Profetas Magos e Milagres

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Profetas Magos e Milagres

profetas

 

Os milagres de mestres e profetas.

 

Jesus fez milagres e profecias, pois tinha com ele o poder do espírito de deus.

 

Sabe-se contudo que outros homens o longo da história também fizeram milagres,

porque igualmente possuíam consigo o poder de outros espíritos:

 

I

 

O deus grego Asclépio era venerado com um espírito que favorecia grandes cura e realizava grandes milagres.

Os sacerdotes do seu culto, (principalmente estabelecidos em Epidauros),

deixaram provas documentais de incontáveis milagres e curas que sucederam a quem procurava a ajuda deste espírito.

As curas eram normalmente realizadas naqueles que pernoitavam no templo e

a quem o espírito comunicava mensagens na forma de sonhos. O facto é que depois de abandonarem o templo,

essas pessoas viam-se curadas.

 

II

 

Também na Grécia, Apolónio de Tiana, um filosofo e curandeiro itenerante, era conhecido pelo

seu milagroso poder de cura, assim como pelos exorcismos que realizava.

 

III

Hanina Bem Dosa, foi também um famoso curandeiro Galileu. Também ele curou imensas pessoas,

entre as quais o filho do fariseu Gamaliel.

 

IV

 

O palestiniano Honi, mais que uma vez serviu os hebreus convocando chuva quando as secas ameaçavam

as vidas dos hebreus. Certa vez ele terá convocado o fenómeno com tanta força, que os habitantes de Jerusalém foram

para o monte do templo devido á força das águas invocadas.

 

V

Jamnés e Jambrés, dois dos mais celebres magos ao serviço do faraó,

( os mesmos que defrontaram Moisés),

fizeram inúmeros prodígios que todos observaram a olhos vistos, facto que ficou registado para a historia.

 

 

VI

 

Outros profetas que viveram no tempo de Jesus realizaram milagres e curas,

tal como os evangelhos o mostram ( Mt 12, 27-29)

 

VII

Por volta de 30-33 d.C., entrando em Jerusalém por altura das festividades da Páscoa,

Jesus fez profecias relativas á destruição do Templo de Jerusalém,

e de facto, elas vieram a ser cumpridas.

Dizem os factos históricos que na verdade, em 70 d.C., o templo foi arrasado pelas forças militares Romanas,

tal como Jesus havia profetizado.

 

 

Estes são apenas alguns exemplos que a historia nos faculta de como os milagres,

profetas e mestres sempre existiram e realizaram tremendos feitos a favor de quem procurou a sua ajuda espiritual.

 

Todos estes exemplos históricos atestam que foram inúmeros os homens ao longo da historia,

usaram o poder dos espíritos para realizar milagres e profecias

com um tal sucesso, que os seus feitos são conhecidos ainda hoje.

 

 

 

 

As curas e os milagres do mestres e profetas da antiguidade.

 

Como podemos verificar nos evangelhos, as curas de doenças e outros problemas sucede porque

essas doenças e problemas variados advêm de males espirituais que afectaram uma pessoa.

 

Um mal atinge espiritualmente uma pessoa, e colateralmente afecta outros aspectos da sua vida, como a saúde ,

o seu comportamento, etc.

 

Nas escrituras podemos verificar que Maria Madalena teve sete demónios dentro dela e que por isso,

teve comportamentos pessoais problemáticos; o possesso de Gerasa tinha fortes espasmos, condutas violentas

e ia habitar em cemitérios ( Mc 5; 1-20); uma criança mandava-se ao fogo ( Mc 9,22), etc

 

Diz-se que as pessoas acreditavam em milagres porque nesses tempos eram ignorantes; contudo na verdade

verificamos que não era assim, pois na bíblia vem expressamente descrito que uma das pessoas que Jesus curou

era um epiléptico. Isso bem demonstra que as pessoas não eram ignorantes, e sabiam perfeitamente distinguir

entre um epiléptico, ( uma pessoa que sofria de uma doença, hoje em dia tida como psiquiátrica), e uma

pessoa possuída por demónios. No entanto, em ambos os casos Jesus curou.

 

Se os milagres que existiram na antiguidade fossem apenas uma questão de mera ignorância, nem as pessoas

saberiam distinguir entre ambos os estados,( uma doença clinicamente visível, ou um mal espiritual), e muito

menos os autores dos evangelhos o poderiam ter relato com um tal rigor.

