Magia – segredos da magia

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Magia – segredos da magia

pentagrama

PEQUENO DICIONÁRIO DE ALGUNS SEGREDOS e ENSINAMENTOS de MAGIA

SEGREDOS DO OCULTO E DA MAGIA

Amarrações:

São processo espirituais com a finalidade de forçar a união de suas pessoas desavindas, ou levar forçadamente a que uma pessoa se submeta e se entregue a outrem, por força dos efeitos espiritualmente punitivos de um malefício de amarração, ou de uma maldição de amarração. As amarrações amorosas operam através da invocação de forças espirituais que visam basicamente infestar uma alma, e assim cercar e perseguir espiritualmente a pessoa amarrada, jamais cessando a sua acção e nela persistindo ate que a criatura amarrada cansando-se das tribulações e desolação em que a sua alma foi encarcerada, enfim acabe cedendo aos fins que a infestação a forçam a submeter. A amarração amorosa é um processo de natureza espiritual, pelo que obviamente não ocorre no corpo mas sim na alma de uma pessoa. O mandante da amarração obviamente não vai ver o corpo da pessoa amarrado com «cordas» deste mundo, pois que a amarraçao não actuará no corpo da sua vitima, mas sim na sua alma e em espírito. Assim, será a alma da pessoa que será em espírito ligada, atada e amarrada, ficando encarcerada num estado de sofrimento e perdição pelo tempo que for necessário ate que ela no corpo ceda aos fins eróticos ou amorosos de uma amarração. O encarceramento da alma ocorre em espírito, para que quando em espírito a alma se fartar do aprisionamento a que foi sujeita, então depois no corpo ela se venha a submeter ao mandante da amarração, ou então aprisionada fique á maldição de amarração enquanto assim não suceder, e assim sucederá sucessiva e ininterruptamente ate que a criatura amarrada se submeta. As amarrações amorosas são por isso malefícios, ou seja, são processos de maldição espiritual nos quais se clama: «Que de tormentos espirituais não saias ate que te entregues a mim, e em tormentos fique a tua alma e o teu espírito ate que te submetas a mim, e que apenas se acabem os teus tormentos quando a mim te entregares». Já um processo espiritual diverso da «amarração» é a «união de caminhos», sendo que esse outro tipo de processo espiritual com fins amorosos já não se opera através de maldições mas sim de bênçãos, através das quais se procura não atormentar a alma de uma criatura para a forçar a algo, mas sim se opera de forma a que no coração dessa pessoa ocorra o milagre do amor, e que ela se entregue livremente e por amor.

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Astrologia:

Oráculo é uma resposta dada por um deus ou espírito a uma questão que lhe é colocada. A resposta de um oráculo traduz-se em revelações sobre o que vai suceder de forma a que um fim seja atingido, e a essas dá-se o nome de profecia. Uma religião é um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades. A astrologia, é um meio de produzir oráculos. Segundo a religião sibilina e de acordo com as tradições babilónicas e hebraicas, a astrologia é um processo de astromancia, ou seja: uma forma de ler nos corpos celestes a manifestação de entidades espirituais ou forças celestes.

Agouros:

No fundo são sinais e presságios, ou seja, por certos sinais que se cumprem na vida de uma pessoa, é possível ficar sabendo o que de bom ou de mal lhe vai suceder. Esses sinais podem suceder naturalmente na vida de uma pessoa, ou podem ser fruto de uma bruxaria ou maldição. Por exemplo: nunca lhe sucedeu um certo dia em que tudo teima em lhe correr mal?, ou começar a ver gatos pretos por todo o lado por onde passa?, ou começar a ver insistentemente carros funerários, como se eles teimassem em se cruzar consigo?, ou ter sonhos maus que logo se concretizam?, ou sentir que algo esta errado e logo depois uma coisa ma acontece? Acontecimentos desse género são prenúncios no que está para vir, e muitas das vezes são resultado de um mal espiritual que está na sua vida.

Demonomancia:
termo etimologicamente advindo do grego daimon + manteia – Trata-se do conhecimento do futuro pela inspiração dos demônios. Oposto ao dom profético descrito nas Sagradas Escrituras,( inspiradas que são em Deus e nos seus espíritos, a visoes do futuro obtidas pelos profetas de Deus), foi no entanto em certos períodos históricos e por certos teólogos, considerada a verdadeira fonte de toda as artes divinatórias que não se enquadrassem nas formas de consulta a Deus e os Seus Oráculos. Tratam-se por isso de Oráculos igualmente poderosos, contudo cuja a fonte reside nos espíritos dos mortos, ou nos espiritos das trevas. O grau de fiabilidade e de verdade é por isso igualmente infalível, contudo a diferença reside na fonte da inspiração profética.

Enguiços: 

São empecilhos que constantemente e vez após vez, bloqueiam a vida de uma pessoa seja a que nível for: sentimental, familiar, profissional, financeiro, etc…. Os empecilhos constituem um permanente bloqueio na vida de uma pessoa, que fecha todas as portas e cria uma obstrução a todos os caminhos. Nada evolui, nada progride, tudo estagna por muito esforço e empenho que se use. Os enguiços, podem ser resultado de um problema espiritual, mas geralmente são fruto de feitiçarias.

Quebrantos: 

Trata-se de uma forma de quebrar a força espiritual de uma pessoa, de uma família, etc. È um processo espiritual por via do qual se faz com uma pessoa se sinta enfraquecida, com grande desanimo, sem forças, frouxa, sem coragem para nada. A pessoa vitima de  quebranto fica indecisa, sem rumo, espiritualmente quebrada, sem forças anímicas, totalmente derrotada. O quebranto pode resultar de coisas tão simples como mau olhado e invejas, mas normalmente nos casos mais graves, advêm  de poderosos bruxedos.

Infestação:

Infestação sucede quando forças espirituais muito negativas foram lançadas,  através de uma maldição, contra uma pessoa ou algum local, como uma casa, um lar, etc. A infestação toma conta de uma pessoa ou de um local. Quando infestada por espíritos negativos, a própria pessoa infestada, ( ou que esta em contacto com um local que foi infestado), começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim  caos e ruina a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa, como a própria pessoa atraísse irresistivelmente tudo o que é negativo para junto de si. Quando uma infestação se entranha fortemente numa pessoa,  eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer e sucedem-se vez apos vez, sem parar. Passado um certo tempo, a pessoa nem se apercebe de como caiu num rumo de tamanha desgraça.

Maldições: 
Sabe-se na Bíblia que foram entregues ao homem pela própria mão de Deus. Lê-se também que Deus facultou a muitos dos seus profetas e videntes a força espiritual para, invocando os espíritos de Dele, conseguirem causar grandes danos na vida de uma pessoa, de uma família ou de um povo. As maldições podem atingir alguém nesta vida, ou durar gerações e tocar aos descendentes de alguém. A maldição é uma praga rogada com grande força por meios magico-espirituais, é uma imprecação, ou seja, um pedido ou uma suplica feita por alguém para prejudicar alguém, mas com grande violência. A praga, ou a maldição, causam grande flagelo a quem é atingido, especialmente se encomendada a um feiticeiro.

Malefícios: 

O malefício é o produto do acto de maleficiar, ou seja, de fazer mal a alguém com recurso a bruxarias ou feitiçarias. Por isso muita gente sente malefícios nas suas vidas e nem sequer sabe do que se trata. Um malefício pode-se traduzir num enguiço, num quebranto, numa maldição, etc….

Mau Olhado: 

Trata-se de um olhar profundo, por detrás do qual se escondem malefícios ou a rogação de pragas. Este acto pode ser inconsciente, mas o mau olhado é, na maioria das vezes, dirigido a alguém por pura inveja e maldade.

Magia - segredos da magia

Missas Negras

Os Cristãos e Judeus praticantes acreditam que pelas suas missas podem invocar o espírito de Deus o o espírito de anjos, ( etc), e que ao assim faze-lo estão invocando graças e protecções para si mesmos. Ora, ao assim faze-lo os crentes estão orando, queimando incensos, fazendo oferendas de comida ou vinho, (etc), praticando dessa forma aquilo que é tido como Magia Branca, ou seja, estão conjurando as bênçãos de Deus. Pois da mesma forma, na idade média havia a crença que os mesmos padres que celebram a missa branca ao meio-dia, podem igualmente celebrar a missa negra á meia-noite, ou seja, uma missa que serve não para conjurar as bênçãos de Deus, ( como a missa branca), mas sim serve para conjurar as maldições de Deus. Ordens religiosas como os templários e os monges carolíngios foram acusados desta pratica espiritual, sendo que foi oficiado na Lei Canónica que apenas o próprio Papa possuía poder para perdoar os pecados de quem celebrava essas liturgias. Porem, nessas ordens religiosas a celebração de tais liturgias não era vista como um pecado, mas apenas como o pleno cumprimento do apelo de Deus em toda a extensão do seu poder, pois que Deus opera não apenas em bênçãos, mas também em maldições, e por isso a invocação tanto de umas como de outras não era mais que o pleno cumprimento de tudo aquilo que Moisés praticou, ou seja, o profeta de Deus tanto apelou ás mais terríveis maldições de ciências ocultas para se libertar o seu povo do faraó, como apelou ás mais gloriosas bençaos para alimentar de prodígios o seu mesmo povo aquando da travessia do deserto. Seculos mais tarde e ao longo do sec XV a XVII, abades e clérigos ficaram famosos por exercer a celebração deste tipo de liturgia, que depois veio a ser desfigurada por más interpretações e usos abusivos da sua verdadeira natureza.
Sortilégio:

Os sortilégios são malefícios de um feiticeiro.

Quimbanda:

È uma arte mística negra, de origem Afro-Brasileira. Esta arte limita-se a invocar espíritos do mal, ao contrário da Umbanda e Candomblé, que operam tanto com espíritos malignos como com espíritos de luz. Lúcifer é o maior dos espíritos malignos e conta com a devoção dos praticantes de Quimbanda, bem como os Exus ou demónios que possuem poder para causar vários tipos de mal. O Quimbanda é assim a pratica da magia negra ligada aos cultos de feitiçaria africanos. A Quimbanda, nasceu Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Aos exus , os quiumbas, mediante encomenda paga pelo cliente, realizam feitiços ou contra-feitiços. Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas geralmente nos terreiros de quimbanda é feita a chamada macumba. Realizadas a partir da meia noite de 6a. Feira, Exus e pombas giras dançam, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais. A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte. No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar-se algumas horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu. São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas mágicas, galos e galinhas pretas. Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares

Quiumbas: 

Espíritos atrasadíssimos que pertencem ao Reino da Quimbanda, são obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias negativas de doença, males suicídios, etc. São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão nosétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos exus.

Santanás, Pactos, Possessões, Bruxos e feiticeiras:

Santanás:

é o primeiro anjo gerado por Deus no primeiro dia da Criação. Como descrito no livro de Isaias, era o mais belo ser da criação e todas as coisas foram criadas pelo seu pai para o receber.No Qu’ran, esta descrito que foi feito a partir de fogo, e possui 12 asas invulgarmente grandes. Nalgumas tradições Hebraicas, ( Midrash), é tido como o anjo da morte, a quem Deus entregou o poder sobre a vida e a morte, bem como o governo do «reino dos mortos», ou do mundo dos espiritos.Isaias descreve que Satã desejou ser como o seu pai.Ao faze-lo, entrou em guerra com o seu pai, tendo a disputa originado uma batalha celestial na qual o Anjo Miguel foi general das forças de Deus. Satanás perdeu a batalha, caiu em desgraça e foi banido da presença de Deus, passando desde entao a habitar neste mundo, ( do qual se tornou «principe»), assim como a residir espiritualmente no «mundo dos mortos».

possessão:

é a invasão do corpo pelo demonio. Mas para alem da possessão involuntária,( na qual a pessoa não deseja ser possuída e é-o contra sua própria vontade), existe a possessão voluntária, ou o consórcio com o diabo. Neste tipo de possessão, a própria pessoa deseja ser possuída pelo Diabo e firma com ele um pacto.

Um pacto:

geralmente implica certos benefícios previamente acordados em troca da venda da alma ao Diabo pela parte de quem procurou o pacto. Afirma-se que Satanás tem muitos poderes, entre os quais o de se manifestar com forma humana ou animal. A relação do Diabo com quem procura um pacto, ( uma possessão voluntária), tem sido registada como puramente fisica e particularmente sexual. Na maior parte da história da Cristandade existem relatos de Satanás tendo sexo com humanos, quer como incubus (demonio macho) ou sucubus (demonio fêmea).

As bruxas e feiticeiros:

foram considerados frutos dessas uniões acima descritas entre humanos e demonios. Podem sê-lo directamente, se o demónio possuir directamente a mulher, mas também podem sê-lo indirectamente, se o demónio incorporar num homem para possuir uma mulher ou vice-versa. As concepções demoníacas são mais frequentes no segundo caso. Por serem considerados filhos «híbridos» entre demónios e humanos, bruxas e bruxos eram tidos como seres especialmente perniciosos e viciosos, porque, ou herdaram alguns dos poderes do diabo, ou herdaram a capacidade de contactar com as esferas demoníacas.

O Inferno:

As regiões infernais são descritas no cristianismo como fonte de grande punição e sofrimentos eternos, com muito enxofre e labaredas de fogo que queimam vivos os pecadores que gemem em lamentos de desespero e arrependimento. Porem na mitologia hebraica, o inferno não é mais que o «sheol», ou seja, o lugar para onde partem as almas desencarnadas depois da morte do corpo, e onde ali ficam repousando. Embora nesse local existam sítios onde uma alma é «expurgada» e «limpa» do mal, para que purificando-se entao mereça o seu justo repouso eterno, porem esta trata-se não da versão «punitiva» do «inferno» dos cristãos, mas sim da noção de «o outro lado», ou seja, a «terra dos mortos», onde toda a alma vai habitar depois de desencarnar neste mundo.
Miriam, A Judia.

Uma das mais famosas bruxas dos tempos antigos. Irmã de Moisés, dizia-se que fora instruída pelo próprio Deus. Muitos trabalhos importantes de alquimia são atribuídos a ela. Também conhecida pelo nome de Maria. Por isso, quem diz que a Magia não existe, então não frequente a Igreja, pois os próprios textos sagrados assim a descrevem e comprovam.

Sonho.

Para os antigos , especialmente os gregos, o sonho era uma ligação entre o estado atual e o futuro. Os sonhos eram vistos como uma espécie de predição do futuro e então interpretados. Um famoso livro dos sonhos, que incluía interpretações, foi escrito por Artemidoro, que viveu no século II. Na literatura bíblica, os sonhos eram o mesmo que prognósticos, assumindo um papel importantissimo como forma de comunicaçao com o mundo espiritual e com Deus.Nos textos Biblicos, os sonhos sao denominados «visoes nocturnas», que se bem que semelhantes aos sonhos normais, sao na verdade revelaçoes enviadas por Deus ou pelos Seus Anjos. Para Xenofonte, ler os sonhos era uma forma de adivinhação.

Súcubus.

Espírito do mal que toma a forma de mulher com o propósito de Ter relações sexuais com um homem. A sua versão masculina denomina-se Incubus. O objectivo dos Sucubus, ( e Incubus), ao se unirem carnalmente com um humano, é na realidade sugar-lhe a energia vital, pois estas entidade alimentam-se dela.Os ataques destas entidades ocorrem á noite. A vitima dos ataques raramente se lembra dos mesmos,(ou tem uma vaga memoria, muito esfumada, como se o ataque lhe parecesse um sonho), e acorda com uma grande sensação de fraqueza para a qual nao ha explicação.Se os ataques foram repetidos, a pessoa começa a ficar palida, geralmente com problemas sanguineos ou pulmonares e perde as forças animicas. vai inexplicavelmente perdendo as suas forças e energias, acabando por ficar de tal forma fraco e fragil que pode mesmo morrer. Muitas das lendas sobre vampiros tem na realidade origem neste tipo de entidade.

Barkaial. 

Anjo caído, citado no Livro de Enoch, que ensinou aos mortais os segredos da astrologia.

Belfegor

. No satanismo, um demônio com enorme boca e uma língua fálica.

Bruxas em Portugal. 

Bruxa é um termo português quase equivalente a feiticeira. Tanto em Portugal como no Brasil e outros países de tradição portuguesa, as bruxas estão longe de ser extintas. São especialistas em filtros de amor e outros. Em 1968, em Lisboa, uma bruxa foi levada a um tribunal. Era uma camponesa iletrada de 54 anos. O processo foi célebre, mas não se conseguiu suficiente evidência de que ela praticasse ilegalmente a medicina para que fosse condenada.

Sete Pecados Capitais. 

Pete Bins Fields relaciona os demônios que têm o poder de provocar as pessoas a cometer os sete pecedos capitais:Lúcifer (orgulho), Mammon (avareza), Asmodeus ( luxúria), Satã (raiva), Belzebu (glutonaria), Leviatã (inveja) e Belphegor (preguiça).

Sexo e Bruxaria

A fusão e interdependência entre sexo e bruxaria, documentadas nos julgamentos de bruxas na Europa, são fundamentais na compreensão do fenómeno demoníaco. Geralmente o sabbat das bruxas chegava ao climax quando os membros do culto satisfaziam desregradamente  seus instintos. A orgia sexual era descrita como anormal, porque nela se praticava  sodomia, homossexualismo e posições consideradas pervertidas pelo pensamento comum da época Medieval. Demónios ou o próprio Diabo, depois de assumir a forma de um íncubu ou de um súcubu, envolviam-se sexualmente com bruxas e bruxos. As bruxas, satisfaziam as necessidades, gostos e apetites dos demónios, submetendo-se assim ás suas vontades. Em troca desta submissão carnal, os demónios por um lado satisfaziam os pedidos das bruxas, ao passo que lhes concediam poder sobrenatural. Nos julgamentos de Artois, em França, as mulheres que participavam no culto demoníaco admitiram  ter tido relações sexuais com demónios. Tanto homens como mulheres tinham relações com Satã, que se transformava também tanto em homem como mulher, quando quisesse. Em Arras, também na França, de acordo com documentos dos tribunais medievais, os participantes de Sabbat confessaram que todo o corpo do Diabo, inclusive seu pénis,  é frio. Mas não apenas na bruxaria existe relação com o sexo: no culto dionisíaco também, assim como nas antigas praticas religiosas babilónicas, egípcias, etc.

Uniao Sexual 

A união sexual com o Diabo é um dos elementos essenciais da bruxaria. O sexo é ido na magia negra como um instrumento para produzir 2 fins ou resultados: 1- por um lado profanar aquilo que a Igreja comum defende e que é a abstinência e a virtude imaculada; 2- e por outro lado sendo um instrumento de produção de energias animais e espirituais das quais os demónios e espíritos de feitiça se alimentam, tal como se alimentam de sangue, de álcool e de devassidão. È com essas energias que se convocam os espíritos, ao mesmo tempo que é nelas que esses espíritos malignos se alimentam em banquetes de devassidão e luxúria. Depois de se satisfazerem num frenesi de sexo, de sangue e de devassidão, os demónios concedem poder para que a bruxa possa realizar as maleficências encomendadas pelos trabalhos de bruxaria. Há também quem afirme que uma bruxa possui uma relação simbiótica com um demónio, ou com um espírito de feitiçaria, sendo que tal relação é conseguida através de um pacto e assim, a bruxa fica condenada a dois destinos: 1-por um lado, fica condenada a ser a tentação que vai desviar os caminhos de outros humanos para que os espíritos malignos de alimentem desses desgraçados a troco da concessão de certos favores; 2- Por outro lado, a própria bruxa esta condenada eternamente a ser «vampirizada» pelo demónio ou espírito de feitiçaria com quem se relaciona e que, se alimentará das suas oferendas, dos seus rituais e das suas próprias energias interiores. Também neste aspecto, a sexualidade da bruxa é uma fonte de alimento para o demónio ou o espírito de feitiçaria com quem ela possui um pacto.

Shaddai. 

