invejas de familiares ou pessoas próximas

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invejas de familiares ou pessoas próximas

inveja

Invejas de familiares, ( sogras, irmãos, pais, cunhadas, etc),  ou invejas de pessoas mais próximas, ( colegas de trabalho, empregados, chefes, sócios, etc), são das piores e mais amargas!, que mais danos podem causar com tudo o tipo de enguiço e má sorte!, que podem atrapalhar e arruinar uma vida de todas s formas imagináveis!, ate as mais inesperadas!

Porquê?

Primeiro porque essas invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas –  vem de onde menos se espera!, e por isso raramente a pessoa se protege contra essas invejas!, pois é sempre fácil imaginar um inimigo invejando!, porem é sempre difícil acreditar que o mal que esta entrando na nossa vida provem de alguém insuspeito!, pois que é próximo!

E que podem essas pessoas próximas e insuspeitas invejar?

Qual o motivo de invejas de familiares – ou invejas de pessoas próximas –  na sua vida?

Por vezes é a condição social!, por vezes é o dinheiro!, e isso é o motivo mais logico!, e até a causa mais frequente!, motivo pelo qual muitas vezes se diz que nem os ricos são felizes!, pois apesar de serem muito ricos, porem quanto mais ricos ficam aparece que mais problemas pessoais e tragédias familiares lhe tendem a suceder !!

E porem:

por vezes pode não ser nada disso!, e por isso você até pode dizer: «mas porque sou motivo de tanta inveja?, se não sou milionário?, nem tenho poder?, nem sou alguém de uma imensa condição social?»

A isso respondemos:

a inveja de familiares ou a inveja pessoas próximas pode ser causada por algo tao simples com a felicidade conjugal!, ou a família harmoniosa que se constituiu!, pois por vezes até os mais ricos invejam a felicidade alheia!, pois ver um casal ou uma família feliz pode causar a maior inveja em quem não tem nada disso!!

Por isso:

costuma-se dizer que para adoecer bastar estar vivo!, e da mesma forma entenda:

para despertar a inveja de familiares – ou invejas de pessoas próximas –  basta estar vivo!, pois você – mesmo sem saber nem ter a menor ideia! – pode ter algo que alguém inveja profundamente!, e isso pode não ser apenas dinheiro ou posição social!, mas também coisas tao simples como um marido ou esposa!, ou os seus filhos ou filhas!, ou a felicidade que reina no seu casamento!, ou ter um lar feliz!, ou ser feliz fazendo algo que você gosta!, pois há muito quem não tenha isso que você tem!, e por isso algo que você acha normal ter, porem alguem pode estar invejando silenciosamente e intimamente!

Por isso:

mesmo você nem sequer imaginando, porem estará – nesse caso –  sendo vitima de um poderoso maleficio espiritual de inveja!, que lentamente – sorrateiro e silencioso como uma serpente! – vai acabar por paulatinamente envenenar a sua vida!, como um cancro indolor que silenciosamente e passo a passo vai infestando todos os cantos da sua existência!, até você um dia acordar e – sem entender o motivo – se vir afundando num poço de problemas!

Então:

dai em diante – quando existe alguém da família invejando, ou alguém próxima cobiçando – começa sucedendo de tudo:

contratempos, perdas, acidentes, constantes impedimentos, constantes aborrecimentos, brigas, desarmonias, má sorte que persiste inacreditavelmente em perseguir, desemprego, bloqueios de toda a ordem, falta de dinheiro, negócios que persistem em falhar, doenças que sujem do nada e persistem cercando um casal ou os seus filhos, e ate mesmo aquela sensação que cada passo que você tenta dar em frente, acaba sempre resultado em três passos caídos para trás!!

Quem não conhece historias de sogras, cunhadas, irmãos, e ate pais ou mães que intimamente desejam mal a alguém da sua própria família?, e que essa pessoa – que antes tinha uma vida confortável, prospera e saudável – com o tempo acabou por cair em desarmonias?, em doenças?, em enguiços constantes na vida?, em dividas?, em permanentes problemas sobre problemas?

Quem não conhece historias de um chefe que cobiça a mulher do empregado?, ou de um empregado que fica cheio de raiva por algo lhe ter desgradado?, ou de um socio que inveja algo na vida do outro?, ou de um colega que fica cheio de inveja e com receio que outrem lhe possa passar á frente?, e dai em diante a pessoa visada por essa inveja começa a sofrer de todo o tipo de problemas na sua vida?, até se ver afundado num poço de aflições?

Não é invulgar ouvir esse tipo de historias!, e infelizmente elas são muito mais comuns que seria de esperar!

Você pergunta:

mas toda essa gente vai encomendar macumba ou bruxaria para prejudicar aquele que está invejando?

Respondemos:

Obviamente que não! Longe disso!

Olhai.

Por vezes certas pessoas tem uma essência e um intimo espiritual tao azedo, tão amargo, tao negativo, tao invejoso, tão negro e destilando tamanho e corrosivo veneno astral !!, que simplesmente olhando uma pessoa, elas carregam e infestam essa pessoa de energias tao negativas!!, que dai em diante tudo começa a correr mal!, e isso pode ocorrer ate involuntariamente!, como pode suceder em virtude de um simples pensamento – tipo praga – rogado mentalmente numa fracção de segundo!

Você nunca escutou estórias de alguém que comprou algo novo, ( como um carro, um eletrodoméstico, um computador, etc),  e porem vindo alguém da família e olhando essa coisa, então ela logo avaria ou estraga-se?

Você nunca ouviu estórias de sogras que estando de sorriso pela frente, porem por trás ficam rogando pragas em silencio sobre um casal?, e então esse casal – inexplicavelmente – começa tendo problemas apos problemas?, ate ocorrer um desentendimento que ninguém entendeu o motivo?, ou até graves problemas ocorrerem naquele lar?, ou até sucederem doenças que ninguém entende de onde vieram?, etc?

Então:

o mundo está – infelizmente – cheio dessas estórias!, e há imensa gente sofrendo por causa da inveja ou cobiça de familiares ou pessoas próximas!, que é da inveja ou cobiça mais perigosa!, pois ele vem de onde menos se espera!, e de onde as suas vitimas julgam por imenso tempo ser impensável poder vir a sofrer problemas por causa de uma mãe, de um irmão, de uma sogra, de um chefe, de um empregado, de um socio, etc.

Então:

Porque caíram essas pessoas em desgraça por causa da inveja de familiares?, ou inveja de pessoas próximas?

Porque jamais suspeitaram que o mal que começou a infestar as suas vidas pudesse vir de quem veio!, e por isso nada fizeram para se proteger nem se limpar espiritualmente!

Por isso, se você pensa:

«isso não vai jamais acontecer comigo!», então:

pense duas vezes!, pois aqueles que agora tem a sua vida arruinada também em tempos pensaram o mesmo!, e não tomaram precauções!, e agora estão afundados na maior das tristezas ou debatendo-se com grandes problemas!, seja financeiramente!, seja na saúde!, seja no casamento!, seja com filhos!, seja com negócios!, etc.

Então:

Previna-se espiritualmente!!, e encomenda rapidamente uma limpeza e proteção espiritual contra pessoas próximas!, pois é justamente dai que vem os mais destilados venenos!, e é exatamente dai que vem os mais inesperados pesadelos!

Quer um trabalho de proteção contra invejas?

Quer um trabalho de limpeza contra invejas de familiares ou inveja de pessoas próximas?

Quer um trabalho de proteção espiritual e limpeza astral contra invejas, enguiços, mau olhado e olho gordo?

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Espírito: o que são espíritos

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Espírito: o que são espíritos, o mundo dos espíritos, o sobrenatural 

Pitonisa-en-Delfos

Quando se fala de espíritos, do que se está a falar?

Fique a saber tudo sobre espíritos, sobre o mundo dos espíritos, e sobre o sobrenatural, tudo falado como ninguém ainda vos falou, explicando esse assunto com clareza, sem preconceito, sem complicações, e de forma acessível, ok?

Então vamos lá:

Quando se fala de espíritos , na verdade está se falando de 3 tipos distintos de entidades ou de seres, mais concretamente:

 

almasassombrações e divindades.

Então:

1-

Alma

– o que é a alma ?

A alma é a parte imaterial de um ser, que sobrevive á morte do corpo. Tal como no ADN de um corpo reside todo o mapa de características físicas desse mesmo corpo, pois na alma reside a essência espiritual de um ser, e todas as suas características metafisicas.

Quando o corpo morre, a alma desencarna, querendo isto dizer: a alma abandona o corpo sobrevivendo á morte desse recetáculo carnal.

Então:

Desencarnação é isso mesmo, ou seja: o momento em que o corpo físico morre e a alma que habita nesse recetáculo de carne abandona esse corpo, sobrevivendo para a eternidade. Muitas culturas tendem a representar a alma enquanto uma pequena esfera de luz brilhante que se vê abandonando o corpo no momento da desencarnação.

Quando a desencarnação ocorre, então a alma tem dois destinos:

ou a alma avança através do véu que separa este plano físico,(  este mundo carnal e material), e viaja para o plano astral, ( também chamado o «outro mundo», ou o mundo dos espíritos, ou aquilo a que comummente se chama «o além»),  ou então a alma permanece habitando neste mundo, nesse caso se tornando numa assombração ou um fantasma.

Certas doutrinas Bíblicas professam mesmo que a alma do homem, ( e de todos os seres vivos);  habita no sangue que circula pelo seu corpo, pois nas Escrituras está falado que «a vida da carne está no sangue», ou seja, «aquilo que dá vida ao corpo é o sangue», querendo isso dizer que a essência que dá vida para um corpo está habitando no sangue, querendo isso por sua vez dizer que o espirito que anima e enche um corpo com vida está residindo no sangue desse corpo, sendo que o sangue é habitáculo ou recetáculo do espirito, pois é o espirito que dá vida para o corpo, e quando o espirito abandona um corpo então esse corpo morre.  (ide ler Levítico 17, 11-14).

Pois então: também muitas religiões politeístas tanto europeias (religiões druídicas), como africanas e nativo-americanas (religiões xamanistas),  consideravam justamente isso mesmo, motivo pelo qual acabaram considerando a oferenda de sangue, (através de sacríficos animais),  para as divindades como a mais preciosa das oferendas, pois que divindades não querem ouro nem prata para nada, e porem sangue sim era a oferenda da própria essência e seiva da vida (pois sangue é o liquido que é recetáculo para o espirito que dá vida para um corpo), que estava sendo oferendada para a natureza e para as divindades.

Então: não estamos aprovando nem reprovando toda essa ideia, estamos simplesmente explicando que historicamente e teologicamente essa noção existe tanto no Velho Testamento da Bíblia, como em imensas outras religiões politeístas desde Africa ás Américas, ok?

Mais:

Existe por isso quem diga que não apenas o homem tem alma, mas também os animais tem alma, a natureza tem alma, e que por isso toda o ser ou local da natureza está impregnado de uma essência espiritual que vai sempre sobreviver á morte física e perdurar no plano astral ou no mundo do espirito.

 

2-

Assombrações/fantasmas

–  o que é uma assombração ou um fantasma?

uma assombração ou fantasma é alma desencarnada que se recusa a partir deste mundo material, seja por receio da morte, seja porque – por algum motivo – possui uma intensa relação com este mundo físico.

Normalmente a alma desencarnada não fica neste mundo, pois acaba atravessando o véu que separa este plano material do plano astral, seguindo assim o curso natural das almas, conforme um rio segue o seu curso natural para o mar.

Porem:

Almas que estão relacionadas com atividades místicas, ( como as almas de bruxos e bruxas), elas podem adquirir destreza e poder para se recusarem a seguir esse rumo, e elas encontram formas de permanecer ancoradas neste mundo físico.

Então: alma ancorada é isso mesmo: é alma que arranjou  umaforma de não seguir o curso natural do rio das almas que desagua no mundo dos espíritos, ( o «alem»), e permanece habitando neste mundo.

Nesse caso, essas almas ficam por aí incorporando em corpos, incorporando em objetos, incorporando em locais, e usualmente procurando novos bruxos e bruxas para os possuírem (para descerem nessas pessoas),  para lhes ensinarem as artes ocultas que em vida aprenderam, e para através dessas pessoas continuar exercendo o seu trabalho oculto neste mundo.

Nesse caso, o bruxo ou bruxa em quem essa alma desceu andará vivendo com a sua própria alma dentro do seu corpo, ao mesmo tempo que também – de tempos em tempos –  recebendo a alma ancorada que lhe irá estar ora entrando nesse corpo e ali coabitando com a própria alma dessa pessoa, ora sendo sempre seguida pela alma ancorada que o acompanha.

Por isso mesmo quando alguém que tem dom para ser bruxo ou bruxa e porem fica não aceitando praticar a arte, e fica se recusando a que espírito de bruxaria lhe desça, esse acaba sofrendo todo o tipo de contrariedade ate ceder.

 

3-

Divindades

– o que são divindades?

Divindades são seres celestiais que presidiram ao próprio nascimento do universo, dos planos astrais e dos planos materiais e de todas as realidades físicas, metafisicas e temporais.

as religiões monoteístas os apelidam de anjos e demónios, ao passo que religiões politeístas os apelidam de Deuses, Orixás ou Santos.

Quase todas as religiões admitem que existe uma divindade primordial , ( para os cristãos é Deus, para os pagãos pode ser aDeusa e o Deus), assim como toda uma família de seres celestiais seus descendentes, que no caso do cristianismo são chamados de anjos e demónios, sendo que nas religiões politeístas são chamados deDeuses, Orixás ou Santos.

Estas divindades possuem uma dupla natureza, ou seja: elas são por um lado essências espirituais primordiais, ao mesmo tempo que elas se materializam neste mundo através dos 4 elementos da natureza, das forças da natureza, e mesmo em certos locais da natureza.

No caso do Deus hebraico Javé, ele se mostrou a Moisés através do elemento do fogo ardendo no deserto (numa pequena árvore), sendo que no caso dos Orixás eles se podem manifestar em vários elementos ou locais (como o mar, ou em rios, ou em cachoeiras, ou em florestas, ou em lagos, ou em matas, ou em montanhas, ou em pedreiras, ou em encruzilhadas, etc), conforme a essência de cada uma dessas divindades.

Divindades podem também adotar pessoas que pelas suas caraterísticas espirituais lhes são agradáveis, e assim decidir descer nessa pessoa tanto para lhe guiar a vida, como através dela operar os seus desígnios neste mundo.

Por isso mesmo quando alguém é escolhido por uma divindade para exercer um sacerdócio místico e porem não aceita praticar essa tarefa espiritual, e fica se recusando a que a divindade lhe desça, então essa pessoa acaba sofrendo todo o tipo de contrariedade ate ceder e aceitar a divindade e o trabalho espiritual que ela quer realizar através dessa pessoa.

Quereis trabalho de magia de verdade, lidando de verdade com espíritos e entidades espirituais?

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Consulta aos espíritos,

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Consulta aos espíritos, 

tudo sobre consultas aos espíritos, vidência e mediunidade

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Por vezes há quem nos escrevesse:

«Estou desconfiada deste ou daquele site, porque fiz uma quantidade de consultas mandando dados falsos e eles  me responderam como se fossem questões verdadeiras , e por isso como podem eles estar dando consultas sobre pessoas e eventos que não existem?»

A isso sempre respondemos:

Cuidado com essas brincadeiras de andar a fazer consultas levianas aos espiritos!, pois olhai:

Os espíritos são algo para ser levado a sério, e por isso jamais se devem fazer consultas a espíritos apenas por brincadeira, nem por mera curiosidade, nem para estar a testar aos espíritos pois que olhai:

Quando ides consultar aos espíritos, então devereis colocar questões verdadeiras, com fundamento de verdade e sempre com de verdade, pois olhai que assim se pode ler na obra de são Cipriano:

Repetimos de uma recomendação: não useis (…) para coisa fúteis, nem para brincadeiras, (…) nem para nada que não seja honesto. Não brinqueis com essas coisas (…) não penseis sequer nisso (…) é faca de dois gumes que poderá conduzir (…) a situações difíceis

Obra de são Cipriano, Pag 385

Pois assim se sabe:

A obra e o trabalho do santo é uma coisa séria,  que – em boa verdade dizemos – deve por isso ser usada apenas para tratar de assuntos sérios.

Pois por isso, assim avisa o ensinamento do santo:

Quem vem brincar com o santo, ou quem vem colocar coisas falsas ao santo, ou quem vem procurar coisas fúteis ao santo, então:

eis que esse acabará colhendo apenas desenganos, enganos e desgraças!

Pois por isso:

Quando ao espirito se coloca questão falsa, então com falsidade ele responderá, e desolação do espirito retirareis, pois que espirito não é algo para se brincar!, nem para ser lavado de ânimo leve!

Da mesma forma:

Jamais consulteis a um espirito por mera curiosidade, nem com leviandade, e ainda menos para testar ao espirito, pois que espirito que é consultado apenas para ser duvidado, para ser motivo de chacota, ou – simplesmente – para ser testado… esse acaba sempre infernizando-vos e fazendo da vossa vida um teste de decepções!

Olhai por isso, cuidai de observar esta regra fundamental, e ela é:

O que derdes ao espirito do espirito colhereis!, e conforme ao espirito fordes então do espirito saireis!

Quer isto dizer:

Se verdade colocardes nas vossas perguntas, então do espírito colhereis verdade nas respostas, pois que os espíritos estão lá para guiar quem os procura de boa fé.

E porem:

Se mentiras, ou leviandades, ou falsos propósitos, ou brincadeiras, ou falsidades, ou dados errados e descuidados –  ou falsidades – colocardes nas vossas perguntas, então:

do espírito recebereis decepção, desnorte, desorientação, desapontamento e desolação na resposta… pois que espírito não é algo para se brincar!

Pois por isso, e conforme dissemos:

O que derdes ao espirito, do espirito colhereis !

