Dons do espírito

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Dons do espírito

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Os 9 dons espirituais

Videntes, profetas, magos, bruxas, bruxos:

todos eles pessoas com a capacidade de dialogar com o mundo espiritual

e conseguir assim prodígios neste mundo.

O assunto é vasto e contudo, que dizem as sagradas escrituras sobre os dons espirituais que permitem

a algumas pessoas operar a nível espiritual de forma tão diversa e intrigante?

Eis que assim se revelam os dons espirituais descritos de acordo com a Bíblia.

Nas sagradas escrituras, podemos observar que existem 9 tipos de dons espirituais.

Assim está escrito:

Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos.

 

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;

a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);

a outro (…) a ;

a outro (….) o poder das curas (…);

a outro, o poder de fazer milagres ;

(…) a outro, a profecia (…);

a outro, o discernimento dos espíritos (…);

o outro o dom de falar línguas (…) ;

a outro ainda o dom de as interpretar (…)

1 Co 12, 7-10

 

Estes são por isso os 9 dons espirituais:

I

A sabedoria ( conforme Jb 29,12-13; Sl 119, 89-99; Es 7,9-10),

ou seja, o espírito da sabedoria, (Sb 7,7), aquele que concede o saber dos sábios

que permite conhecer as leis e verdades sobre o mundo espiritual, (Sb 7,7-8)

e que concede as maiores prosperidades(Sb 7,10-12).

II

O conhecimento sobre as ciências espirituais,( conforme Nm 24,4; Bc 3,27;32;4,1)

ou seja, o conhecimento sobre as ciências ocultas e espirituais,

aquelas que permitem actuar sobre esta realidade a partir da realidade celestial e que se econtram reveladas nas escrituras

III

A fé ( conforme Hb 11,1 ; 8-9), que é o meio por via do qual se consegue ver aquilo que não se vê,

se consegue aceder ao mundo espiritual, se conseguem operar prodígios

IV

O poder das curas, que é o dom por via do qual os espíritos actuando sobre a matéria por via de uma pessoa,

conseguem operar sobre a enfermidade, eliminando-a ou aliviando-a

V

O poder dos milagres, ou o dom por via dos qual os espíritos operando neste mundo por via de uma pessoa,

conseguem realizar prodígios aparentemente inexplicáveis e logo, sobrenaturais

VI

O dom da profecia, ou o dom por via do qual os espíritos, actuando por meio de uma pessoa,

revelam aos mortais as formas como irão actuar neste mundo e por conseguinte,

aquilo que irá suceder futuramente em virtude da acção de pedidos que lhes foram direccionados,

ou de situações que se desencadearam e que são importantes ao mundo celeste

VII

O poder de discernimento dos espíritos,

ou seja, o dom de sentir, ou ver e dialogar com os espíritos e o mundo espiritual

VIII

dom de falar línguas espirituais ( conforme 1 Co 2,13; 14,2), ou seja,

o dom de comunicar com os seres espirituais através da sua língua espiritual

IX

O dom de interpretar as linguagens do espírito ( conforme 1 Co 2,13; 2 Co 12,4), ou seja,

o dom de ouvir e entender as linguagens espirituais que os seres celestes falam

A profecia, é na verdade, segundo as escrituras, o mais precioso dom do espírito.

 

Sobre a profecia, dizem as escrituras:

Aspirai aos dons do espírito, principalmente o da profecia

1 Co 14,1

 

A profecia é por isso o mais elevado dos dons espirituais, e dele se diz:

 

Aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola.

1 Co 14,3

Significa isto:

Aquele que faz profecia, fala aos homens as mensagens do espírito, e ao faze-lo:

I

Edifica: ou constrói caminhos que conduzem ao alivio do sofrimento de quem esta atormentado;

II

Exorta: ou instrui os que padecem de forma a que entrem pelos caminhos que ele construiu e que levam á cura do mal;

III

Consola: ou acolhe com compaixão aqueles que sofrem

E ao tudo isso fazer, o profeta cura sofrimentos e devolve á vida de quem sofre o caminho perdido, a felicidade.