Um dos nove nomes místicos usados para invocar demônios. Ao mesmo tempo, um dos nomes que constam das lendas rabínicas sobre a hierarquia angélica. Regula a esfera da Lua, causa sofrimentos e perdas e tem controle sobre os espíritos.

Demônios.

Ordem de seres sobrenaturais considerados terrenais, ou seja, como Giordano Bruno considerou, seres espirituais demasiadamente proximos da nossa realidade carnal, e por isso influenciados pelos vicios e prazeres da vida terrena. A crença na existência de tais seres é muito difundida. Os antigos mesopotâmios viviam com medo dos demónios, comummente representados, em sua arte, com corpos humanos e cabeças de animais. Tanto os assírios como os babilónios pensavam que os demónios eram espíritos do mal, saídos das profundezas da terra, ou então fantasmas de mortos sem sepultura. Já na Grécia a palavradaemon tinha conotação tanto boa como má, sendo que o termo designava genericamente os «espiritos» . Sócrates, por exemplo, tinha um demônio familiar que o advertia quando ele estava a ponto de tomar uma decisão errada. Contudo, a ascensão do cristianismo e a consequente condenação dos espíritos do mundo pagão (considerados ligados ao demônio) transformaram os demónios em espíritos malévolos. A bruxaria lida essencialmente com espiritos, invocando-os e pedindo-lhes favores.

Diabo.

O Diabo (do latim diabolus), por sua vez do grego antigo “caluniador”, é o nome dado a uma entidade sobrenatural, um demônio malígno, que personifica o mal, em diversas religiões ocidentais. O grande demônio, é formado por quatro diferentes formas de expressões malígnas, ditos “Príncipes dos Infernos”, ou “quatro infernos”: Satã (Fogo), Lúcifer (ar), Belial (terra), Leviatã (água).Para a maioria dos autores cristãos, o diabo é o espírito supremo do mal. Tanto os demônios como o diabo são figuras proeminentes na feitiçaria e bruxaria. A palavra grega «diábolos», traduzida do hebraico, significa «adversario», «aquele que se opoem», «acusador», «inimigo», etc. E o diabo, ( mesmo segundo o livro de Job), era isso mesmo: um anjo que acusava, que tentava, que enganava de forma a testar a verdadeira Fé e amor a Deus. Era o anjo preferido de Deus. Tanto assim o era que Lúcifer significa mesma «o portador de luz» e conta-se que o diabo era o mais belo e perfeito anjo de Deus, ocupando o lugar de «braço direito» de Deus. Lúcifer era cheio de incomparável resplendor e de gloria.Não sabendo guardar a sua posição, Lúcifer concebeu o orgulho e a vaidade no coração e que poderia igualar Deus. Esse foi o erro de Lúcifer: desejar ser igual a Deus. Ele intentou tomar o lugar do Senhor; a criatura almejou ser como o Criador. E ele conseguiu reunir consigo uma legião de anjos que tomaram o seu lugar e se rebelaram contra o Criador. Houve uma verdadeira insurreição nos céus. Há quem interprete Apocalipse 12.4 como sendo o número de anjos que Satanás conseguiu arrastar com ele em sua queda: E na sua queda, o diabo levou atrás de si «terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra». Se o número é real, podemos entender que um em cada três anjos de Deus foi aliado de Satanás e por consequência, todos esses anjos foram lançados fora dos céus e para as trevas. Por alguns, o diabo é interpretado como sendo a propria representação do ser independente de um tirano, a oposição à obediencia cega, a liberdade, a procura da sabedoria fora dos dogmas. Segundo certas versoes misticas herbaicas, o diabo foi aquele que tentou dar o conhecimento da ciencia a Eva,(tanto das ciências do mundo físico, como das ciências ocultas), e que mais tarde desceu dos ceus com os seus anjos para se unir ás mulheres dos homens e transmitir sabedoria á humanidade. O Diabo é segundo essas teses o filho celestial primogénito de Deus, que teve relações com Eva e é o verdadeiro pai de Caim, assim como é o anjo da guarda de Esaú que lutou contra Jacob. O papa Paulo VI, ansioso em corrigir alguns teólogos católicos que negavam a realidade do diabo, afirmou, num sermão proferido na Praça de São Pedro (Vaticano) em junho de l972, que “a fumaça de Satã entrou no templo de Deus através de uma fissura na Igreja”. Mais tarde, em Novembro, ele devotou um sermão inteiro às vilanias de Satã, argumentando que “este ser obscuro e perturbado realmente existe… um feiticeiro pérfido e astuto que se insinua entre nós através dos sentidos, da fantasia, da concupiscência”.O papa acabou confirmando uma realidade espiritual á qual a igreja tentou fugir mas que, acabou não podendo mais negar. Eliphas Levi, escreveu que o Diabo na Magia Negra é o grande Agente Magico, empregado para objectivos malignos por um poderoso desejo perverso. O Papa João Paulo II, ao realizar a reforma do Ritual Romano, afirmou que o Diabo é uma realidade, independentemente de acreditarmos nele, ou não.

A Marca do Diabo.

Pequena marca de nascença, cicatriz ou outra desfiguração supostamente deixada pelo casco do diabo sobre o corpo da vítima. No começo do século XV, os caçadores de feiticeiras começaram a aceitar tais marcas como prova de culpabilidade. Nos séculos seguintes, feiticeiros e feiticeiras eram despidos e raspados na procura dessas marcas. Supunha-se, na época, que a marca do diabo era impressa sobre o corpo da vítima para impedir que a mesma traísse o pacto realizado.

Pacto com o Diabo.

Um pacto entre um homem ou uma mulher e o diabo ou um de seus servidores: pode assumir muitas formas, mas inclui sempre:

  • 1. Preparação para o pacto (abstinência de carne, et.).
  • 2. Invocação na forma ritualística, acompanhada pelo sacrifício de um animal (galinha, bode, serpente, gato, etc) e por fogo.
  • 3. Um complexo conjunto de fórmulas mágicas.
  • 4. A aparição do diabo.
  • 5. Assinatura do pacto com sangue do braço esquerdo.Dibbuk.

    No ocultismo judaico, a crença de que a pessoa são duas almas ao mesmo tempo. A segunda alma é de um pecador que retornou do além para expiar seus pecados compartilhando das boas ações praticadas pela alma boa, com a qual coabita num mesmo corpo. Uma pessoa possuída por duas almas não pode controlar a intrusa, cuja voz e comportamento podem às vezes ser confundidos com o verdadeiro eu. O dibbuk grita, amaldiçoa, exibe muitas facetas de personalidade, e só pode sr expulso através de apavorantes rituais realizados dentro de uma sinagoga escura. Um rabino experiente deve deferir essas sessões e conseguirá expelir um dibbuk rebelde através do dedo mínimo da pessoa possuída.

    Feitiçaria. 

    É praticamente impossível chegar-se a uma definição clara e completa de feitiçaria, da mesma forma que seu quase sinonimo bruxaria. Embora, do ponto de vista da igreja antiga, feitiçaria seja o comércio com entidades demoníacas com o propósito de praticar o mal, interpretação ocultista do termo é completamente distinta. Está nesse último caso, mais relacionada com a possibilidade de manipulação – para o mal ou para o bem – de forças e energias naturais, a partir de capacidades mentais e do espírito, como a concentração, a mentalização, a vontade. Mas a noção prevalente, a nível popular, ainda é a da Igreja.
    Entre as características apontadas da feitiçaria estão: perturbações da atmosfera: capacidade de fazer viagens espirituais ou astrais, ( que foi caricaturada na capacidade de voar em vassouras e coisas do género),: envio de animais, à noite, para o desempenho de missões ordenadas por seus mestres feiticeiros: metamorfoses; uso de substâncias mágicas (óleos, filtros, elixires, etc.) capazes de provocar radicais mudanças de comportamento de uma pessoa; encontros espirituais nocturnos e escolha de dias santos da Igreja para tais encontros; associação da escuridão ao mal; a pratica da nudez em danças e rituais normalmente executados em encruzilhadas, a produção de malefícios e maldições como as as amarrações; a celebração de pacto com demónio; a celebração de orgias sexuais onde se consuma a cópula com demónios;

Lei da Feitiçaria.

Na Inglaterra, o Ato de Feitiçaria , promulgado em 1735, por um lado proibia a feitiçaria, ao passo que tambem estipulava que a feitiçaria não existia e que qualquer pessoa que clamasse possuir poderes sobrenaturais seria processada. Mas foi somente em 1951 que a legislação britânica eliminou a última referência à feitiçaria de seu Código Penal.

Feiticeira/o. 

Embora o feitiço possa ser feito tanto pela mulher como pelo homem, a palavra celebrou-se no feminino, devido ao número muito maior de mulheres que, nos séculos da Inquisição, foram acusadas de prática da feitiçaria. Quase sinonimo de bruxa, acabou-se, com o tempo – e em termos de processos criminais – , estabelecendo-se uma distinção entre as duas palavras: tanto a bruxa quanto a feiticeira aprendem suas artes mágicas com o demónio; mas a primeira, para conseguir isso, vende a própria alma ao diabo, enquanto a segunda permanece livre mesmo após adquirir o conhecimento. Outras versões defendem que a bruxa nasce bruxa, ( com talentos inatos para ser bruxa), ao passo que qualquer um pode ser uma feiticeira/o, bastando para isso estudar o assunto a aprender sobre ele como se aprende qualquer outra profissão. Há no entanto um pequeno detalhe: para que uma feiticeira/o possa fazer suas feitiçarias resultar de verdade, ela/e tem de fazer um pacto com um espírito de feitiçaria, ou um demónio de feitiçaria. Esse espírito demoníaco passará a viver em simbiose com a feiticeira/o, sugando dela/e a sua energia vital, recebendo dela/e oferendas que lhe sao agradáveis, de forma a que em troca esse espírito concede os desejos invocados nas feitiçarias. Este pacto dura para sempre e condenará a alma da feiticeira/a a tornar-se igualmente num espírito de fetiçaria. Segundo estas teses, o poder de uma feiticeira/o reside na força da entidade espiritual com que ela/e fez um pacto eterno. Segundo a visão europeia, uma feiticeira pode parecer jovem, irresistivelmente bela e ser, na realidade, velha, repulsiva, marcada com o sinal do diabo. Ela tem um pacto com uma entidade demoníaca, pelo que oferenda a esse espírito coisas como sangue, sémen, álcool, menstruação, etc…. em rituais secretos e satânicos. Algumas ideias Cristas defendem que elas bebem ou se banham em sangue humano, constroem bonecas de cera que representam seres humanos para os dominar, causam desgraças, praticam orgias com humanos e demónios, perturbam as forças da natureza (pode desencadear tempestades ou períodos de seca etc.), engendram vinganças terríveis contra aqueles que a ofendem, copulam com quem desejam, ameaçam as hostes infernais e recorrem a um vasto arsenal de fórmulas, substâncias e ferramentas para produzir sua arte. Como a feitiçaria atingiu seu apogeu durante a Idade Média muitas designações para feiticeira ou bruxa são em latim, o veículo literário corrente na época: lamia, maga, maleficu, saga, sortilega, strix, venefica.

Hexagrama. 

Uma figura de seis pontas usada para controlar demônios. Também conhecida como Escudo de Davi.

Hierarquia de Demônios.

De acordo com A Chave de Salomão, os três principais espíritos do inferno são Lúcifer, Belzebu e Astorah. São, respectivamente, imperador, primeiro-ministro e grão duque do reino. Seguem-se mais seis demônios, de posição respeitável: Lucifuge, Satanachia, Agaliarept, Fleuretty, Sargatanas e Nebiros.

Demonios Igneos.

Uma das seis classes de demônios identificados pelos teólogos medievais.

Íncubus.

Demônio masculino que surge para atrair sexualmente as mulheres. Sua contraparte feminina são  os Súcubus . Para os primeiros cristãos, os íncubos são anjos cujo interesse sexual conduziu-os à queda.
Invocação de Espíritos.

No vodu haitiano, a fórmula de invocação de espíritos é a seguinte: vá a uma estrada à meia-noite de uma sexta-feira, levando uma vela feita de cera de abelha, sebo de boi e fígado de andorinha. Acenda a vela em nome de Belzebu e diga: “Belzebu, estou chamando-o para que me responda sobre (o tema de interesse) agora”.

Invocação do Demónio.

Existem algumas fórmulas antigas para a invocação de demônios. Algumas delas: Palas aron azinomas; Bagahi laca Bachabé. Ou pelos seus nomes místicos: Eheieh, Iod, Tetragrammaton Elohim, El, Elohim gibor, Eloah Va-Daath, El Adonai Tzabaoth, Elohim Tzabaoth e Shaddai. Ipsissimus, o mais alto dos graus do sistema cabalístico de Aleiter Crowley. Para ele, Ipsissimus “está livre de qualquer limitação”.

Jesus , o Exorcista

O exorcismo teve grande importância na vida de Jesus. Marcos relata que muitos doentes e possuídos foram até Cristo e saíram curados. Mateus confirma o poder de Jesus em expulsar os espíritos e interpreta isso como a realização da profecia de Isaias. Lucas diz o mesmo.Todos os evangelhos sao comuns ao descrever Jesus como um exorcista que ganhou grande fama pelos seus prodigios, sendo que foi essa faceta que lhe angriou a fama junto das populações

Nahemah.

Nome da princesa dos súcubus, os demônios femininos.

Nostradamus (1503-1566).

Médico francês, alquimista. Autor de tratados herméticos, livros de alquimia e profecia. Em maio de 1555 foi publicada a sua obra mais importante: As profecias de Michel de Nostradamus. Esta edição era incompleta e, em 1568, apareceu a obra completa, editada em Lion.

Nove Nomes Divinos.

Usando-se nomes divinos, pode-se espantar os demônios. São eles: Eheieh, Iod, Tetragrammaton Elohim, El Elohim Gibor, Eloah Va-Daath, El Adonai Tzabaoth, Elohim Tzabaoth, Shaddai.

Nudez.

Por um lado, os bruxos acreditam que o corpo humano é um armazém de energia e que os demónios se alimentam dessa energia quanto o corpo pratica certo tipo de actos. Por outro lado, a nudez ritual é uma forma de transgredir a velha ordem cristã, que vê no corpo e na carnalidade um pecado mortal.  Por isso, a nudez faz parte dos processos místicos da bruxaria.

Pã.

Deus sensual cujo culto se espalhou por todo mundo helênico. Lider dos sátiros, afirmava-se que ele próprio costumava participar da celebração do sabá das bruxas.

Predição.

O ato de antecipar o futuro através de várias técnicas desenvolvidas para tal fim. Um dos métodos mais conhecidos é a numerologia·
Quindecemviri.

Guardiões dos livros Sibilinos, que são uma colecção das profecias sibilas, profetizas na lenda e literatura gregas. Os quinze homens indicados pelo ditador romano Sulla (138a.C.-78 a C.) eram os únicos que podiam ler os manuscritos nos quais estavam descritos os destinos da humanidade.

Rainha do Sabath.

Ainda que a maioria dos sabbat  tenha sido presidida por homens, no século XVII os feiticeiros bascos eram dirigidos por uma rainha, que era a própria noiva do Diabo.

Rainha dos Elfos.

Nalguns dos julgamentos escoceses de bruxas, a Rainha dos Elfos era mencionada como uma divindade presente no sabath. Dizia-se que tinha relações com os bruxos.

Reencarnação.

A doutrina da reencarnação está directamente relacionada com a crença da imortalidade da alma, de origem oriental, e considera que todo indivíduo possui um elemento espiritual, que, após a sua morte fisica, pode encarnar e renascer noutro corpo. Esta crença é professada tanto pelo ocultismo antigo como pelo moderno e, de acordo com Gerard Gardner, autor do Bruxaria hoje (1955), os feiticeiros modernos acreditam na reencarnação e dirigem seus pedidos ao Senhor do Mundo Inferior. A deusa que ascende ao nosso mundo é a noiva do Diabo, a qual se presume influenciar a decisão do seu amado do sobre o local e o momento em que a pessoa deve reencarnar.

Grimório.

Manual de magia, geralmente atribuído a autores desconhecidos, ou a grandes personagens (como o rei Salomão), ou certos papas (como Alberto, o Grande). Eram muito populares durante a Idade Média. Entre os mais notáveis desses “Livros Negros”, como eram também conhecidos, estão Liber Spirituum (“O Livro dos Espiritos”);

Doutrina dos Opostos.

A existência de pares de opostos na natureza está por trás da teoria mágica baseada na procura do misterioso uno que deve reconciliar toda diversidade na unidade. O principio esta descrito nas proprias escrituras, onde é revelado que Deus fez toda sua criaçao em «pares», sendo que diante da uma coisa, se encontra o seu oposto. A alternância entre dia e noite, vida e morte, calor e frio, calma e violência leva a acreditar que opostos são manifestações de algo maior, de que fazem parte. Tal alternância foi mesmo um dos argumentos teologicos mais sustentados para permitir que muitos grandes teologos e filosofos concluissem que se tudo opera por opostos, entao á materia deve opor-se a existência de algo imaterial, ao corpo deve opor-se a existência de espírito, á criação deve opor-se a existência de um criador – Deus-. O filósofo Alemão Friedrich Hegel levou essa idéia para a filosofia, revivendo a dialéctica, operando atraves das suas teses, antíteses e sínteses. Essa doutrina exige do mágico experiência e mestria para poder equilibrar as forças ao seu comando: amor e ódio, instinto e razão, bondade e maldade. Muitos rituais mágicos têm como foco o equilíbrio dessas forças opostas. O que importa nesses rituais não é o homem animal ou o homem pensador, mas todo o homem, que precisa ser inteiro para usar todos os seus poderes. Com essas magias, realiza-se uma «ponte» entre o mundo fisico e o mundo espiritual.

Oráculo.

O acto de um(a) Deus(a) comunicar com o ser humano por meio de um profeta ou vidente; O altar de um deus no qual perguntas são feitas; O mais famoso dos oráculos foi o de Delfos, mas o de Dodona, Epidauros e Trofônio também foram muito conhecidos na Grécia antiga. Talvez o mais antigo tenha sido o de Esculápio, filho de Apolo, chamado de Curador, porque tratava doentes através de sonhos que surgiam enquanto dormia no templo. Esse templo ficava em Epidauros. O oráculo de Delfos, situado em Parnassus, era um templo dedicado a Apolo, o deus da eloqüência. Todos que visitavam o templo deviam levar uma oferenda. Logo o local ficou cheio de tesouros e presentes dos gregos e dos estrangeiros, o que despertou a cobiça dos colecionadores de ouro e preciosidades. Apolônio de Tiana contou em detalhes sua visita ao oráculo de Delfos. A purificação em água sagrada era seguida pelo sacrifício de um touro e um bode ao deus. Apolônio entrou no templo com uma folha de oliva nas mãos, esperou em frente a estátua de Apolo, no interior da caverna. Depois de um tempo, a sacerdotisa Pítia surgiu e sentou-se sobre uma trípode. Ela começou a tremer nervosamente, mas nada disse de inteligível. Suas convulsões tornaram-se violentas e ela espumava pela boca. Tiana havia perguntado se seu nome seria lembrado no futuro. A resposta, enfim, foi que provavelmente sim, mas apenas para ser caluniado·
Sabath.

Reunião periódica de bruxas, magos ou necromantes em florestas escuras, cavernas escondidas, ruínas abandonadas ou locais santificados. Na Europa os iniciados celebram a sua devoção aos demónios dançando na escuridão, invocando o Diabo, sacrificando animais e participando de orgias sexuais. Em hebraico, Chabbath, em francês, Sabbat, a palavra é usada para designar a reunião de bruxas porque se acreditava que a magia tinha relação com os judeus. Alguns desses encontros no passado, tinham data certa, sendo que em algumas regiões eram realizados a 2 de Fevereiro, a primeiro de Maio, primeiro de Agosto e primeiro de Outubro. Essas datas lembram a divisão céltica do ano, que começava a primeiro de Maio e primeiro de Novembro. Actualmente, o primeiro sabbat das bruxas é marcado de forma a coincidir com o solstício do verão e do equinócio de Outono.

Sal.