Quer isso dizer:

Dai-lhe verdade e recebereis verdade; dai-lhe mentira e recebereis mentira.

Pois por isso olhai:

Quando ao espíritos se coloca questão verdadeira, então resposta verdadeira eles responderão.

E porem:

Quando a espíritos se coloca questão falsa, então eles responderão com coisas falsas e confusas, pois o espírito zombará de quem o quiser zombar!, da mesma forma que o espírito ajudará a quem o honrar!

Pois por isso, olhai que assim ensinou são Cipriano:

Aquilo que derdes ao espirito do espirito colhereis, e conforme ao espirito fordes então do espirito saireis!

Então:

se ao espirito fordes com verdade e toda a verdade dizendo…. então iluminado e abençoado sereis.

E porem:

se ao espirito fordes com má intenção, com omissão ou com falsidade… então desviado, escarnecido e amaldiçoado saireis!

Olhai então:

Isto que agora vos diremos é uma verdade assegurada por registos historicamente colhidos, ou seja:

Escutai:

Usar uma tabua de Ouijá para consultar espíritos com boa intenção, sobre assuntos de verdade e dizendo toda a verdade, isso pode dar dicas e respostas preciosas.

E porem:

Consultar tabua de Ouijá com leviandade, apenas por curiosidade, apenas para ir testar ou brincar com espíritos…. isso irritará os espíritos, e são inúmeros os casos historicamente registados de possessões e infestações daqueles que foram zombar com espíritos!, e que enfureceram os espíritos!, e que causaram a ira dos espíritos!.

Pois por isso, assim afirmamos:

Cuidai de consultar aos espíritos apenas com assunto sério, com intenção séria e com informação conferida e de verdade, pois que então:

nem nós – nem ninguém que trabalha seriamente com o mundo dos espiritos – nos podemos responsabilizar pelas consequências desviantes ou negativas que provem do mau uso de consultas consultadas aos espíritos.

Por isso olhai:

Existem quatro regras fundamentais para se ir consultar o espírito:

1 –

Espírito não adivinha nada, mas sim o espírito dá avisos, dá augúrios, dá sinais, dá orientações, dá revelações!

Ou seja:

o espírito não advinha nada!, nem vai responder-vos apenas para estar ali a divertir-vos com um macaco numa jaula a fazer exibições de circo para o vosso bel-prazer!, nem para satisfazer os vossos caprichos!, nem para responder á vossa leviana curiosidade!, querendo isto dizer:

Se é para jogar na loteria, então não vá consultar aos espíritos, vá antes a um casino, porque os espíritos do Alem-tumulo não trabalham em casinos, nem em casa de loteria. Por isso: se é para se divertir com esses assuntos, então vá-se divertir de outra forma, e não brinque com espíritos nem assombrações.

Mais:

Não faça perguntas idiotas aos espíritos, apenas para ir testar os espíritos, ou para brincar com espíritos.

Se quer saber se está gravida, então não vá acordar almas de mortos para lhes perguntar isso, vá é a uma farmácia e compre um teste de gravidez. Não se deve incomodar os espíritos com perguntas idiotas e para as quais não é necessario consultar a um espirito para se saber. Aos espíritos consulta-se para saber coisas realmente importantes, assuntos do domínio dos espíritos, e assuntos para os quais precisamos da ajuda do espirito nas nossas vidas. Faça por isso perguntas pertinentes, sinceras e objetivas.

Não vá perguntar aos espiritos perguntas idiotas do tipo: «eu quero saber como é que está a minha vida»,  só para ir testar os espiritos, porque para saber disso você não precisa dos espíritos, porque isso já você sabe, porque se você está a viver a sua vida, então você bem que sabe como é que está a sua vida. Quem vai consultar aos espíritos para se divertir ou para brincar ou para os testar, acaba sempre amaldiçoado pelo espíritos.

Avisa-se:

Há casos dramáticos de possessões demoníacas que acabaram em tragédia, por causa de gente incrédula e irresponsável que se meteu a contactar os espíritos para brincar e testar aos espíritos.

Por isso:

aquilo que os espiritos fazem quando se manifestam, é dar augúrios, é dar sinais, é dar avisos, é dar orientações!., que servem para guiar os seus caminhos.

Então: escutai aos espiritos com crença e boa-intenção!, e eles guiar-vos-ão para bom rumo!

Porem:

ficai desdenhando ou usando dos espíritos da forma errada ou para os fins errados… e ireis acabar tendo tudo de errado acontecendo na vossa vida!

Por isso:

não  useis da consulta aos espíritos por curiosidades, nem em futilidades,  nem por troça, nem para testar os espirito apenas para ver se isso dá certo…. pois acabareis desenganados amaldiçoados pelos espíritos!, da mesma forma que se fordes brincar com um ninho de vespas acabareis ferrados de dores!

Há incontáveis exemplos pessoas irresponsáveis que foram usar tabua de Ouijá dessa forma errada, e que por isso acabaram infestadas de possessõess, ok?

 

2 –

O espirito não é um papagaio amestrado.

Quer isto dizer:

os espíritos não são um papagaio para andar a dizer aquilo que quereis ouvir!, e ainda menos para ficar ali a repetir interminavelmente a resposta que eles  já deram àquilo que já lhes haveis perguntado!, e ainda menos para estar ali apenas para satisfazer os caprichos de quem vem consultar aos espíritos apenas para estar a testar os espíritos!

Cuidai:

os espíritos não tem paciência para com esse tipo de brincadeira!, e  é bom que tenhais consciência disso!

Os espíritos são eternos e tem todo o tempo do mundo, porem eles não gostam de ser chamados e invocados do seu descanso eterno…apenas para se estar a brincar e a testa-los! Isso aborrece-os!, e disso apenas colhereis desgraça!

Mas há quem diga:

mas os espiritos tudo sabem e tudo veem. Por isso, porque é que eles nao falam logo aquilo que eu quero ?

Respondemos:

sim, é verdade que os espiritos tudo veem. Porem: tambem é verdade que os espiritos apenas falam aquilo que querem, quando querem e como querem!

Mais: os espiritos falam sempre de forma misteriosa, pois o espirito é mistério, e os espíritos são misteriosos, e os desígnios dos espíritos são insondáveis, por isso eles falam sempre através de mistérios do espírito que não nos cabe estar a escrutinar, nem questionar ou compreender, mas sim cabe-nos é acolher e aceitar.

por isso:

os espiritos falam aquilo que  eles querem!, e eles falam como quer!, e eles falam quando querem!, e o espirito é misterioso!, e por isso o espirito fala frequentemente por mistérios e augúrios!, e o espirito falar-vos-á apenas aquilo que entender que deve falar para vos guiar, para vos orientar, para vos levar ao bom caminho.

Logo:

do  vosso lado cabe escutar,  cabe pensar, cabe interpretar, cabe acolher com respeito aquilo que foi dito!, e cabe guiar-vos pelo sinal e pelo augúrio que o espírito vos deu!

Então:

não fiqueis questionando, nem esmiuçando, nem escrutinando, nem insistindo, nem racionalizando, nem desdenhando ou duvidando daquilo que o espírito vos revelou!, pois se começardes indo por esse caminho então o espírito vai-se aborrecer, e ele te vai começar a levar-vos a enganos, e ele te vai trancar-vos caminhos, e ele vai-vos acabar por fazer sair dessa consulta carregado de infestação e trilhando por caminhos errados!

Então: não brinqueis jamais com o espírito!, e não provoqueis o espírito!

3-

aceitai aquilo que o espírito vos diz, como ele diz!, e conforme ele diz!

Isso leva-nos ao seguinte aviso:

O espírito é misterioso, oculto e etéreo!, e a obra do espírito é insondável!, e o espírito move-se por caminhos incompreensíveis á razão humana!, e por isso a mensagem do espírito é mistério que deve ser acolhido com a fé do coração e não escrutinado pela razão pela cabeça.

Por isso:

não fiqueis questionando aquilo que o espírito disse!, pois o espirito fala quando quer e entende!, e normalmente quando o espirito fala e fá-lo por sinais, por augúrios, por enigmas e por mensagens que são avisos proferidos para guiar quem procura ao espirito, da mesma forma que os sinais na estrada servem para orientar o condutor, e os faróis no mar servem para orientar o navegador!

E porem:

é da natureza do espírito falar por augúrios, por sinais e por mistérios, pois que a obra do espirito e os caminhos do espirito são insondáveis e misteriosos!

Assim sendo:

quando aos augúrios foram ditados por um espírito, então o augúrio desse espírito é para ser «escutado» e «respeitado»!, e não para ser «especulado» nem «questionado»!

Então:

Se o augúrio e o sinal do espírito for especulado ou questionado, então ele será como nuvem que se esfumará e vos deixará entregues á má sorte das vossas próprias cogitações da vossa própria cabeça, e isso não vos levará para lado algum, pois se fosse para resolverdes o vosso assunto esmiuçando tudo com as racionalidades da vossa cabeça… então não deveríeis ter ido incomodar o espirito!, e deveríeis ficar onde estáveis antes!

E porem:

Se o augúrio e o sinal do espirito for acolhido de todo o coração e se por ele vos guiardes sem questionamentos nem dúvidas, então esse augúrio conduzir-vos-á a bom rumo, e por esse caminho trilhareis ausentando-vos de perigos e desviando-vos de armadilhas.

Então:

usai do augúrio e do sinal dos espiritos com sabedoria, para por ele vos guiardes!

 

4 – 

Aquilo que dais ao espírito, é aquilo que o espírito vos dará de volta.

Ou seja:

falai verdade ao espírito,  respeitai o espírito,  não omitis ao espírito,  abri todo o vosso coração ao espírito….  e o espírito  retribuir-vos-á dando-vos revelação verdadeira, guiando-vos por bom caminho, e dando-vos as chaves para abrirdes as portas certas da vossa vida.

E porem:

menti ao espírito, falseai ao espírito,  omiti ao espírito,   zombai do espírito, duvidai do espírito,  ide com má intenção ao espírito….  e o espírito  responder-vos-á com mentira, com ilusão, com desengano, e desviando-vos por desviados caminhos com pragas e possessões, assim trancando-vos todas as portas da vossa vida!

Assim sendo:

ide dar a verdade ao espirito, e  o espirito responder-vos-á com verdade; dai mentiras ao espirito, e o espirito responder-vos-á com mentira e ilusão;

Mais:

Ide dar omissão ao espirito, e o espirito omitir-vos-á e dar-vos-á desilusão;

Por isso:

dai respeito e sinceridade ao espirito, e o espirito vos dará bom augúrio, bom sinal, e orientação verdadeira.

Então:

cuidai sempre de ir consultar o espírito com o maior dos cuidados!, falando sempre a verdade!, dizendo tudo como o maior dos rigores!, e jamais indo-lhes provocar!, nem indo-lhes com falsas intenções, ok?

 

o que é um vidente ou um médium ?

entre o nosso mundo e o mundo dos espíritos existe uma cortina de névoa através da qual os espíritos – por vezes – conseguem enviar mensagens que são como ecos distantes ou aparições desfocadas, enviadas para tentar alcançar o nosso lado, o lado do mundo dos vivos.

Então:

o vidente é alguém sensível ás energias, ás presenças e ás forças espirituais que habitam no mundo dos espíritos, no outro no lado, no Além, ou no mundo dos mortos.

O vidente é por isso alguém que age como um intermediário entre o mundo dos espíritos, e o nosso mundo dos vivos!, agindo como um carteiro que vos traz cartas de um espirito,  ou até de alguém já falecido.

Olhai porem:

tal conforme o carteiro vos entrega a carta e porem não sabe o conteúdo daquilo que está escrito nessa carta, também o vidente vos entrega as mensagens e porem – na maioria das vezes – não tem a menor ideia sobre o conteúdo da mensagem que está a entregar!, pois são assuntos da vida do consultante!, e por isso apenas o próprio consultante poderá entender, decifrar, compreender e dar sentido á mensagem que um espirito lhe está enviando.

Olhai:

aquilo que o vidente recebe deste lado, ( no mundo dos vivos), são ténues sinais, ou augúrios, ou pressentimentos, que cabe ao vidente – com a ajuda do seu consultante – tentar interpretar e entender da melhor forma, para assim conseguir transmitir aquilo que os espíritos estão a revelar, á pessoa a quem os espíritos estão querendo falar e enviar as suas mensagens.

Por isso:

o vidente não adivinha nada!, ate porque os espíritos não se deitam a adivinhar coisa alguma!, mas sim os espíritos enviam – do lado de lá dos mortos, para o lado de cá dos vivos –  sinais, orientações, mensagens e augúrios que servem para guiar a quem aos espíritos consultou!

Por isso:

o vidente não é um adivinho, mas sim é apenas o intermediário entre vós e os espíritos!

Mais:

a vidência não é um mecanismo automático que se liga e desliga num interruptor quando se quer e entende, conforme alguém liga ou desliga uma lâmpada!

Cuidai:

Quem vos diz isso, é alguem que está-vos a enganar!

Os espíritos falam quando querem falar!, e por vezes eles falam!, e outras vezes remetem-se ao silencio!, e  outras vezes não podem revelar certas coisas… e por isso falam por enigmas.

Por isso:

um vidente recebe mensagens dos espíritos quando os espíritos querem falar!, e não quando o vidente quer que eles falem!, e por isso a vidência está longe de ser o festival de palhaçada que muita gente por aí quer vender!

Por último:

o vidente não é o autor da mensagens que está a receber!,  e assim sendo:

obviamente que ao longo de uma consulta aos espíritos, o vidente terá de vos perguntar sobre as mensagens e sinais que os espíritos estão a enviar do mundo dos espíritos!, pois que são sinais e augúrios distorcidos e desfocados!, sobre os quais apenas vós podereis clarificar, pois que são mensagens pessoais de outrem, que o vidente não tem forma de saber!, pois que o vidente é apenas o mensageiro, ( um carteiro), que está transmitindo os ecos daquilo que está a ser dito de um mundo distante!, que é o Alem!, que é o mundo dos mortos!, e do mundo dos espíritos!

Sobre Videntes ou médiuns

um espirita, ( ou um médium), serve de mensageiro ou intermediário entre o mundo dos espíritos e o mundo dos vivos, permitindo que os espíritos de pessoas já desencarnadas, ( falecidas), possam transmitir as suas mensagens aos vivos, como também que aqueles ainda estão vivos e encarnados neste mundo possam contactar com os espíritos já desencarnados, e que por isso já partiram para o outro mundo do Alem.

Um espirita, ( ou um médium), é por isso uma pessoa através do qual os espíritos lhe falam, seja por sonhos, seja por visões, seja por pensamentos ou palavras que os espíritos lhe murmuram, seja por sensações que os espíritos lhe despertam, seja por sinais ou augúrios que os espíritos lhe revelam.

Dessa forma, o espirita – ou o médium – serve como um intermediário entre o mundo dos espíritos (dos espíritos já desencarnados que vivem no «outro lado», ou no mundo dos mortos), e este mundo, ou o mundo de todos nós que estamos aqui vivendo enquanto espíritos ainda encarnados em corpos de carne e osso e sangue.

Um espirita ou um médium tem esse dom, que é a capacidade de escutar aos ecos que vibram e emanam do mundo dos mortos, e um espirita ou um médium tem por isso capacidade de ver (ou escutar, ou sentir), as mensagens, as visões, os augúrios e os sinais que os espíritos lhe enviam, por forma a passar essas mensagens aos vivos que ainda estão habitando neste mundo.

Habitar nessa fronteira – ou nessa franja de realidade desfocada e periclitante –  entre este mundo dos vivos e o mundo dos espíritos, não é fácil!, e pode atrair todo o tipo de moléstia e de sofrimento a quem – como um espirita ou um médium – vive ligado ou conectado a ambos os mundos!, e por isso não se trata de uma tarefa fácil!, nem é algo que o médium tenha escolhido fazer (é uma tarefa que se é quase forçado a fazer, pois quem vive assim, viverá sempre atormentado com os espíritos que estão sempre usando do médium para contactar com este mundo, e se os espirita se recusar então ele vai sofrer os «quintos dos infernos»), e por isso:

o espirita obviamente cobra o seu justo valor pelo seu justo trabalho, conforme o médico cobra o seu justo valor pelo seu justo trabalho de medicina!, o pescador cobra o seu justo valor pelo produto do seu trabalho!, e o agricultor cobra o seu justo valor pelo suor do seu rosto!

como funciona o fenómeno da vidência ou mediunidade?

Os espíritos quando falam, eles falam através de visões, ou de sons, ou de símbolos, ou de augúrios, ou de sinais, ou de palavras que são enviadas a quem está sintonizando-se com os espíritos, e contactando aos espíritos!

Então:

os espíritos não falam por isso nos termos que nós humanos falamos, (com uma linguagem humana), mas sim ele comunicam-se através de uma linguagem espiritual falada em termos espirituais, ou seja: os espíritos comunicam através de visões, de sons, de cheiros, de aparições, de murmúrios, de sinais, de augúrios.

Então:

é essa a linguagem dos espíritos, e é essa forma através da qual eles comunicam com este mundo!, pois os espíritos já não tem boca para falar com linguagem humana, mas sim eles são espirito etéreo e misterioso, que por isso se faz escutar através de ecos etéreos e misteriosos.

Mais:

os espíritos não falam conforme nós humanos queremos, nem os espíritos falam como um papagaio, querendo isto dizer:

eles são aparições que ocorrem para manifestar certos vislumbres de sinais e augúrios espirituais, e não um papagaio que fala aquilo que queremos, nem aquilo que mandamos, nem aquilo que nos agrada ouvir, nem aquilo que queremos ouvir.

Ao contrário:

os espíritos falam sim conforme eles querem, como eles querem, e sempre na linguagem dos espíritos, ou seja: através de mensagens, de sinais, de mistérios e de augúrios que eles entendem que devem passar do «outro lado» (do mundo dos espíritos e dos desencarnados), para este mundo, que é o nosso mundo dos vivos e encarnados em carne e osso.