 

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Demonografia- demonologia

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Demonografia- demonologia

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DEMONOGRAFIA

A palavra Demónio é de origem grega; Os demónios para os Gregos, tal como os Génios para os Romanos, representavam forças da alma ou forças da Natureza. Estas forças não eram necessáriamente más. Podiam mesmo ser benéficas. Na maior parte das religiões primitivas, é assim que estes seres são entendidos: por vezes bons, por vezes caprichosos, mas não forçosamente inimigos. Os espíritos protectores das pessoas e lugares pertencem a esta categoria.

Nas religiões de monoteísmo evoluído, os demónios são vistos em geral como forças do mal voluntariamente opostas a Deus e inimigas dos homens. É esta a concepção existente na tradição cristã.

Os demónios, segundo as versões teológicas Hebraico-Cristas, são anjos, ou seja, são espíritos ancestrais existentes desde o início dos tempos. Os anjos são seres que derivam de Deus mas não são Deus, no entanto são possuidores de tanto poder e conhecimento que em certas culturas terão sido confundidos com Deuses. Os anjos não possuem corpo físico, por isso a sua descrição como seres fisicamente belos e com grandes asas, são meras descrições artístico-iconograficas humanas, ou seja, interpretações culturais da sua existência numa tentativa de descreve-los, da mesma forma que Deus não possui forma humana, no entanto foi abundantemente retratado como um velho musculado de barbas brancas decalcado da figura de Zeus, tal como visto na iconografia mitológica greco-romana. Os anjos são seres celestiais, feitos de energia e inteligência celestial, pertencentes a uma dimensão espiritual ou «imaterial».Os anjos, conforme a própria Bíblia os descreve, são espíritos.(Hebreus 1;14)

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Segundo as tradições teológicas Hebraico – Cristas, os demónios são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um querubim da guarda ungido ( Ez 28) que, ao desejar ser igual a Deus, foi lançado fora do céu. Quando porém ele foi lançado fora do céu sobre a terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, satanás, serpente, dragão, principe da potestade do ar, etc…) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:3). A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem um passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11).Os anjos caídos tornaram-se assim demónios ou anjos negros, habitando na realidade terrestres, para onde foramexilados.Os anjos caídos ou demónios, foram assim condenados a um exílio das realidades celestes, não podendo para elas regressar. Perdendo a sua categoria celeste, privados do contacto com a realidade espiritual, eles ficaram presos á realidade terrestre, sendo por isso espíritos desencarnados com extremo poder e incalculável sabedoria, pois eles existem desde o inicio dos tempos e são eternos. Neste seu exílio, privados que estão do contacto com as esferas celestes, eles passaram assim a viver junto dos humanos, alimentando-se das suas energias, motivo pelo qual eles fomentam certo tipo de actos. Eles fomentam-nos pois alimentam-se deles.Eles encontram na espiritualidade da alma humana, uma fonte de poder inesgotável. Por isso, segundo as teses que defendem esta visão, dizer que o demónio é um ser do mal não é totalmente correcto. Correcto seria dizer que o demónio é um ser que se alimenta dos sentimentos e energias espirituais da alma de um ser humano. Segundo as versões mitológicas grego-romanas dos demónios, se as energias de uma alma humana forem boas, o demónio alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência. Se forem más, ele alimentar-se-á delas e fomentará a sua existência.Nessa versão mitológica, a relação com um demónio é por isso aquilo que o humano for: se for fundamentada no bem resultará em fins positivos, se fundamentada no mal, resultará em fins negativos.

Segundo a tradição judaico-cristã, o Anjo é uma criatura celestial – que, na generalidade, a maioria dos crentes das religiões fundadas na revelação bíblica acredita ser superior aos homens – que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas brancas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, por serem constituídos de energia, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Possuem influência sobre todo o plano orgânico, ( plano dos organismos e seres vivos), e elemental, (plano dos elementos e forças da natureza ), sendo assim eles têm como uma de suas missões, ajudar a humanidade em seu processo de evolução.

A palavra anjo deriva do latim, angelu, e do grego, ángelos , com o significado de mensageiro.

De acordo com diversas fontes, existem nove grandes coros (ou cargos), grupos de anjos que ficam ao redor de Deus. Estes nove são divididos em grupos de três, as tríades. Os anjos da primeira tríade se comunicam directamente com Deus, depois passam seu conhecimento para a segunda tríade, que trata de passar para a terceira, chegando assim ao ser humano.