Na magia, o sal é usado para repelir os demónios, pois todos eles detestam o sal. Sagrado para  Deus, o sal mantém os demónios afastados.

Sangue.

Desde tempos imemoriais o sangue é visto como um agente vital e figura em rituais de sacrifício. Nos tempos paleolíticos, figurava proeminentemente nos sacrifícios. O corpo do morto era colocado em covas contendo pedras vermelhas, cujo o intuito era prover o morto com um substituto para o agente vitalizador. Os gregos, por sua vez, despejavam sangue nos túmulos para reviver o espírito dos mortos. Em certas religiões, como o mitraísimo o baptismo de sangue era usado para purificar tanto o corpo como a alma. Na Biblia está escrito que «o sangue é a vida», e na verdade, os mitos vampíricos estão, quando referindo-se á questão do sangue, fazendo na realidade uma alusão a essa força vital que se extrai de um ser, e que pode ser fonte de alimento, de força espiritual e de vida.Por isso mesmo os Inccubus e Succubus acabam realizando exactamente o mesmo que os vampiros – alimentarem-se de um ser humano– sem que contudo estes últimos retirem sangue ás suas vitimas, pois na verdade estamos falando, não do liquido em si, mas sim de uma certa energia vital que, dizem os textos sagrados, está latente nesse liquido. Os demónios, diz-se, adoram sangue.

Possessão

O termo refere-se a um fenómeno espiritual que se pode manifestar de diversas formas. Na sua expressão mais violenta, compreende-se como a assalto de um demónio ou um espírito mau a um corpo, sendo que essa entidade demoníaca entra no corpo da vítima e possui a mesma. Assim sendo, a vitima perde o controlo sobre o seu corpo, que passa por seu lado a ser comandado pela entidade que nele habita. Segundo a Bíblia, há outras formas de possessão demoníaca, e as mesmas estão ligadas á pratica de magias negras, artes divinatórias, espiritismo, etc. Diz-se nesses casos que os praticantes destas artes possuem um estreito vinculo com entidades demónicas ou espíritos das trevas.

Oculto

O termo oculto advêm do latim «occultus», referindo-se ao que esta escondido, ao que não é visível. Em termos esotéricos, o termo oculto refere o conhecimento sobre as coisas invisíveis, ou o conhecimento sobre o mundo espiritual, o conhecimento relativo ao sobrenatural. Este termo é usado por oposição ao conhecimento das coisas visíveis, ou o conhecimento sobre as coisas mensuráveis, ou seja, aquilo a que chamamos ciência.

Ciência

Em termos do conhecimento místico, a ciência é vista enquanto uma forma de conhecimento sobre o mundo físico, ou seja, sobre tudo aquilo que é material e logo, é quantificável e mensurável. Por oposição, existem as ciências esotéricas, que se debruçam sobre o conhecimento do mundo que não é físico, ou seja, sobre o mundo espiritual e sobrenatural.

Metafísica

Conjunto de reflexões que visam equacionar uma explicação racional da realidade. A metafísica parte de constatações obtidas através da experiência, mas depois ultrapassam essa esfera empírica para tentar alcançar o conhecimento sobre realidades que a transcendem.

Ménade

Antiga sacerdotiza de Baco.

Incenso.

Simboliza o sopro da vida e é um importante elemento em qualquer ritual mágico

Libação

Acto de partilhar e oferendar bebidas num ritual a Deus, Deuses ou espiritos.

Oblação

Acto de realizar oferendas num ritual a Deus, Deuses ou espiritos.

Tuli, Sociedade de

Sociedade mística da qual Hitler retirou alguns conceitos utilizados na formulação de sua filosofia.

Enoquiano ( sistema de magia)

Sistema desenvolvido por John Dee e pelo vidente Edward Kelley no sec. XVI. Através de um sessão de vidência numa bola de cristal, os dois estabeleceram comunicação com supostos anjos, que lhes passaram um tipo de linguagem nativa dessas entidades. Junto passaram um alfabeto de 21 letras ( um verdadeiro idioma com regras próprias de gramática), 19 invocações e conhecimentos ocultos. Segundo a história, as palavras possuem um poder tão grande ao serem pronunciadas, que foram passadas de trás para frente.

Necromancia

Trata-se da relação de comunicação e utilização dos mortos para determinados fins. Vários sistemas religiosos ou mágicos a utilizam, com destaque para o Espiritismo, Candomblé, Umbanda e Voodoo.

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Limpezas espirituais

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Limpezas espirituais

 

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Malefícios, Enguiços, Quebrantos, Maus-olhados, Pragas, etc

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O MAL, e as LIMPEZAS ESPIRITUAIS

São diversos os fenómenos espirituais do mal, ou malignos, que podem atingir negativamente a vida de uma pessoa.

Uns podem ter uma origem voluntária e premeditada, ouros podem ter uma origem involuntária e espontânea. 

Quando falamos de fenómenos espirituais negativos de origem voluntária e premeditada, falamos de malefícios que são fruto de feitiçaria. Essas são Maldiçõescriadas atraves de processos espirituais e que podem ter diversos efeitos na vida de uma pessoa, podendo criar quebrantos ou enguiços, ou infestações, que são:

Enguiço:Uma maldição que gera um «enguiço», provoca um bloqueio total á vida de uma pessoa e tudo na vida da pessoa atingida tende a correr mal. O enguiçobloqueia tudo na vida de uma pessoa, causando uma inultrapassável estagnação, ao passo que faz aparecer repetidos  infortúnios, constantes imprevistos e contratempos, enfim:afunda a vida de uma pessoa num beco sem saída de problemas sobre problemas.Este tipo de malefício espiritual, normalmente resulta de fortes trabalhos de bruxaria, realizados para destruir a vida de uma pessoa. Quebranto:Uma maldição que gera um «quebranto», tende a paralisar e estagnar espiritualmente a pessoa atingida, levando-a a cair num estado de profundo desânimo.O quebranto gera uma quebra na força anímica, produz apatia, cria uma inexplicável falta de forças e descrédito.Neste caso, a pessoa fica sem capacidade de decisão, sem saber que fazer, cheia de indecisão e moralmente quebrada.

Estes fenómenos geralmente resultam de malefícios muito bem premeditados, ou seja, são efeito de poderosos feitiços de magia negra que são encomendados a peso de ouro para atingir uma pessoa ou uma familia.

Infestação:Infestação sucede quando forças espirituais muito negativas foram lançadas,  através de uma maldição, contra uma pessoa ou algum local, como uma casa, um lar, etc. A infestação toma conta de uma pessoa ou de um local. Quando infestada por espíritos negativos, a própria pessoa infestada, ( ou que esta em contacto com um local que foi infestado), começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim  caos e ruina a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa, como a própria pessoa atraísse irresistivelmente tudo o que é negativo para junto de si. Quando uma infestação se entranha fortemente numa pessoa,  eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer e sucedem-se vez apos vez, sem parar. Passado um certo tempo, a pessoa nem se apercebe de como caiu num rumo de tamanha desgraça.

Quando falamos de fenómenos espirituais negativos de origem involuntária e espontânea, geralmente falamos de maus olhados e aspragas, conforme se explica:

Uma praga pode ser conjurada num violento momento de ódio, e criar um devastador efeito na vida da pessoa atingida, caso quem a lançou tenha um coração negro e cheio de ódio.

Um mau olhado é um olhado cheio de carga espiritual negativa e no qual se pode transmitir uma corrosiva inveja ou poderoso ódio. Por esse olhar acaba sendo transmitido um violento efeito negativo na vida de alguém.

Esses tipos de fenómenos espirituais negativos e involuntários, podem ser lançados a alguém sem recurso a um trabalho de feitiçaria encomendado a alguém, pois basta um meu desejo violentamente lançado contra alguém para que tais fenómenos sejam despertados
Em resumo:

Fenómenos espirituais negativos de origem voluntária e premeditada, ou malefícios que são gerados através de uma maldição: Fenómenos espirituais negativos de origem involuntária ou espontânea:
Enguiço: provoca um bloqueio total á vida de uma pessoa e tudo na vida da pessoa atingida tende a correr mal. Praga: pode ser conjurada num violento momento de ódio, e criar um devastador efeito na vida da pessoa atingida, caso quem a lançou tenha um coração negro e cheio de ódio. A praga pode chegar a ser tão poderosa como uma maldição gerada através de um trabalho de bruxaria.
Quebranto: tende a levar a pessoa atingida a cair num estado de profundo desânimo, apatia, falta de forças e descrédito. Neste caso, a pessoa fica sem capacidade de decisão, sem saber que fazer, cheia de indecisão, caída em depressão e angustia, enfim:  moralmente quebrada. Mau olhado: é um olhado cheio de carga espiritual negativa e no qual se pode transmitir uma corrosiva inveja ou poderoso ódio.Por esse olhado,  acaba sendo transmitido um violento efeito negativo na vida de alguém, causando profundo mal estar e constantes impedimentos.
Infestação : a própria pessoa infestada por forças espirituais negativas, começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim caos e ruína a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa como se fosse por ela atraído, e eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer.

Seja como for, voluntária ou involuntariamente, os males espirituais que atingem a vida de uma pessoa são sempre imprecações, ou seja, resultam de pedidos feitos com grande força, veemência ou violência, contra ou a favor de alguém, pedidos esses dirigidos a entidades espirituais.
A única diferença é se foram imprecações, (pedidos), feitos involuntariamente, ( por exemplo, como resultado do auge de um grande ódio ou inveja), ou se foram pedidos feitos voluntariamente através de uma encomenda de um trabalho a um bruxo, bruxo esse que por sua vez usou das suas habilidades espirituais e conhecimentos de feitiçaria para encomendar essa maldição a uma entidade espiritual muito poderosa.

Imprecações voluntárias:  Imprecações involuntárias:
Maldições encomendadas a um bruxo, e intencionalmente lançadas a uma pessoa ou a um local, através de trabalhos de bruxaria. As maldições tendem a gerar malefícios de vária natureza, tais como: enguiços, quebrantos, infestações. Cargas e forças espirituais negativas que entram na vida de uma pessoa, através de fortes maus sentimento alheios, sem que para isso tivesse sido usado um trabalho de bruxaria.

Limpeza espiritual:

destrancamento de caminhos trancados, abertura de caminhos fechados

….

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limpezas espirituais2

Como limpar e expurgar o mal?

Como funcionam e o que são as limpezas espirituais?

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Por vezes pensamos (e para isso procuramos resposta): « porque sofro tanto ás mãos deste mal?», «porque sofro tamanha perseguição deste mal?»

Esta afirmado nas escrituras, que «o corpo é o templo onde habita o espírito»

O nosso corpo é por isso como uma habitação na qual habita o nosso espírito, sendo que por vezes tal como uma casa adquire sujidades, impurezas e ate mesmo sofre a intrusão de insectos, vermes, etc ….também nós podemos sofrer em nós a intrusão de  «impurezas» ou «sujidades»  espirituais, forças espirituais negativas, influencias espirituais «sujas» e «impuras» e que afectam negativamente os rumos da nossa existência.

Por isso, tal como a casa deve ser limpa com regularidade a fim de a manter saudável para a nossa habitação, também nós devemos ser espiritualmente «limpos» de tempos a tempos, a fim que nos mantenhamos «purificados» e por isso protegidos dos males.

De onde vem os males espirituais?

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Do quadro de fenómenos espirituais acima descritos, e que advêm normalmente da impureza espiritual de outras pessoas, pessoas espiritualmente sujas e que acabam sujando a sua vida, pessoas sujas com  invejas, sujas os maus sentimentos,  sujas com os ressentimentos e amarguras e corações azedos de veneno, pessoas sujas por  desejos nocivos, pessoas sujas com as suas mesquinhas cobiças, pessoas sujas pela sua  má índole espiritual …. e que acabam por conjurar, (mesmo que inadvertidamente), forças espirituais negativas contra si, e acabam «sujando» o seu espírito.

Pois você não pode caminhar neste mundo com um espírito manchado de tanta sujidade que acaba entranhando a sua vida, e esperar que tudo corra bem, e esperar que a boa sorte guie os seus caminhos. Ninguém fica ileso ao mal que abunda neste mundo senão os maus, pois que o mal não procura infernizar o mal mas sim o bem.

Que efeitos podem os males espirituais ter na sua vida?

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Se você nada fizer, e se você optar por simplesmente ignorar essa realidade, o mais certo é que com o tempo você vai começar a sentir os terríveis efeitos de malefícios como enguiços e quebrantos que geram bloqueios e desvios na sua vida. Como?

Você começará a sentir como se a sua vida se estivesse lentamente afogando num pântano de areias movediças do qual você não consegue sair nem ascender por muito que lute… e que quanto mais luta mais se afunda.

Você sentirá que tudo na sua vida acontece apenas com um esforço descomunal, e que mesmo assim jamais voce consegue ver o justo fruto do seu esforço.

Você sentirá como se cada passo dado em frente acabe sempre resultando em três passos dados para trás, e que cada avanço apenas acaba resultando em retrocesso.

Você acabar observando que tudo na sua vida acaba sendo vitima de constante bloqueio, frustração, impedimento.

E pior: você começará vendo que todo esse fenómeno ocorre de uma forma anormalmente persistente, sem que jamais se acabem os maus caminhos, sem jamais ver uma luz no fim do túnel.

Você observará claramente que embora momentos maus e bons sejam normais de ocorrer na vida, contudo a sua parece anormal e inexplicavelmente perseguida apenas de momentos maus e impedimentos.

Ao contrário do que muitos pensam, ignorar o problema não vai fazer o problema desaparecer, da mesma forma que ignorar uma doença não vai fazer você curar-se.

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O que é uma limpeza espiritual e uma expurgação do mal? 

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A limpeza espiritual é um processo de bênção, por via do qual abençoando uma pessoa e a sua alma em nome de um santo de Deus, dela se expurgam os males, dela se desentranham as más influências, dela se exorcizam as infestações, dela se esconjuram os maus espíritos.

Uma bênção exerce por isso efeitos de expurgação, desentranhamento e limpeza espiritual através dos quais a sua alma encontrar-se-á limpa e protegida.

Enquanto assim sucede, você pergunta: nenhum mal me sucederá?

Responde-se: a sua vida decorrerá normalmente, a sua existência fluirá normalmente, pois que assim está revelado:

O justo sofre muitas desgraças, mas de todas elas Deus o liberta

Salmo 34,20

Pois assim se sabe que a bênção de Deus não motivo de estarmos isentos do mal, pois que o mal existe por culpa dos maus corações dos homens e não de Deus. Contudo, aquele que está abençoado ver-se-á amparado, ou seja, onde um caminho se fechar um trilho se abrirá, onde uma porta se fechar uma janela se abrirá.

Para aquele que está abençoado, os problemas ocorrem como ao que não está. Contudo o que está abençoado não ficará atolado no problema pois que uma saída ser-lhe-á sempre oferecida, enquanto que o que não está abençoado ficará estagnado e afogado no problema sem dele poder sair, sem que porta alguma se lhe abra. Basta por isso fé, e que a fé não fraqueje nem trema, e a bênção gerará sempre uma libertação.

Obviamente que haverão bons e maus momentos, como é normal que aconteça na vida de qualquer ser humano, pois que a vida é feita disso mesmo e assim Deus criou este mundo.Com uma limpeza você não ficará vivendo no paraíso, pois se fosse para viver no paraíso, isento de todo o mal, você já não estaria aqui neste mundo. A diferença é que você estará protegido contra os males que o atingirem, pois a bênção que acompanha a sua alma assim limpará as más influências. E assim sendo, quando uma porta se fechar, logo outra se abrirá, quando um caminho bloquear logo outro se desbloqueará.

Você pergunta também: A eficácia de uma bênção desta natureza é grande?

Responde-se-lhe: A eficácia de uma bênção desta natureza depende grandemente do volume e intensidade do mal que infestou a sua vida, pois que não é o mesmo expurgar um mal menor e um mal maior, nem é o mesmo desentranhar um mal enraizado á anos de um mal entranhado á dias.

No entanto, nada fazer é morrer, ao passo que procurar as bênçãos dos Santos é a única forma de aliviar o tormento e acabar com o mal que persiste em perseguir a sua vida.

Uma limpeza espiritual dura para sempre?

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Por muito que fosse bom afirmar que sim, na verdade nem sempre assim sucede. Pode uma bênção expurgar o mal, mas não pode uma bênção impedir que a pessoa de má índole persista em ter mau coração e em desejar-lhe o mal, ou em invejar a sua existência.

Como tal não é possível fazer, logo se a pessoa odiosa e má persistir em desejar-lhe o mal, ela persistirá em lançar-lhe a sua «sujidade» espiritual.

Nesses casos, se bem que a expurgação celebrada possa estar actuando plenamente na sua existência, contudo pode a sua vida ver-se novamente infestada de mal em proporções maiores, tal como uma casa que hoje foi totalmente limpa na semana seguinte poderá estar novamente entranhada de sujidade em virtude de alguém que indesejadamente nela entrou e a manchou com intentos maldosos. Nesses casos, devem as bênçãos ser ocasionalmente renovadas, para que o mal possa ser novamente expurgado com pleno vigor da sua existência. Por isso, embora a durabilidade deste tipo de bênção se estenda infinitamente no tempo, tal como Deus é infinito no tempo, contudo uma renovação de votos de bênção pode ser útil.

E pode uma limpeza espiritual ser impedida?

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Para essa resposta, fala esta revelaçao:

Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe:«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se o meu irmao pecar comtra mim? Até sete vezes?» Jesus respondeu:«Não te digo sete vezes, mas até setenta vezes sete(…)»

Mateis 18, 21-12

Pois no perdao de Deus perdoa-se não 7 mas 70 x 7 vezes vezes, e por isso igualmente se sabe que no amor de Deus pelo homem e a mulher de fé, Deus protege, expurga o mal e ampara os caminhos…. não apenas 7 vezes, mas 70 x 7 vezes.

Assim actuam as bençaos de limpeza e expurgaçao de um mal a todo o homem e mulher que abre o seu coraçao a Deus, deixando a luz Dele entrar nos seus coraçoes.

E ao que resiste a que essa luz entre e limpe o mal, assim dessa forma ali persistirao as bençaos de Deus não apenas por 7 dias, nem por 7 anos, mas sim por 70 X 7 anos apos 70X 7 anos…. ate que essa alma ceda e se abra e permita que a bençao ali opere o seu prodigio.

E ao que é impedido de ver essa luz entrar em si pelas forças do mal, entao a luz de Deus persistirá dessa mesam forma tentando ali entrar não apenas por 7 dias, nem por 7 anos, mas sim por 70 X 7 anos apos 70X 7 anos, ate que essa alma se deixe limpar, expurgar e exorcizar…. até que essa alma viva a sua vida com a bençao de Deus sobre si, pois que a bençao de Deus não desistirá, nem abandonará, nem cessará, nem se deixará impedir.

Assim tambem foi revelado:

«E se nem mesmo assim Me obecederes, dar-vos-ei uma lição sete vezes maior»

Levítico 26,18

Pois assim se sabe que a bênção enviada por Deus, através de um santo de Deus, ( como são Cipriano), ao coração de uma pessoa que se recuse a aceitar tais bênçãos, então ela ali se estabelecerá de forma 7 vezes cada vez mais insistente, e a cada 7 vezes mais a bênção insistirá e por 7 vezes se renovará, a fim de persistir insistindo com a alma e o coração daquele abençoado por Deus, para que ele vá e abra plenamente o seu coração a Deus, permitindo que ali se opere a limpeza e expurgação do mal, permitindo que ali se possam expiar os pecados e abrir obter a protecção de Deus.

Também se por algum motivo a pessoa abençoada abrir o seu coração, e contudo forças malignas tentarem impedir que a luz de Deus ali entre e expurgue o mal, eis que se sabe que dia após dia, semana após semana, mês após mês e ano após ano….de forma 7 vezes maior após 7 vezes maior…. a bênção ali permanecerá persistindo numa alma ali entrar e operar o seu milagre.