Assim sendo:

certas palavras ou mensagens quando são murmuradas pelos espíritos na cabeça ou na alma do médium, ( ou do espirita), não são – por vezes – entendíveis com toda a clareza!, pois os espíritos e as aparições falam como se estivessem murmurando através de um véu muito espesso, e como se estivessem muito distantes, pois eles estão «do outro lado», (no mundo dos espíritos), e por isso os seus ecos nem sempre são fáceis de compreender com clareza, pois quando chegam a este mundo já vem algo distorcidos ou enfraquecidos, como imagens turvas e desfocadas, ou sons que atravessaram grande distancia e por isso estão abafados, ou tem muito ruído no meio.

Então:

por isso mesmo o espirita que está recebendo essas mensagens, transmite-as conforme as está conseguindo receber, e procura sempre confirmar – junto daquele que se está consultando – sobre o significado dos símbolos, dos sons ou das imagens que está vendo e recebendo do mundo dos espíritos.

Então:

fazendo assim o espirita ou o médium vai construir pontes de dialogo entre quem está procurando aos espíritos, e os espíritos que estão procurando falar e revelar!

quem tem dons do espirito, não cobra dinheiro?

Muitos dizem que o médium ou o vidente que cobra dinheiros, está a viver ás custas dos problemas e sofrimentos dos outros, e que não deve fazer isso.

Da mesma forma, a isso se responde:

quem diz isso não sabe a idiotice que está a dizer!

Olhai:

acaso o medico, o enfermeiro ou o farmacêutico quando cobram e trabalham para curar os seus pacientes, eles também não estão a viver ás custas das doenças dos outros?, e por isso ás custas do sofrimento dos outros?

E quando um advogado vai defender uma pessoa injustamente acusada, ele não esta a viver ás custas das injustiças e dos sofrimentos que vitimizaram o seu cliente?

Então:

todas essas pessoas vivem ás custas dos problemas dos outros, (seja porque outros ficaram doentes, ou porque outros foram vitimas de injustiças, etc).

Porem:

já quando o médium trabalha para orientar, guiar, nortear e repor a vida de uma pessoa no trilho certo… então ele está fazendo algo de errado ??

Francamente !!

Dizem alguns:

«mas é diferente!! È que o dom dos espíritos vem de Deus, e por isso deveria ser gratuito!»

A isso respondemos:

O dom de ser medico também vem de Deus!

O dom de ser advogado também vem de Deus!

O dom de ser mecânico também vem de Deus!

O dom de ser padeiro também vem de Deus!

O dom de ser pescador também vem de Deus!

O dom de lavrar a terra e ser agricultor também vem de Deus!

Então:

Todos os dons vem de Deus!

E então:

lá porque esses dons vem de Deus, então o medico, o advogado, o mecânico, o padeiro, o pescador e o agricultor…nenhum deles pode cobrar pelo seu trabalho?, nem viver do suor do seu rosto?, conforme o dom que Deus lhes deu?

Francamente!!

Assim explicado:

Esperamos ter clarificado e desmistificado tudo aquilo que você ainda não sabia sobre vidência e mediunidade.

Veja agora, e leia também: tudo sobre videncia e videntes

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Magia negra

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Magia negra

MAGIA NEGRA, GOETIA, ARS GEOTIA 

Goetia ou “Ars Goetia” – a magia negra – é uma ciência oculta que provem dos ensinamentos que Deus passou ao rei Salomão, e através da qual o Senhor concedeu a Salomão a sabedoria que permite invocar tanto anjos como demónios e todo o tipo de espíritos. Dessa forma o rei Salomão erigiu o maior reinado de todos os tempos na história do povo judeu. A arte da Goetia tem por fundamento basilar os conhecimentos secretos da kabalah hebraica, outro conhecimento oculto que Deus também concedeu não apenas a Salomão, como também a Moisés. Como assim se pode comprovar, magia negra ou Goetia é uma ciência oculta relacionada com as tradições misticas hebraicas, que falam de Deus e do poder que Deus concedeu para operar no domínio das invocações aos espíritos.

Na doutrina espiritual e mística do «caminho dos santos», o fenómeno espiritual a que vulgarmente se chama «magia negra», não passa senão da invocação das maldições de Deus, (maldições essas intercedidas através de um santo de Deus, e apelando a poderosos espíritos que estão sob autoridade do Senhor e ao seu serviço), para neste mundo gerar um certo efeito e um favorecer um certo fim. Assim, ao passo que a magia branca, consiste na invocação das bênçãos de Deus através de um santo de Deus, já a magia negra consiste na invocação das maldições de deus através de um santo de Deus.

Até jesus amaldiçoou uma figueira, assim demonstrando que a Deus não cabe apenas gerar bênçãos mas também gerar maldiçoes, pois que Deus é Senhor de todas essas coisas do espirito ( Marcos 11,12-14;20-25) Até o profeta Eliseu lançou a maldição das 2 ursas (2 Reis 2,24)

Até Moisés lançou uma maldição de 10 pragas sobre o faraó do Egipto. Deus – Ele mesmo – ordenou que se lançassem bênçãos a uns e maldiçoes a outros (Deuteronómio 11,29) Deus – Ele mesmo – nos seus mandamentos decretou que os sacerdotes não lançassem apenas bênçãos mas também as maldiçoes (Números 5,23;29-30)

Então:

Magia negra é justamente isso, que é conjurar as maldiçoes de Deus, ao passo que a magia branca é conjurar as bênçãos de Deus, e tudo isso decorre da Palavra de Deus conforme descrita na Sagrada Escritura

E como funciona a magia negra, ou esse apelo ás maldições de Deus, conforme professado na doutrina do caminho dos santos?

Pois para entende-lo, então observe-se que as escrituras revelam:

Certo dia, os anjos apresentaram-se a Deus, e entre eles foi também Satã

Job 1,6

Desta forma se sabe que Deus é senhor de todas as coisas, e que sob a sua autoridade estão não apenas anjos, mas também demónios, e que essas forças podem por isso ser invocadas em nome do Senhor com grande poder e terríveis efeitos, sendo que no caminho dos santos a isso se chama de ….

Magia negra.

Nas escrituras está revelado que enviou Deus espíritos maus se apossaram do rei Saul para o fragilizar e vencer, assim como ali está revelado que a mando de Deus espíritos maus levaram o rei Acab á derrota e á morte, assim como também está revelado que a mando de Deus espíritos mausgeraram discórdias junto de Abimeleque, e está igualmente revelado que com a anuência de Deus Satã devastou a vida de Job, a fim de testar a sua fé.

Pois assim sendo:

Foram mais de uma vez, e muitas foram as vezes, que Deus não hesitou em usar espíritos maus ao seu serviço, atestando-se assim que Deus pode fazer uso não apenas de anjos, ( magia branca), mas também de espíritos maus e demónios, ( magia negra), para fazer cumprir a sua vontade

Que Deus é senhor de bênçãos, contudo também é senhor das mais temíveis maldições, eis que tal sabemos pois que assim foi revelado:

«Eu sei que o rei do Egipto não vos deixará ir, se não for obrigado por mão forte. Portanto, vou estender a mão e ferir o Egipto com todas as maravilhas que farei no país»

Êxodo 3, 19

Pois assim se sabe:

através de um santo de Deus, ( como foi Moisés),s e podem cumprir não apenas as bênçãos de Deus, como as suas maldições, e as suas maldições são terríveis e tudo podem revolver e forçar a suceder, pois que assim esta escrito:

«Tú [ Deus] és terrivel! Quem pode resistir á tua frente, quando ficas irado?»

Salmo 76,8

Que as maldições de Deus são um sinal do seu enorme poder, também sabemos pois que assim está escrito:

Todas estas maldições cairão sobre ti, perseguir-te-ão e atingir-te-ão, até seres exterminado, porque não obedeceste a Deus (…) Essas maldições serão para sempre um sinal e um prodígio

Deuteronómio 28, 45-46

Pois por assim ser sabemos:

as maldições de Deus são um sinal e um prodígio que atesta do seu poder, e por elas muito pode ser alcançado pois que…. quem poderá desobedecer-lhes?

Que por último sabemos que Deus é senhor não apenas de bênçãos e amor, mas também de maldições poderosas, assim o sabemos pois que assim foi revelado:

Cristo resgatou-nos da maldição (…), tornando-se Ele próprio maldição por todos nós

Gálatas 3,13

Nas doutrinas cristas mais ortodoxas, Deus é por vezes encarado apenas como um Senhor de amor, mas um Senhor quase «impotente» perante o mal, pois que o mal parece actuar livremente diante de Deus sem que Ele nada possa fazer.

E porem:

Nas doutrinas cristas que vão beber directa e fielmente ao judaísmo, (como no «Caminho dos Santos»), uma tal noção é firmemente negada, pois que se defende que Deus não é Senhor apenas de «algumas» coisas, mas sim Senhor de «todas» as coisas, e por isso «todas» as coisas sem excepção, (incluído anjos bons e anjos maus, e por isso incluído magias brancas ou negras), tudo isso está sob o poder e autoridade de Deus, e por isso eis que para todas essas coisas Deus pode e deve ser invocado.

E mais provas disso observais, pois que assim está revelado:

Quando operou os seus sinais do Egipto (…) lançou contra eles o fogo da sua ira: cólera, furor e aflição, anjos portadores de desgraças

Salmo 78,43;49

Foi através de anjos maus, ou anjos portadores de desgraças, que Deus feriu o Egipto a fim de vergar o coração endurecido do faraó e assim libertar o povo de Deus. Pois tanto através de anjos bons, ( magia branca), como de anjos maus, ( magia negra), pode Deus actuar e fazer prevalecer a sua ordem em defesa do oprimido, do ferido, do magoado.

E se fé houver, então também tal coisa pode ser feita e vosso favor quando sofreis, e eis que tais coisas clamadas pelos santos de Deus a Deus, são isso mesmo:

é clamar a Deus para que tal como através de um dos seus santos, (como foi Moisés, e como é são Cipriano), então anjos de desgraça amaldiçoem a alma daquele que vos feriu, para que ela sendo vergada e vencida então se submeta a vós, e para que nas coisas em que sois sofredores então possais ser vitoriosos através do terrível poder de Deus .

E por isso e em verdade:

esta é a lei de Deus á qual é licito recorrer com fé, e pela fé sermos respondidos.

E mais assim é revelado:

Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27

Pois assim se sabe:

Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas.

E assim:

em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés.

E que Deus é Senhor tanto de santas maravilhas como é também Senhor de terríveis feitos, eis que assim está escrito:

Qual Deus é como Tu? Quem é santo como Tu, ó Magnifico, TERRIVEL em proezas (…)?

Êxodo 15,11

Pois assim se atesta:

o Senhor é Senhor não de apenas «algumas» coisas, mas sim de «todas» as coisas, pois que:

Todas as coisas neste mundo e no Outro mundo Lhe pertencem, e por isso apelar a tudo aquilo que vem de Deus, ( sejam as suas santas maravilhas, como as suas proezas terríveis; sejam os seus anjos bons como os seus anjos maus; seja a sua magia branca ou a sua magia negra), é apelar a Deus em toda a magnifica extensão do seu poder tal e conforme as escrituras assim o revelam.

E em verdade eis que assim está escrito:

Se não me ouvirdes (…) mandarei contra vós a maldição

Malaquias 2,2

Assim sendo:

como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrível poder? E como assim negar que ao Senhor  apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

E por isso mesmo, assim está revelado:

Deus é um fogo devorador.

Deuteronómio 4,24

E mais assim também está revelado:

O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29

Pois então:

Não penseis por isso que porque Deus é amor…. que Deus é fraco, pois que olhai:

Se Deus é amor porem Ele também é terrivelmente poderoso, e saiba-se assim que de Deus provem não apenas bênçãos entregues por espíritos bons, ( magia branca), como também Deus é Senhor da ira e de maldições entregues por espíritos maus, ( magia negra), e sobre todas essas coisas Deus é Senhor, e todas essas coisas podem a Ele ser clamadas através dos seus santos, tal como o foram através de Moisés.

Dizem alguns:

Mas Deus não quer nada com «magia negra», e por isso como podem vocês estar falando ao mesmo tempo de «Deus» e de «magia negra»?

Pois assim afirmamos:

«Magia branca» é apenas e somente o apelo a Deus ás suas «bênçãos», e «magia negra» é apenas e somente o apelo a Deus ás suas «maldições», pois que olhai:

Deus é Senhor tanto de «bênçãos» como de «maldições», pois que Deus é Senhor não apenas de anjos como de demónios, pois que Deus é Senhor de todos os espíritos e acaso haverá espírito algum que possa agir, existir e operar sem que Deus o permita?,pois acaso poderão haver espíritos tão ou mais poderosos que Deus que escapem ao Seu poder?

Pois assim cremos neste caminho de santo:

Deus é Senhor de todos os espíritos, e Deus é Senhor de todas as coisas, e por isso não existe espírito algum que possa sequer mexer um dedo sem Ele deixar, e por isso seja magia branca ou seja magia negra eis que nenhuma dará fruto sem Deus, e porem com o consentimento de Deus toda ela florescerá com portento.

E quem assim duvida, pois então assim se diz:

Olhai que assim revelam as escrituras:

1-Um espírito mau vindo de Deus possuiu o rei Saul, a fim que se cumprisse o destino de David (1 Samuel 18,10;19,9)

2-Deus enviou um espírito mau entre Abimelec e os senhores deSiquem , a fim de os dividir (Juízes 9, 23)

3-Satã com o consentimento de Deus desceu e amaldiçoou Job, para que nele se cumprissem os desígnios da fé( Job 1,6;2,1)

4-Amaldiçoado por Deus foi também o faraó do Egipto mediante Moisés, para que assim se cumprisse o projecto de Deus para o seu povo (Êxodo 3, 19; 6,1)

5-Um espírito mau e de mentira infestou os profetas de Deus a mando do Senhor, para que eles enganassem o rei Acab e ele morresse numa guerra ( 2 Crónicas 18,20-22)

6-Anjos maus e portadores de desgraças comandos por Deus foram enviados pelo Senhor para gerar as pragas que se abateram sobre o faraó do Egipto (Salmo 78,43;49)

7- Satã foi enviado directamente por Deus, para tester a fé de David, e por isso o demónio por ordem de Deus insinuou-se-lhe para o levar a fazer o recenseamento (2 Samuel 24,11; Crónicas 21,1)

Em resumo:

Perante tantos e tamanhos testemunhos na palavra de Deus, como se pode negar que Deus comanda não apenas anjos bons, mas também que Deus comanda todos os espíritos e demónios, e assim:

Como negar perante tamanhas evidencias que Deus tem poder ate mesmo sobre Satã e todos espíritos maus?…. e como negar que todas as coisas, tanto os espíritos bons como os espíritos maus, estão sob autoridade do Senhor  e podem por Ele ser usados para fazer cumprir a sua vontade e os seus projectos?

Pois então:

Haverá porventura alguma coisa que escape ao controle e á ordem do Senhor?, e será o Senhor um Senhor não de «todas» as coisas, mas apenas Senhor de «algumas» coisas?

Pois assim sendo:

Como negar então que as escrituras nos revelam incontáveis exemplos de como Deus usou sob sua autoridade tantos anjos como demónios?, e que por isso Ele mesmo praticou exemplos seja de «magia branca» como de «magia negra»?

Pois então:

Como negar então que sejam anjos, sejam demónios, sejam quetipo de espírito for, porem todos os espíritos estão ao serviço de Deus seja em bênçãos ou em maldições, ou seja:

Seja na «magia branca», ou seja na «magia negra»?

Pois então:

Todos estes espíritos podem realizar as suas obras com a autorização de Deus, e porem sem o seu consentimento nenhum deles vencerá em coisa alguma.

E por isso:

Se ate mesmo Deus usa tanto espíritos bons, ( a magia branca), como espíritos maus, ( a magia negra), para através dessas forças fazer cumprir a sua obra….então como poderia Ele condenar a invocação destes poderes, se é o seu próprio ensinamento que ensina sobre a existência destas praticas?, e se é Ele mesmo que aponta para o seu legitimo uso?

Pois então:

Se ate mesmo Deus assim actua usando-Se seja de magia negra e seja magia branca, ( leia-se; usando de seja bênçãos e seja maldições operadas seja através de anjos ou seja através de demónios e todo o tipo de espíritos), então como pode tal ser mau?, se Deus Ele mesmo assim o pratica?

Olhai por isso:

Cuidai de observar estes assuntos não de forma simplista, pois que Deus é misterioso, e a sua obra não cabe no mero e pequeno entendimento humano.

A magia negra e o exemplo de Balaão, um santo de Deus que a praticou

Um dos exemplos bíblicos de um santo de Deus, que havendo sido abençoado por Deus praticou tanto a magia branca, ( as bençaos de Deus), como a magia negra, ( as maldições de Deus), foi Balaão.