Segundo a Tradição Católica, são citados apenas três Arcanjos dos quais se saberia o nome: São Miguel (Quem como Deus), São Rafael (Deus Cura), e São Gabriel. Os nomes dos demais anjos, ou seriam invenção do povo, bem ou mal intencionado, ( segundo a Igreja Crista), ou acredita-se que sejam extraídos por metodologias kabalisticas, pois a própria Bíblia diz que cada anjo tem consigo parte do nome de Deus, sendo que foi a partir do nome de Deus que se revelaram os nomes dos anjos e consequentemente dos demonios.

È também afirmado que os Anjos não possuem maneiras de conhecer o futuro, possuindo sim uma inteligência muito mais desenvolvida que a nossa, podendo “prever” eventos que poderão acontecer, visto que conhecem com precisão todas as regras da fisica, das várias realidades dimensionais , dos metabolismos temporais, etc…. e podem-se mesmo deslocar nestas realidades com facilidade. Tal tese aplica-se também aos demónios, que não passam de anjos caídos neste mundo e realidade terrena.

Ainda segundo a Igreja, ao actuarem junto a uma pessoa ou objecto, por não possuírem um corpo físico (a imagem de um anjo como uma pessoa com asas é mera representação artística) , o Anjo se torna um com ele.

No Judaísmo, segundo Talmud e Midrash, há 3 classes de demónios: espíritos impuros, diabos e os «lilin». Os primeiros são espíritos malignos desencarnados que vagueiam pelo nosso mundo terreno, e que não possuem forma ou corpo; Os segundos são espíritos diabólicos que podem assumir forma humana; os terceiros são podem assumir forma humana, mas possuindo asas. Estes últimos são espíritos da noite, terríveis espíritos, poderosos, que se alimentam de almas humanas actuando tal como vampiros. Eram os mais temidos demónios pelos Hebreus. Esta tese teológica defende também que todas essas 3 classes de seres tem origem em Adão, que depois de ter cometido um grave pecado, separou-se de Eva por 130 anos, período de tempo em que andou errante pela terra. Foi pois nesse período de tormenta e expiação que Adão através de desejos impuros encheu a terra de espíritos, maus, demónios e lilin. Nesta visão defende-se que os demónios são meio-humanos.

Nalguma demonologia hebraica, os demónios não são considerados maus ou satânicos, leia-se satânico como aquele que é opositor a Deus. Até mesmo Asmodai, o líder de todos os demónios segundo certas versões aramaicas, matou 7 noivos de Sara antes da consumação matrimonial, mas fe-lo não enquanto um demónio Satânico – leia-se satânico aquele que é um espírito de rebeldia contra Deus- mas antes enquanto um ser que é a personificação das forças da luxúria e morte. E um ser desta natureza é levado a locais onde essas energias existem, para as gerar e consumar.

Há também entre algumas teses cabalísticas que definem os demonios , tal como certas versoes populares hebraicas, enquanto espíritos dos mortos vagueando eternamente por este mundo, tanto na forma de espectros como de vampiros.

Nas versões teológicas de natureza cabalística, a demoniologia existe por oposição á anjologia, sendo que não é possível conceber a criação de Deus sem calor por oposição ao frio, sem trevas por oposição á luz, sem demónios por oposição a anjos, pois toda a criação de Deus foi feita a pares e é regida pela dialéctica dos opostos.

Há uma velha expressão teológica hebraica que diz:

  • «Não permaneceis no caminho do touro quando ele regressa da pastagem, pois satã dança no meio dos seus chifres».

Pois ficar nos chifres do touro é dificil, e apenas quem tem a força e o saber para o fazer, assim o pode fazer e extrair daí os proventos desejados.Segundo as versoes Hebraicas, Salomão recebeu conhecimentosmagicos e esotericos que lhe permitiram estar «nos chifres do touro» e «domar a fera», de forma a obter do poder da fera aquilo que mais desejava.

Muitas das vezes os demónios são chamados de Satã, que na verdade, alguns dizem ser um titulo e não propriamente um nome, enquanto que outros dizem que esse é o nome do rei dos demónios, pelo que acaba sendo aplicado aos demónios em geral.