 

Mais: Os evangelhos descrevem a história de uma mulher que «sofrera muito nas mãos de médicos e gastara

todos os seus bens, continuando a piorar cada vez mais» ( Mc 5,26), mas que procurando Jesus, se curou.

 

Os evangelhos mais uma vez revelam que as pessoas na antiguidade não procuravam a ajuda dos espíritos quando

padeciam de doenças por mera ignorância, pensado que deviam ir a um profeta ao invés de procurar a

sábia ajuda de um médico.

 

As pessoas de então agiam como as de hoje, e quando estavam doentes procuravam os médicos como fazemos

hoje em dia, ou seja, não actuavam com superstição ignorante. O facto é que em certos casos, o medico não

consegue resolver aquilo que é do domínio dos espíritos, e disso são prova os milagres.

 

Por tudo isso, as desculpas que alegam que os milagres apenas sucederam por ignorância de quem viveu na antiguidade,

estão por isso afastadas quando analisamos as escrituras e verificamos, tanto que os seus próprios autores sabiam bem

o que eram estados clínicos e não os confundiam com possessões, como que as pessoas na antiguidade não confundiam

os problemas de saúde com os problemas espirituais e actuavam tal como nos o fazemos na actualidade.

 

Se os milagres não são apenas o produto de crendices, muito menos de processos psicológicos

nem fruto da ignorância, como sucedem estas curas?

 

A verdade é que, por muito que se queira negar, de facto existe um mundo físico e um mundo espiritual.

 

As forças espirituais podem entrar no nosso mundo e afectar negativamente as nossas vidas, assim como se

pode fazer uso dessas mesmas forças espirituais para obter auxilio e curar problemas.

 

Uma das provas mais fortes que podemos encontrar sobre a existência desse mundo espiritual e da sua

influência no nosso mundo, são os milagres. Por eles encontramos prova da manifestação de forças neste mundo que

ultrapassam completamente a nossa compreensão, e que a ciência não pode entender. Podemos não ver o ar, mas

quando o vento derruba arvores e destrói casas, como negar a evidencia que o ar existe e que flúi em

correntes termodinâmicas? Neste caso, ( como no caso do mundo espiritual), somos forçados a concluir que pelo efeito que vemos,

conhecemos a causa, apesar de não podermos ver a causa.

 

Jesus falou desse mundo espiritual referindo a palavra «ru’ah», uma palavra hebraica

que significa simultaneamente «espírito» e «vento».

 

A correspondência grega da palavra «ru’ah» é «pneuma». E no evangelho de João, o termo grego é usado

para descrever aquilo que Jesus disse sobre o mundo espiritual:

«O vento sopra por onde quer, assim acontece com que nasceu dos espírito».

Jesus esta declarando que os espíritos são realidades invisíveis como o vento, mas que contudo são tão reais como

o vento e que, essas mesmas entidades interagem com o nosso mundo da mesma forma como o faz o vento:

constantemente a ao sabor dos seus desejos.

 

Pois na verdade o vento é como o mundo espiritual: não o podemos ver, mas podemos senti-lo

nas nossas vidas todos os dias. Não podemos vê-lo, mas nega-lo é impossível.

 

 

 

 

Jesus, o Mago

 

Na suas curas, ( por muito que desagrade aos teólogos mais ortodoxos), a verdade é que Jesus usou processos mágicos.

 

Nalgumas das curas que Jesus realizou, Jesus diz palavras com poder e peso mágico, que curam.

 

Ora, isso é uma das características do processo mágico:

 

o poder da palavra que invocada com e com sabedoria do divino,

faz realizar fins milagrosos.

 

Disso é prova o evangelho de Marcos .

O evangelho de Marcos , apesar de ser um texto escrito em grego,

nele constam as palavras que Jesus usou originalmente quando fez os milagres.

Essas palavras, ao contrario do

restante texto que se encontra escrito em Grego, estão escritas em Aramaico,

de forma a conservar a noção do poder

das palavras misticas que Jesus usou para realizar as suas curas através de processos espirituais.

 

Quando realizou ressurreição da filha de Jairo, Jesus tomou a rapariga pela mão e disse:

«Talitha qûm».

E a rapariga levantou-se, apesar de estar morta.

 

Quando realizou a cura do homem surdo-mudo, ( Mc 7, 31-37), Jesus disse no momento da sua realização:

«Effathá»,

e o homem ficou curado.