Balaão celebrava magia branca, ( as bênçãos de Deus), e as magia negra, ( as maldições de deus), e contudo jamais as usou senão com autorização de Deus, pois que reconheceu que toda a magia branca ou negra apenas poderia operar os seus fins através de Deus, pois que assim está escrito:

Balaão respondeu aos enviados de balac:« Ainda que o rei Balac me desse o seu palácio cheio de mouro ou prata, eu não poderia desobedecer á ordem de Deus , em coisa nenhuma , grande de ou pequena»

Números 22, 18

Assim se sabe que apesar de praticar ma magia negra e branca, Balaão apenas o fazia  sob obediência de Deus, pelo que foi tido com um santo de Deus, pois que assim foi revelado:

Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhos penetrantes, oráculo de quem ouve as palavras de Deus e conhece a ciência do altíssimo. Ele vê aquilo que o Todo Poderoso mostra

Números 24, 3-4

Mais se sabe que Balaão foi um santo de Deus, pois que sobre ele desceu o espírito santo, e pois que assim está escrito:

Então o espírito de Deus desceu sobre ele [ Balaão]

Números 24, 2

Pois que mesmo praticando magia negra e magia branca, Balaão como são Cipriano foi tido como um santo de Deus por aceitar Deus no seu coração com fé e temor, e por jamais praticar a sua magia sem que o fizesse com autorização de Deus, pois que assim está escrito:

Eu não poderei ir contra a ordem de Deus, fazendo o mal ou o bem por contra própria

Números 24, 13

Contudo, também se sabe que Balaão ao assim agir, assegurou que todas as magias negras ou brancas por si praticadas, firmavam-se estabeleciam-se, pois que assim está escrito:

Fica abençoado quem abençoas, e fica amaldiçoado quem amaldiçoas

Números 22, 6

Também se sabe que Balaão praticou a magia negra e a magia branca com fé e conforme os saberes mais ancestrais das escrituras, e por isso as bênçãos ou maldições por si intercedidas edificavam-se, e isso sabemos pois que assim esta escrito:

Então Balaão disse a Balac: «Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me sete bezerros e sete carneiros novilhos e sete carneiros.» Balac fez cconfome balaao tinha pedido, e os dois oferecram em holocautos um bezerro e um carneiro sobre cada altar

Numeros 23, 1-2

Por ultimo, e apesar de balaao exercer a magia negra e a magia branca, eis que se atesta que ela era verdadeiramente um santo do Senhor, popis que ele profetizou a vinda de Jesus a este mundo:

Eu vejo-O mas não é agora; eu comtemplo-o, mas não de perto: uma estrela avança de jacob, um ceptro levanta-se em isarael

Numeros 24,17

Pois por tudo isto de sabe que a magia negra e a magia branca podem ser celebradas com a anuência de Deus e sob a autoridade de Deus,  e que assim fazendo-se, podereis ver maravilhas produzidas em todos os aspectos das vossas vidas.

E pergunta-se: estarei praticando o mal ao fazer uso da magia negra?

Noutras doutrinas não saberemos o que vos responder, e porem na doutrina do «caminho dos santos», ao clamar pelas maldições de Deus em favor do vosso sofrimento e em vossa justa defesa, não estais senão fazendo aquilo que assim está revelado:

Tudo existe até hoje conforme as tuas normas, pois todas as coisas Te servem a Ti

Salmo 119,91

Pois assim se sabe que todas as coisas existem conforme a Lei de Deus, e todas as coisas servem a Deus e são por Deus comandadas. E por isso assim se sabe que tanto anjos bons como anjos maus, tanto espíritos bons como espíritos maus, e por isso tanto magia branca como magia negra…. todasessas coisas estão ao serviço de Deus e servem a Deus, e sobre todas essas coisas Deus tem poder. E por isso, assim está revelado:

Eu enviarei diante de ti o meu terror (…)

Êxodo 23,27

Pois assim se sabe que Deus é não apenas Senhor de maravilhas, como Senhor dos maiores terrores, e assim Deus é amor mas também é ira, Deus é bênção mas também é maldição, Deus comanda anjos de luz como anjos de terrores, Deus é Senhor de magias brancas ou negras, e Deus é Senhor de todas as coisas.

E assim, em clamor e fé todas essas coisas lhe são possíveis de pedir através dos seus santos, tal como foram por Ele manifestadas através de um santo como foi Moisés.

E assim se o fizerdes em vossa defesa através de um santo de Deus, num altar a um santo devotamente dedicado, e com fé no vosso coração….eis que apenas estais usando o poder de Deus em toda a sua extensão, pois que assim está escrito:

A Mim pertencem a vingança e a represália

Deuteronómio 32,35

Assim, como negar que se o Senhor é amor e compaixão e por isso gerador de bênçãos, (a magia branca), também ele é Senhor de vinganças e maldições, ( a magia negra), e que todas essas coisas estão sob o seu magnifico e terrivel poder? E como assim negar que ao Senhor apelar em todas estas coisas, é apelar a Deus conforme a sua Palavra?

Apenas aqueles que julgam que Deus sendo amor…. logo é fraco, é que assim o poderão pensar, pois que os que lendo os saberes directamente provindos da Torah hebraica e das escrituras judaicas, facilmente verão que ali está escrito:

O senhor é TERRIVEL

Eclesiástico 43, 29

E mais assim está revelado:

Dizei a Deus: «como são terríveis as tuas obras! (…) que toda a terra se prostre na tua presença!»

Salmo 66,3-4

Pois assim se sabe que as obras de Deus podem ser de amor, mas elas também podem ser de maldição e de poder inigualável, pois que elas são terríveis.

E são terríveis as obras do Senhor, pois que sobre o seu poder tudo se verga, e tudo Ele comanda, seja na terra ou no céu, sejam anjos ou demónios, seja magia negra ou magia branca.

Sobre tudo isso Deus tem poder, e tudo isso pode ser clamado através de um santo de Deus, e como podem quaisquer dessas coisas existir e funcionar, ( seja magia branca ou magia negra?, seja a bênção de anjos ou a maldição de demónios?), sem a anuência e o poder de Deus?

Acaso julgais que Deus apenas reina no céu, mas que é impotente na terra ou nos infernos?

Acaso julgais que Deus não tem poder sobre todas as coisas, e que todas as coisas por isso Lhe podem ser clamadas e através d’Ele operar?

Se assim pensais, então tenhais uma fraca imagem de Deus, e Deus não é fraco, mas sim Senhor de todas as coisas….tanto de magia brancas, como mais mais terríveis e negras.

Para saber mais, e desmistificar preconceitos, leia também: religião de Santeria

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A Teosofia  é um estudo esotérico que se debruça sobre os mistérios divinos.

 

A Teosofia dedica-se ao estudo das leis de Deus, ou das leis do mundo espiritual e das esferas celestes.

Os que conhecem a Teosofia,  conseguem comunicar com espíritos de mortos e anjos, espíritos de luz e espiritos terrenais, fazendo-os actuar no sentido de obter certos resultados na vida das pessoas, sendo essa a esfera dos seus trabalhos místicos.

A Teosofia diverge da teologia, porquanto a teologia limita-se a estudar filosoficamente as doutrinas espirituais sobre as quais se debruçam as suas reflexões.

A Teosofia,  enquanto um sistema de conhecimentos espirituais e celestes, é também um conhecimento de teor teológico;  Contudo  a Teosofia possui depois uma «praxis», ou uma vertente de aplicações ao mundo físico, ou seja, possui um leque de conhecimentos com implicações muito praticas e muito objectivas na vida das pessoas. A Teosofia, ao contrário da Teologia, não só se limita a ser um estudo apenas teórico ou «passivo» dos assuntos espirituais, mas é uma ciência esotérica que permite fazer uso dos conhecimentos espirituais para realizar tarefas místicas e trabalhos esotéricos com consequências muito objectivas.

A Teosofia possui uma vertente teórica e uma vertente pratica.

Uma das vertentes da «theoria» na Teosofia, é a Kabalah, ou seja, a ciência de Deus, ou seja, o estudo das Leis de Deus ou das Leis que regulam o mundo espiritual.O estudo desta ciência é fundamentalmente baseado nos textos sagrados e em todas as verdades místicas e sabedorias magicas que estão subtil ou secretamente inscritas naqueles textos bíblicos e outros directamente relacionados, mas que são secretos e por isso não são aqui revelados.

Uma das vertentes da «praxis» na Teosofia,  é a Gematria, hoje em dia vulgarmente denominada como «Numerologia», sendo que esta é uma técnica muito pratica para dois fins: por um lado, é um instrumento de descodificação dos segredos ocultamente inscritos nos textos sagrados, ao passo que por outro lado, é um instrumento muito pratico de produção profética, pois permite conhecer e mesmo dominar de forma objectiva as leis e realidades espirituais que afectam a nossa existência terrena e física.

No seu todo, a, Kabalah e Gematria constituem um saber hebraico milenar denominado Teomancia,  que é uma complexa ciência esotérica, a chamada ciência das leis de Deus, ou ciencia das leis e mecanismos do mundo espiritual.

A origem da numerologia cabalística remonta os tempos dos sábios da Babilónia e do Egipto dos faraós, fazendo parte do ensino dos Grandes Mistérios.

Na Grécia antiga os filósofos iniciados, ( alguns dele que tiveram mesmo contactos culturais com o Egipto), também trabalharam através da numerologia com a finalidade de conhecer as Leis espirituais que regulam e governam o mundo espiritual, bem como a vida terrena.

Moisés, que tinha tido acesso aos conhecimentos esotéricos e mágicos da corte Egípcia que frequentou e onde estudou, ( sendo um conhecedor profundo dos mistérios da teologia e do misticismo, conhecimentos entre os quais se encontrava a Numerologia Mística), foi ele mesmo o escolhido para receber as Leis e as palavras de Deus, tanto aquelas que o povo deveria conhecer, como aquelas que são secretas e contem verdades divinas ocultas.

Presentemente coexistem vários sistemas numerológicos, mas a verdade é que toda a numerologia descende da cabala, ou kabbalah, que é uma ciência esotérica com mais de 3.000 anos dedicada ao estudo das sagradas escrituras e das realidades espirituais

A NUMEROLOGIA CABALISTICA vem sendo usada há milhares de anos, e hoje não é raro vermos artistas alterando o nome segundo os padrões da NUMEROLOGIA.

Também empresários buscam na Numerologia orientação frente ao competitivo mercado, fazendo da Numerologia uma estratégia de vendas.

Enfim, a NUMEROLOGIA não é uma crendice vulgar, mas uma ciência esotérica aceite pelas classes cultas de todo o mundo.

Muitas vezes encontramos explicações sobre a numerologia onde se diz que os números possuem um poder sobre as pessoas.

Isso é uma mentira bondosa, dita ao não-iniciados, para lhes tentar dar uma explicação lógica sobre esta ciência esotérica, sem contudo revelar os verdadeiros segredos dessa mesma ciência.

Na realidade, e não podendo entrar em mais detalhes, apenas posso dizer que os números não possuem em-si e por-si qualquer poder, mas antes eles são representações desses poderes, leis e essências espirituais que governam a vida espiritual e a vida física.

E entender o que os números representam dentro dum determinado contexto,( num texto Bíblico, num nome de uma pessoa, numa data de uma evento, etc), permite ter acesso ao conhecimento dessas leis e essências divinas que nos governam, podendo assim saber o passado, o presente e o futuro e até mesmo usar os mecanismos espirituais de Deus a nosso favor, desde que por boas causas.

Pelos números, (enquadrados num certo contexto), podemos assim aceder a um conhecimento de realidades espirituais, podemos receber mensagens do mundo espiritual, podemos entender a leis divinas que orientam as nossas vidas, podemos saber sobre coisas, acontecimentos, eventos, etc.

Da mesma maneira que um físico,( como Einstein), usou os números de forma cientifica ,( a matemática avançada), enquanto um instrumento de representação abstracta de realidades fisicas que ele estudava, (realidades atomicas e subatomicas, cosmicas, temporais, etc), para assim as entender e depois manipular…. Também os números tem a mesma aplicação no plano espiritual. Por eles conseguimos entender a mecânica das realidades divinas, o entendimento de Deus, a criação espiritual de Deus, as Leis espirituais que governam este mundo e outro, o que já sucedeu e o que vai suceder, etc….

Podemos mesmo usar esse conhecimento sobre as Leis divinas a nossa favor, da mesma forma que um electricista usa as leis do electromagnetismo para trazer luz a uma casa, ou que um engenheiro aeronáutico usa a lei da gravidade e da física para construir uma avião que voa bem e que nos transporte para onde desejamos.

A Numerologia Bíblica ou Cabala, é secretamente chamada de «Gamatria» ou «Gematria», e é o estudo das palavras quando “traduzidas” em números e vice-versa. Ou seja, o estudo do sentido oculto de letras, palavras e frases através da numerologia.

As palavras e/ou frases possuem distintos valores numéricos e estes valores numéricos configuram valores que sinalizam acontecimentos, sinais, mensagens, etc… ou representam essências divinas e Leis espirituais de Deus.

Trata-se de um conhecimento secreto transmitido de forma codificada ao homem através das sagradas escrituras, um conhecimento dado directamente por Deus.

Em Êxodo podemos ler que Deus escreveu a Sua Lei pela Sua própria mão e a entregou a Moisés.

Nessas palavras divinas escritas pela própria mão de Deus, encontram-se mensagens e conhecimentos acessíveis todos aqueles que lêem os textos sagrados, mas depois e para alem disso, encontram-se igualmente , a um nível mais avançado e mais profundo, um conjunto de conhecimentos codificados e ocultos por detrás da letra do texto bíblico, apenas acessíveis a quem tem a «chave» que permite descodificar e conhecer esses saberes ocultos. Em bom rigor , a Gematria é um método numerologico, magico e esotérico, utilizado no estudo das escrituras, de forma a retirar destas os secretos ensinamentos de Alta Magia que neles se encontram ocultamente inscritos.

Imensas referencias á Numerologia Cabalística, mais ou menos discretas, podem ser encontradas estão na Bíblia Sagrada.

Provavelmente você já ouviu falar de Abraão. Abraão foi o rico e poderoso patriarca das mais seguidas e poderosas religiões do mundo: Catolicismo, Judaismo, Protestantismo e Islamismo.

Porém, Abraão não tinha esse nome.

Deus muda o nome do sacerdote caldeu Abrão para Abraão, ao instituir o pacto entre eles.

E não só isso, muda também o nome de sua esposa, Sarai, para Sara.

Esse pacto pode ser visto em Gênesis 15, e as mudanças de nome, nos versículos 5 e 15.

Seria essa mudança, por ordem de Deus, omnipotente, omnisciente, omnipresente e todo poderoso criador…. Um mero capricho repetido ao longo dos tempos e em vão? Não. As intenções de Deus ao mudar os nomes das pessoas conforme o seu papel e o seu destino tem claramente uma intenção divina muito bem dirigida e reiterada ao longo de diversas situações. E isto demonstra o poder e o papel dos nomes, das letras e dos números no saber divino e espiritual de Deus.

Em Apocalipse podemos também ler que futuramente os eleitos de Deus que serao salvos, receberao tambem um novo nome, um nome ainda secreto e desconhecido.

Ainda em Gênesis, pode se ver a mudança do nome deJacó, para Israel (Gen 32:28).

No Novo Testamento, também pode se ver que Jesus Cristo, muda o nome de alguns apóstolos, por exemplo, Simão, que se torna Pedro, e Lebeu, que se tornaTadeu.No mesmos livros, podemos ver como o nome de São João Batista é alterado logo á nascença para estar em conformidade com os planos de Deus, e é também possível encontrarmos em Isaías o nome que Jesus deveria de receber, caso não houvesse sido mudado para Jesus, de forma a que ele assumisse as profecias e fosse verdadeiramente filho de Deus.

Em todos estes exemplos podemos ver como o nome é de extrema influencia no papel que uma pessoa vai desempenhar na sua vida.

O próprio nome de Deus contem uma essência divina extremamente poderosa.

Em Génesis podemos ler que Henoc foi o primeiro a conhecer e a invocar o nome, ( secreto), de Deus e por isso Deus esteve com ele. Aliás, em todo o texto Bíblico o conhecimento e inovação do nome secreto de Deus é uma chave de poder espiritual, e a Sua Palavra é fonte de vida eterna, ou seja, na sua palavra está a ciência de Deus e a fonte da sabedoria espiritual.

Por aqui podemos reconhecer o poder dos nomes e das palavras, enquanto instrumento que representa saberes e essências divinas.

Esses são alguns exemplos remotos da existência da Numerologia Cabalística.

Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base.

A numerologia actual seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano.

 

A raiz da Cabala e das «Sephirot»

A raiz de toda a pratica cabalístico – numerológica é a Ain Soph , que em hebraico significa «sem limites».

Na cabala, esta noção corresponde á própria noção de «Deus», ou seja: um ser sem limites, infinito e eterno; um ser que sempre existiu e que não foi gerado por nenhuma causa,  mas que por outro lado é a causa geradora de todas as causas e logo de todos os efeitos; um ser sem substancia física mensurável nem quantificável; um ser que precedeu a própria existência, que gerou a existência,  e que por isso transcende a própria existência.

A noção é de tal forma abstracta, que é difícil apreende-la sem algum esforço intelectual, e de resto, os cabalistas desde logo avisam que Deus é totalmente incompreensível á mente humana, tal é a vastidão e complexidade da sua essência.

È por isso impossível á mente humana conceber racionalmente esta noção de «Deus», e tudo o que podemos fazer é tentar entender as manifestações de Deus na sua Criação.

È aí que se fala então das «Sephirot».

As «Sephirot» são emanações de Ain Soph, ou de Deus, que se conjugam entre si para formar a «Arvora da Vida».

A «arvore da vida» estudada pelos cabalistas, é um conjunto esquemático que representa as citadas emanações de Deus, ( as «sephirot»), actuando como que uma formula que permite equacionar e assim conhecer as leis e forças espirituais que tanto regulam o mundo celestial , como influenciam a nossa existência no mundo físico.

Uma das razoes pelas quais os cabalistas avisam que a mente humana não consegue alcançar o conceito de Deus,

é porque para estes Deus corresponde á noção de «não ser»,

o que nitidamente constitui um conceito incompreensível e para alem dos limites cognoscíveis da mente humana.

 

Eis que se tenta abordar essa noção terrivelmente abstracta de «não ser», através dos seguintes postulados:

 

Antes do universo existir, nada existia.

E contudo, de acordo com as mais avançadas teses quânticas e cosmológicas,

foi a partir desse «nada» que se gerou a energia primordial que atingindo um ponto crítico, «explodiu»,

dando origem ao «big bang» que gerou todo o universo.

 

Ora, eis que se eleva a primeira pergunta:

 

Se nada existia antes dessa dita energia,( que atingindo um ponto critico, deu origem ao universo),

então de onde veio essa energia?

Como pode o «nada» gerar «algo»? Como pode o «não ser», dar origem ao «ser»?