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Quando falamos de demónios, temos também de falar dos Génios, pois estes foram atentamente estudados na cultura Romana, assim como na mitologia Árabe pré-islamica e mesmo no Islão.Nessas culturas e mitologias, um jinn (também “djinn” ou “djin”) é um membro dos jinni (or “djinni”), uma raça de criaturas espirituais.

Para os Romanos, os genius, (latim), eram uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa aquando do seu nascimento. Os génios também possuíam poderosa influencia nos elemental, ou seja, nos elementos constituintes desta realidade terrestre.

Para a mitologia Àrabe , os jinni foram criados dois mil anos antes da feitura de Adão e eram possuidores de elevada posição no paraíso, quase equiparados aos anjos, embora formalemente, escala da hierarquia celeste, estivessem um degrau baixo dos anjos. È dito que os jinni não seriam seres meramente espirituais, pois seriam fisicamente são feitos de ar e fogo. Depois do acto de criação de Adão, crê-se que os jinni, sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, recusaram curvar-se perante a nova criatura, uma criatura aos olhos deles inferior em todos os aspectos. Pelo seu acto de desobediência a Deus , os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entidades perversas e malignas. Iblis, que foi atirado com eles na Terra, tornou-se o equivalente ao Satanás Hebraico-Cristão. Sendo feitos de fogo ou ar , diz que os jinnipodem residir invisivelmente no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objecto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas etc. Na hierarquia sobrenatural, considera-se que os jinni, estão um degrau abaixo dos demónios. Ao contrário dessses, os jinni possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, o que so por si os limita face aos demónios que são imortais. No entanto, os jinni sao livres de quaisquer restrições físicas tal como os demais seres espirituais, demónios incluído.

Nem todos os jinni são malignos. De alguns diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do jinn. Diz-se contudo nas ancestrais tradições magicas Árabes, que aquele que possuir os necessários conhecimentos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio, embora tal de tivesse sempe revelado bastante difícil e perigoso.

Os Muçulmanos acreditavam que os Jinni eram criaturas com livre arbítrio. Como já foi sublinhado, no Islão, acreditava-se que Satan era um Jinni e não um anjo. Aliás, os jinni eram uma realidade religiosa tão aceite, que no Al-Quran esta mencionado que Mohamet foi enviado como profeta para ambos humanidade e jinni. Para a crença muçulmana, os jinni , tem vidas muito parecidas com a dos humanos: eles comem, eles casam, eles morrem, etc. Eles são seres invisíveis aos humanos, mas podem ver os humanos ou entrar em contacto com eles. A aparente ideia de imortalidade destes seres, ( aos olhos dos comuns mortais), vem do facto de eles viverem muito mais tempo que os humanos, o que lhes dá uma aparência de imortalidade.

Os Jinni são seres muito parecidos aos humanos, possuindo a habilidade de serem bons ou maus. Eles contudo, geralmente, tem um ponto em comum: são maliciosos, devido ao sentimento generalizado que reina entre os Jinni, de que o seu lugar na Criação foi-lhes foram usurpado pelos humanos.

A noção de Satã no Islão diverge por isso da versão Crista. No Islão existe Shaytan, uma entidade análoga ao Satã cristão. Contudo, a visão islâmica sobre Shaytan é mais proxima das noçoes teologicasjudaicas que com as noções cristas.