 

Em todos estes exemplos de curas milagrosas,

a palavra original de Jesus em Aramaico é transcrita no

Evangelho de Marcos, apesar do mesmo estar totalmente escrito em Grego.

 

Aqueles que possuem conhecimentos sobre as ciência ocultas, sabem que o uso de poderosas palavras ou

fórmulas místicas, são a chave de um trabalho espiritual.

 

A manipulação do mundo físico através da palavra mística que convoca o forças espirituais para as fazer actuar

nesta realidade, é o processo mais comum da magia.

 

No evangelho de Marcos, a palavra usada por Jesus e que funciona como processo magico ou espiritual

foi fielmente transcrita e respeitada pelo autor do sinóptico sobre a vida de Jesus.

 

A noção da palavra magica associada aos processos místicos, é profundamente respeitada por Marcos na sua

versão da obra e vida de Jesus.

 

 

 

 

Jesus, o exorcista

 

Jesus era um mestre e professor da lei de Moisés, que nas sinagogas falava sobre a sua

visão das escrituras e do reino de Deus.

 

Contudo, Jesus era também um exorcista.

As suas curas foram obtidas não só através da palavra magica

que invocava as mais poderosas forças espirituais, (magia),

como os evangelhos revelam claramente

Ele andava de terra em terra realizando exorcismos, e foram esses exorcismos, ( Mc 1,39)

( e das curas que resultaram), que muita fama Lhe deram.

 

Nos evangelhos podemos ler que Jesus expulsou muitos demónios e assim realizou muitas curas e que por isso,

multidões o procuravam de tal forma

que ele não conseguia entrar nas cidades (Mc 1, 45)

 

 

No entanto os exorcismos não era vistos sempre com bons olhos:

se bem que as pessoas gostavam de ficar

curadas por via dos exorcismos que Jesus praticava,

contudo o exorcismo é tido como um processo por via da

qual uma pessoa entra em comunicação com demónios para lhe pedir ou impor algo, ou seja:

é o mesmo que magia negra.

 

A Magia negra acontece quando se entra em contacto com demónios para se pedir algo, ou para se lhes ordenar algo;

A Magia branca sucede quando se entra em contacto com entidades espirituais celestiais para lhe pedir algo.

Ora, se Jesus entrou em contacto com entidades celestiais, ( Deus), também entrou em contacto directo com demónios,

e fê-lo para vários para vários fins:

 

*      desde expulsa-los (Mc 1,23-26; 32-34)

*      a falar com eles e pedir-lhes silêncio sobre a sua identidade divina (Mc 3,12)

*      a autoriza-los que entrassem em animais, como porcos (Mc 5, 12-13)

*      etc.

 

O exorcismo neste aspecto é um processo de magia negra,

e a verdade é que Jesus praticou-o diversas vezes.

 

Mais que isso:

Na época de Jesus, os exorcistas costumavam fazer uso de complexos processos e rituais místicos

para proceder á expulsão de um demónio;

Jesus, ao contrario, entrava em contacto directo com os demónios e falava com eles directamente, (Mc 1,25)

ordenando-lhe aquilo que bem quisesse.

E em consequência desse diálogo directo, os demónios obedeciam-lhe.

Ora, segundo as crenças e saberes teosóficas hebraicas,

este acto de contacto directo e dialogo com demónios é uma pratica de «magia negra».

 

Por isso mesmo, depois de Jesus fazer um exorcismo,

as escrituras revelam que as pessoas pedem a Jesus que ele abandone a sua aldeia.(Mt 8,28-34)

Fazem-no, porque Jesus praticava uma forma de trabalho espiritual que era considerado perigoso e impuro,

tão perigoso e impuro como o conceito que hoje temos da «magia negra».

 

Jesus não expulsava demónios através de fórmulas e processos mais ou menos inatingíveis e incompreensíveis;

Jesus expulsava demónios comunicando directamente com eles e falando-lhes.

 

Ora, o próprio acto de comunicar com demónios e falar-lhes, (seja para que efeito for),

é um acto de magia negra.

E isso preocupava profundamente quem assistia á sua obra, e tanto assim foi que acusaram Jesus de expulsar demónios

por estar possuído e em pacto com o próprio demónio (Mt 12, 27-29).