 

Eis que é nesse «não ser», que os cabalistas encontram: «Deus».

 

Para certos cabalistas, «Deus» é essa causa e ser primordial,

um ser que por nada foi gerado, um ser que se auto – gerou,  e um ser que assim gerou toda a existência.

 

Deus está por isso para alem dos limites da própria existência, pois ele já existia antes da existência e gerou tudo o que existe.

 

E se Deus existe para alem do ser, então ele é o «não ser» que deu origem ao «ser».

 

Outro conceito cabalístico que reforça a noção do «não ser», é fundamentado com o seguinte argumento e consequente principio:

 

Se se diz que «Deus é espírito», na verdade é que do ponto de vista do nosso universo físico,

«Deus», ( ou aquilo a que chamamos espírito),  não é, de facto “nada”, ou seja:

Ele não se pode medir, nem pesar,  nem quantificar; Ele não é feito nem de matéria,  nem de energia, ou seja:

ele não é por isso nem mensurável, nem definível , á luz dos padrões do mundo físico.

 

Logo, «Deus»  é por isso «nada»,

ou pelo menos um «nada» de acordo com aquilo que existe dentro dos limites do nosso universo material.

 

Um dos exemplos que ajuda a entender melhor esta principio da «não manifestação», ou «não ser», reside na própria astronomia e física quântica.

 

Senão veja-se:

 

De acordo com os mais avançados estudos astronómicos, sabe-se que o universo esta em constante expansão;  no entanto,  nada existe fora do universo, pois o universo é tudo o que existe.

 

Mas se assim é,  pergunta-se:

 

Se nada existe fora do universo, para onde se esta ele a expandir?, uma vez que fora dele não há “nada”?

 

È precisamente nessa noção de «nada»,  que encontramos a noção cabalística de Deus:

esse «nada» é algo que nós simplesmente não conseguimos entender, porque os limites da nossa estrutura cognoscível não conseguem alcançar algo que é feito de «nada», ( que não pode ser medido nem quantificado, que não é feito nem de matéria nem de energia), algo absolutamente infinito e totalmente eterno.

 

Ain Soph representa esta noção filosófica e teológica de Deus criador, ao passo que as «sephirot» da cabala representam as forças e energias que emanam de Ain Soph e que, por um lado regulam e regem o mundo espiritual, ao passo que também influenciam a nossa existência.

 

Para as religiões politeístas, as «sephirot» são vistas na forma de Deuses, ao passo que para a astrologia as «sephirot» são entendidas como as varias e diferentes forças emanadas dos corpos celestes e que influenciam as nossas existências.

 

Cada cultura, assim como cada religião, tende a observar as «sephirot» da forma que lhe é mais agradável: alguns tendem a representar estas forças e energias na forma de Deuses com características mais ou menos humanas, outros tendem a ver as energias das «sephirot» como emanações dos astros.

 

Seja como for, estas forças espirituais existem, e podem ser equacionadas e estudadas.

 

Segundo os cabalistas, elas podem mesmo ser usadas a favor de quem conhece estas leis e energias, da mesma forma que as leis e energias do mundo físico podem ser usadas pelos cientistas a favor do homem.

 

Segundo os cabalistas, os números podem também ser usados e aplicados a fórmulas esotéricas, (numerologia), para entender e manipular estas forças espirituais a nosso favor, da mesma forma que os números também podem ser usados nos cálculos matemáticos para entender e manipular as forças, leis e energias do mundo físico a nosso favor.

 

Matemática e numerologia são para os cabalistas duas faces da mesma moeda, ou seja:

os números aplicados ao estudo e manipulação do mundo físico, é o processo ao qual chamamos: «matemática» ;

os números aplicados ao estudo e manipulação do mundo transcendental ou supra-fisico é o processo ao qual chamamos: «numerologia».

 

Os vários ramos da Cabalah

 

Existem 4 ramos da Cabalah:

 

Cabala pratica debruça-se sobre a esfera das operações magicas e rituais esotéricos
Cabala dogmática debruça-se sobre o estudo do próprio sistema cabalístico
Cabala literal ramo da cabala que estuda os valores numerológicos das palavras
Cabala oral ramo da cabala que se ocupa do estudo da arvora da vida e as suas «esferas»

 

 

 

De todos estes ramos da cabala, emanam poderosas técnicas místicas.

Porque é imprescindivel conhecer o poder da palavra e os segredos da Kabalah?

Pela palavra Deus realizou a sua obra, criando tudo o que existe.

O poder da palavra esoterica é tão grande, que em Génesis podemos ler que Deus confundiu essa palavra aos homens, assim mantendo secreto esse magnifico saber, de forma a que o homem nao pudesse realizar obras tão maravilhosas como as do próprio Deus

Pela palavra, (hebraica), Deus falou com o homem, através de Abraão e Moisés.

Pela palavra o homem fala com o homem, e assim se desenvolveu a sua sapiência

Por isso, também pela palavra, o homem pode falar com os mais poderosos espíritos da luz ou das trevas, encomendando-lhes fins e propósitos.

Contudo, o homem apenas o pode realizar pela palavra das línguas misticas que os velhos e ancestrais espíritos reconhecem com poder de lei e que respeitam.

Pois esse conhecimento, o saber das velhas e ancestrais línguas magicas, é mantido secreto pelos verdadeiros magos e magas, feiticeiros e feiticeiras. È uma chave poderosíssima, revelada apenas aos herdeiros destes saberes, saberes ancestrais herdeiros da sabedoria do rei Salomão.

Num feitiço verdadeiro, ao elemento místico que foi preparado para realizar as devidas conjurações dos espíritos, ( desde pós e essencias misticas raras, ao sangue e a outros elementos esoterico-liturgicos), junta-se em sede de um ritual, a palavra mística, secreta, poderosa, ponte entre mundo fisico e mundo espiritual, toda ela uma força invocatória que molda a conjuração e nomeia as entidades convocadas, ao passo que formuladora de obrigações e estipuladora de fins.

Assim os espíritos cumprem com os fins invocados.

Nestes 2 elementos, reside a força de um feitiço, e o poder de uma profecia para abençoar ou amaldiçoar.

 

A  Kabalah, a magia negra e a magia branca.

 

As «Sephirot» da «arvore da vida» Kabalista, representam as varias forças e energias espirituais que existem, e que actuam tanto sobre toda a existência, ( seja a nivel do mundo espiritual, como do universo fisico), como tambem sobre as nossas vidas.

 

São forças espirituais invisíveis, e são leis do mundo espiritual, leis intangíveis e no entanto, a sua existência é atestável através dos processos matemático – numerológicos das ciências místicas hebraicas.

No grande esquema da «Arvore da Vida», o pilar esquerdo da arvore, formado por Hod (Mercúrio), Gevurah (Marte), e Binah (Saturno), é gerador de trevas, ao passo que o pilar direito da arvore da vida constituído por Netzach (Vénus), Hesed ( Júpiter) e Chokmah (Urano), configura a fonte de luz.

Os processos mágicos de magia negra devem por isso ser canalizados á esfera espiritual de Yesod, com a finalidade de captar as influencias espirituais do pilar esquerdo da arvora da vida, ao passo que os processos mágicos demagia branca devem ser canalizados a Yesod, com o objectivo de captar as energias espirituais do pilar direito da arvore da vida.

O pilar central da arvora da vida, constituído por Malkut (Terra), Yesod (Lua), Tiphareth (Sol), Daath (Plutão) e Kether ( Neptuno),  tanto pode ser usado como meio de canalização de processos de  comunicação com as esferas celestiais, ( e logo com Deus), assim como veiculo de realização de tarefas magicas cuja a natureza seja complexa e importe por isso tanto influencias do pilar esquerdo como direito.

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Origem da Kabalah

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Fontes teológicas hebraicas e origem da Kabalah

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Segundo a astrologia na perspectiva de alguns cabalistas, os astros são formas de manifestação, ou de deus e da vontade divina, ou da natureza e das suas energias, ou das forças espirituais e das suas leis, no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Assim está escrito:

 

Deus disse:« Que existam luzeiros no firmamento do céu,

para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos;

e sirvam os luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra»

Génesis 1, 14-15

 

Assim interpretam os seguidores da Astrologia Kabalista, que Deus criou os astros com duas funções declaradas:

 

I

uma função natural:  que é aquela que a astronomia estuda e que nos revela os calendários segundos os quais a nossa vida é regida;

II

uma função espiritual: que é aquela que a astrologia kabalista estuda, e por via da qual a Luz e força que emana de  Deus ilumina a terra e as nossas vidas, guiando-nos através das trevas .

 

Existem 4 ramos da Cabalah:

 

 

Cabala pratica Debruça-se sobre a esfera das operações magicas e dos rituais esotéricos
Cabala dogmática Debruça-se sobre o estudo do próprio sistema cabalístico
Cabala literal Ramo da cabala que estuda os valores numerológicos das palavras
Cabala oral Ramo da cabala que se ocupa do estudo da arvora da vida e as suas «esferas»

 

A teosofia fundamentada na Kabalah e concretizada através de Gematria, permite desvendar os segredos das Leis espirituais e do mundo espiritual, assim como obter revelações proféticas.

No entanto, para quem pretende entender os fundamentos ontológicos e etiológicos destas ancestrais ciências místicas, convêm que conheça os pilares teológicos que sustentam a sua existência.

Por isso mesmo, esclarecem-se aqui as fontes fundamentais do saber teológico hebraico.

Os conhecimentos religioso e místicos hebraicos, advêm de 5 grandes fontes:

*      Tora

*      Talmud

*      Midrash

*      Kabalah

*      Zoahr

Os fundamentais conhecimentos religiosos hebraicos, advêm de duas fontes fundamentais:

uma fonte de tradição escrita, e outra de tradição oral.

 

A fonte de tradição escrita é a Tora, e a de fonte oral é o Talmude.

 

A Tora, é constituída pelos cinco primeiros livros da Bíblia, aquilo a que os cristãos denominam de Pentateuco. Nesses cinco livros reside o texto central do Judaísmo. A Tora, segundo descrito pelos hebraicos, é formada pelos seguintes livros:

*     בראשית, Bereshit – No princípio , ou Génesis

*     שמות, Shemot – Os nomes , ou Êxodo

*     ויקרא, Vaicrá – E chamou , ou Levítico

*     במדבר, Bamidbar- No ermo , ou Números

*     דברים, Devarim – Palavras , ou Deuteronómio

 

Se a Tora concerne á tradição escrita por via da qual os ensinamentos espirituais foram facultados aos hebreus, por outro lado o Talmud respeita á tradição oral por via do qual esses mesmos conhecimentos foram transmitidos ao Homem, e passados de geração em geração.

Segundo os saberes místicos hebraicos, as leis de Deus foram reveladas a Moisés não apenas por via escrita (a Tora), mas também através de um conjunto de conhecimentos transmitidos oralmente, e que devem de ser igualmente transmitidos pela via da oralidade de pai para filho, de mestre para discípulo.

O Talmud acabou sendo uma obra que compila discussões, comentários, tradições, lendas, histórias, saberes religiosos e místicos hebraicos acumulados ao longo dos tempos, por via desta tradição oral.

O Talmud assistiu á sua elaboração e compilação desde o Sec. I ao V d.C.

Para além da Tora e do Talmud, alguns dos saberes místicos e teológicos hebraicos fundamentais, podem também ser encontrados no Midrash.

Essa é uma obra que consiste numa narrativa que se formou, também ela, com fundamento na tradição oral (Talmud), que foi sendo criada a partir do Sec. I d.C. e que acabou assistindo á sua primeira compilação escrita por volta de 500 d.C., no livro Midrash Rabbah.

O Midrash, é etimologicamente composto por dois termos hebraicos: “Mi” que significa “quem” e “Darash” que significa “pergunta”. Significa por isso: «quem pergunta», ou «aquele que pergunta», revelando o próprio nome que se trata de um processo de investigação e procura de sabedoria.

O Midrash foi sendo aprofundado no seio das sinagogas, com a finalidade de adequar as escrituras á vivência prática (familiar, social, etc), das comunidades Judaicas, por vezes ao longo de momentos históricos difíceis.

O Midrash foi sendo desenvolvido com o objectivo de fazer uma investigação e interpretação mais aprofundada das Escrituras, tentando mesmo formular uma união entre a tradição oral e a tradição escrita.

O Midrash comporta uma série de «Midrashim» (plural de Midrash, significando que são uma série de textos «Midrashicos»), que foram agrupados no Sec. V, sendo essa complicação denominada por Midrash Rabbah. Cada texto (Midrashim), é uma visão interpretativa relativa á escritura sobre a qual se debruça.

Outra das fontes de conhecimentos místicos, esotéricos e mitológicos do saber teológico hebraico, é a Kabalah.

A Kabalah consiste num sistema religioso e filosófico, no qual se acredita que as Escrituras contêm um conjunto de segredos espirituais ocultos, ao qual apenas conseguem aceder aqueles possuidores de determinados métodos que são a «chave» que permite decifrar e aceder a esses saberes.

A Kabalah afirma deter esses métodos, sendo que esses consistem em processos numerológicos.

A kabalah ensina que cada letra, cada palavra, cada número e cada passagem das Escrituras, encerram significados e sentidos ocultos, que uma vez desvendados, permitem aceder a preciosos saberes espirituais.

A Kabalah é a vertente mística do Judaísmo, sendo que uma das suas obras fundamentais é o texto «Sefer Yetzirah» (Livro da Luz), que consta ser anterior ao Sec. XIII, embora existam outras obras que se acreditam serem anteriores ao Sec. VI.

Por ultimo, falamos brevemente do Zohar.

O Zohar, é um dos mais relevantes trabalhos que emanam da Kabalah, é uma das obras mais relevantes do misticismo hebraico.

O Zohar não é propriamente um livro, mas tal como a bíblia, é antes um conjunto de livros. Neles, muitos saberes místicos sobre a origem do mundo e da humanidade, sobre Deus, sobre as almas e a espiritualidade, etc. são revelados.

O Zohar debruça-se sobre a Tora, proferindo sobre os cinco textos (em Aramaico e Hebraico), comentários místicos.

Alega-se que o Zohar terá aparecido em Espanha por volta do Sec. XIII, contudo sendo-lhe atribuída a autoria a um rabino do Sec. II.

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Astrologia- os signos e o amor

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Astrologia- os signos e o amor

Astrologia e amor

Cada signo do Zodíaco, regido que é por influências celestiais e forças espirituais distintas, tende a viver o amor de formas diferentes.

Claro que esta breve analise astrológica da correspondência entre signos e o amor é muito sumaria, porquanto uma pessoa não se reduz aos parâmetros gerais de um signo zodiacal, mas antes é um conjunto muito mais vasto, contingencial e particular de influencias que apenas um aprofundado de estudo de astrologia pode determinar.

Contudo, em linhas gerais, eis como cada signo sente e responde ao amor:

 

Carneiro Corajoso, dono de franqueza, por vezes descai para a impulsividade. È um signo de força e de luta na vida. As paixões ou interesses tem de estar bem acesos e vivos, ou perde-se o interesse e a chama do carneiro apaga-se. Gosta de alcançar, de ter ou de possuir, vive com essas metas presentes consciente ou inconscientemente. È permeável a fortes paixões. Tem de ser regularmente prendado com motivos de interesse, ou arrefece. 
Touro Pode ser extremamente sensual, mas também ciumento, podendo nalguns casos tornar-se possessivo. Quando ama, fá-lo com profunda sinceridade. Sabe ser paciente, mas também pode cair na teimosia ou obstinação. Os nativos de Touro necessitam de muito amor, muito calor, de alguma loucura mas compensada com segurança ao mesmo tempo, assim como de coisas bonitas á sua volta.
Gémeos  Necessita de estabilidade, assimila bem tanto informação como circunstancias, no entanto pode tender a dispersar-se. È flexível e adaptável, o que faz dos nativos deste signo sobreviventes, e que sobrevive vence. Gémeos necessita de segurança, mas não de sufoco. È na dualidade que se encontram as chaves de Gémeos.
Caranguejo Tem necessidade de protecção, acabando por procurar o pai, ( se é mulher), ou a mãe,( se é homem), nas suas parcerias. È sensível, mas tal qualidade em excesso pode fazer o nativo deste signo descair para o capricho. Os nativos de Caranguejo necessitam de um ninho, de um «porto de abrigo».
Leão É organizado, e também orgulhoso. È individualista e poder descair para o autoritarismo. Os nativos de Leão são exigentes e reivindicativos. Não se deve rivalizar nem competir com Leão, mas antes aceitar os seus pontos fortes, omitindo os restantes. È passional e sexual, é tendencialmente fiel, ciumento, idealista. È honrado e leal, capaz de grandes sacrifícios. Tem necessidade de um amor incondicional, leal e á prova de bala.
Virgem Gosta da ordem, foge do caos, é prestável, dedicado e pode-se contar com os nativos do signo Virgem. È dono de uma lógica muito particular, mas pode tender a cair num criticismo excessivo. È algo desconfiado, e por vezes vai armazenando interiormente sentimentos ou situações, ate explodir. È sensual e sensível ás necessidades da outra pessoa. Prefere uma relação segura a uma paixão arrasadora mas que resulte em consequências incalculáveis.
Balança È sociável, e contudo por vezes algo indeciso. Procura a harmonia, fugindo do que é desagradável e cause grandes convulsões. Gosta das coisas bem claras e formalizadas. O amor liga-se com estabilidade, por vezes decaindo para um conformismo. È um amante apaixonado, que contudo pode dar por si olhando para fora do relacionamento mesmo não sendo essa a sua intenção. Por vezes tem a sensação de algo lhe ter escapado na vida. O nativo de Balança necessita de partilhar sonhos e projectos, mas nunca de ser obrigado a sair do equilíbrio que tanto deseja.
Escorpião Possuidor de uma grande vontade e solidez de ideias, dono de grande tenacidade, tem as suas fronteiras rigorosamente definidas. Se mal tratado, pode ser profundamente destrutivo. È uma personalidade sólida, e altamente sensual. A sexualidade é um principio vigente dos nativos de escorpião. Se por um lado pondera os seus próprios impulsos, por outro lado é passível de se deixar cair nas mais ardentes paixões. O escorpião pode “divagar” fora dos limites de um relacionamento, mas não aceitará que lhe façam isso.Os nativo de escorpião deve sentir que é fundamental e necessário, ao passo que os seus ciúmes podem ser explosivos. Uma relação com um puro escorpião acaba sendo tão fatigante quão apaixonante.
Sagitário È bom e generoso, podendo descair para a vaidade ou excessiva domínação. Ama de perdidamente de cada vez, como se fosse a ultima. Idealista, é consequentemente ingénuo e pode cair em paixonetas. Detesta prisões, mas pode viver muito bem dentro dos limites de um relacionamento, desde que se não lhe lembre que ele esta feliz mas dentro de certos limites. As paredes devem ser de vidro para os nativos de Sagitário, de forma a dar-lhes a sensação que vivem em liberdade. Se levado a isso, Sagitário pode ser umnidificador, construindo ninhos em diversos locais, de forma a preservar a sua liberdade, ao mesmo tempo que obtendo a sua própria estabilidade interior
Capricórnio  É de extrema perseverança, sobrevivendo em condições onde outros morreriam. Gosta de controlar as situações, e tem franca necessidade de ternura e é orgulhoso. Pode possuir uma forte sexualidade, sendo que também por isso a sua maturidade emocional pode vir tarde. Ou cai num desenfreado ritmo de situações amorosas, ou finca alicerces num sólido e duradouro amor. O nativo de Capricórnio nunca deve ser ferido no orgulho, e necessita que sejam afectuosos com ele, que deixem a criança dentro dele sair para fora, que o amem como ele é.
Aquário  É capaz de despir a sua camisa para ajudar o próximo, é capaz de tudo dar para auxiliar. Pode no entanto cair em desregramentos e vai ao que deseja por muito que custe. È original. È inteligente e analisa-se bem. Pode cair em rupturas sucessivas, mas também ser fiel na relação em que se encontrar confortável. Tende a possui uma concepção muito própria da liberdade e do que é um relacionamento.
Peixes  È dedicado e intuitivo. Pode mesmo ser misterioso, e ate cair no abuso do que lhe dá prazer. Pode ser um romântico incurável, sofrendo por amor, ao mesmo tempo que cai em infidelidades e é por cima disto tudo sedutor. Deve-se estar preparado para aguardar com serenidade as suas fugas, pois se assim for ele voltará. Tende a procurar um sentido profundo ou escondido nas coisas, ou então a fascinar-se pelo que lhe agradou mesmo que não saiba porque é que lhe agradou. È vulnerável, “morre por amor” mas também “mata por amor”. Pode ser inesperadamente humano e amigo, sendo que necessita que sejam pacientes com ele.