No Islão, Allah criou tudo em pares. O calor com o frio, as trevas com a escuridão, a morte com a vida, o positivo com o negativo. «ad infinitum». O par correspondente á raça humana, é o seu oposto, os Jinni. Ambos os seres foram criados com inteligência e livre – arbítrio, sendo contudo que os humanos foram criados a partir da terra/barro, e os Jinni a partir do ar/fogo. O Qu’ran diz-nos que os Jinni foram criados muito, muito antes que os humanos. Iblis era um Jinni que era supostamente muito bom, muito virtuoso, e um devoto servo de Allah. Ele alcançou um elevado status nas esferas celestiais, e foi elevado a um condição próxima dos anjos. Mas Allah conhecia bem Iblis e as suas intenções. Segundo a teologia Islâmica, os anjos não tem «livre – vontade», pelo que apenas podem obedecer á palavra de Deus e não cometem pecado, pois não sabem como cometer pecado. Eles estão ao total serviço da vontade de Deus e é-lhes impossivel desobedecer a Allah , pelo que esta fora das suas possibilidades sequer pensar em cometer o pecado, quanto mais comete-lo. Allah criou então os humanos, e ordenou aos anjos que se prostrassem a Adão e aos seus. Os anjos fizeram-no, contudo Iblis recusou obedecer a uma ordem directa de Deus. Iblis era orgulhoso e considerava-se superior a Adão, uma vez que ele era feito de barro e ele era feito de fogo. Pelo acto de desobediência, Allah amaldiçoou-o ao lago de fogo por toda a eternidade. Contudo, Satã obteve autorização de Deus para desviar almas humanas.

Neste aspecto, a visão Islâmica e Judaica coincidem perfeitamente, pois ambas defendem que Satã é basicamente o adversário de Deus, e que, apenas possui, o poder da influencia, o poder do murmúrio, o poder da sugestão. No fundo, é o mal dentro de cada um de nós que acaba ouvindo e anuindo á sugestão de Satã, o bem dentro de cada um de nos que nos faz resistir á tentação. O mal vem do ser humano, e não de Satã.

Segundo esta versao, foi Iblis que tentou Adão a comer da arvore proibida. Allah expulsou assim Adão e Eva do paraíso, e também Iblis. Todos vieram para a terra, com grande inimizade entre si. Humanos e Jinnidoravante partilharam esta desconfortável inimizade.

Para que os humanos se protegessem dos jinni, os Muçulmanos diziam a frase: « Bismillahi! Allahumma inna ‘audhu bika minal khubthi wal khabaa’ith»

Algumas versões dizem que o bisneto de Iblis, converteu-se ao Islamismo durante o tempo de Muhammad, portanto ele seria um ser com centenas de anos.

De acordo com alguns teólogos Islâmicos, o Qur’na declara expressamente que Satan não era um anjo, ( ao contrário do que defende o Cristianismo), mas antes um jinni a quem foi dado uma grande honra e posto igual ou superior aos próprios anjos.

A demonomancia é a artes de saber o passado, o presente e futuro com recurso á invocação de demónios.

A demonografia é um tratado sobre a natureza e a influencia dos demónios na realidade terrena ou na vida humana.

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Bruxos – o que são bruxos?

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Bruxos – o que são bruxos?

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Bruxaria - como funciona a bruxaria2

+ BRUXO, BRUXOS +

A bruxaria é uma ciência oculta que lida com espíritos, com a conjuração de espíritos, com a manipulação de conjurações de assombrações visando que essas entidades do mundo dos mortos causem um efeito no mundo dos vivos.

Por isso:

O bruxo usa a ciência oculta da bruxaria conforme o medico usa a ciência da medicina para ajudar o seu paciente, e o pescador usa as suas redes para pescar o peixe e dar de comer a quem tem fome. 

A definição de bruxo está bem esclarecida na Bíblia, quando os sacerdotes hebreus falaram sobre os bruxos, assim dizendo:

encantador, que consulte aos espíritos, praticante de magia, que consulte os mortos;

Deuteronômio 18:11

Pois assim está dito na Palavra de Deus:

o bruxo é aquele lança encantamentos, é aquele que pratica as ciências ocultas, é aquele que invoca espíritos, e é aquele que entra em contacto com o mundo dos mortos e das assombrações.

È isto que é ser bruxo.

A Bíblia declara com clareza que bruxo ou bruxa é «Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias» , conforme enunciado no Livro de Levítico

Na nova versão internacional da Bíblia, diz-se que bruxas ou bruxos são «Os homens ou mulheres que, entre vocês, forem médiuns ou consultarem os espíritos», esclarecendo porem a versão ALM. Revista e Corrigida,  que bruxos e bruxas são «homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho i.e, que tiverem dentro de sí um espírito de bruxaria] »

Assim fica claramente definido o termo de bruxo ou bruxa na bíblia, ou seja, alguém que está possuído por um espírito de bruxaria – ou quem tem dentro de sí um espírito de bruxaria – e que contacta com os mortos, contacta com os espíritos, e através dessa comunicação consegue realizar bruxedos ou feitiços.