Assim, em todos os casos, ( seja num coração que se fecha a Deus, seja na pessoa que afectada por males poderosos se vê impedida de receber com clareza a luz de Deus), contudo nessa pessoa a luz de Deus não desistirá de ali penetrar, e assim sendo, a bênção de Deus assim actuará insistindo e persistindo.

Que efeitos gera uma limpeza espiritual e uma abertura de caminhos?

A essa pergunta, respondem-vos as escrituras onde assim está escrito:

Os teus antepassados quando desceram para o Egipto eram setenta pessoas. Agora, porem, Deus tornou-te numeroso com as estrelas do céu

Deuteronómio 10,22

Pois assim se sabe: as bênçãos de um santo de Deus, (como são Cipriano), e de Deus….elas afastam o mal, elas expulsam o maligno, elas fazem uma vida caída em maus trilhos sair desse pântano estagnado e reentrar por novos rumos, e tudo isso fazendo elas geram multiplicações, fertilidades e abundâncias em todas as coisas boas.

Assim está escrito:

Goza a vida com a esposa que amas, durante todos os dias da tua vida (…) esta é a porção que te cabe na vida e no trabalho

Eclesiastes 9,9

Pois eis que é esta a bênção de Deus para todo aquele que é abençoado, e ela é:

Paz e felicidade no amor, na família e no trabalho.

Em todas estas coisas pode a bênção de Deus abrir caminhos onde eles estão agora fechados.

E por isso, se sofreis de padecimentos em qualquer uma destas coisas, então que não se perca o vosso tempo ignorando o problema ate que ele se torne irrecuperável e assim se acabe o vosso destino ingloriamente, perdendo-se tudo o que mais desejais.

Ao contrário, observai o que vos sucede de mal, e não negueis o que estais observando pensado que apenas porque o negais então tudo vai ficar bem, pois essa é a postura do insensato; Ao contrário, se observais que estais perdidos em padecimentos e tribulações que vos perseguem sem fim….pois então vinde e recorrei a são Cipriano, pois os seus saberes são profundos, poderosos e milagreiros.

quer uma poderosa limpeza espiritual?

quer uma abertura de caminhos?

quer um destranca caminhos?

quer desatar enguiços?, fazer descarrego de mau olhado?, desfazer bruxarias?, desencostar encostos?, desligar malefícios?, revogar pragas?, e quebrar maldiçoes?

apenas que as sabe fazer, as sabe desfazer!

Escreva-nos!

Altar de São Cipriano

 

Apenas quem as bem sabe fazer, as sabe bem desafazer!

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Feitiçaria- feitiços

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Feitiçaria- feitiços

feitiçaria- feitiços

FEITIÇARIA, FEITIÇOS

Feiticeiros e feiticeiras ainda existem e vivem entre nos, em pleno sec XXI. Mais do que simples crendices, a magia ganhou e ganha cada vez mais espaço em nossa sociedade.

Alcançando resultados que ciência não consegue explicar mas que tem dado provas de sucesso ao longo dos séculos, a Magia sobreviveu ás perseguições da Idade Media, ao racionalismo empírico do Sec XIX e mesmo ao espantoso progresso tecnológico do sec XX. Se a Magia não funcionasse, ninguém recorreria a ela, da mesma forma que se os carros não funcionassem, ninguém os compraria e conduziria.

A Magia segundo os feiticeiros é a capacidade de manipular forças que podem ser espirituais ou da natureza, para obter fenómenos ditos sobrenaturais.

É uma arte, ou ciência que se aprende.

Feitiçaria no cristianismo, conforme a tradição das ordens Templárias e Carolíngias

Aqueles ocultistas e místicos que professam a doutrina crista de são Cipriano, crêem que na verdade uma «feitiçaria» não passa de uma poderosa forma de «intercessão» junto de Deus a fim de Lhe invocar as suas bênçãos ou as suas maldições, pois que é Deus que tem poder sobre todas as coisas, e por isso seja junto de anjos ou demónios eis que Deus é Senhor de todos eles, e a todos Ele comanda.

E por isso, o ocultista que abraça o Cristianismo, eis que ele crê que com a autoridade de Deus então toda a feitiçaria resultará, e sem Deus nenhuma feitiçaria dará fruto, e por isso eis que ele busca o conhecimento do oculto porem norteando a sua fé em Deus, e jamais fora de Deus.

Dessa forma, qualquer um pode aprender a feitiçaria, mas como em qualquer “profissão” as pessoas podem possuir maior ou menor talento, existindo desde os verdadeiros “genios” da feitiçaria, até aos mais medíocres praticantes. Da mesma forma que muitos estudam e exercem ciências, mas nem todos podem ser um DaVinci ou um Einstein, igualmente muitos praticam a magia, sendo que uns tem elevados níveis de sucesso e outros nem por isso….

A Magia é maioritariamente ritualista. Ou seja, os efeitos mágicos são obtidos através de rituais, ou amuletos e talismãs, os quais são criados por outros rituais. A Magia também muitas vezes depende de produtos místicos secretos, cujas as propriedades são desconhecidas pela ciência mas que operam milagres aparentemente sobrenaturais.

Os rituais são necessários para focalizar o poder espiritual dos feiticeiros
e concentrar suas forças para que efeitos desejados possam ser obtidos.

Apenas os feiticeiros que já são mestres podem prescindir dos rituais, mas mesmo eles preferem utilizá-los para os efeitos mais complexos.

Existe um número limitado de efeitos mágicos possíveis. Ao longo dos séculos, em várias partes do mundo, os feiticeiros e feiticeiras tentaram sempre produzir os mesmos resultados. Embora as características dos rituais realizados variem de culto para culto, ou de teologia para teologia, de acordo com a cultura em que o feiticeiro se encontra inserido, os objectivos da magia são universais e podem-se definir muito sinteticamente.

Do Voodoo ao Kimbanda, da magia celta á Santeria á magiaárabe , etc… todos os rituais e processos mágicos visam, usando o poder do feiticeiro, invocar forças espirituais que façam produzir um certo fim aparentemente impossível de obter por meios normais.

E esses fins, independentemente das culturas variarem, são sempre os mesmos. Por exemplo, por mais que variem os rituais envolvidos, fazer chover para salvar uma plantação, sempre será fazer chover para salvar uma plantação seja na China, ou em Africa, ou na Europa, ou na América.

Uma coisa é certa:

A ciência e tecnologia dependem de resultados. Hoje em dias todos acreditam na ciência, porque ela produz resultados tecnológicos como telemóveis, carros, aviões, etc…. Caso contrario ninguém se importaria com a ciência.

Pois a magia nessa perspectiva obedece ao mesmo princípio.

Se a tecnologia não tivesse permitido construir computadores e uma rede de Internet que funcionassem, hoje ninguém estaria sentado diante de um ecrãs a «teclar» por mero masoquismo ou por pura fé…. Simplesmente ninguém usaria uma coisa que não funciona.

Com a Magia passa-se o mesmo, ou seja: as pessoas (ao contrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a feitiçaria não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.

Porem, por outro lado isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:

Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:

No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.

Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.

Isto é:

Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer. Ou seja: se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entao você vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.  Então: observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja: se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho. E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo, ( nem antes, nem depois), então você terá bom vinho. Pois então: se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:

A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto.

E assim:

Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.

Bruxaria, que efeitos causa bruxaria

Os 8 efeitos mágicos possíveis dos feitiços são:

1- Adivinhatório: conhecer o passado, o presente e futuro que poderá concretizar-se mediante as opções de cada pessoa.
2- Curandeirismo: fazer o ser humano curar, ou faze-lo adoecer
3- Magia natural : fazer chover, gerar secas, causar fenómenos na natureza, (como ventos, trovoadas), fazer animais deixarem de ter vontade de se alimentar, curar animais vitimas de mau-olhado, etc….
4- Magia emocional aterrorizar alguem, fazer alguém afastar-se, fazer alguém se apaixonar-se, etc….
5- Magia sensorial: criar miragens ou ilusões – não confundir a criação de miragens com o ilusionismo, que é o ramo mais baixo e básico desta vertente da magia, sendo apenas um conjunto de técnicas mecânicas sem qualquer segredo verdadeiramente magico
6- Necromancia ou Espiritismo: realizar viagens astrais, contactar com os mortos, etc
7- Sincronicidade: alcançar a sorte ou dar o azar, assim como a leitura das simbologias daquilo a que chamamos de «coincidências», mas que na realidade não o são porque tais não existem.
8-Profetização: inscrever na alma de alguém um determinado rumo de vida, tal como quem marca a ferro e fogo a carne de um animal. Tal como o símbolo ficará marcado na pele do animal para sempre, também a profecia ficará inscrita na alma da pessoa que terá assim um destino traçado para o bem ou para o mal. Se for para o bem a profetização chama-se «bênção», se for para o mal a profetização chama-se «maldição». A profetização também pode ser usada para unir ou afastar pessoas, para ajudar ou prejudicar, para salvar ou condenar, etc… sendo que acaba produzindo efeitos análogos aos da magia emocional , natural, e curadeirista.

Cada um destes 8 tipos de efeitos de feitiços, possui os seus próprios feitiços e contra – feitiços.

O feiticeiros foram forçados a manter a sua existencia em quase absoluto segredo por centenas de anos devido a histeria da caça às bruxas na Idade Media, bem como dos séculos XV, XVI e XVII , bem como de todos os preconceitos que sofreram e ainda sofrem. Apenas recentemente eles puderam agir mais abertamente e revelar-se de forma mais transparente ao mundo.

Um ponto interessante dos feiticeiros é que eles se organizam em Ordens. Enquanto algumas delas tem centenas de anos, tendo surgido da necessidade dos feiticeiros se ajudarem para poder sobreviver, outras são bem recentes. A maioria delas age abertamente, algumas são misteriosas e apenas ouvimos falar delas através dos relatos de membros das outras ordens. Outros feiticeiros optam por exercer as suas artes de forma solitária e independente

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Dons do oculto

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Dons do oculto

pentagrama

OS 6 DONS DO OCULTO

Se a Bíblia revela quais são os 9 dons espirituais que vem de Deus, conforme descrito no I Coríntios 12, 7-10, também as sagradas escrituras revelam os 6 dons ocultos, dos quais os ocultistas são possuidores e cultivadores.

Ei-los os 6 dons, para que se conheçam:

I

O dom da incorporação por via da qual se obtêm a sabedoria através do dialogo directo espíritos,

tal como descrito em Actos dos Apóstolos  18,16-17

II

O dom da ciência do oculto, ( Sabedoria 17,7),

por via da qual se estudam os saberes ocultos, acedendo aos seus segredos e assim tanto pela sabedoria, como com fé, se praticam liturgias que agradam aos espíritos, assim gerando-se magia.

III

O dom da carnalidade, pois esse é a origem de toda a bruxaria, tal como descrito em Tiago, ( 3,15) e no II Livro de Reis, ( 9,22 ; 17,7) .

De acordo com esse dom, tal como descrito no Livro da Sabedoria, celebram-se por ela,

(e com a sabedoria que advêm da ciência do oculto),

ritos de magia negra, ( 14,23)  invocatórios das maldições de Deus

IV

O dom de ser filho da feitiçaria ( Isaías 57,3-5), e fruto da sua luxúria, (Tassalonicensses 5,5), ou seja:

1- ou receber hereditariamente a herança do oculto que corre no sangue dos bruxos e bruxas;

2- ou selar um pacto de serventia aos poderes ocultos, através da própria carne e do próprio sangue, por via do qual se assume a filiação mística e os dons do oculto.

Ser filho do oculto e do mundo do espírito, é ser guiado pelos espíritos ( Romanos 8,14)

V

O poder de curar ou causar doenças, enfermidades e outros bens ou males,

assim como o de aliviar ou fazer pesar o fardo da vida que pende sobre as pessoas,

alterando-lhes os destinos, ( Ezequiel 13,17-23)

VI

O dom da profecia, ( Isaías 47,13), através do qual os espíritos podem apresentar revelações aos possuidores deste dom

  • §§§

Estes são os 6 dons do oculto, que conduzem ás práticas magicas do ocultismo e do misticismo.

Existem 4 praticas magicas, ( que normalmente são condenadas pelas doutrinas judaico-cristãs mais ortodoxas), e que porem aos ocultistas cristãos não passam de instrumentos espirituais de contacto com o mundo transcendental, com o mundo do espírito, e com o oculto, sendo que essas são :

As 4 práticas mágicas e ocultistas:

I

Astrologia

III

Magia , por via da feitiçaria e encantamentos

IV

Consulta aos espíritos

V

Invocação dos mortos ou de espíritos ancestrais

E porem, apesar de todas estas praticas serem reais e poderosas, eis que são Cipriano sublinha sempre que as mesmas devem sempre e em todo o momento ser usadas em função de Deus, com fé em Deus, por fé em Deus, com temor a Deus, e sempre com respeito a Deus, pois que assim diz a obra do santo são Cipriano:

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração, aos praticantes que estudem com atenção estas instruções, (…) isso, porque (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

 

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Dons do espírito

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Dons do espírito

cruz-celta-magia (1)

Os 9 dons espirituais

Videntes, profetas, magos, bruxas, bruxos:

todos eles pessoas com a capacidade de dialogar com o mundo espiritual

e conseguir assim prodígios neste mundo.

O assunto é vasto e contudo, que dizem as sagradas escrituras sobre os dons espirituais que permitem

a algumas pessoas operar a nível espiritual de forma tão diversa e intrigante?

Eis que assim se revelam os dons espirituais descritos de acordo com a Bíblia.

Nas sagradas escrituras, podemos observar que existem 9 tipos de dons espirituais.

Assim está escrito:

Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos.

 

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;

a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);

a outro (…) a ;

a outro (….) o poder das curas (…);

a outro, o poder de fazer milagres ;

(…) a outro, a profecia (…);

a outro, o discernimento dos espíritos (…);

o outro o dom de falar línguas (…) ;

a outro ainda o dom de as interpretar (…)

1 Co 12, 7-10

 

Estes são por isso os 9 dons espirituais:

I

A sabedoria ( conforme Jb 29,12-13; Sl 119, 89-99; Es 7,9-10),

ou seja, o espírito da sabedoria, (Sb 7,7), aquele que concede o saber dos sábios

que permite conhecer as leis e verdades sobre o mundo espiritual, (Sb 7,7-8)

e que concede as maiores prosperidades(Sb 7,10-12).

II

O conhecimento sobre as ciências espirituais,( conforme Nm 24,4; Bc 3,27;32;4,1)

ou seja, o conhecimento sobre as ciências ocultas e espirituais,

aquelas que permitem actuar sobre esta realidade a partir da realidade celestial e que se econtram reveladas nas escrituras

III

A fé ( conforme Hb 11,1 ; 8-9), que é o meio por via do qual se consegue ver aquilo que não se vê,

se consegue aceder ao mundo espiritual, se conseguem operar prodígios

IV

O poder das curas, que é o dom por via do qual os espíritos actuando sobre a matéria por via de uma pessoa,

conseguem operar sobre a enfermidade, eliminando-a ou aliviando-a

V

O poder dos milagres, ou o dom por via dos qual os espíritos operando neste mundo por via de uma pessoa,

conseguem realizar prodígios aparentemente inexplicáveis e logo, sobrenaturais

VI

O dom da profecia, ou o dom por via do qual os espíritos, actuando por meio de uma pessoa,

revelam aos mortais as formas como irão actuar neste mundo e por conseguinte,

aquilo que irá suceder futuramente em virtude da acção de pedidos que lhes foram direccionados,

ou de situações que se desencadearam e que são importantes ao mundo celeste

VII

O poder de discernimento dos espíritos,

ou seja, o dom de sentir, ou ver e dialogar com os espíritos e o mundo espiritual

VIII

dom de falar línguas espirituais ( conforme 1 Co 2,13; 14,2), ou seja,

o dom de comunicar com os seres espirituais através da sua língua espiritual

IX

O dom de interpretar as linguagens do espírito ( conforme 1 Co 2,13; 2 Co 12,4), ou seja,

o dom de ouvir e entender as linguagens espirituais que os seres celestes falam

A profecia, é na verdade, segundo as escrituras, o mais precioso dom do espírito.

 

Sobre a profecia, dizem as escrituras:

Aspirai aos dons do espírito, principalmente o da profecia

1 Co 14,1

 

A profecia é por isso o mais elevado dos dons espirituais, e dele se diz:

 

Aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola.

1 Co 14,3

Significa isto:

Aquele que faz profecia, fala aos homens as mensagens do espírito, e ao faze-lo:

I

Edifica: ou constrói caminhos que conduzem ao alivio do sofrimento de quem esta atormentado;

II

Exorta: ou instrui os que padecem de forma a que entrem pelos caminhos que ele construiu e que levam á cura do mal;

III

Consola: ou acolhe com compaixão aqueles que sofrem

E ao tudo isso fazer, o profeta cura sofrimentos e devolve á vida de quem sofre o caminho perdido, a felicidade.

 

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Demonografia- demonologia

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Demonografia- demonologia

demonografia- demonologia4

DEMONOGRAFIA

A palavra Demónio é de origem grega; Os demónios para os Gregos, tal como os Génios para os Romanos, representavam forças da alma ou forças da Natureza. Estas forças não eram necessáriamente más. Podiam mesmo ser benéficas. Na maior parte das religiões primitivas, é assim que estes seres são entendidos: por vezes bons, por vezes caprichosos, mas não forçosamente inimigos. Os espíritos protectores das pessoas e lugares pertencem a esta categoria.

Nas religiões de monoteísmo evoluído, os demónios são vistos em geral como forças do mal voluntariamente opostas a Deus e inimigas dos homens. É esta a concepção existente na tradição cristã.

Os demónios, segundo as versões teológicas Hebraico-Cristas, são anjos, ou seja, são espíritos ancestrais existentes desde o início dos tempos. Os anjos são seres que derivam de Deus mas não são Deus, no entanto são possuidores de tanto poder e conhecimento que em certas culturas terão sido confundidos com Deuses. Os anjos não possuem corpo físico, por isso a sua descrição como seres fisicamente belos e com grandes asas, são meras descrições artístico-iconograficas humanas, ou seja, interpretações culturais da sua existência numa tentativa de descreve-los, da mesma forma que Deus não possui forma humana, no entanto foi abundantemente retratado como um velho musculado de barbas brancas decalcado da figura de Zeus, tal como visto na iconografia mitológica greco-romana. Os anjos são seres celestiais, feitos de energia e inteligência celestial, pertencentes a uma dimensão espiritual ou «imaterial».Os anjos, conforme a própria Bíblia os descreve, são espíritos.(Hebreus 1;14)

demonografia- demonologia2

Segundo as tradições teológicas Hebraico – Cristas, os demónios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um querubim da guarda ungido ( Ez 28) que, ao desejar ser igual a Deus, foi lançado fora do céu. Quando porém ele foi lançado fora do céu sobre a terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, satanás, serpente, dragão, principe da potestade do ar, etc…) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:3). A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11).Os anjos caídos tornaram-se assim demónios ou anjos negros, habitando na realidade terrestres, para onde foramexilados.Os anjos caídos ou demónios, foram assim condenados a um exílio das realidades celestes, não podendo para elas regressar. Perdendo a sua categoria celeste, privados do contacto com a realidade espiritual, eles ficaram presos á realidade terrestre, sendo por isso espíritos desencarnados com extremo poder e incalculável sabedoria, pois eles existem desde o inicio dos tempos e são eternos. Neste seu exílio, privados que estão do contacto com as esferas celestes, eles passaram assim a viver junto dos humanos, alimentando-se das suas energias, motivo pelo qual eles fomentam certo tipo de actos. Eles fomentam-nos pois alimentam-se deles.Eles encontram na espiritualidade da alma humana, uma fonte de poder inesgotável. Por isso, segundo as teses que defendem esta visão, dizer que o demónio é um ser do mal não é totalmente correcto. Correcto seria dizer que o demónio é um ser que se alimenta dos sentimentos e energias espirituais da alma de um ser humano. Segundo as versões mitológicas grego-romanas dos demónios, se as energias de uma alma humana forem boas, o demónio alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência. Se forem más, ele alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência.Nessa versão mitológica, a relação com um demónio é por isso aquilo que o humano for: se for fundamentada no bem resultará em fins positivos, se fundamentada no mal, resultará em fins negativos.