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Astrologia

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A astrologia

ASTROLOGIA E CABALA HEBRAICA

 

Astrologia: Oráculo é uma resposta dada por um deus ou espírito a uma questão que lhe é colocada. A resposta de um oráculo traduz-se em revelações sobre o que vai suceder de forma a que um fim seja atingido, e a essas dá-se o nome de profecia. Uma religião é um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades. A astrologia, é um meio de produzir oráculos. Segundo a religião sibilina e de acordo com as tradições babilónicas e hebraicas, a astrologia é um processo de astromancia, ou seja: uma forma de ler nos corpos celestes a manifestação de entidades espirituais ou forças celestes.

 

A astrologia não dita futuros, antes ela revela as influências astrológicas e as forças espirituais que estão presentes nas nossas vidas e que tendem a fazer com que a nossa existência assumam certos rumos.

No entanto, a todos nós foi concebido livre arbítrio, ou liberdade de escolha. Pois assim está escrito:

Não digas:

«Foi por culpa do senhor (….)»

Desde o principio, Deus criou o homem e entregou-o ao poder das suas próprias decisões(….)

Ele pos-te diante do fogo e da água, e poderás estender a tua mão para aquilo que quiseres

Ecl 15;11-16

Se é verdade que somos influenciados por tendências, por eventos, por estados psicológicos, etc.; no entanto, também é verdade que perante tais tendências, somos livres de optar pelos caminhos que desejamos percorrer, fazendo de uma situação favorável uma derrota, ou transformando uma situação desfavorável uma vitoria.

E tanto assim é, que tambem está escrito:

 

Na desgraça o homem pode encontrar salvação,

enquanto que na fortuna pode provocar a ruína

Ecl 20;9

 

 

A astrologia é um meio de analisar essa esfera de influências celestes e forças espirituais que actuam sobre as nossas vidas, e de em conformidade com essas realidades espirituais, desvendar os bons caminhos que devemos seguir de forma a alcançar as nossas metas e ter paz, harmonia e felicidade na nossa vida.

A astrologia ao debruçar-se sobre o mundo das influencias celestiais que actuam sobre as nossas vidas e que geram as tendências que regem a nossa existência, pode-nos facultar um mapa que nos permite fazer o trajecto da nossa vida pelos melhores caminhos, evitando acidentes, infortúnios, revezes, contratempos, angustia, perdas e dor, ao passo que revelando os rumos que conduzem á felicidade.

Os astros podem representar as forças espirituais que regulam e influenciam este mundo, sendo que por eles Deus pode falar á sua criação. Disso mesmo podemos encontrar prova nas escrituras. Assim está escrito:

Alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram:

«Onde esta o rei dos Judeus recém nascido?

Nos vimos a sua estrela no Oriente e viemos para Lhe prestar homenagem»

Mateus 2,1-2

Pois foi através de um astro, que Deus revelou a vinda do Seu Filho, ( ou de um grande profeta, como queiramos entender de acordo com a nossa fé), ao mundo.

Foi estudando esse astro e a sua significação espiritual oculta, que os magos souberam ler a boa nova inscrita nos céus.

 

Astrologia ocidental

 

A astrologia ocidental é realizada através de cálculos de natureza astronómica, ( com recurso a tabelas de efemérides astronómicas), e a sua pratica é fundamentalmente baseada no “mapa astral” , que é equacionado a partir do momento em que uma pessoa nasce ou um certo evento ocorre; esta prática astrológica fundamenta-se na existência de 12 signos e 10 influencias celestes essenciais, e é tecnicamente sustentada nos conhecimentos e princípios astronómicos ocidentais.

Segundo esta técnica astrológica, o posicionamento cientifico – astronómico dos corpos celestes é fonte de influencia sobre pessoas e eventos.

A Astrologia ocidental centra-se fundamentalmente na astrologia natal, ou seja: no Mapa Natal de uma pessoa, ou o Mapa de Nascimento, aquilo a que comummente se chama: Horóscopo, ou Carta Astrológica.

O mapa natal descreve o posicionamento dos astros no momento do nascimento de uma pessoa, e dessa forma consegue determinar o mapa de influências celestiais que actuaram, ( e irão actuar para sempre), sobre essa mesma pessoa quando ela tomou contacto com o mundo pela primeira vez.

Nesse mapa é definido o «signo solar» e o «ascendente» de uma pessoa , ou seja:

O signo solar: é aquilo a comummente chamamos «o signo de uma pessoa», e corresponde á posição do Sol no momento do nascimento dessa pessoa. Para realizar o cálculo do signo solar, necessitamos da data de nascimento de uma pessoa. Por esse meio, é verificada a influência do astro que fundamentalmente irá reger a existência dessa pessoa
O ascendente: é calculado com base na hora em que uma pessoa nasceu. Um dia tem 24 horas, ou seja: 1440 minutos. E num determinado dia, uma pessoa pode nascer em qualquer uma dessas horas e minutos, o que faz com que seja muito difícil que 2 pessoas tenham nascido na mesma data, e exactamente na mesma hora e mesmos minutos.O signo que esta a nascer no horizonte Leste na hora em que uma pessoa esta também nascendo, é o signo ascendente dessa mesma pessoa. Esse «signo ascendente» traduz a outra influência celestial que ira influenciar a vida dessa pessoa. Na verdade, esse signo revela as condições de nascimento de uma pessoa, assim como influenciará o seu comportamento externo para o resto da vida. A forma como alguém reage ás circunstancias e o meio que a rodeia, é revelada no seu ascendente.

 

A astrologia numerológica Kabalística.

  

A astrologia kabalista, é um processo místico de origem hebraica , por via do qual as esferas de influencia astrológica, ( os astros e os signos), são representados nas «Sephirot», ou as esferas espirituais da árvore de vida.

 

Cada uma dessas esferas representa as diferentes forças espirituais que actuam sobre o nosso mundo e assim que geram influencias e tendências sobre as nossas vidas.

Cada uma dessas esferas é uma emanação de Deus, e muitas culturas as viram de formas diferentes: como deuses, como anjos, etc.

A astrologia kabalista funciona através de processos de calculo matemático-numerologico, ( aquilo que no ocidente se chama numerologia, e que nas ciências hebraicas se denomina de Gematria), por via dos quais, analisando a data de nascimento de uma pessoa, ( assim  como outros elementos como: o nome, a hora e local de nascimento de uma pessoa), se conseguem determinar tanto as forças celestiais que marcaram o nascimento de uma pessoa, assim como sob que esferas de influencia espiritual é que alguém se encontra a determinado momento.

Para calcular o signo solar e o ascendente zodiacal no Horóscopo de uma pessoa, alguns dos astrólogos de influencia Kabalista usam os processos da astrologia ocidental.

Acreditam esses que no momento em que tomamos contacto pela primeira vez com o mundo, sejamos profundamente influenciados pelas energias e forças cósmicas que nos rodeiam.

 

No entanto, para calcular as forças espirituais que estão actuando na nossa vida a dado momento, ( num determinado ano, num certo mês, ou num certo dia ou determinada hora), muitos dos astrólogos da escola numerológico – kabalista usam um processo numerológico.

 

Fazem-no, pois acreditam que o conjunto das forças espirituais que existem, assim como a forma como essas influências espirituais actuam nas nossas vidas, transcende os limites da astrologia ocidental.

 

Acreditam por isso algumas escolas de pensamento da astrologia Kabalista, na mais clássica teosofia hebraica, assim como na sua definição de forças espirituais.

 

Professam essas escolas de pensamento, que todas as forças espirituais que actuam sobre nós emanam de Deus, e são manifestações de Deus.

 

E como tal, as suas Leis e dinâmicas obedecem aos princípios da Kabalah hebraica, e logo o entendimento sobre a forma como elas estão presentes e regem as nossas vidas apenas pode ser revelado por essa ciência hebraica e o seu cálculo numerológico.

 

A astrologia Oriental:

 

A astrologia ou a astromancia, é classicamente entendida como um processo oculto segundo o qual é possível ler o futuro nos astros.

 

A astrologia teve o seu berço no médio oriente, através dos magos e sacerdotes Persas, que usavam esta ciência oculta para prever o futuro e avisar quando era boa altura para realizar certos actos, ( um casamento, uma sementeira, um divorcio, uma guerra, um negocio, uma conquista, etc), ou quando era altura de evita-los.

 

A astrologia é contudo uma ciência oculta universal, que existiu em culturas que nem sequer se cruzaram, e que contudo chegaram ao mesmo tipo de conclusões sobre a influência dos astros nas nossas vidas: na civilização Azeteca, a astrologia era também praticada com os mesmos fundamentos que regiam a civilização Persa.

 

A astrologia defende que o momento em que uma pessoa foi concebida influencia para sempre essa mesma pessoa, uma vez que as forças celestiais que actuaram sobre ela nesse preciso momento ficarão gravadas na sua essência e serão por isso determinantes no resto sua vida.

 

Ao mesmo tempo, a astrologia também defende que as forças celestiais estão constantemente exercendo influencias sobre as pessoas, sendo que a combinação entre as características de uma pessoa, com o tipo de forças que estão sendo exercidas sobre ela, vão ditar a forma como os eventos se poderão suceder na vida dessa mesma com um elevado grau de probabilidade.

 

Muitos astrólogos alertam que a astrologia não faz imperar destinos, mas antes lança avisos sobre o que esta para suceder ou sobre os problemas que sucederam, de forma a que as pessoas possam ultrapassar um problema de forma eficiente.

A astrologia não é por isso um meio para revelar verdades absolutas e fatalistas, mas antes faculta uma espécie de mapa que cada um pode usar de forma a chegar onde deseja pelos caminhos mais fáceis e céleres, evitando obstáculos e maus caminhos.

 

A astrologia segundo a Cabala:

 

Os astrólogos que exercem astrologia através das técnicas de cabala, ( ou astrologia cabalística), defendem que Deus manifestou-se junto do homem através de duas formas:

pelo próprio homem, e pela natureza.

 

Tais astrólogos defendem que junto do homem, Deus revelou-se ao através das escrituras e dos seus profetas; Contudo, pela natureza, Deus manifesta a sua vontade através da sua criação, ( a mesma natureza), essencialmente por via do seu expoente celestial: os astros.

 

Na bíblia Deus é chamado de «senhor dos espíritos»,

mas também de «senhor dos exércitos dos céus».

 

Ora, o «exércitos dos céus» é um conceito interpretável de duas formas:

 

*      por um lado «exércitos do céus» são os espíritos celestiais que habitam no mundo dos espíritos;

 

*      ao passo que por outro a expressão «exercito dos céus» representa as constelações estelares que habitam os céus e que deus governa, ou seja: os astros.

 

Pois assim está escrito:

 

Naquele dia ele julgará no céu o exercito do céu, e na terra os reis da terra

 Isaías 24,21

 

Vi Deus sentado no seu trono, e todo o exército de Céu estava de pé á direita e á esquerda de Deus

1 Reis 22,19-21

 

Manasses (…) prostrou-se diante de todo o exercito dos céus e adorou-o

 2 Reis 21, 1-6

 

«Exercito dos céus» é uma expressão ora usada ora para designar os anjos ou seres celestiais que habitam junto de Deus, ( como vemos tanto no livro de Isaías, como no I Livro de Reis), ao passo que também é usada para referir os astros, tal como podemos observar no II Livro de Reis a propósito de Manassés.

 

Os astros e as forças celestiais que emanam de Deus são os sentidos nos quais esta expressão é usada nas sagradas escrituras, sendo que a única coisa que diverge na sua avaliação positiva ou negativa, é a forma como encaramos estas forças: não as devemos idolatrar, mas apenas considerar como emanações provenientes de Deus.

 

Assim, entende-se que os astros ,( e assim os signos do Zodíaco), podem ser formas de manifestação desses seres ou forças celestiais, por via dos quais esse seres ou energias exercem influencia nas nossas vidas.

 

Aparentemente a Bíblia encerra uma forte contradição entre os astrólogos do oriente e os profetas de Deus.

No entanto, a contradição não diz respeito ás ciências místicas que estão em causa, ( a astrologia do oriente ou a Cabala Hebraica), mas antes uma questão do ângulo teológico através do qual se observam essas ciências, ou seja:

 

O que os hebreus contestavam, é que os astros fossem adorados per se, ou seja por si mesmos e como se eles mesmos fossem alguma espécie de deuses que governassem este mundo; ao contrario, o que os teólogos hebreus defendiam, é que os astros fossem estudados enquanto emanações da criação divina, assim como enquanto meios de manifestação e influencia neste mundo terreno dos seres celestiais de Deus.

 

Segundo a primeira interpretação caía-se numa idolatria dos corpos celestes , ( que obviamente são apenas sois, planetas e luas, longe de se configurarem como seres divinos, mas antes sendo objectos da criação, tal como é uma pedra ou uma arvore), enquanto que segundo a outra interpretação, estava-se estudando a forma como Deus e os seus seres celestes actuam neste nosso mundo físico, ou seja: fazendo-o por vezes através dos corpos celestes, tal como o fizeram pela natureza ao longo da historia, como por exemplo, quando as pragas de gafanhotos atingiram o Egipto, ou quando um vulcão exterminou uma cidade, (Sodoma e Gomorra), ou quando o mar engoliu a terra, ou quando pelo fogo Deus se manifestou a moisés.

Os teologos Hebreus defendiam que não era por Deus se ter manifestado dessa forma através desses elementos da natureza, ( pragas de gafanhotos, vulcões, mares ou fogo), que se devia adorar nem os gafanhotos, nem um vulcão, nem o mar, nem o fogo. Essas são formas pelas quais Deus e os espíritos se manifestam junto de nós e assim nos  influenciam, e por isso, não se devem adorar os meios pelos quais os espíritos divinos se manifestam junto de nós, mas sim os espíritos divinos.

 

È com essa perspectiva que os astrólogos cabalísticos observam os céus e praticam astrologia:

olhando os céus não como que se os astros por si mesmos possam influenciar as nossas vidas, ( pois esses não passam de planetas, luas e sois astronomicamente reconhecidos), mas sim como meios através dos quais Deus e os espíritos divinos revelam como se vão manifestar em nos, da mesma forma como o revelaram pelas escrituras.

 

Por isso assim os praticantes da astrologia fundamentada na calabah, acreditam que pelas escrituras e pelos astros, é possível aceder ás leis de Deus e ás leis do mundo espiritual, e á forma como essas tem implicações no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Na verdade, as 10 esferas da «Arvora da vida», traduzem cada uma delas as mesmas forças e influencias representadas na astrologia ocidental pelos signos zodiacais e corpos celestes.

 

Assim, cada uma dessas esferas representa uma das emanações de Deus na criação, cada uma das esferas representa cada uma das forças espirituais que regulam e influenciam a nossas existência.

 

Aquilo que os astrólogos acidentais traduzem em signos zodiacais ( cada signo representa cada tipo de força e influencia celestial que opera sobre as nossas vidas) a astrologia kabalista e as técnicas astrológicas orientais de natureza hebraica traduziram no conceito de «sephirot».