Ora, como a arte de fazer bruxedos ou feitiços através da conjuração de espíritos e demónios é a própria noção de magia negra, então eis que aqui podemos encontrar o motivo pelo qual a noção de bruxaria anda tao intimamente ligada á noção de magia negra.

Assim sendo:

A bíblia é bastante explicita quando define o que é um bruxo ou uma bruxa.

Assim se pode ler na Sagrada Escritura sobre o episódio da escrava bruxa que são Paulo encontrou na cidade de Filipos, na Macedónia:

Uma jovem escrava (…) estava possuída por um espírito de adivinhação:i.e uma jovem mulher estava possuída por um espírito de bruxaria (…)  e dava muito lucro aos seus patrões (…) Paulo voltou-se e disse ao espírito: «Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo: sai desta mulher!» E o espírito saiu imediatamente

Actos apóstolos 16,16-18

Assim se vê como são Paulo se encontrou com aquilo a que hoje em dia se chama de uma bruxa, ou seja, alguém que tinha dentro de sí aquilo a que a Bíblia se refere como um «espírito de adivinhação»; Note-se que o termo «espírito de adivinhação» e «espírito de bruxaria» eram termos popularmente usados para ser referir á mesma pratica espiritual, ou seja, á prática de bruxaria, pois que normalmente toda a bruxa possui algum nível de dom de vidência, que é um dos dons ocultos ou dons de trevas que a possessão por espíritos de trevas ou espíritos de magia negra tendem a conceder aos possessos por espíritos demoníacos dessa natureza, especialmente os espíritos de bruxaria.

Por isso, assim revela a Bíblia que uma bruxa ou um bruxo é alguém possuído por um espírito de bruxaria, sendo que é esse espírito de trevas que lhe concede as capacidades para exercer as artes da feitiçaria e ofícios da bruxaria.

Sobre o que são bruxos e bruxas, outro exemplo se pode encontrar na Bíblia, onde assim se pode ler:

Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira,  [i.e. uma mulher que tem um espirito de bruxa dentro dela  para que vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.i.e uma mulher que tem dentro dela um espirito de vidência e bruxaria ]

1 Samuel 28,7

Pois assim se observa: Tal como no episódio da bruxa escrava que sao Paulo encontrou, e através do qual se fica a saber aquilo que a Bíblia define muito claramente como o que é um bruxo ou uma bruxa, também o mesmo conceito de bruxo ou bruxa pode confirmar-se na Bíblia através de um outro episódio, o episódio da bruxa de Endor, onde ali está escrito que Saul foi consultar uma bruxa que morava no Vale de Jizreel, ou seja, uma mulher que tinha um espírito de bruxaria dentro dela, e que consultava os mortos.

Por isso, assim se confirma: a bruxa e o bruxo são pessoas com dom de comunicar com os espíritos, com as almas, com os mortos, e esse dom é concedido pelo espírito de bruxaria que habita no corpo do bruxo ou bruxa. È com base nesse dom, que depois se edificam todas as demais artes de bruxedos, feitiços e encantamentos que os bruxos e bruxas praticam nos seus oficios de magia negra.

A bruxaria e os bruxos estão por isso intimamente ligados á magia negra, pois que para se ser bruxo ou bruxa deve-se ter sido possuído por um espírito de bruxaria, e os espíritos de bruxaria sao espíritos pertencentes aos domínios dos demonios, ao reino das entidades de trevas, ao infernal trono do mundo do túmulo. Por isso: se um profeta ou um santo sao pessoas possuidas por espiritos dos dominios da luz e do reino celestial, já os bruxos ou bruxas são exactamente o oposto, ou seja, são pessoas possuídas por espíritos dos domínios infernais, do reino das trevas, do trono do mundo do Túmulo.