Segundo a tradição judaico-cristã, o Anjo é uma criatura celestial – que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens – que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Possuem influência sobre todo o plano orgânico, ( plano dos organismos e seres vivos), e elemental, (plano dos elementos e forças da natureza ), sendo assim eles têm como uma de suas missões, ajudar a humanidade em seu processo de evolução.

A palavra anjo deriva do latim, angelu, e do grego, ángelos , com o significado de mensageiro.

De acordo com diversas fontes, existem nove grandes coros (ou cargos), grupos de anjos que ficam ao redor de Deus. Estes nove são divididos em grupos de três, as tríades. Os anjos da primeira tríade se comunicam directamente com Deus, depois passam seu conhecimento para a segunda tríade, que trata de passar para a terceira, chegando assim ao ser humano.

Segundo a Tradição Católica, são citados apenas três Arcanjos dos quais se saberia o nome: São Miguel (Quem como Deus), São Rafael (Deus Cura), e São Gabriel. Os nomes dos demais anjos, ou seriam invenção do povo, bem ou mal intencionado, ( segundo a Igreja Crista), ou acredita-se que sejam extraídos por metodologias kabalisticas, pois a própria Bíblia diz que cada anjo tem consigo parte do nome de Deus, sendo que foi a partir do nome de Deus que se revelaram os nomes dos anjos e consequentemente dos demonios.

È também afirmado que os Anjos não possuem maneiras de conhecer o futuro, possuindo sim uma inteligência muito mais desenvolvida que a nossa, podendo “prever” eventos que poderão acontecer, visto que conhecem com precisão todas as regras da fisica, das várias realidades dimensionais , dos metabolismos temporais, etc…. e podem-se mesmo deslocar nestas realidades com facilidade. Tal tese aplica-se também aos demónios, que não passam de anjos caídos neste mundo e realidade terrena.

Ainda segundo a Igreja, ao actuarem junto a uma pessoa ou objecto, por não possuírem um corpo físico (a imagem de um anjo como uma pessoa com asas é mera representação artística) , o Anjo se torna um com ele.

No Judaísmo, segundo Talmud e Midrash, há 3 classes de demónios: espíritos impuros, diabos e os «lilin». Os primeiros são espíritos malignos desencarnados que vagueiam pelo nosso mundo terreno, e que não possuem forma ou corpo; Os segundos são espíritos diabólicos que podem assumir forma humana; os terceiros são podem assumir forma humana, mas possuindo asas. Estes últimos são espíritos da noite, terríveis espíritos, poderosos, que se alimentam de almas humanas actuando tal como vampiros. Eram os mais temidos demónios pelos Hebreus. Esta tese teológica defende também que todas essas 3 classes de seres tem origem em Adão, que depois de ter cometido um grave pecado, separou-se de Eva por 130 anos, período de tempo em que andou errante pela terra. Foi pois nesse período de tormenta e expiação que Adão através de desejos impuros encheu a terra de espíritos, maus, demónios e lilin. Nesta visão defende-se que os demónios são meio-humanos.

Nalguma demonologia hebraica, os demónios não são considerados maus ou satânicos, leia-se satânico como aquele que é opositor a Deus. Até mesmo Asmodai, o líder de todos os demónios segundo certas versões aramaicas, matou 7 noivos de Sara antes da consumação matrimonial, mas fe-lo não enquanto um demónio Satânico – leia-se satânico aquele que é um espírito de rebeldia contra Deus- mas antes enquanto um ser que é a personificação das forças da luxúria e morte. E um ser desta natureza é levado a locais onde essas energias existem, para as gerar e consumar.

Há também entre algumas teses cabalísticas que definem os demonios , tal como certas versoes populares hebraicas, enquanto espíritos dos mortos vagueando eternamente por este mundo, tanto na forma de espectros como de vampiros.

Nas versões teológicas de natureza cabalística, a demoniologia existe por oposição á anjologia, sendo que não é possível conceber a criação de Deus sem calor por oposição ao frio, sem trevas por oposição á luz, sem demónios por oposição a anjos, pois toda a criação de Deus foi feita a pares e é regida pela dialéctica dos opostos.

Há uma velha expressão teológica hebraica que diz:

  • «Não permaneceis no caminho do touro quando ele regressa da pastagem, pois satã dança no meio dos seus chifres».

Pois ficar nos chifres do touro é dificil, e apenas quem tem a força e o saber para o fazer, assim o pode fazer e extrair daí os proventos desejados.Segundo as versoes Hebraicas, Salomão recebeu conhecimentosmagicos e esotericos que lhe permitiram estar «nos chifres do touro» e «domar a fera», de forma a obter do poder da fera aquilo que mais desejava.

Muitas das vezes os demónios são chamados de Satã, que na verdade, alguns dizem ser um titulo e não propriamente um nome, enquanto que outros dizem que esse é o nome do rei dos demónios, pelo que acaba sendo aplicado aos demónios em geral.

demonografia- demonologia3

Quando falamos de demónios, temos também de falar dos Génios, pois estes foram atentamente estudados na cultura Romana, assim como na mitologia Árabe pré-islamica e mesmo no Islão.Nessas culturas e mitologias, um jinn (também “djinn” ou “djin”) é um membro dos jinni (or “djinni”), uma raça de criaturas espirituais.

Para os Romanos, os genius, (latim), eram uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa aquando do seu nascimento. Os génios também possuíam poderosa influencia nos elemental, ou seja, nos elementos constituintes desta realidade terrestre.

Para a mitologia Àrabe , os jinni foram criados dois mil anos antes da feitura de Adão e eram possuidores de elevada posição no paraíso, quase equiparados aos anjos, embora formalemente, escala da hierarquia celeste, estivessem um degrau baixo dos anjos. È dito que os jinni não seriam seres meramente espirituais, pois seriam fisicamente são feitos de ar e fogo. Depois do acto de criação de Adão, crê-se que os jinni, sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, recusaram curvar-se perante a nova criatura, uma criatura aos olhos deles inferior em todos os aspectos. Pelo seu acto de desobediência a Deus , os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entidades perversas e malignas. Iblis, que foi atirado com eles na Terra, tornou-se o equivalente ao Satanás Hebraico-Cristão. Sendo feitos de fogo ou ar , diz que os jinnipodem residir invisivelmente no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objecto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas etc. Na hierarquia sobrenatural, considera-se que os jinni, estão um degrau abaixo dos demónios. Ao contrário dessses, os jinni possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, o que so por si os limita face aos demónios que são imortais. No entanto, os jinni sao livres de quaisquer restrições físicas tal como os demais seres espirituais, demónios incluído.

Nem todos os jinni são malignos. De alguns diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do jinn. Diz-se contudo nas ancestrais tradições magicas Árabes, que aquele que possuir os necessários conhecimentos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio, embora tal de tivesse sempe revelado bastante difícil e perigoso.

Os Muçulmanos acreditavam que os Jinni eram criaturas com livre arbítrio. Como já foi sublinhado, no Islão, acreditava-se que Satan era um Jinni e não um anjo. Aliás, os jinni eram uma realidade religiosa tão aceite, que no Al-Quran esta mencionado que Mohamet foi enviado como profeta para ambos humanidade e jinni. Para a crença muçulmana, os jinni , tem vidas muito parecidas com a dos humanos: eles comem, eles casam, eles morrem, etc. Eles são seres invisíveis aos humanos, mas podem ver os humanos ou entrar em contacto com eles. A aparente ideia de imortalidade destes seres, ( aos olhos dos comuns mortais), vem do facto de eles viverem muito mais tempo que os humanos, o que lhes dá uma aparência de imortalidade.

Os Jinni são seres muito parecidos aos humanos, possuindo a habilidade de serem bons ou maus. Eles contudo, geralmente, tem um ponto em comum: são maliciosos, devido ao sentimento generalizado que reina entre os Jinni, de que o seu lugar na Criação foi-lhes foram usurpado pelos humanos.

A noção de Satã no Islão diverge por isso da versão Crista. No Islão existe Shaytan, uma entidade análoga ao Satã cristão. Contudo, a visão islâmica sobre Shaytan é mais proxima das noçoes teologicasjudaicas que com as noções cristas.

No Islão, Allah criou tudo em pares. O calor com o frio, as trevas com a escuridão, a morte com a vida, o positivo com o negativo. «ad infinitum». O par correspondente á raça humana, é o seu oposto, os Jinni. Ambos os seres foram criados com inteligência e livre – arbítrio, sendo contudo que os humanos foram criados a partir da terra/barro, e os Jinni a partir do ar/fogo. O Qu’ran diz-nos que os Jinni foram criados muito, muito antes que os humanos. Iblis era um Jinni que era supostamente muito bom, muito virtuoso, e um devoto servo de Allah. Ele alcançou um elevado status nas esferas celestiais, e foi elevado a um condição próxima dos anjos. Mas Allah conhecia bem Iblis e as suas intenções. Segundo a teologia Islâmica, os anjos não tem «livre – vontade», pelo que apenas podem obedecer á palavra de Deus e não cometem pecado, pois não sabem como cometer pecado. Eles estão ao total serviço da vontade de Deus e é-lhes impossivel desobedecer a Allah , pelo que esta fora das suas possibilidades sequer pensar em cometer o pecado, quanto mais comete-lo. Allah criou então os humanos, e ordenou aos anjos que se prostrassem a Adão e aos seus. Os anjos fizeram-no, contudo Iblis recusou obedecer a uma ordem directa de Deus. Iblis era orgulhoso e considerava-se superior a Adão, uma vez que ele era feito de barro e ele era feito de fogo. Pelo acto de desobediência, Allah amaldiçoou-o ao lago de fogo por toda a eternidade. Contudo, Satã obteve autorização de Deus para desviar almas humanas.

Neste aspecto, a visão Islâmica e Judaica coincidem perfeitamente, pois ambas defendem que Satã é basicamente o adversário de Deus, e que, apenas possui, o poder da influencia, o poder do murmúrio, o poder da sugestão. No fundo, é o mal dentro de cada um de nós que acaba ouvindo e anuindo á sugestão de Satã, o bem dentro de cada um de nos que nos faz resistir á tentação. O mal vem do ser humano, e não de Satã.

Segundo esta versao, foi Iblis que tentou Adão a comer da arvore proibida. Allah expulsou assim Adão e Eva do paraíso, e também Iblis. Todos vieram para a terra, com grande inimizade entre si. Humanos e Jinnidoravante partilharam esta desconfortável inimizade.

Para que os humanos se protegessem dos jinni, os Muçulmanos diziam a frase: « Bismillahi! Allahumma inna ‘audhu bika minal khubthi wal khabaa’ith»

Algumas versões dizem que o bisneto de Iblis, converteu-se ao Islamismo durante o tempo de Muhammad, portanto ele seria um ser com centenas de anos.

De acordo com alguns teólogos Islâmicos, o Qur’na declara expressamente que Satan não era um anjo, ( ao contrário do que defende o Cristianismo), mas antes um jinni a quem foi dado uma grande honra e posto igual ou superior aos próprios anjos.

A demonomancia é a artes de saber o passado, o presente e futuro com recurso á invocação de demónios.

A demonografia é um tratado sobre a natureza e a influencia dos demónios na realidade terrena ou na vida humana.

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Bruxos – o que são bruxos?

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Bruxaria - como funciona a bruxaria2

+ BRUXO, BRUXOS +

A bruxaria é uma ciência oculta que lida com espíritos, com a conjuração de espíritos, com a manipulação de conjurações de assombrações visando que essas entidades do mundo dos mortos causem um efeito no mundo dos vivos.

Por isso:

O bruxo usa a ciência oculta da bruxaria conforme o medico usa a ciência da medicina para ajudar o seu paciente, e o pescador usa as suas redes para pescar o peixe e dar de comer a quem tem fome. 

A definição de bruxo está bem esclarecida na Bíblia, quando os sacerdotes hebreus falaram sobre os bruxos, assim dizendo:

encantador, que consulte aos espíritos, praticante de magia, que consulte os mortos;

Deuteronômio 18:11

Pois assim está dito na Palavra de Deus:

o bruxo é aquele lança encantamentos, é aquele que pratica as ciências ocultas, é aquele que invoca espíritos, e é aquele que entra em contacto com o mundo dos mortos e das assombrações.

È isto que é ser bruxo.

A Bíblia declara com clareza que bruxo ou bruxa é «Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias» , conforme enunciado no Livro de Levítico

Na nova versão internacional da Bíblia, diz-se que bruxas ou bruxos são «Os homens ou mulheres que, entre vocês, forem médiuns ou consultarem os espíritos», esclarecendo porem a versão ALM. Revista e Corrigida,  que bruxos e bruxas são «homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho i.e, que tiverem dentro de sí um espírito de bruxaria] »

Assim fica claramente definido o termo de bruxo ou bruxa na bíblia, ou seja, alguém que está possuído por um espírito de bruxaria – ou quem tem dentro de sí um espírito de bruxaria – e que contacta com os mortos, contacta com os espíritos, e através dessa comunicação consegue realizar bruxedos ou feitiços.

Ora, como a arte de fazer bruxedos ou feitiços através da conjuração de espíritos e demónios é a própria noção de magia negra, então eis que aqui podemos encontrar o motivo pelo qual a noção de bruxaria anda tao intimamente ligada á noção de magia negra.

Assim sendo:

A bíblia é bastante explicita quando define o que é um bruxo ou uma bruxa.

Assim se pode ler na Sagrada Escritura sobre o episódio da escrava bruxa que são Paulo encontrou na cidade de Filipos, na Macedónia:

Uma jovem escrava (…) estava possuída por um espírito de adivinhação:i.e uma jovem mulher estava possuída por um espírito de bruxaria (…)  e dava muito lucro aos seus patrões (…) Paulo voltou-se e disse ao espírito: «Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo: sai desta mulher!» E o espírito saiu imediatamente

Actos apóstolos 16,16-18

Assim se vê como são Paulo se encontrou com aquilo a que hoje em dia se chama de uma bruxa, ou seja, alguém que tinha dentro de sí aquilo a que a Bíblia se refere como um «espírito de adivinhação»; Note-se que o termo «espírito de adivinhação» e «espírito de bruxaria» eram termos popularmente usados para ser referir á mesma pratica espiritual, ou seja, á prática de bruxaria, pois que normalmente toda a bruxa possui algum nível de dom de vidência, que é um dos dons ocultos ou dons de trevas que a possessão por espíritos de trevas ou espíritos de magia negra tendem a conceder aos possessos por espíritos demoníacos dessa natureza, especialmente os espíritos de bruxaria.

Por isso, assim revela a Bíblia que uma bruxa ou um bruxo é alguém possuído por um espírito de bruxaria, sendo que é esse espírito de trevas que lhe concede as capacidades para exercer as artes da feitiçaria e ofícios da bruxaria.

Sobre o que são bruxos e bruxas, outro exemplo se pode encontrar na Bíblia, onde assim se pode ler:

Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira,  [i.e. uma mulher que tem um espirito de bruxa dentro dela  para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.i.e uma mulher que tem dentro dela um espirito de vidência e bruxaria ]

1 Samuel 28,7

Pois assim se observa: Tal como no episódio da bruxa escrava que sao Paulo encontrou, e através do qual se fica a saber aquilo que a Bíblia define muito claramente como o que é um bruxo ou uma bruxa, também o mesmo conceito de bruxo ou bruxa pode confirmar-se na Bíblia através de um outro episódio, o episódio da bruxa de Endor, onde ali está escrito que Saul foi consultar uma bruxa que morava no Vale de Jizreel, ou seja, uma mulher que tinha um espírito de bruxaria dentro dela, e que consultava os mortos.

Por isso, assim se confirma: a bruxa e o bruxo são pessoas com dom de comunicar com os espíritos, com as almas, com os mortos, e esse dom é concedido pelo espírito de bruxaria que habita no corpo do bruxo ou bruxa. È com base nesse dom, que depois se edificam todas as demais artes de bruxedos, feitiços e encantamentos que os bruxos e bruxas praticam nos seus oficios de magia negra.

A bruxaria e os bruxos estão por isso intimamente ligados á magia negra, pois que para se ser bruxo ou bruxa deve-se ter sido possuído por um espírito de bruxaria, e os espíritos de bruxaria sao espíritos pertencentes aos domínios dos demonios, ao reino das entidades de trevas, ao infernal trono do mundo do túmulo. Por isso: se um profeta ou um santo sao pessoas possuidas por espiritos dos dominios da luz e do reino celestial, já os bruxos ou bruxas são exactamente o oposto, ou seja, são pessoas possuídas por espíritos dos domínios infernais, do reino das trevas, do trono do mundo do Túmulo.

Por isso mesmo, a magia negra é sempre mencionada quando se fala de bruxaria, e tambem por isso muitas das vezes refere-se a questão da possessão demoniaca para falar sobre este tema. Porem, ao avaliarmos o assunto, há que distinguir duas situaçoes completamente diferentes e distintas, ou seja, a diferença entre as possessões demoníacas involuntárias e voluntárias. Ou seja:

A diferença entre um bruxo ou bruxa, e uma vítima ocasional de uma passageira possessão demoníaca, é que a vítima de possessão demoníaca é invadida por um espirito contra a sua própria vontade, num processo violento e violentador, que deixa a própria pessoa sem controlo sobre sí mesma, e numa situação dramática, caída sob o poder a influencia de um demónio. Ao contrario, o bruxo ou a bruxa são possuídos pelo espirito de bruxaria de livre vontade, ou seja, é uma possessão desejada e consentida, que uma vez consumada funciona como uma parceria ou  como uma simbiose entre o espírito de trevas e o bruxo, ou seja, o espírito de bruxaria usa o bruxo como receptáculo para nele habitar e exercer as suas influencias neste mundo, ao passo que o bruxo conserva a sua autonomia e usa dos dons das trevas que a possessão demoníaca confere para praticar os ofícios da bruxaria.

Que um espirito de uma certa natureza pode entrar numa pessoa, isso a Bíblia descreve com grande detalhe. Conforme diz a Bíblia, Deus é espírito – João 4,24 – e Deus é senhor dos espíritos –  Números 27,15 – , e já varias foram as vezes que espíritos provindos de Deus entraram em pessoas fazendo-as falar, profetizar e praticar actos com o poder de Deus. Pois no caso da bruxaria, trata-se do mesmo processo através do qual o espírito santo entra numa pessoa, só que ao contrario, inversamente e ao oposto, ou seja, é um espírito de trevas, um espírito de bruxaria ou um espírito de magia negra que entra na pessoa escolhida, e possuindo essa pessoa, lhe concede a capacidade de praticar as artes e actos da bruxaria.

Assim explicado, e falando sobre o poder de um bruxedo ou de uma bruxaria, eis que se explica:

o que são bruxarias e bruxedos?

A bruxaria pode servir para infestar uma pessoa de espíritos de mortos, de demonios, de assombrações, de aparições, e força-la a fazer aquilo que se deseja, ou para assombrar uma pessoa ate que lhe aconteça aquilo que se quer, e com a bruxaria tanto se podem cruzar como descruzar caminhos de vida; da mesma forma, com a bruxaria se pode ajudar na fertilidade dos inférteis, assim com a bruxaria tanto se pode abrir como fechar caminhos na prosperidade da vida. Porem: a bruxaria dos bruxos também pode servir para entrar em contacto com assombrações e limpar uma pessoa do mal e dos empecilhos da vida.

Assim sendo:

Apenas executam a verdadeira bruxaria os bruxos e bruxas, tal conforma a Biblia os descreve.

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Sobre bruxas e demónios

A religião judaico-hebraica afirma que demónios são todos os deuses e deusas das religiões pagãs, estrangeiras e politeístas, afirmando que eles não se tratam de Deuses, mas sim de espíritos demoníacos que desde os tempos primordiais procuram angariar a veneração dos humanos, fazendo-se passar por Deus ou Deuses.