 

Eis uma relação entre os corpos celestes presentes no Zodíaco da astrologia ocidental, (bem como os respectivos signos do zodíaco que regem), e as 10 esferas constituintes da «Arvore da Vida» kabalista:

 

sol tiphereth Leão
lua yesod Caranguejo
mercurio hod Gémeos, Virgem
Marte Gevurah Carneiro
Vénus netzah Touro, Balança
Júpiter hesed Sagitário
Saturno binah Capricórnio
Plutão daath Escorpião
Urano hokmah Aquário
Neptuno kether Peixes

 

Rejeição rabínica da astrologia:

Quem prossegue a linha ortodoxa do Judaísmo, não aceita a astrologia, pois assim esta escrito em Deuteronómio

«Ele [Deus e o seu mandamento] não esta no céu».

Dt 30:12

Assim esta pois escrito no Midrash Deuteronómio Rabbah (8:6) :

« A Tora nao se coaduna com a arte que estuda os céus»

O Talmud Babilónico parece sugerir que os Hebreus não consultem um astrólogo.

Outra passagem do TB – Pesachim 113b – afirma claramente que os Judeus nao devem consultar astrólogos.

Assim também está escrito em Deuteronómio:

«Tu pertenceras inteiramente a Deus. As nações que vais conquistar ouvem astrólogos e adivinhos»

Dt 18:13

Pois assim se afirma que a astrologia não será consultada pelo povo de Israel.

 

Aceitação rabinica da astrologia:

 

Parte da religião hebraica aceita que os astros possam influenciar os destinos das pessoas ou das nações, (uma vez que eles são apenas manifestação do reino de Deus ou de Deus), no entanto afirmam que a aliança estabelecida entre Abraão e deus elevou os filhos de Deus acima desse determinismo celeste e lhes concedeu livre arbítrio.

 

Uma passagem de Tosefta (Kiddushin 5:17) afirma que a bênção prometida a Abraão era o dom da Astrologia.

O Midrash, ( Ec. Rabbah 7:23 no. 1),a certa altura confirma que Salomão dominava as ciências da astrologia.

De acordo como o Talmud,( BT Avodah Zarah 5a),não só Deus revelou a Adão o conhecimento sobre todas as gerações vindouras da humanidade, ( um conhecimento divinatório que por alguns foi relacionado com a astrologia), como Abraão possuiu conhecimentos sobre os destinos de todos os homens, e por isso todos os lideres e reis do mundo o procuraram pedindo pelos seus serviços adivinhatórios ou astrológicos. Esta versão rabínica, leva a pensar que o patriarca Abraão era um astrólogo que foi contactado pelo Deus HYHV.

 

A aceitação rabínica parcial da astrologia:

 

Contudo, ao contrário das mitologias que conduzem á aceitação da astrologia devido ao patriarca Abraão, há também tradições que afirmam que Abraão previu através das suas adivinhações que não teria um segundo filho, ao que Deus lhe respondeu:

« Afasta-te da tua astrologia, pois para Israel não há planetas nem constelações que ditem a sorte!»

Pois o nascimento de um segundo filho do patriarca Abraão para alguns dá a ideia de que a astrologia é invalida, ao passo que a outros dá a ideia de que a astrologia é apenas inconsequente face á vontade de Deus quando Ele assim o quer, mas que no restante das situações é valida –TB Shabbat 156ª

Enquanto que certas fontes afirmam que Abraão foi um astrólogo, o Midrash Génesis Rabbah afirma claramente que Abraão não era um astrólogo, mas antes um profeta – Génesis Rabbah x liv. 12 –

 

A astrologia segundo a Cabalah

 

Segundo a astrologia na perspectiva dos cabalistas, os astros são formas de manifestação, ou de deus e da vontade divina, ou da natureza e das suas energias, ou das forças espirituais e das suas leis, no nosso mundo terreno e nas nossas vidas.

 

Assim está escrito:

 

Deus disse:« Que existam luzeiros no firmamento do céu,

para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos;

e sirvam os luzeiros no firmamento do céu para iluminar a terra»

Génesis 1, 14-15

 

Assim interpretam os seguidores da Astrologia Kabalista, que Deus criou os astros com duas funções declaradas:

 

I

uma função natural: que é aquela que a astronomia estuda e que nos revela os calendários segundos os quais a nossa vida é regida;

II

uma função espiritual: que é aquela que a astrologia kabalista estuda, e por via da qual a Luz e força que emana de Deus ilumina a terra e as nossas vidas, guiando-nos através das trevas .

 

Assim sendo, pelos astros a astrologia defende que é possível obter revelações sobre o passado, o presente e o futuro, uma vez que deus ou o mundo espiritual se manifestam neste mundo terreno através dos seus elementos celestiais.

 

Acredita assim a astrologia que o criador ( deus), comunica e assim se manifesta junto da sua criatura (o homem), através da sua criação, ou seja: a natureza no seu esplendor magnânime do cosmos.

 

Segundo a kabalah, ( a ancestral ciência oculta hebraica), as leis do mundo espiritual foram reveladas por deus a Moisés e aos seus iniciados através das sagradas escrituras, sendo que para obter revelações sobre tais leis e verdades se utiliza a Gematria ou a numerologia.

 

A Gematria, ( ou a numerologia), segundo a Kabalah, constitui assim uma ciência mística através da qual é possível extrair das escrituras verdades ocultas que deus revelou apenas a alguns iniciados.

 

A kabalah acredita também que a Gematria, ( numerologia), é também um processo oculto ensinado por deus ao homem e que, permite obter conhecimento sobre as leis do mundo espiritual, assim como obter através desse revelações sobre o nosso mundo e as nossas vidas..

 

A astrologia realizada através do processo numerológico (numerologia), é um processo através do qual se procura conhecer as verdades sobre as leis do mundo espiritual, assim como das suas implicações nas nossas vidas, combinando a numerologia e a astrologia.

 

A combinação entre astrologia e numerologia parece inovadora mas não é, pois na verdade essa correspondência é milenar e podemos encontrar exemplo dela nas sagradas escrituras.

 

Foi através de um astro (a estrela de Belém), que deus manifestou o nascimento de Jesus neste mundo, mas foi contudo através das profecias das escrituras que deus revelou a vinda de Jesus a este mundo.

 

Os textos sagrados revelam assim através deste exemplo, que em combinação, as escrituras e a astrologia revelam verdades ocultas sobre o passado, presente e futuro de uma forma inigualável.

 

Na astrologia – numerológica, a data de nascimento de uma pessoa é processada e resulta em números.

Esses números correspondem e traduzem as forças e essências celestiais que estiveram presentes no momento de concepção e nascimento dessa pessoa e que irão influenciar essa mesma pessoa para toda a sua vida.

 

Neste tipo de processo, as energias e forças astrais que marcam uma pessoa desde o dia do seu nascimento ate ao dia da sua morte ( e que a astrologia traduz através dos «signos»), são traduzidas e simbolizadas não por «signos» mas sim por «números», de acordo com a ancestral tradição hebraica da kabalah e Gematria .

 

O processo de cálculos é complicado, mas na sua essência corresponde exactamente á astrologia.

 

Os números são a forma como a numerologia Kabalística e a Gematria simbolizam as forças, energias e entidades celestiais.

Usam-se os números e cálculos numerológicos para entender e usar a nosso favor as leis do mundo espiritual , da mesma forma que os números são também usados nas ciências, ( por exemplo: na matemática ou na física quântica), para entender e usar a nosso favor as leis do mundo físico.

 

Toda a ciência oculta possui uma linguagem simbológica através da qual representa as forças e essências celestiais.

 

A astrologia utiliza uma linguagem esotérica na qual usa os «signos» para representar essas forças espirituais e celestiais que actuam sobre o Homem.

 

Na numerologia, essas forças espirituais traduzem-se em «números», que por sua vez tem uma correspondência directa com os «signos» astrológicos e vice versa.

 

São processos distintos, pois a astrologia tem origem em culturas orientais que assim desenvolveram essa ciência oculta, ao passo que a numerologia Kabalística nasceu na cultura hebraica que abordou o estudo das realidades celestes de uma forma intimamente ligada ás sagradas escrituras.

 

No entanto, ambas as ciências ocultas correspondem exactamente ao mesmo objecto de estudo, e as suas técnicas estão perfeitamente interrelacionadas.

 

Da combinação entre os saberes da ancestral astrologia oriental, e dos mistérios da milenar e oculta kabalah hebraica, ( numerologia), advêm o mais poderoso instrumento de leitura das nossas vidas.

 

Abaixo pode-se verificar a correlatividade entre a astrologia e a Kabalah, consultando o esquema da astrológico na sua correspondência mais elementar com as «Sephirot» da «Arvore da Vida» cabalista.

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O que são Profecias e Oráculos?

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O que são Profecias e Oráculos? 

profecias e oraculos

Uma profecia, é uma previsão resultante de inspiração divina, ou seja, revelada a um profeta por espíritos, por um deus ou por uma divindade.

Um Oráculo é a resposta dada por uma divindade a quem a consulta.

No caso da cultura judaica, os Hebreus acreditam que o espírito do deus Javé fala através da boca dos seus profetas,

tal como se acreditava noutras culturas,( nas sociedades helénicas, nas religiões da antiguidade Egípcia, Fenícia, Cananita, Suméria, Babilónica, etc), que os espíritos dos deuses falavam através dos seus videntes, sacerdotes e profetas.

Um profeta, é por isso aquele que faz revelações através da inspiração de uma divindade, ou seja, que produz Oráculos.

Na Bíblia, tanto no livro de Números, como no II livro de Crónicas, como na epistola dos Actos dos Apóstolos, é visível , ( desde o antigo testamento ao novo), que as escrituras revelam que um acto de profetização ocorre quando um espírito entra no corpo de um pessoa e fala através dessa pessoa.

Senão vejamos o que esta escrito:

“Dois homens tinham ficado no acampamento: um deles chamava-se Eldad e o outro Medad.
Embora estivessem na lista, não tinham ido á tenda.
Mas o espírito pousou sobre eles e começaram a profetizar”
Num. 11,26

“Então o espírito de Deus apoderou-se de Zacarias
(…) ele dirigiu-se ao povo e disse:
«Assim diz Deus (….)»
2 Cron. 24, 19-20

“Havia uma jovem escrava que estava possuída por um espírito de adivinhação,
fazia oráculos e dava muito lucro aos seus patrões”
Act Ap. 16,16-17

Nestas passagens podemos observar como a profecia é realizada quando um espírito, (nalguns casos o espírito de Deus,

noutros casos outro tipo de espírito), «pousa» sobre uma pessoa escolhida e fala através dela, fazendo revelações a

quem as procura, ou seja, profetizando e realizado oráculos.

Para os hebreus, um verdadeiro profeta era aquele que recebia mensagens do espírito de Deus, assim como para os povos

pré-hebraicos e pré-cristaos, profeta era aquele que recebia mensagens dos espíritos dos deuses.

 

Quais os métodos de contacto com espíritos e de profetização?

 

Eis que assim o entendendo, nos debruçamos sobre 5 métodos

de realização de profecias e de contacto com os espíritos:

 

I

VisõesPara os hebreus, o espírito de Deus habitava no Templo de Jerusalém, assim como para os Greco-Romanos o espírito de Zeus habitava nos templos que lhe eram erguidos. Como podemos observar através do Livro de Daniel, o espírito de Deus muitas das vezes faz revelações,(Dn 7,1; 13), através de visões nocturnas, ( chamadas «sonhos», contudo inspirados

por um espírito ou divindade), assim como na cultura helénica

também os espíritos dos deuses transmitiam mensagens oníricas a quem pernoitava

no templo de um deus ou deusa. Como podemos observar através das escrituras, Moisés falou com o espírito de Deus que se manifestou na forma de um fogo,

ao mesmo tempo que quem procurava oráculos nos templos de Zeus, também podia encontrar respostas divinamente inspiradas pelo deus através das labaredas do fogo, que causavam visões ou revelações em quem as observava.II

Contacto com os espíritos – necromanciaNo livro de Oseias é revelado que os profetas usam varas para receber mensagens do espírito de Deus, ( 4, 11-12), ao passo que essas mesmas varas foram também usadas por Moisés para fins sobrenaturais ( Ex 4,1-5); sabemos igualmente, que essas mesmas varas e pêndulos eram também usadas por sacerdotes de templos egípcios para obter revelações dos espíritos,

assim como ainda o são em templos orientais nos dias de hoje. As Tábuas de Ouijá, são também um dos actuaismeios de contacto com os espíritos, que seguem a tradição das mais ancestrais técnicas de necromancia.III

Tarot – o lançamento de sortesEm vários livros do Antigo Testamento é declarado que os videntes usavam o

«lançamento de sortes» (Pv 16,33; Jn 1,7; Is 34,17; Jz 20, 9-21) para obter respostas

do espírito de Deus, e também essa era uma pratica espiritual comum na antiguidade como ainda hoje é através do uso de instrumentos como o lançamento das cartas do «Tarot».IV

Numerologia – kabalahA tradição mística hebraica acredita que os textos bíblicos contem mensagens divinas ocultamente inscritas nas escrituras e que, essas mensagens revelam a verdade sobre as leis de Deus que regulam tanto o mundo físico como o mundo espiritual. Trata-se nesse caso da Ciência de Deus, a Kabalah, uma forma de aceder a verdades transcendentais (Ec 42,18-19; 39, 1-3; 50,27-28)

Para decifrar e perceber essas mensagens, os místicos hebraicos possuem um instrumento denominado «gematria», um processo análogo á numerologia. A numerologia deriva precisamente dessa técnica mistic hebraica, e é um processo atraves do qual se usam os números como forma de aceder ao mundo espiritiual. Da mesma forma como as ciências da natureza usam os números para entender as regras e fenómenos do mundo físico, a numerologia usa os números para simbolizar forças, entidades e mecanismos do mundo sobrenatural, e assim perceber os leis e fenómenos do mundo espiritual e a forma como essa realidade transcendental afecta as nossas vidas. Assim, por via desse instrumento, acredita-se ser possível aceder a verdades celestiais,

assim como a revelações proféticas.V

Astrologia

Também outras religiões da antiguidade acreditavam que os deuses se manifestavam não num livro,

( como era a crença dos hebreus), mas antes através da natureza. Certas culturas da antiguidade, ( Persa, Babilónica, Fenícia, Egípcia, etc), acreditavam que o criador, ( ou criadores), falava com as suas criaturas através da sua criação, ou seja: a natureza. Assim as culturas da antiguidadacreditavam que através da criação dos deuses, ( anatureza), esses mesmos enviavammensagens ás suas criaturas, ( os humanos), usando o universo como meio para o fazer.

Os deuses são seres espirituais transcendentais e poderosos, que podem fazer espelhar as suas mensagens, avisos, pedidos e exortações através dos corpos celestes. E assim, entendiam essasculturas, que o estudo e contemplação dos corpos celestes podia revelar verdades proféticas sobre a vontade divina, e dessa crença nasceu a astrologia.

 

 

Em resumo:

 

Estes são 5 meios clássicos de contacto com os espíritos e realização de profecias:

Astrologia, Numerologia, Necromancia, Visões, Tarot.

 

Quais e quantos são os dons espirituais?
Seja porque meios for, (possessão, lançamento de sortes, visões, numerologia, astrologia, etc), tanto as escrituras, como as tradições espirituais da antiguidade, são unânimes em atestar aquilo que é uma profecia ou um Oráculo:

trata-se de uma forma por via da qual os espíritos, ( seja o de Deus, ou o de Deuses), falam connosco através de pessoas que conseguem ser a «ponte» entre o mundo dos espíritos e o nosso mundo terreno.

 

Prova disso possuímos tanto nas sagradas escrituras, como nas tradições religiosas da antiguidade.

A profecia e o Oráculo, são como sempre foram, a forma através da qual os espíritos falam connosco, e actuam nas nossas vidas.

O espírito traz mensagens sobre o que vai acontecer, pois muitas das vezes o espírito fará tais eventos suceder.

Um oráculo é uma resposta que um espírito ou uma divindade faculta aos humanos que procuram o auxílio ou a orientação dessa mesma entidade espiritual.

 

O oráculo, ou a resposta desse espírito, é facultada através de um mensageiro humano que mantêm um

diálogo com o espírito consultado e serve de meio de comunicação entre a divindade e os humanos.

 

Na teologia hebraica, os oráculos eram realizados através de profetas, sendo esses pessoas com a capacidade de comunicar com os espíritos.

Assim, quando lemos os textos bíblicos acima inscritos, facilmente entendemos que o acto de profetizar sucede quando um espírito «desce» sobre uma pessoa, e essa pessoa acaba sendo possuída pelo mesmo. Assim, a pessoa que contactou ou foi contactada por espíritos, acaba falando ou operando em nome desses espíritos. No fundo, a pessoa que é capaz de estabelecer esse contacto e esse dialogo com os espíritos, acaba convertendo-se numa «ponte» entre o nosso mundo terreno e o «outro lado», ou o mundo espiritual. Esta realidade não é sequer um conceito original dos povos hebraicos. Esta realidade existia muito antes, e os sacerdotes e sacerdotisas dos templos dos Deuses da antiguidade pré-hebraica, eram precisamente isso:

uma «ponte» entre o nosso mundo e os espíritos ou a divindade que representavam ou com a qual comunicavam. Os oráculos praticados nos templos das divindades Egípcias, Gregas, Babilónicas, Fenícias, Cananitas, Amonitas, etc… eram realizados segundo essa premissa:

o sacerdote que profetizava o oráculo era alguém que possuía a capacidade de contactar e dialogar com a entidade espiritual ou com o Deus que representava.

 

Nas sagradas escrituras, podemos observar que existem 9 tipos de dons espirituais.

Assim está escrito:

 

Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos.