A própria mãe de Jesus,( bem como seus irmãos),

também disseram que Jesus estava «fora de si», ( Mc 3,21) e tentaram apanha-lo de forma a faze-lo parar com as suas

actividades exorcistas.

 

Em Actos de Pilatos, ( também conhecido por Evagelho de Nicodemo), afirmam sobre Jesus:

«É um mago», ( I,1), «um feiticeiro»( I,12) .

Não o faziam por maldade, mas sim porque entendiam que as suas praticas espirituais eram controversas,

pois Jesus usava de processos, impuros, ( «magia negra», ou o contacto directo com demónios para os fazer obedecer),

para fazer o bem.

E fazer o bem usando as entidades do mal,

Era, ( e é), considerado como «feitiçaria».

Disso mesmo atestam diversas fontes rabínicas,

revelando que Jesus no seu tempo foi visto como alguém que realizava

prodígios que eram tidos como «fruto de magia» (b. Sanh 43ª; b. Sanh 107b; sanh. 107b)

 

Tudo isso porque os hebreus entendiam, ( com razão), uma coisa simples:

 

Jesus estava entrando em contacto directo com os demónios e falando com eles,

( para os expulsar das pessoas espiritualmente enfermas, para os fazer obedecer á sua vontade, etc),

ou seja, Jesus estava invocando e comunicando com demónios para atingir um certo fim , como por exemplo:

exorcismos ou curas.

E isso, (usar demónios para conseguir um certo fim), constituía, ( como ainda constitui),

um perigoso acto místico, algo considerado impuro e que hoje em dia é descrito como:

«magia negra».

 

Foi por ela, ( a magia negra,

ou a capacidade de entrar em contacto com demónios para os obrigar a realizar certos fins),

que, com autoridade, Jesus contactou com espíritos malignos,

Jesus fez os demónios obedecerem-lhe e assim, curou muitas pessoas,

realizando alguns dos mais históricos milagres e prodígios da humanidade.

 

Salomão não só foi o maior dos reis Hebreus, como também foi um Mago.

Salomão foi um mago de enorme sabedoria, que tinha poder sobre as forças demoníacas,

e as usava ora para edificar a sua obra neste mundo, ora para curar e fazer o bem.

Também Jesus usou as forças demoníacas para realizar o bem, assim como Salomão. E assim disse Jesus:

 

«E aqui está, quem é maior que Salomão»

Lc 11,31

 

È o próprio Jesus que alude a Salomão,

comparando-se e afirmando-se superior a este,

pois também Jesus, ( tal como Salomão), exerceu poder sobre os espíritos da trevas, para assim obter resultados neste mundo.

E ao processo espiritual que consta em usar as forças das trevas, (obrigando-as a obedecer),

para realizar actos neste mundo, chama-se:

«Magia Negra».

 

 

Destino dos profetas:

 

Jesus curou 10 leprosos,( Lc 17, 11-14), e apenas 1 voltou para lhe agradecer.

 

Este facto bíblico revela que lamentavelmente, muitas pessoas tendem a procurar avidamente o profeta

quando estão padecendo de um tormento, para logo depois de curadas desdenharem dele,

ou ate mesmo mancharem o seu nome com calunias e difamações;

 

Jesus curou inúmeras pessoas, expulsou demónios e fez milagres de ressurreição.

No entanto, muitas das pessoas que viveram nesse dias, disseram:

 

« È um homem que engana um povo» (Jo 7,12).

 

O profeta, por mais milagres que faça, está sempre sujeito à calúnia e à difamação.

 

Mais ainda pode esperar o profeta:

 

apenas 1 dos leprosos curados por Jesus voltou a Jesus para lhe agradecer,

enquanto que os outros 9 nada fizeram para o defender

quando ele foi acusado se ser uma fraude, um impostor, um homem que «engana o povo» (Jo 7,12).

 

Por isso, a missão do profeta é sempre ingrata.

 

Quem abraça essa missão, não pode apenas ter um dom espiritual,

( como Apolónio, Hanina ou Honi) ou um profundo conhecimento das ciências ocultas,

( como Nostradamus possuía da Astrologia e da Cabalah),

pois apenas o dom ou a sabedoria não chegam. È preciso um profundo sentimento de missão

e desejo de cumprir a sua tarefa, pois a historia já ensinou que o profeta raramente é pago com gratidão.

 

quer um poderoso trabalho de magia?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

Escreva-nos!

Altar de São Cipriano

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