Pois assim sendo:

Considerando esta noção, então a Bíblia no Antigo Testamento acaba por considerar que os sacerdotes e sacerdotisas das religiões pagãs, ao praticarem os seus actos de liturgia e culto a essa mesmas divindades pagãs, eles são bruxos e bruxas praticando bruxaria e magia-negra, ou seja: considera o Antigo Testamento que isso é o mesmo que estar a prestar culto a demónios e espíritos demoníacos.

Pois por isso, á veneração desses Deuses e Deusas das religiões politeístas e estrangeiras, chama a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – de «idolatria», que consiste em prestar culto diante das imagens desses Deuses e Deusas, pois que – para o Antigo testamento – isso é venerar aquilo que são esses «falsos Deuses», pois não são Deuses, mas sim demónios ( vide 1 Coríntios 10: 19-21) procurando a veneração humana, (Vide Deuteronómio 32;17).

Esses Deuses e Deusas estrangeiros das religiões pagãs, eram – em hebraico – chamados em hebraico de SHEDIM , o equivalente a «diabos» ou «demónios».(Vide Deuteronómio 32;17 e Salmo 106: 37), Também se lhes chama em hebraico de SE IRIM quando se falam de divindades estrangeiras, o que corresponde também a «demónios», que são criaturas de trevas ou fantasmas que assombram ruínas e lugares desolados, como Lilith. (Vide Isaías 13:21 e 34: 11;14), e que podem influenciar a vida das pessoas, como Asmodeu (Vd. Tobias 3:8, 17)

Da mesma forma, a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – declara que a «magia» é o apelo aos demónios, isto é, declara que a «feitiçaria» ou a «bruxaria» são as práticas religiosas e espirituais pagãs que são dedicadas a esses Deusas e Deusas das religiões estrangeiras e politeístas, ou seja, aos demónios, e por isso são «magia negra», já que a magia negra consiste precisamente no culto a demónios.

Assim, o culto a esses Deuses e Deusas das antigas religiões pagãs, é aquilo que no Antigo Testamento se chama vulgarmente de «magia» , ou «bruxaria», ou «feitiçaria» , e essas praticas pagãs foram proibidas e banidas pela Lei da Palavra de Deus,(vide Êxodo 22,17 e Deuteronómio 18:10-12), pois que na crença hebraica, se trata de culto a demónios, e por isso de magia negra.

Ora:

temendo o poder dos demónios e das bruxarias de Magia Negra, a Bíblia faz vários avisos sobre tais práticas.

A mesma Palavra de Deus do Antigo Testamento, revela sobre a bruxaria feita pelas bruxas , dizendo que a bruxaria serve para através dos demónios prender e amarrar as almas dos homens e mulheres com laços e armadilhas feitos pelos demónios, e que amarram e prendem as almas àquilo que os demónios querem, que é o mesmo que dizer, através de amarrações ( Vide Salmo 91,3 ;  Jeremias 5,26 ; Ezequiel 13,17-21)

Na Bíblia, os demónios são tidos como espíritosassombrações e aparições que habitam em desertos, ruínas e locais desolados ( Vd. Levítico 16:10), e que podem manipular e influenciar a vida das pessoas (Vd. Tobias 3:8, 17)

Os demónios tem o poder demoníaco de incorporar em homens ou animais, (Vide Marcos 5: 5-13),  por vezes podendo-se mais que um demónio incorporar num corpo, (Vide Lucas 8:2), de infligir padecimentos ao homem (Vide Salmo 91:5-6), de afectar, alterar e influenciar a vida dos homens, (Vide Tobias 3:7-17 e Livro de Job), de incitar os homens a praticarem certos actos, (Vide 1 Cronicas 21,1), de lançar a tentação ao homem,(Vide Mateus 4: 1-11), e de iludir os homens (Vide I Reis 22:22) Os demónios conforme a Bíblia, são por isso espíritos de trevas que influenciam invisivelmente este mundo, (Vide Èfesios 6:12), são espíritos que lançam armadilhas ao homem, ( 2 Samuel 22:5), armadilhas como a tentação e o pecado (Vide Genesis 3), e a desinquietação, lançadas a fim de levar o homem para aquilo eles pretenderem (2 Coríntios 4:4 ; 6: 14-16).

Seja como for, a Bíblia é o maior testemunho e reconhecimento do poder dos demónios, pois uma das suas principais funções e objectivo, é anunciar sobre a existência de espíritos e demónios, e revelar como espíritos e os demónios agem neste mundo, e revelar quais os temíveis poderes dos demónios e das bruxarias, e ao faze-lo, assim reconhecendo que a força e presença dos demónios e da magia negra na humanidade é intemporal, assombrosa, inegável e indiscutível.

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Leia mais sobre bruxos e bruxaria:

Você quer «ver» o futuro?, Ou você quer «construir» o seu futuro?

O futuro está nas suas mãos, depende de si e das suas decisões, depende de si e das suas obras. Deus responde a cada um conforme as suas obras, e ao que ficar sentado olhando para as nuvens a resposta será uma, ao passo que para aquele que procura semear activamente um diálogo com o mundo espiritual a resposta será outra.

Assim esta escrito na Bíblia, e assim é.

Se você procurar pelas respostas dos espíritos, eles responderão. Poderão umas vezes retorquir com a resposta que você deseja, e outras não. Contudo, eles jamais deixam de responder e de abrir caminhos na vida de quem por eles procura.

Os espíritos podem ajudar a sua vida, podem desbloquear caminhos, podem abrir portas, podem criar oportunidades. Se aos espíritos recorrermos e ouvirmos as suas respostas, tais caminhos poderão ser certamente abertos conforme os seus desígnios, pois que os espíritos respondem com a sua acção nas nossas vidas.

Um bruxo exerce a sua missão através de uma aliança com forças espirituais, beneficiando assim de condições para, endereçando os seus pedidos a essas mesmas forças espirituais, poder favorecer a ocorrência de sinais e prodígios neste mundo, bem como lançar bênçãos ou maldições na vida das pessoas.

Cada bruxo ou bruxa, após a sua iniciação, é agraciado com um dos 6 dons das trevas, que usará em missão espiritual neste mundo.

bruxos - o que sao bruxos3

A bruxaria é uma religião de natureza essencialmente espírita

Aquilo a que se chama «bruxo», não passa por isso e na verdade de um sacerdote dessa milenar religião, ( a chamada «a Velha tradição», ou a «Velha religião» ), da mesma forma como um padre é o sacerdote do catolicismo e um rabino é um sacerdote no judaísmo.

O objectivo da missão do sacerdote, não é deitar-se em adivinhações, mas sim comunicar com o mundo dos espíritos e das divindades.

A missão do sacerdote, consiste em:

– divulgar a palavra da sua crença, assim como servir de «ponte» entre este mundo e o mundo dos espíritos.

O sacerdote cumpre essa missão da seguinte forma:

1-Venerando os espíritos da sua fé

2-Dirigindo aos espíritos da sua fé,  oferendas que lhes são agradáveis

3-Conservando, respeitando e observando os ensinamentos dos espíritos da sua fé

4-Realizando, em homenagem aos espíritos da sua fé, rituais e liturgias

5-Endereçando aos espíritos da sua fé os pedidos daqueles que procuram auxilio espiritual para os seus problemas, assim levando a acção dos espíritos da sua fé a todos aqueles que procuram ajuda

BRUXOS - O QUE SÃO BRUXOS2Desfaça-se por isso um equívoco:

Um bruxo pode até praticar algumas técnicas de comunicação com os espíritos, mas um bruxo não é um adivinho, um bruxo é um sacerdote.
Um adivinho faz adivinhação, vê o que está oculto e pode mesmo ver alguns vislumbres de coisas que poderão suceder no futuro.

Mas embora o adivinho veja muita coisa, porem isso não muda coisa alguma.

Olhai:

De que serve ver, quando não se pode mudar? De que serve ver comida, para quem esta morrendo de fome? Para quem esta morrendo de fome, o bom mesmo é ter quem lhe dê comida para comer.

Pois então:

Um bruxo não «advinha» nem trabalha para «ver», mas sim o bruxo trabalha para actuar e «resolver»!, querendo isto dizer: um bruxo possui um forte vínculo com o mundo espiritual, e através desse seu diálogo com os espíritos, ele convoca forças espirituais para que elas possam responder aos assuntos que lhe são colocados nas mãos.
Pois por isso: quando voce vai ao bruxo, não lhe pergunte qual vai ser o seu futuro. O seu futuro, se você ficar de braços cruzados, é perder tudo aquilo que você mais deseja e que está em risco. Você deve confessar o que esta atormentando a sua vida, e o bruxo analisará, recorrendo aos livros, ensinamentos e compêndios de feitiçaria, conforme um medico recorre dos livros, ensinamentos e compêndios de medicina para tentar curar o seu paciente. E feito o estudo, ( para encontrar o remédio certo para a sua moléstia), ele lhe dirá o que fazer para obter uma resposta dos espíritos aos seus tormentos, conforme aquilo que os espíritos podem fazer por si, e que Deus permite que seja feito.

Quanta gente foi vitima de bruxaria e que, mesmo não acreditando, viu a sua vida sofrer perda após perda, contratempo após contratempo, problema após problema?

Quanta gente, mesmo não acreditando, recorreu á bruxaria, e logo depois viu todas as portas que estavam fechadas na sua vida, surpreendentemente começarem a abrir-se?

São milhares os casos de eventos ocorridos após uma bruxaria!, e isso é um facto!

Não tem nada que ver com sugestão, não tem nada que ver com crendices. Os factos, são factos, e esses não mentem.

Os espíritos são uma realidade, e os espíritos quando entram na sua vida, eles mudam a sua vida.

Um bruxo de verdade, invocará a intervenção de poderosas forças espirituais e fará os espíritos actuarem na sua vida a fim de o ajudar em todos os males do espírito.

E você porem pergunta: e isso resulta mesmo?

Assim se responde:

as pessoas, ( ao contrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a bruxaria  não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.

Por isso:

Sim, a bruxaria funciona!, e porem quem a procura deve procura-la com o mesmo respeito e fé com que procura respostas em qualquer outro tipo sacerdote, noutro qualquer tipo de opção religiosa.

Por isso mesmo,  quando se procura a bruxaria, deve-se observar o mesmo principio espiritual que quando se procura qualquer outra religião, ou seja,  isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:

Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:

No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.

Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.

Isto é:

Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer.

Ou seja:

Se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entao você vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.

Então:

Observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja:

Se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho.

E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo, ( nem antes, nem depois), então você terá bom vinho.

Pois então:

Se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:

A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto, pois que a obra do espírito apenas dá fruto em quem trilha o caminho de uma fé, e não o caminho das descrenças, nem das impaciências, nem das dúvidas.

E assim:

Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.

Por isso:

Procure o bruxo da forma certa, ou seja, com respeito pela religião desse sacerdote, com fé no seu coração, e actuando como quem vai procurar uma solução espiritual no mundo dos espíritos, e não com a leviandade de quem vai apenas «encomendar pizza» para ver como é e quanto tempo demora para o moço estar na sua porta entregando sua fatia.

Observe:

Bruxa é apenas uma sacerdotisa de uma religião, uma religião muito mais antiga que o cristianismo, e ate mesmo mais ancestral que o judaísmo, pois quando ainda nem o judaísmo se tinha formado, e já as bruxas e sacerdotisas do espírito caminhavam neste mundo.

Procurai por isso o bruxo, e porem procurai-os da forma certa, se quereis receber a coisa certa.

quer um poderoso trabalho de magia negra?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

quer magia negra de verdade?

Escreva-nos!

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Bruxas e Demónios

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Bruxas e Demónios

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Bruxaria, que efeitos causa bruxaria

+ BRUXAS E DEMÓNIOS +

Sobre bruxas e demónios

A religião judaico-hebraica afirma que demónios são todos os deuses e deusas das religiões pagãs, estrangeiras e politeístas, afirmando que eles não se tratam de Deuses, mas sim de espíritos demoníacos que desde os tempos primordiais procuram angariar a veneração dos humanos, fazendo-se passar por Deus ou Deuses.

Pois assim sendo:

Considerando esta noção, então a Bíblia no Antigo Testamento acaba por considerar que os sacerdotes e sacerdotisas das religiões pagãs, ao praticarem os seus actos de liturgia e culto a essa mesmas divindades pagãs, eles são bruxos e bruxas praticando bruxaria e magia-negra, ou seja: considera o Antigo Testamento que isso é o mesmo que estar a prestar culto a demónios e espíritos demoníacos.

Pois por isso, á veneração desses Deuses e Deusas das religiões politeístas e estrangeiras, chama a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – de «idolatria», que consiste em prestar culto diante das imagens desses Deuses e Deusas, pois que – para o Antigo testamento – isso é venerar aquilo que são esses «falsos Deuses», pois não são Deuses, mas sim demónios ( vide 1 Coríntios 10: 19-21) procurando a veneração humana, (Vide Deuteronómio 32;17).

Esses Deuses e Deusas estrangeiros das religiões pagãs, eram – em hebraico – chamados em hebraico de SHEDIM , o equivalente a «diabos» ou «demónios».(Vide Deuteronómio 32;17 e Salmo 106: 37), Também se lhes chama em hebraico de SE IRIM quando se falam de divindades estrangeiras, o que corresponde também a «demónios», que são criaturas de trevas ou fantasmas que assombram ruínas e lugares desolados, como Lilith. (Vide Isaías 13:21 e 34: 11;14), e que podem influenciar a vida das pessoas, como Asmodeu (Vd. Tobias 3:8, 17)

Da mesma forma, a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – declara que a «magia» é o apelo aos demónios, isto é, declara que a «feitiçaria» ou a «bruxaria» são as práticas religiosas e espirituais pagãs que são dedicadas a esses Deusas e Deusas das religiões estrangeiras e politeístas, ou seja, aos demónios, e por isso são «magia negra», já que a magia negra consiste precisamente no culto a demónios.

Assim, o culto a esses Deuses e Deusas das antigas religiões pagãs, é aquilo que no Antigo Testamento se chama vulgarmente de «magia» , ou «bruxaria», ou «feitiçaria» , e essas praticas pagãs foram proibidas e banidas pela Lei da Palavra de Deus,(vide Êxodo 22,17 e Deuteronómio 18:10-12), pois que na crença hebraica, se trata de culto a demónios, e por isso de magia negra.

Ora:

temendo o poder dos demónios e das bruxarias de Magia Negra, a Bíblia faz vários avisos sobre tais práticas.

A mesma Palavra de Deus do Antigo Testamento, revela sobre a bruxaria feita pelas bruxas , dizendo que a bruxaria serve para através dos demónios prender e amarrar as almas dos homens e mulheres com laços e armadilhas feitos pelos demónios, e que amarram e prendem as almas àquilo que os demónios querem, que é o mesmo que dizer, através de amarrações ( Vide Salmo 91,3 ;  Jeremias 5,26 ; Ezequiel 13,17-21)

Na Bíblia, os demónios são tidos como espíritosassombrações e aparições que habitam em desertos, ruínas e locais desolados ( Vd. Levítico 16:10), e que podem manipular e influenciar a vida das pessoas (Vd. Tobias 3:8, 17)

Os demónios tem o poder demoníaco de incorporar em homens ou animais, (Vide Marcos 5: 5-13),  por vezes podendo-se mais que um demónio incorporar num corpo, (Vide Lucas 8:2), de infligir padecimentos ao homem (Vide Salmo 91:5-6), de afectar, alterar e influenciar a vida dos homens, (Vide Tobias 3:7-17 e Livro de Job), de incitar os homens a praticarem certos actos, (Vide 1 Cronicas 21,1), de lançar a tentação ao homem,(Vide Mateus 4: 1-11), e de iludir os homens (Vide I Reis 22:22) Os demónios conforme a Bíblia, são por isso espíritos de trevas que influenciam invisivelmente este mundo, (Vide Èfesios 6:12), são espíritos que lançam armadilhas ao homem, ( 2 Samuel 22:5), armadilhas como a tentação e o pecado (Vide Genesis 3), e a desinquietação, lançadas a fim de levar o homem para aquilo eles pretenderem (2 Coríntios 4:4 ; 6: 14-16).

Seja como for, a Bíblia é o maior testemunho e reconhecimento do poder dos demónios, pois uma das suas principais funções e objectivo, é anunciar sobre a existência de espíritos e demónios, e revelar como espíritos e os demónios agem neste mundo, e revelar quais os temíveis poderes dos demónios e das bruxarias, e ao faze-lo, assim reconhecendo que a força e presença dos demónios e da magia negra na humanidade é intemporal, assombrosa, inegável e indiscutível.

Quer uma bruxaria ?

Quer bruxos de verdade?

Quer amarrações ?

Escreva-nos!

Certos estudos Antropológicos defendem que a bruxa foi em tempos encarada como um ser sobrenatural, uma espécie de vampiro ou mais concretamente um «succubus» que á noite invadia o lar das pessoas, fosse na forma de um gato negro, ou de uma traça, ou de neblina, para ter relações sexuais com um ou mais dos humanos daquela casa, extraindo assim as forças vitais desses humanos para seu próprio alimento.

A bruxa, enquanto ser espiritualmente infernal e vampiresco, muita das vezes poderia actuar para beber o sangue ou extrair o esperma das suas vitimas, ou noutros casos, apenas alimentar-se da sua energia vital, o que causava um estado de grande debilidade, falta de forças e fraqueza generalizada das suas vitimas.

È desse tipo de lenda que nasceram diversas superstições que ainda hoje perduram, como superstições relativamente a gatos negros ou a traças.

Julgava-se na Idade Media, que o gato negro era na verdade uma bruxa que tinha assumido a forma daquele animal, e julgava-se que ao aparecer a uma pessoa, a bruxa na forma de gato negro estava anunciando que essa pessoa havia sido embruxada. Dai que nos dias de hoje, se julgue que á má sorte ver ou cruzar com um gato negro.

Com as traças passa-se o mesmo. Em muitos locais, ainda se diz que ver uma traça dentro de casa é sinónimo de bruxaria. Tal superstição advêm das crenças medievais, nas quais se dizia que a bruxa entrava nas casas das suas vitimas sob a forma dessa insecto, para depois atacar as pessoas dessa casa enquanto elas dormiam.

Colocar uma vassoura ao contrário atrás de uma porta, ainda em certos locais é uma superstição que supostamente afasta pessoas indesejáveis de entrar naquela casa. Tambem essa superstição tem raízes na bruxa, pois acreditava-se que as bruxas tinham a capacidade de usar vassouras para se deslocarem até á casa da pessoa que iam atacar. Ao inverter uma vassoura junto da porta, estava-se no fundo querer influenciar o voo do ser nocturno, ( a bruxa), invertendo-o a afastando o voo daquela residência.

De qualquer das formas, na antiguidade o bruxo era tido não como apenas um mero ser humano, mas sim um ser humano possuído por um espírito demoníaco, o que conferia a essa pessoa poderes sobre – naturais.

O Papa Eugénio IV, em 1437, escreveu uma missiva na qual descrevia a bruxaria.

Na carta são referidos  os 6 pilares fundamentais e descritivos da bruxaria:

1

O conceito de «pacto demoníaco»,  por via do qual são concedidos grandes poderes para praticar malefícios1

2

Sacrifícios e/ou adoração aos demónios

3

O conceito de «pacto demoníaco»,  por via do qual são concedidos grandes poderes para praticar malefícios

4

O uso de imagens de cera para praticar feitiçarias

5

A inversão ou reversão de símbolos cristãos, assim como a perversão da liturgia cristã – a missa negra

6

O contacto carnal com demónios, ( «incubi» ou «sucubi»), por via do qual a luxúria com os demónios é porta aberta á celebração de pactos infernais com entidades das trevas que possuem aquela que se ofereceu como consorte de um demónio, o que consequente configura um meio de obtenção de poderes maléficos

Uns acreditavam assim que a bruxa era invadida pelo demónio através de um pacto infernal, que era geralmente consumado através de união sexual entre a bruxa e o diabo.