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;

a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);

a outro (…) a fé;

a outro (….) o poder das curas (…);

a outro, o poder de fazer milagres ;

(…) a outro, a profecia (…);

a outro, o discernimento dos espíritos (…);

o outro o dom de falar línguas (…) ;

a outro ainda o dom de as interpretar (…)

 

1 Co 12, 7-10

 

Estes são por isso os 9 dons espirituais:

 

I

A sabedoria

( conforme Jb 29,12-13; Sl 119, 89-99; Es 7,9-10)II

O conhecimento sobre as ciências espirituaisIII

A fé ( conforme Hb 11,1 ; 8-9)IV

O poder das curasV

O poder dos milagresVI

O dom da profeciaVII

O poder de sentir, ver e dialogar com os espíritos e o mundo espiritualVIII

O dom de falar línguas espirituais ( conforme 1 Co 2,13; 14,2)IX

O dom de interpretar as linguagens do espírito ( conforme 1 Co 2,13; 2 Co 12,4)

 

A profecia, é na verdade o mais precioso dom do espírito.

Sobre a profecia, dizem as escrituras:

 

Aspirai aos dons do espírito, principalmente o da profecia

 1 Co 14,1

 

A profecia é por isso o mais elevado dos dons espirituais, e dele se diz:

 

Aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola.

 1 Co 14,3

 

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Profetas Magos e Milagres

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Profetas Magos e Milagres

profetas

 

Os milagres de mestres e profetas.

 

Jesus fez milagres e profecias, pois tinha com ele o poder do espírito de deus.

 

Sabe-se contudo que outros homens o longo da história também fizeram milagres,

porque igualmente possuíam consigo o poder de outros espíritos:

 

I

 

O deus grego Asclépio era venerado com um espírito que favorecia grandes cura e realizava grandes milagres.

Os sacerdotes do seu culto, (principalmente estabelecidos em Epidauros),

deixaram provas documentais de incontáveis milagres e curas que sucederam a quem procurava a ajuda deste espírito.

As curas eram normalmente realizadas naqueles que pernoitavam no templo e

a quem o espírito comunicava mensagens na forma de sonhos. O facto é que depois de abandonarem o templo,

essas pessoas viam-se curadas.

 

II

 

Também na Grécia, Apolónio de Tiana, um filosofo e curandeiro itenerante, era conhecido pelo

seu milagroso poder de cura, assim como pelos exorcismos que realizava.

 

III

Hanina Bem Dosa, foi também um famoso curandeiro Galileu. Também ele curou imensas pessoas,

entre as quais o filho do fariseu Gamaliel.

 

IV

 

O palestiniano Honi, mais que uma vez serviu os hebreus convocando chuva quando as secas ameaçavam

as vidas dos hebreus. Certa vez ele terá convocado o fenómeno com tanta força, que os habitantes de Jerusalém foram

para o monte do templo devido á força das águas invocadas.

 

V

Jamnés e Jambrés, dois dos mais celebres magos ao serviço do faraó,

( os mesmos que defrontaram Moisés),

fizeram inúmeros prodígios que todos observaram a olhos vistos, facto que ficou registado para a historia.

 

 

VI

 

Outros profetas que viveram no tempo de Jesus realizaram milagres e curas,

tal como os evangelhos o mostram ( Mt 12, 27-29)

 

VII

Por volta de 30-33 d.C., entrando em Jerusalém por altura das festividades da Páscoa,

Jesus fez profecias relativas á destruição do Templo de Jerusalém,

e de facto, elas vieram a ser cumpridas.

Dizem os factos históricos que na verdade, em 70 d.C., o templo foi arrasado pelas forças militares Romanas,

tal como Jesus havia profetizado.

 

 

Estes são apenas alguns exemplos que a historia nos faculta de como os milagres,

profetas e mestres sempre existiram e realizaram tremendos feitos a favor de quem procurou a sua ajuda espiritual.

 

Todos estes exemplos históricos atestam que foram inúmeros os homens ao longo da historia,

usaram o poder dos espíritos para realizar milagres e profecias

com um tal sucesso, que os seus feitos são conhecidos ainda hoje.

 

 

 

 

As curas e os milagres do mestres e profetas da antiguidade.

 

Como podemos verificar nos evangelhos, as curas de doenças e outros problemas sucede porque

essas doenças e problemas variados advêm de males espirituais que afectaram uma pessoa.

 

Um mal atinge espiritualmente uma pessoa, e colateralmente afecta outros aspectos da sua vida, como a saúde ,

o seu comportamento, etc.

 

Nas escrituras podemos verificar que Maria Madalena teve sete demónios dentro dela e que por isso,

teve comportamentos pessoais problemáticos; o possesso de Gerasa tinha fortes espasmos, condutas violentas

e ia habitar em cemitérios ( Mc 5; 1-20); uma criança mandava-se ao fogo ( Mc 9,22), etc

 

Diz-se que as pessoas acreditavam em milagres porque nesses tempos eram ignorantes; contudo na verdade

verificamos que não era assim, pois na bíblia vem expressamente descrito que uma das pessoas que Jesus curou

era um epiléptico. Isso bem demonstra que as pessoas não eram ignorantes, e sabiam perfeitamente distinguir

entre um epiléptico, ( uma pessoa que sofria de uma doença, hoje em dia tida como psiquiátrica), e uma

pessoa possuída por demónios. No entanto, em ambos os casos Jesus curou.

 

Se os milagres que existiram na antiguidade fossem apenas uma questão de mera ignorância, nem as pessoas

saberiam distinguir entre ambos os estados,( uma doença clinicamente visível, ou um mal espiritual), e muito

menos os autores dos evangelhos o poderiam ter relato com um tal rigor.

 

Mais: Os evangelhos descrevem a história de uma mulher que «sofrera muito nas mãos de médicos e gastara

todos os seus bens, continuando a piorar cada vez mais» ( Mc 5,26), mas que procurando Jesus, se curou.

 

Os evangelhos mais uma vez revelam que as pessoas na antiguidade não procuravam a ajuda dos espíritos quando

padeciam de doenças por mera ignorância, pensado que deviam ir a um profeta ao invés de procurar a

sábia ajuda de um médico.

 

As pessoas de então agiam como as de hoje, e quando estavam doentes procuravam os médicos como fazemos

hoje em dia, ou seja, não actuavam com superstição ignorante. O facto é que em certos casos, o medico não

consegue resolver aquilo que é do domínio dos espíritos, e disso são prova os milagres.

 

Por tudo isso, as desculpas que alegam que os milagres apenas sucederam por ignorância de quem viveu na antiguidade,

estão por isso afastadas quando analisamos as escrituras e verificamos, tanto que os seus próprios autores sabiam bem

o que eram estados clínicos e não os confundiam com possessões, como que as pessoas na antiguidade não confundiam

os problemas de saúde com os problemas espirituais e actuavam tal como nos o fazemos na actualidade.

 

Se os milagres não são apenas o produto de crendices, muito menos de processos psicológicos

nem fruto da ignorância, como sucedem estas curas?

 

A verdade é que, por muito que se queira negar, de facto existe um mundo físico e um mundo espiritual.

 

As forças espirituais podem entrar no nosso mundo e afectar negativamente as nossas vidas, assim como se

pode fazer uso dessas mesmas forças espirituais para obter auxilio e curar problemas.

 

Uma das provas mais fortes que podemos encontrar sobre a existência desse mundo espiritual e da sua

influência no nosso mundo, são os milagres. Por eles encontramos prova da manifestação de forças neste mundo que

ultrapassam completamente a nossa compreensão, e que a ciência não pode entender. Podemos não ver o ar, mas

quando o vento derruba arvores e destrói casas, como negar a evidencia que o ar existe e que flúi em

correntes termodinâmicas? Neste caso, ( como no caso do mundo espiritual), somos forçados a concluir que pelo efeito que vemos,

conhecemos a causa, apesar de não podermos ver a causa.

 

Jesus falou desse mundo espiritual referindo a palavra «ru’ah», uma palavra hebraica

que significa simultaneamente «espírito» e «vento».

 

A correspondência grega da palavra «ru’ah» é «pneuma». E no evangelho de João, o termo grego é usado

para descrever aquilo que Jesus disse sobre o mundo espiritual:

«O vento sopra por onde quer, assim acontece com que nasceu dos espírito».

Jesus esta declarando que os espíritos são realidades invisíveis como o vento, mas que contudo são tão reais como

o vento e que, essas mesmas entidades interagem com o nosso mundo da mesma forma como o faz o vento:

constantemente a ao sabor dos seus desejos.

 

Pois na verdade o vento é como o mundo espiritual: não o podemos ver, mas podemos senti-lo

nas nossas vidas todos os dias. Não podemos vê-lo, mas nega-lo é impossível.

 

 

 

 

Jesus, o Mago

 

Na suas curas, ( por muito que desagrade aos teólogos mais ortodoxos), a verdade é que Jesus usou processos mágicos.

 

Nalgumas das curas que Jesus realizou, Jesus diz palavras com poder e peso mágico, que curam.

 

Ora, isso é uma das características do processo mágico:

 

o poder da palavra que invocada com e com sabedoria do divino,

faz realizar fins milagrosos.

 

Disso é prova o evangelho de Marcos .

O evangelho de Marcos , apesar de ser um texto escrito em grego,

nele constam as palavras que Jesus usou originalmente quando fez os milagres.

Essas palavras, ao contrario do

restante texto que se encontra escrito em Grego, estão escritas em Aramaico,

de forma a conservar a noção do poder

das palavras misticas que Jesus usou para realizar as suas curas através de processos espirituais.

 

Quando realizou ressurreição da filha de Jairo, Jesus tomou a rapariga pela mão e disse:

«Talitha qûm».

E a rapariga levantou-se, apesar de estar morta.

 

Quando realizou a cura do homem surdo-mudo, ( Mc 7, 31-37), Jesus disse no momento da sua realização:

«Effathá»,

e o homem ficou curado.

 

Em todos estes exemplos de curas milagrosas,

a palavra original de Jesus em Aramaico é transcrita no

Evangelho de Marcos, apesar do mesmo estar totalmente escrito em Grego.

 

Aqueles que possuem conhecimentos sobre as ciência ocultas, sabem que o uso de poderosas palavras ou

fórmulas místicas, são a chave de um trabalho espiritual.

 

A manipulação do mundo físico através da palavra mística que convoca o forças espirituais para as fazer actuar

nesta realidade, é o processo mais comum da magia.

 

No evangelho de Marcos, a palavra usada por Jesus e que funciona como processo magico ou espiritual

foi fielmente transcrita e respeitada pelo autor do sinóptico sobre a vida de Jesus.

 

A noção da palavra magica associada aos processos místicos, é profundamente respeitada por Marcos na sua

versão da obra e vida de Jesus.

 

 

 

 

Jesus, o exorcista

 

Jesus era um mestre e professor da lei de Moisés, que nas sinagogas falava sobre a sua

visão das escrituras e do reino de Deus.

 

Contudo, Jesus era também um exorcista.

As suas curas foram obtidas não só através da palavra magica

que invocava as mais poderosas forças espirituais, (magia),

como os evangelhos revelam claramente

Ele andava de terra em terra realizando exorcismos, e foram esses exorcismos, ( Mc 1,39)

( e das curas que resultaram), que muita fama Lhe deram.

 

Nos evangelhos podemos ler que Jesus expulsou muitos demónios e assim realizou muitas curas e que por isso,

multidões o procuravam de tal forma

que ele não conseguia entrar nas cidades (Mc 1, 45)

 

 

No entanto os exorcismos não era vistos sempre com bons olhos:

se bem que as pessoas gostavam de ficar

curadas por via dos exorcismos que Jesus praticava,

contudo o exorcismo é tido como um processo por via da

qual uma pessoa entra em comunicação com demónios para lhe pedir ou impor algo, ou seja:

é o mesmo que magia negra.

 

A Magia negra acontece quando se entra em contacto com demónios para se pedir algo, ou para se lhes ordenar algo;

A Magia branca sucede quando se entra em contacto com entidades espirituais celestiais para lhe pedir algo.

Ora, se Jesus entrou em contacto com entidades celestiais, ( Deus), também entrou em contacto directo com demónios,

e fê-lo para vários para vários fins:

 

*      desde expulsa-los (Mc 1,23-26; 32-34)

*      a falar com eles e pedir-lhes silêncio sobre a sua identidade divina (Mc 3,12)

*      a autoriza-los que entrassem em animais, como porcos (Mc 5, 12-13)

*      etc.

 

O exorcismo neste aspecto é um processo de magia negra,

e a verdade é que Jesus praticou-o diversas vezes.

 

Mais que isso:

Na época de Jesus, os exorcistas costumavam fazer uso de complexos processos e rituais místicos

para proceder á expulsão de um demónio;

Jesus, ao contrario, entrava em contacto directo com os demónios e falava com eles directamente, (Mc 1,25)

ordenando-lhe aquilo que bem quisesse.

E em consequência desse diálogo directo, os demónios obedeciam-lhe.

Ora, segundo as crenças e saberes teosóficas hebraicas,

este acto de contacto directo e dialogo com demónios é uma pratica de «magia negra».

 

Por isso mesmo, depois de Jesus fazer um exorcismo,

as escrituras revelam que as pessoas pedem a Jesus que ele abandone a sua aldeia.(Mt 8,28-34)

Fazem-no, porque Jesus praticava uma forma de trabalho espiritual que era considerado perigoso e impuro,

tão perigoso e impuro como o conceito que hoje temos da «magia negra».

 

Jesus não expulsava demónios através de fórmulas e processos mais ou menos inatingíveis e incompreensíveis;

Jesus expulsava demónios comunicando directamente com eles e falando-lhes.

 

Ora, o próprio acto de comunicar com demónios e falar-lhes, (seja para que efeito for),

é um acto de magia negra.

E isso preocupava profundamente quem assistia á sua obra, e tanto assim foi que acusaram Jesus de expulsar demónios

por estar possuído e em pacto com o próprio demónio (Mt 12, 27-29).

A própria mãe de Jesus,( bem como seus irmãos),

também disseram que Jesus estava «fora de si», ( Mc 3,21) e tentaram apanha-lo de forma a faze-lo parar com as suas

actividades exorcistas.

 

Em Actos de Pilatos, ( também conhecido por Evagelho de Nicodemo), afirmam sobre Jesus:

«É um mago», ( I,1), «um feiticeiro»( I,12) .

Não o faziam por maldade, mas sim porque entendiam que as suas praticas espirituais eram controversas,

pois Jesus usava de processos, impuros, ( «magia negra», ou o contacto directo com demónios para os fazer obedecer),

para fazer o bem.

E fazer o bem usando as entidades do mal,

Era, ( e é), considerado como «feitiçaria».

Disso mesmo atestam diversas fontes rabínicas,

revelando que Jesus no seu tempo foi visto como alguém que realizava

prodígios que eram tidos como «fruto de magia» (b. Sanh 43ª; b. Sanh 107b; sanh. 107b)

 

Tudo isso porque os hebreus entendiam, ( com razão), uma coisa simples:

 

Jesus estava entrando em contacto directo com os demónios e falando com eles,

( para os expulsar das pessoas espiritualmente enfermas, para os fazer obedecer á sua vontade, etc),

ou seja, Jesus estava invocando e comunicando com demónios para atingir um certo fim , como por exemplo:

exorcismos ou curas.

E isso, (usar demónios para conseguir um certo fim), constituía, ( como ainda constitui),

um perigoso acto místico, algo considerado impuro e que hoje em dia é descrito como:

«magia negra».

 

Foi por ela, ( a magia negra,

ou a capacidade de entrar em contacto com demónios para os obrigar a realizar certos fins),

que, com autoridade, Jesus contactou com espíritos malignos,

Jesus fez os demónios obedecerem-lhe e assim, curou muitas pessoas,

realizando alguns dos mais históricos milagres e prodígios da humanidade.

 

Salomão não só foi o maior dos reis Hebreus, como também foi um Mago.

Salomão foi um mago de enorme sabedoria, que tinha poder sobre as forças demoníacas,

e as usava ora para edificar a sua obra neste mundo, ora para curar e fazer o bem.

Também Jesus usou as forças demoníacas para realizar o bem, assim como Salomão. E assim disse Jesus:

 

«E aqui está, quem é maior que Salomão»

Lc 11,31

 

È o próprio Jesus que alude a Salomão,

comparando-se e afirmando-se superior a este,

pois também Jesus, ( tal como Salomão), exerceu poder sobre os espíritos da trevas, para assim obter resultados neste mundo.

E ao processo espiritual que consta em usar as forças das trevas, (obrigando-as a obedecer),

para realizar actos neste mundo, chama-se:

«Magia Negra».

 

 

Destino dos profetas:

 

Jesus curou 10 leprosos,( Lc 17, 11-14), e apenas 1 voltou para lhe agradecer.

 

Este facto bíblico revela que lamentavelmente, muitas pessoas tendem a procurar avidamente o profeta

quando estão padecendo de um tormento, para logo depois de curadas desdenharem dele,

ou ate mesmo mancharem o seu nome com calunias e difamações;

 

Jesus curou inúmeras pessoas, expulsou demónios e fez milagres de ressurreição.

No entanto, muitas das pessoas que viveram nesse dias, disseram:

 

« È um homem que engana um povo» (Jo 7,12).

 

O profeta, por mais milagres que faça, está sempre sujeito à calúnia e à difamação.

 

Mais ainda pode esperar o profeta:

 

apenas 1 dos leprosos curados por Jesus voltou a Jesus para lhe agradecer,

enquanto que os outros 9 nada fizeram para o defender

quando ele foi acusado se ser uma fraude, um impostor, um homem que «engana o povo» (Jo 7,12).

 

Por isso, a missão do profeta é sempre ingrata.

 

Quem abraça essa missão, não pode apenas ter um dom espiritual,

( como Apolónio, Hanina ou Honi) ou um profundo conhecimento das ciências ocultas,

( como Nostradamus possuía da Astrologia e da Cabalah),

pois apenas o dom ou a sabedoria não chegam. È preciso um profundo sentimento de missão

e desejo de cumprir a sua tarefa, pois a historia já ensinou que o profeta raramente é pago com gratidão.

 

quer um poderoso trabalho de magia?

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