Segundo tais versões, as bruxas na Mitologia Crista e segundo a visão dos manuais de Inquisição na Idade Media, eram conhecidas por manter relações sexuais com o demónio, e por essa via obterem os poderes do diabo para poderem praticar todo o tipo de acções sobrenaturais ou acções magicas.

Estas noções são na verdade herdadas das mais ancestrais tradições místicas hebraicas. Já no I Livro de Henoc é possível observar que a Bruxaria é praticada pela primeira vez quando Satã, Azazel e outros 198 anjos descem á terra.

Na verdade, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo  Enochiano:

Eles, tal como os seus chefes, tomaram as mulheres para si. Escolhiam quem queriam.

Penetram-nas e desonraram-nas. Ensinaram-lhes bruxaria, fórmulas magicas e como cortar raízes e ervas

para usarem nos seus conjuros (….)

começaram [ os anjos caídos] a revelar segredos mágicos ás suas mulheres

I Livro Enoch

Segundo o I Livro de Enoch, no inicio da humanidade, ( após a expulsão de Adão e Eva do paraíso), alguns anjos

estavam encarregues de vigiar o ser humano na terra , chamando-se esses os «vigilantes».

Entre eles, encontrava-se  Satã, Azâzêl, Samîazâz, Arâkîba, Râmêêl, Kôkabîêl, Tâmîêl, Râmîêl, Dânêl, Êzêqêêl, Barâqîjâl, Armârôs, Batârêl, Anânêl, Zaqîêl, Samsâpêêl,Satarêl, Tûrêl, Jômjâêl e  Sariêl.

Os anjos vigilantes, desejaram as filhas dos homens, as mulheres.

Em conjunto, decidiram abandonar o céu para se unirem carnalmente ás mulheres.

Assim o fizeram, e 200 anjos abandonaram o céu e uniram-se carnalmente ás mulheres, escolhendo dentre elas todas as que quiseram. Os anjos penetraram-nas e amaram-nas e com elas casaram.

Foi nesse momento que os anjos rebeldes ensinaram ás suas mulheres os segredos das artes da magia negra em troca do sexo que com elas tinham, e assim nasceu a magia negra.

Não só nasceu a magia negra,  como da união sexual entre os anjos caídos e as mulheres,  nasceram filhos: os neffilins.

Deus desaprovou tanto a fuga dos anjos, como a união entre esses e as mulheres, e gerou o dilúvio que tudo destruiu á face da terra.

Ao faze-lo, lançou uma maldição:

I

as mulheres dos anjos seriam mortas, bem como os seus filhos;

II

não só perderiam para sempre as suas mulheres e filhos, como próprios anjos caídos seriam para sempre espíritos sem descanso nem paz aprisionados num dos cantos do reino dos mortos;

III

os espíritos dos filhos que nasceram do amor entre os anjos e as mulheres, ( entretanto mortos no dilúvio), passariam a ser espíritos terrenais, espíritos impuros, espíritos maus.

Assim sendo:

Segundo Enoch, é neste momento que nascem os demónios, ou seja:

eles são tanto os 200 anjos caídos que amaram as mulheres, como os seus filhos, ( ou os espíritos dos seus filhos), condenados a vaguear eternamente na terra.

Rezam as crenças Enochianas, que os anjos caídos e os seus filhos continuam vagueando neste mundo, amando as mulheres, desejando a carnalidade com elas,  e concedendo-lhes o seu poder e sabedoria. A essas mulheres, chamam-se bruxas, e aos homens que por causa dessas mulheres possuem uma aliança com esses espíritos chamam-se bruxos.

Os demónios facultam ás bruxas:

 

I

Conhecimento sobre o passado, o presente e o futuro

II

Saber sobre as propriedades secretas tanto de ervas como de pedras que servem de base ao fabrico de pós ou essências místicas.

III

A alteração de certos eventos, ( tanto a nível de fenómenos naturais, como na vida das pessoas), através da sua acção ou influencia sobrenatural sobre esses mesmos, a pedido da bruxa e com a finalidade de causar a concretização de certa finalidade.

Os espíritos terrenais, manifestam-se nas bruxas através de incorporação, ( incorporação sucede quando um espírito desencarnado habita momentaneamente no corpo de um humano, ao mesmo tempo que a alma desse mesmo humano),  que é permitida através do processo de possessão voluntária, sendo que essa é angariada através da carnalidade.

Sobre tal tipo de processos místicos entre bruxas e demónios, recomenda-se leitura do Malleus Maleficarum e sobre o Sabbath.

Ora, verifica-se assim que a mais ancestral teologia hebraica revela que a bruxaria foi oferecida ás mulheres em troca do acto sexual com os anjos caídos, e assim nasce a arte da bruxaria tal como ela é conhecida.

Tanto as visões teológicas medievais,  como as revelações místicas e apócrifas, são unânimes  em encarar as bruxas como «consortes» do Diabo, muitas das vezes apelidando as bruxas de «prostitutas do Diabo», ou «amantes do Demonio», etc….

Mais que uma vez a bruxaria é nas escrituras relacionada com a sexualidade impura, com a relação e os pactos que se estabelecem entre bruxas e demónios através da carnalidade. Senão vejamos:

Celebram ritos onde (…) realizam mistérios ocultos, ou fazem banquetes orgiásticos com rituais estranhos
Sabedoria 14,23


Como pode estar tudo bem, se continuam as prostituições de tua mãeJezebel e as suas inúmeras magias?

II Reis 9,22

quem recorrer aos necromantes e adivinhos para se prostituir com eles (….)
Levítico  20,6


Filhos de feitiçaria (….) não sois vos que procurais a ardência do sexo? (…) que tiravas partidos dos teus amantes, com os quais gostavas de ter relações; e (….) multiplicavas as tuas prostituições

Isaías  57,3-5


Este tipo de sabedoria [ a bruxaria] não vem do alto, é sabedoria (…) animal, demoníaca

Tg 3,15

As obras dos instintos (…) são bem conhecidas: fornicação, (….) libertinagem, idolatria, feitiçaria
Gl 5,19-21

 

Bruxas e Demónios4A bruxaria é tida como uma «prostituição com os seres do oculto», sendo que se trata de uma «prostituição aos demónios», um meio esotérico por via da qual se obtêm poderes ou favores dos «filhos das trevas» (Tl 5,5).

Pois devido á forma essencialmente sexual por via da qual alegadamente as bruxas compactuariam com o Diabo para obter os seus poderes, as perseguições da Santa Inquisição Católica incidiram fundamentalmente numa violenta perseguição ás mulheres, ( especialmente as mais atraentes, pois essas eram consideradas uma verdadeira tentação do demonio), e seriam alegadamente espiritualmente mais passivas de serem mais fácil e fortemente seduzidas pelo demónio através da grande tentação dos prazeres carnais.

A sedução satânica era considerada uma sedução realizada pelo Diabo ou pelos dos seus demónios, numa tentativa desses se infiltrarem nos corpos dos que se lhe oferecessem, assim possuindo-os. O que essas pessoas ganhariam em troca de serem possuídas através do sexo com os demónios, seriam poderes sobrenaturais, poderes ocultos cuja a fonte reside no poder satânico do próprio Diabo.
Satã é um anjo caído, e sendo anjo é um espírito. Pois sendo um espírito, Satã não tem corpo nem sexo. No entanto, Satã foi considerado ou convencionado pela teologia religiosa como sendo um ser de essência masculina que ora procurava seduzir lindas mulheres a entregarem-se-lhe em troca da concessão de poderes sobrenaturais, ( as bruxas), ora procurava por homens que auxiliando-o na sua missão de corrupção e tentação, pudessem servir a Satã, ou seja, que trabalhassem para corromper belas mulheres a fim de as entregar á luxúria do demónio, sendo que por essa via também esses adquiririam poderes místicos infernais ( o bruxo).

Bruxas e Demónios5

Por isso mesmo, consideravam os manuais inquisitórios que o Diabo ou Satã:

I
procurava ter relações sexuais essencialmente com mulheres bonitas e com maior apetite sexual,  tal como Eva teve relações com Lúcifer, ou outras mulheres tiveram relações com Satã eAzazel, em troca das quais receberam sabedoria e poder. Tal como aconteceu no passado histórico descrito na Bíblia e nos escritos deEnoch,  essas lindas, desejáveis e lascivas mulheres  eram o «alvo» preferido do demónio, ao passo que as mais permeáveis á tentação da carne, sendo essas as bruxas;

II

ou então que o diabo procurava também homens que aceitassem servi-lo. E os homens poderia faze-lo submetendo-se ao poder do Diabo. Por via dessa submissão, renunciavam a Deus e oferendavam as suas belas mulheres o demónio, tal como Adão aceitou mansamente que Eva fosse amante de Lúcifer ,( dessa relação nasceu Caim), ou da mesma forma como os descendentes da tribo de Caim aceitaram que Satã, Azazel e os restantes 198 anjos caídos fossem amantes das suas esposas em troca de grande poder, saber e prosperidade; assim, acreditava-se que o homem que em troca de poder sobrenatural,  compactuasse e participasse como o demónio na sua luxúria, tornar-se-ia seu servo e sacerdote, sendo esses os bruxos.

Para mais informação histórica, consulte: Malleus Maleficarum

São Agostinho, o mais elevado dos filósofos e teólogos do catolicismo, escreveu diversos tratados retratando a magia, a bruxaria e o fenómeno mágico. Sobre tais noções, por favor consulte São Agostinho e a Magia.

Dizia-se que dessas relações carnais,( a génese do pecado original que desgraçou Adão e Eva, assim como gerou a causa do dilúvio ),  nascia o pacto satânico que facultava os poderes sobrenaturais que as bruxas e bruxos possuíam, que eram na verdade os poderes das trevas, ou o «dom das trevas». Acreditava-se também que eram nas missas negras e nos Sabbath, que o pacto demoníaco era não só selado, como ciclicamente celebrado e repetido para agrado dos prazeres demoníacos.
Segundo tais versões mitológicas, uma bruxa seria sempre o resultado de um fenómeno de possessão consentida, ou seja, um espírito de bruxaria possuía a bruxa ou o bruxo, não contra a sua vontade, mas sim através de um acto de entrega voluntária por parte desses

Na verdade, havia mesmo quem defendesse que essas bruxas e bruxos não possuíam poderes «em si» e «por si», mas antes eram consortes ou amantes do Diabo e que por isso, podiam invocar os favores de Satã ou da sua corte de anjos caídos, para realizarem as suas obras magicas neste mundo.

As teses que professavam que a Bruxa nascia de um Pacto com o Diabo assinado em sangue ,( sangue da própria bruxa), e celebrado através de sexo, ( com o próprio corpo da bruxa que assim se prostituía ao demónio), alegavam igualmente que uma das características identificativas das bruxas, ( de acordo com os manuais inquisitórios), é a «marca da bruxa».

Essa marca corporal confirmava que a bruxa era na verdade uma bruxa. A marca não pode ser um sinal de nascença, mas sim algo adquirido no momento em que o Diabo assume poder sobre essa pessoa, ou que o demónio escolheu essa pessoa para ser seu servo, aliado e sacerdote.

A «marca do Diabo» é um sinal deixado pelo demónio no corpo da bruxa como forma de assinalar a obediência dessa pessoa para com o Diabo.

Tradicionalmente, acreditava-se que a «Marca do Diabo» era criada de diversas formas:

ou pelas garras do Diabo ao passar pela carne do seu servo, ou pela língua do Diabo que tocando o individuo, lhe deixa a marca demoníaca.

Professava-se por isso que a «marca» podia-se manifestar em diversas formas:

Uma verruga, uma cicatriz, um sinal, e especialmente um pedaço de pele totalmente insensível.

Nas teses ocultistas de magia negra, a «marca da bruxa», ou o «sinal do Diabo», possui o nome de: a «marca de Caim».

Hoje em dia muitos ocultistas acreditam que a «marca do diabo» não é na realidade uma marca física que é impressa pelo demónio no corpo da bruxa, ( tal como um selo é marcado com ferro em brasa na carne de um animal), mas antes trata-se de uma marca espiritual que fica impressa na alma da bruxa, ou seja: o seu «nome espiritual», ou o seu «nome demoníaco», por oposição ao seu nome de baptismo cristão .

Alegam essas teses ocultistas, que quando um pacto é realizado, o demónio que apadrinhou uma bruxa concede-lhe um «nome espiritual», que é um «sinal» que ficará marcado para sempre no espírito de quem vendeu a alma ao Diabo.

È com esse nome que a bruxa passará a viver, a trabalhar nas artes da bruxaria, e mesmo será recebida no mundo dos espíritos depois da sua morte neste mundo.

Por esse motivo, todos os grandes bruxos adoptaram nomes esotéricos diferentes dos seus nomes de baptismo cristão:

Papus, cujo o nome de baptismo era Gerard Encausse;
Eliphas Levi, cujo o nome de baptismo era AlphonseConstant;
Aleister Crowley, cujo o nome de baptismo era EdwardAlexander
etc

Se os «nomes de baptismo» cristão identificam uma alma perante Deus, o «nome espiritual» que provem de um Pacto é o «sinal» que identifica um bruxo diante do demónio.

Sendo a bruxa o resultado de um Pacto por via do qual lhe é concedida uma nova e eterna vida ao serviço do Diabo, então no momento do Pacto a bruxa é «baptizada» com o sinal, ( «nome»), que para sempre a identificará perante o Demónio.

  • § § §

Bruxas e Demónios3Outras crenças porem, apontavam para a natureza demoníaca da bruxa, defendendo que a bruxa já nascia bruxa tal como uma cabra já nasce cabra, ou seja, a bruxa já nascia com um com um espírito de bruxaria dentro de si, pois tinha sido fruto de uma união sexual impura entre um humano e o demónio.

Segundo essas teses defendidas em alguns manuais inquisitórios, a bruxa era um ser condenado, pois a alma humana da bruxa, ao conviver intimamente ,(desde a nascença), com o espírito demoníaco que habita no corpo dela, era uma alma impura, uma alma contaminada pelo espírito de feitiçaria, uma alma contagiada pelo espírito das trevas que habita no corpo da bruxa, uma alma condenada a não ingressar no céu e a permanecer eternamente aprisionada nesta terra.

Dizia-se por isso que alma da bruxa nunca descansaria em paz após a morte, vagueando neste mundo, procurando prazeres carnais, procurando instigar a actos de bruxaria, apadrinhando outros bruxos, atacando vitimas inocentes, etc.

Prova dessa mesma noção, encontramos no antigo Livro de São Cipriano, (Cap. V – Poderes ocultos – Secção 11,  p. 183), onde o santo depois de ter renegado a bruxaria e se ter convertido á fé em Deus, ainda foi atormentado por fantasmas que eram os espiritos de bruxas mortas, vagueando sem descanso por este mundo.

Por isso mesmo a bruxa era queimada, pois julgava-se que pelo fogo era possível expulsar o espírito demoníaco daquele corpo, ao mesmo tempo que enviando a alma condenada da bruxa aos infernos de forma a que ela não pudesse regressar a este mundo para atormentar os fieis de Deus. Outra forma de evitar que o espírito da bruxa regressasse a esta mundo e vagueasse pela terra atacando vitimas inocentes, era amarrar o corpo da bruxa a uma pesada pedra e atirar a bruxa a um rio, ou a um poço, ou a um lago, acreditando-se que assim a alma da bruxa permaneceria enclausurada no corpo, não podendo abandona-lo para regressar a esta mundo e «vampirizar» os filhos de Deus.

Tais versões teológicas existentes na idade media, defendiam por isso um certo tipo de praticas medievais de combate á bruxa,  um certo tipo de forma de eliminação do espírito demoníaco da bruxa, da mesma forma que se defendia que um vampiro apenas poderia ser morto trespassando o seu coração com uma estaca e cortando a sua cabeça, ou que um lobisomem apenas poderia ser eliminado através do uso de prata e da sua degolação, ou que um demónio apenas poderia ser expulso deste mundo através do ritual de exorcismo e água benta, ou que o Diabo apenas respeitava o poder da cruz de Cristo.

Bruxas, vampiros, lobisomens, demónios e o próprio diabo, eram rotuladas criaturas da noite, todas elas vistas por uns como seres condenados e a eliminar , e por outros como forma de produzir algum tipo de resultado na sua vida.

Seja como for que fosse encarada a origem da bruxa, acreditava-se que ao encomendar um trabalho a uma bruxa, estava-se encomendando o trabalho ao demónio que habitava na bruxa, e em ultima instância, ao próprio diabo, pois a bruxa era um representante do diabo na terra, tal como os padres eram representantes de Deus na terra.

quer um poderoso trabalho de magia negra?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

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Bruxaria- Essências, filtros e poções

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AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPÍRITO E DO OCULTO:

O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos  enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus.  Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:

 

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

 

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

 

Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:

 

De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.

Sabedoria 7,28

 

Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

Bruxaria- Essências, filtros e poções3

(Tratado de magia de 1656)

Bruxas e bruxos , são historicamente conhecidos por realizarem pactos com entidades espirituais através de actos de carnalidade, por via dos quais obtêm o seu poder espiritual.

Também são conhecidos pela celebração de Missas carnais, nas quais realizam a consagração dos seus trabalhos de bruxaria -, bem como pela celebração do Sabbath  – nos quais perpetuam o seu pacto com as entidades espirituais ás quais estão ligadas.

Mas como são realizados os trabalhos de bruxaria?

Que métodos são empregues para lançar bênçãos ou maldições ?

Eis que se lança alguma luz sobre o assunto:

Atribui-se ás bruxas a arte de realizar trabalhos de magia e bruxarias através de velas ou bonecos de cera.

Bruxaria- Essências, filtros e poções

Pois na verdade, os bonecos são usados em conjunção com elementos que identificam a pessoa visada pela bruxaria, seja pelo seu nome e data de nascimento, seja por um objecto pessoal dessa pessoa, seja por algo mais intimo dela como cabelos, ou unhas dessa pessoa.

Nalguns casos, ate mesmo o sémen, secreções vaginais ou o período menstrual pode ser usado.

O objectivo é simples: «marcar» essa pessoa de forma tão indelével, que os espíritos posteriormente invocados se dirijam a ela sem erro possível, e causam nela os efeitos desejados.

Os bonecos de cera a que foram adicionados os elementos identificadores da pessoa a quem se dirige a bruxaria, actuam posteriormente como elementos de um processo de ritual místico de chamamento de espíritos a quem um determinado serviço é entregue.

Uma vez entregue o serviço, os espíritos actuarão pelos meios que acharem necessários, de forma a produzir o efeito desejado e encomendado.

Outros metodos rituais ainda mais poderosos, são usados em bruxaria para obter os fins desejaods:  as essências e formulas secretas, que tanto geram poderosos efeitos físicos, como fortes efeitos invocatórios de forças espirituais.

Na religião Vodu e Kimbanda, os segredos de fórmulas místicas detêm um poder temível.

Um pó produzido através da combinação de ervas secretas, tanto pode curar uma doença incurável, como devolver o fogo da paixão a casal desavindo, como condenar alguém ao mais triste dos destinos.

Qual o segredo dessas essências?

Na maior parte dos casos, elas são produzidas com recurso a uma base de compostos perfeitamente identificáveis e inofensivos.

A esse composto relativamente simples, é adicionada uma substância secreta, altamente indetectável, porque produzida através da combinação ou destilação de ervas ou elementos raros.

A imperceptibilidade dos elementos essenciais da fórmula, assim como a base declaradamente inócua onde se firma uma substancia mística, visa um único fim:

*      obter os resultados desejados, salvaguardando ao mesmo tempo o segredo dos meios que foram usados nesse produto.

As essências místicas não são produtos farmacêuticos, ou seja: não se pretende colocar a sua composição no rotulo, nem vende-las em hipermercados. Ao contrário, as essências místicas são segredos rigidamente conservados ao longo de séculos e séculos.

Por isso, uma essência mística é como um perfume: possui um corpo e uma essência.

E tudo isso se chama: um filtro.

Explica-se:

o «corpo» é o composto que serve de base á essência mística. A essência assentará sempre num sólido, num pó ou num líquido.

Esse pó ou líquido, são sempre compostos que permitem a diluição apropriada da essência que se lhe quiser adicionar.

Contudo, serão sempre «corpos» compostos por uma simples  associação de elementos facilmente reconhecíveis e inofensivos.

O truque, não está naquilo que se vê com os olhos abertos , mas antes naquilo que não se consegue ver nem com um microscópio.

Depois do «corpo», vem a «essência».

Nessa «essência», reside o espírito e o segredo do produto.

São aí empregues fórmulas ancestrais compostas por elementos raros, com diverso tipo de propriedades.

O objectivo é um: atrair forças espirituais poderosas, indicando-lhes a tarefa que elas devem cumprir junto de quem se encontra imbuído numa certa formula.

E os espíritos ouvirão esse poderoso chamamento, e realizarão sem margem para apelo o fim destinado e encomendado.

Exemplos deste tipo de magia, e do seu poder, podemos facilmente encontrar na Bíblia.

Nos livros de Levítico, Êxodo, Deuteronómio e Números, são incontáveis os exemplos de fórmulas que são ensinadas por Deus aos profetas, a fim de produzir determinados fins espirituais que tem reflexos práticos na vida das pessoas.

Todas as fórmulas são aparentemente inofensivas, e no entanto, geram efeitos de enorme poder, pois atraem a si o poder de Deus.

As fórmulas de produção de incensos, as fórmulas de produção de oferendas a entregar em holocausto, os meios de uso do sangue, as formas e composição de produção de alimentos, etc…. Tudo isso são fórmulas de produção de essências agradáveis a Deus e que por isso atraem para quem as gerou, os efeitos desejados conforme a sua fórmula.

Da mesma forma, actuam as essências místicas usadas na bruxaria:

feitas aparentemente de elementos inócuos, as fórmulas pelas quais são produzidas, atraem a si poderosas forças espirituais, que vão gerar efeitos em consonância com as finalidades inscritas do filtro produzido.

Alguns exemplos Bíblicos, de forma de atracção de poderes espirituais dirigidas a um certo fim:

Aprendemos que azeite e incenso não devem se usados em trabalhos relacionados com pecado:

Não colocará nele nem azeite, nem incenso, pois é um sacrifício pelo pecadoLevítico 5, 11

Logo, sabemos que sacrifícios dedicados ao pecado, usam tais elementos.

Eis algumas fórmulas de invocação dos poderes de Deus, realizadas com elementos aparentemente inofensivos,

conforme esta descrito na Bíblia:

Deus disse a Moisés: «providencia bálsamo de primeira qualidade: 5 quilos de mirra em grão, 2 quilos e ½ de cinamomo, 2 quilos e ½ de cana aromática, 5 quilos de cássia, (…) 7 quilos e ½ de azeite de oliveira. Com estes ingredientes, faz óleo para a unção sagradaÊxodo 30, 22-25

Deus disse a Moisés:« providencia essências aromáticas: resina, âmbar, bálsamo, aromas e incenso puro em quantidades iguais. Com elas faz um incenso perfumado. (…) será puro e santo

Êxodo 30,34-35

Quando oferecerdes uma oblação cozinhada no forno, será feita sem fermento, feitas de flor de farinha amassada com azeite (…) parti-las-ás em pedaços, e deitar-lhes-ás azeite por cima. È uma oblação

Levítico 2,4

Todas as oblações serão oferecidas com sal

Levítico 2, 13

Sobre ela derramarás azeite e colocarás incenso

Levítico 2,15

O sacerdote queimará uma parte do pão com azeite e todo o incenso

Levítico 2, 16

O sacerdote tomará um punhado de flor de farinha, com azeite e como todo o incenso colocado sobre o altar

Levítico 6, 8

Em seguida, Moisés tomou um pouco do óleo da unção e do sangue que estava sobre o altar, e com isso aspergiu Aaarão e as suas vestes

Levítico 8,30

Uma oblação amassada com azeite

Levítico 9,4

Toma flor de farinha, e coze com ela 12 pães de 8 litros cada um. Coloca-os depois em 2 filas de 6 sobre a mesa de ouor puro, que esta diante de Deus. Coloca incensi puro sobre cada fila. Isso será como alimento oferecido (…) para Deus

Levítico 24, 5-7

Aquele que fizer a sua oferta a Deus, apresentará o seguinte: uma oferta de 4 litros e meio de flor de farinha amassada com 2 litros de azeite

Números 15,4

Seja na bruxaria, seja nos saberes espirituais Abraamicos, o segredo de uma essência, ou de uma poção

reside em 2 pontos fundamentais, que são :

  1. Os elementos que compõem a essência ou poção
  1. A consagração da essência ou poção

Os elementos que compõem uma essência, ( ou seja: a formula de uma poção),  são substancias consideradas sagradas.

São sagradas, pois são substâncias, (ou combinações de substancias), que atraem ,(ou repelem), forças espirituais de luz o de trevas.

O poderoso efeito que certo tipo de fórmulas exercem sobre os espíritos é reconhecido nos textos bíblicos.

Assim está escrito:

Ele [anjo Rafael] respondeu: « O coração e o fígado servem para serem queimados na presença de homem ou mulher atacados por algum demónio ou espírito mau.O fumo espanta o mal, e faz com que o demónio desapareça para sempre – Tobias 6,8

Tobia lembrou-se do que Rafael tinha dito: pegou no fígado e no coração do peixe, que estavam na sua sacola, o colocou-os no queimador de incenso. O cheiro do peixe expulsou o demónio, que fugiu para as regiões do alto Egipto. Rafael perseguiu-o, agarrou-o e acorrentou-o.

Tobias 8, 2-3

Aqui se vê como algumas substancias combinadas e trabalhadas de certa forma, podem rapidamente expulsar uma força espiritual, ao mesmo tempo que invocando a ajuda de outra.

Mas o verdadeiro segredo da essência reside não apenas na fórmula de substâncias que compõem uma poção , mas sim na sua «consagração».

«Consagrar», significa:

tornar sagrado; dedicar a uma divindade ou aos espíritos; destinar a certo fim.

A «consagração», é por isso um conjunto de rituais esotéricos por via do qual uma certa fórmula é «oferendada» e «entregue» aos espíritos, que assim a aceitam e agem em conformidade com os fins a que a coisa consagrada se destina.

No caso que vimos descrito no Livro de Tobias, as substancias indicadas pelo anjo Rafael, deviam ser queimadas num incensório, pois essa era a forma de encaminhar as essências para os espíritos, ao mesmo tempo que indicando o fim a que se destinavam, e que naquele caso era expulsar um demónio, ao mesmo tempo que invocando o auxilio de um anjo.

Mas mais exemplos encontramos do processo de consagração de substâncias espirituais.

Por exemplo:

Na cerimónia crista da eucaristia, o pão simboliza o corpo de Cristo, ao passo que o vinho representa o sangue de Cristo. Em conjunto com os rituais litúrgicos que são celebrados pelo sacerdote, esses 2 elementos , ( pão e vinho), simbolizam o poder espiritual de Cristo que tomamos em nós ao partilhar daquelas substancias. No entanto, todos sabemos que pão é apenas pão, e vinho é apenas vinho, ou seja: apenas por si são meros alimentos, que não trazem qualquer salvação espiritual.

Sem o ritual da liturgia, um pão é apenas um pão, e uma taça de vinho é apenas uma taça de vinho.

O que transforma aqueles elementos em substancias sagradas com uma carga espiritual (neste caso com uma finalidade redentora), são os rituais celebrados e que consagram aquelas substancias a um fim espiritual.  E essas substancias, uma vez oferendadas ao espírito (neste caso, ao espírito de Jesus), passam a ser sagradas, pois por elas o espírito (neste exemplo, o espírito de Cristo),  actua em quem partilha a eucaristia, oferecendo expiação e redenção.

Pois uma essência ao ser consagrada, é entregue aos espíritos através de determinado processo ritual, e passa a representar determinados fins, tal como o pão e o vinho no contexto de uma liturgia, passam a significar a salvação em Cristo e através de Cristo.

agua-benta

O mesmo sucede com a água benta. Água benta é apenas água, e no entanto a forma como é consagrada torna-se santa, atraindo a si forças espirituais de Deus para uma finalidade purificadora.

Senão vejamos:

Dizendo isto, Jesus cuspiu no chão, fez barro com a saliva, e com o barro ungiu os olhos do cego. E disse: «Vai e lava-te na piscina de Siloé. (…) O cego lavou-se e voltou vendoJoão 9, 6-7

No evangelho de João, observamos com a água purificada pela força espiritual de Cristo, se transformou num remédio milagroso. Ou seja: transformou-se de mera agua, em substância santa e curadora.

O mesmo exemplo encontramos no II Livro de Reis, quando o profeta Eliseu mandou que Naamã se lavasse 7 vezes no rio Jordão.

«Lava-te e ficarás curado.» Então Naamã desceu e mergulhou 7 vezes no rio Jordão, como o homem de Deus havia dito.  Sua carne tornou-se como carne de uma criança, e ficou curadoII Reis 5,13-15

Mais uma vez se assiste á forma como uma substância, (a água), consagrada de forma poderosa, se transforma em poderoso filtro espiritual com propriedades espantosas.

Tal como o pão, o vinho e a agua benta quando usados em processos rituais adequados, se transformam em substâncias com certos fins, também outro tipo de essências são usados em processos místicos.

Nesse processos místicos, essas essências são consagradas (entregues e dedicadas a espíritos), de forma a que as forças espirituais a quem foram dirigidas, realizem um certo fim na vida daqueles que procuram auxilio nas suas aflições e metas.

Em resumo:

A forma como uma essência é consagrada, por um lado oferece a essência a um certo tipo de espírito, ao passo que indica que tipo de finalidade é que se deseja que as forças espirituais invocadas pela fórmula devem realizar junto de uma pessoa: protege-la, salva-la, amaldiçoa-la, conceder-lhe bênçãos, etc.

Assim se atesta através dos textos bíblicos, que determinados elementos, combinados de determinada forma e devidamente consagrados, são altamente apelativos de espíritos poderosos, bem como são indicativos dos fins que se procuram obter desse mesmo tipo de força espiritual.

Eis que assim actuam as essências místicas, se bem que não de forma tão simplista.

De resto, os segredos são segredos, e nem a Bíblia os revela abertamente.

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Bruxaria – sobre os resultados da bruxaria

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Bruxaria – sobre os resultados da bruxaria

Sobre os Resultados da Bruxaria

pentagrama

 

BRUXARIA E SEUS RESULTADOS CONFORME A OBRA DE SÃO CIPRIANO
Sobre os resultados da bruxaria segundo são Cipriano, e a forma de os alcançar através dos ensinamentos de são Cipriano.

AS 6 REGRAS DOS TRABALHOS ESPIRITUAIS

Eis os 6 ensinamentos basilares que provem directamente da obra de são Cipriano, e ei-los para que todos os que a são Cipriano recorrem, e os seus prodígios procurem, assim os saibam:

1º Ensinamento: sobre a fé.

Sobre a fé, na obra de são Cipriano podemos ler:

«O espírito mau segredou-lhe ao ouvido: tens ainda pouca fé no meu poder, e é por isso que não achas as pedras de que te falei.»

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 4º, pagina 251

Assim se fica sabendo que apenas tendo fé no espírito, é possível do espírito retirar a sua obra.

 

2º Ensinamento: sobre a paciência

Sobre a paciência, na obra de são Cipriano podemos ler:

«[Implorou Siderol]: perdão, perdão, Lúcifer (…)

[Respondeu Lúcifer]: não te disse já, (…), que na minha lei também é preciso ter paciência? »

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 8º, pagina 260

Assim se fica sabendo que se desejamos entregar os destinos de um assunto ás mãos de um espírito, então assim o façamos para que o espírito dele se encarregue e por ele providencie. Porem, se não temos fé e paciência para entregar o destino desse assunto ás mãos de um espírito, e tendo-lhe entregue o assunto ainda assim persistimos em tomar o assunto em nossas mãos, então de que serviu entregar o problema ás mãos do espírito se persistimos ainda assim em tratar dele pelas nossas mãos? Uma vez entregue um assunto ao espírito, deixai então que ele trate do problema pelas suas mãos e não pelas nossas, porque das nossas mãos mortais nada colheremos, e sabendo deixar operar as mãos de um espírito ele assim vos dará a chave que abre a porta que não se vos abre.

3º Ensinamento: sobre o sacrifico

Sobre sacrifico, na obra de são Cipriano podemos ler:

«Para que gozes da minha protecção, é necessário que faças algum sacrifício»

Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo, capitulo 7º, pagina 260

Pois assim sabemos que nenhum milagre, nem nenhum prodígio, nem nenhuma protecção do espírito cairá do céu sem algum sacrifício. E porem, esse sacrifício aliado á fé, será então o grão de areia que fará a montanha mover-se a vosso favor.

4º Ensinamento: sobre Deus

Sobre Deus, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«(…) Disse o demónio –  Infelizmente nada possa fazer contra o Deus todo poderoso (…) que se quiser poderá nos impedir de qualquer movimento»

Obra de S. Cipriano – Pag 22, Capitulo «Nascimento, vida e Morte de S. Cipriano; Cipriano e Clotilde»

Por isso assim se sabe que aquilo que Deus aceitar firmar Ele firmará, porem aquilo que Deus não aceitar decretar Ele não decretará, e esta é a lei. Assim ensina são Cipriano que quando desejais a mais forte das magias, lembrai-vos de Balaão e de são Cipriano, e assim não caia o vosso apelo em orações fúteis e fé mal guiada, mas antes dirigi-vos a um altar onde os santos de Deus são venerados, pois que apenas através de um santo de Deus podereis obter permissão para que tanto anjos, ( magia branca), como demónios, (magia negra), actuem em vosso favor, pois que apenas através da autoridade de Deus se podem tais prodígios firmar, e todo o santo de Deus apenas a Deus clama para abrir caminhos, seja na magia branca, ou na magia negra.

 

5º Ensinamento: sobre a oração

Sobre a oração, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«A oração é o meio que o homem tem para comunicar-se com Deus e com os espíritos»

Obra de S. Cipriano Pag 391

Pois assim se sabe que é na oração, proferida com fé numa casa de oração e num altar dedicado a um santo de Deus como é são Cipriano, em que muitas orações se juntam clamando em todo o seu poder, que todos os prodígios são possíveis, e fora da oração e da fé expressas numa casa de oração e num altar de um santo de Deus, pouco será alcançado pois que assim são Cipriano ensinou.

6º Ensinamento: sobre as instruções

Sobre o cumprimento das instruções de um trabalho espiritual, assim diz a obra de são Cipriano:

«Cumpridas as instruções de Lúcifer, Cipriano pode então apossar-se de Elvira, como pretendera»

Obra de S. Cipriano, Pag 20, Capitulo «Cipriano e Elvira»

Pois assim se sabe que apenas cumprindo com rigor as instruções de um espírito, então será possível colher o fruto da acção desse espírito. Respeitai a instrução e podereis ter o benefício do espírito, porem desrespeitai a instruções do espírito e nada vos será dado, mas apenas tirado.

Em resumo:

Ensinamento geral sobre os saberes de são Cipriano

Sobre os saberes de são Cipriano, assim diz a obra de são Cipriano:

«(…) os manuscritos que ele escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua grande arca, pois, apesar de não terem sido fortes o suficiente contra Deus(…), os reconhecia de portentoso valor»

Obra e vida de S. Cipriano, extraída do Flos Sanctorum

Eis por isso que são portentosos e valorosos os saberes de são Cipriano, e se os usais conforme estas 6 regras, eis que eles vos responderão sem falhas, e sempre conforme estes 6 ensinamentos aqui revelados por são Cipriano.

 

Eis igualmente 4 breves sabedorias espirituais adicionais da obra de são Cipriano, e ei-los também para que todos os que a são Cipriano vem, e os seus prodígios procuram, assim os saibam:

1- Sobre a magia negra ou magia branca, sobre o mundo do espírito e sobre Deus, assim está escrito na obra de são Cipriano:

[respondeu são Cipriano] Amanha, á nona hora, vai ter comigo ao templo dos cristãos, que te apresentarei ao presbítero Eugénio, para que te dê as aguas lustrais, e logo te direi o segredo que torna essa magia infalível (…)

De manha estando [ são Cipriano]  na igreja com o presbitério, viu entrar a bruxa que correu a beijar os pés do sacerdote. Em seguida foi baptizada, e no fim da cerimónia chamou-a Cipriano e deu-lhe um pergaminho quadrado onde estava escrita a seguinte oração: «faz 3 vezes o sinal da cruz (…)» (…) Logo que a feiticeira acabou de rezar a oração (…) o duque vestiu o fato defumado pela bruxa, prostrou-se aos pés da duquesa a pedir perdão pelas suas leviandades. No dia seguinte, tirou um olho á amante e desprezou-a

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º; Pag. 311

Ensina são Cipriano na sua obra que a oração, e o sinal da cruz, ( ou seja: o poder de Deus), é a chave que faz a magia operar os seus prodígios, e que se alguma magia for infalível ela apenas o é se o poder de Deus a firmar e sustentar;

E assim, eis que são Cipriano ensina que essa, ( a fé na oração e Deus),  é a chave para Deus poder aceitar firmar aquilo que é clamado, rogado e pedido numa magia, feitiço, conjuro ou encantamento, ensinando também que é em Deus que reside o poder de qualquer prodígio de magia branca ou negra, ou seja, de bênçãos ou maldições.

2- Em assuntos de amor ou de família, assim está revelado na obra de são Cipriano:

Pelas chagas de Cristo, juro que (…) se faço isto é pelo muito amor que lhe consagro e para que não tome afeição a outra mulher

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 1º

Pois assim se fica sabendo que quem procura magia branca ou negra em assunto de amor, se o fizer por bem e por amor, então não está ofendendo a Deus e está apelando ao seu imparável poder.

 

3- Em assuntos de males malignos que afectam as vidas do sofredor e lhe trazem apenas contratempos, padecimentos e tribulações, assim está revelado na obra de são Cipriano:

Os verdadeiros e eficazes remédios são os de que usa a igreja, e estes são: o sinal da cruz; a invocação dos santíssimos nomes de Jesus e Maria; os exorcismos; os jejuns; as orações; as esconjurações; as relíquias de santos; a bênção das casas; aspersões de água benta

Obra de são Cipriano; Remédios contra os espíritos; Pag 272

Pois assim se conhecem os verdadeiros remédios que no altar de são Cipriano são usados para ajudar todo aquele que vê a sua vida destruída pelo mal e o maligno que brota dos maus corações

4- Sobre como são Cipriano actua em Cristo e na cristandade, assim está escrito na obra de são Cipriano:

Socorro-te porque a minha religião que é a cristã, diz que todos são filhos do mesmo Deus Omnipotente, e que não se deve perguntar as crenças ao irmão que sofre (…) Sou Cipriano, o antigo feiticeiro, mas logo que senti a água do baptismo, não posso mais usar da magia; mas já que é para o bem e alcanço uma alma para a cristandade, dir-te-ei o modo como se faz essa coisa que em vão tens preparado

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º;pag311

Pois assim se sabe que mesmo já convertido ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos que procuravam solução na magia e no mundo dos espíritos, ensinando-lhes os mais poderosos saberes, e porem evangelizando e afirmando sem equívocos que nenhum prodígio pode ocorrer sem que Deus o permita, e sem que Deus o aceite, pois apenas Deus tem poder sobre todas as coisas, ate mesmo sobre a magia branca e a magia negra.

Eis por isso que são Cipriano é fonte de portentosos saberes, e porem eis que o santo assim o ensinou que sem Deus, fora de Deus, sem a anuência de Deus, e sem a lei de Deus…. nenhum prodígio ocorre nem sucederá.

Por isso ensina são Cipriano:

Se procurais auxílio nas magias brancas ou magias negras, procurai-o num santo de Deus, na intercedência do santo junto de Deus, e através da anuência de Deus, pois apenas no Senhor e na sua palavra revelada nas escrituras poderá um encantamento, feitiço, magia ou intercedência operar os seus fins.

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