Por isso mesmo, a magia negra é sempre mencionada quando se fala de bruxaria, e tambem por isso muitas das vezes refere-se a questão da possessão demoniaca para falar sobre este tema. Porem, ao avaliarmos o assunto, há que distinguir duas situaçoes completamente diferentes e distintas, ou seja, a diferença entre as possessões demoníacas involuntárias e voluntárias. Ou seja:

A diferença entre um bruxo ou bruxa, e uma vítima ocasional de uma passageira possessão demoníaca, é que a vítima de possessão demoníaca é invadida por um espirito contra a sua própria vontade, num processo violento e violentador, que deixa a própria pessoa sem controlo sobre sí mesma, e numa situação dramática, caída sob o poder a influencia de um demónio. Ao contrario, o bruxo ou a bruxa são possuídos pelo espirito de bruxaria de livre vontade, ou seja, é uma possessão desejada e consentida, que uma vez consumada funciona como uma parceria ou  como uma simbiose entre o espírito de trevas e o bruxo, ou seja, o espírito de bruxaria usa o bruxo como receptáculo para nele habitar e exercer as suas influencias neste mundo, ao passo que o bruxo conserva a sua autonomia e usa dos dons das trevas que a possessão demoníaca confere para praticar os ofícios da bruxaria.

Que um espirito de uma certa natureza pode entrar numa pessoa, isso a Bíblia descreve com grande detalhe. Conforme diz a Bíblia, Deus é espírito – João 4,24 – e Deus é senhor dos espíritos –  Números 27,15 – , e já varias foram as vezes que espíritos provindos de Deus entraram em pessoas fazendo-as falar, profetizar e praticar actos com o poder de Deus. Pois no caso da bruxaria, trata-se do mesmo processo através do qual o espírito santo entra numa pessoa, só que ao contrario, inversamente e ao oposto, ou seja, é um espírito de trevas, um espírito de bruxaria ou um espírito de magia negra que entra na pessoa escolhida, e possuindo essa pessoa, lhe concede a capacidade de praticar as artes e actos da bruxaria.

Assim explicado, e falando sobre o poder de um bruxedo ou de uma bruxaria, eis que se explica:

o que são bruxarias e bruxedos?

A bruxaria pode servir para infestar uma pessoa de espíritos de mortos, de demonios, de assombrações, de aparições, e força-la a fazer aquilo que se deseja, ou para assombrar uma pessoa ate que lhe aconteça aquilo que se quer, e com a bruxaria tanto se podem cruzar como descruzar caminhos de vida; da mesma forma, com a bruxaria se pode ajudar na fertilidade dos inférteis, assim com a bruxaria tanto se pode abrir como fechar caminhos na prosperidade da vida. Porem: a bruxaria dos bruxos também pode servir para entrar em contacto com assombrações e limpar uma pessoa do mal e dos empecilhos da vida.

Assim sendo:

Apenas executam a verdadeira bruxaria os bruxos e bruxas, tal conforma a Biblia os descreve.

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Sobre bruxas e demónios

A religião judaico-hebraica afirma que demónios são todos os deuses e deusas das religiões pagãs, estrangeiras e politeístas, afirmando que eles não se tratam de Deuses, mas sim de espíritos demoníacos que desde os tempos primordiais procuram angariar a veneração dos humanos, fazendo-se passar por Deus ou Deuses.

Pois assim sendo:

Considerando esta noção, então a Bíblia no Antigo Testamento acaba por considerar que os sacerdotes e sacerdotisas das religiões pagãs, ao praticarem os seus actos de liturgia e culto a essa mesmas divindades pagãs, eles são bruxos e bruxas praticando bruxaria e magia-negra, ou seja: considera o Antigo Testamento que isso é o mesmo que estar a prestar culto a demónios e espíritos demoníacos.

Pois por isso, á veneração desses Deuses e Deusas das religiões politeístas e estrangeiras, chama a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – de «idolatria», que consiste em prestar culto diante das imagens desses Deuses e Deusas, pois que – para o Antigo testamento – isso é venerar aquilo que são esses «falsos Deuses», pois não são Deuses, mas sim demónios ( vide 1 Coríntios 10: 19-21) procurando a veneração humana, (Vide Deuteronómio 32;17).

Esses Deuses e Deusas estrangeiros das religiões pagãs, eram – em hebraico – chamados em hebraico de SHEDIM , o equivalente a «diabos» ou «demónios».(Vide Deuteronómio 32;17 e Salmo 106: 37), Também se lhes chama em hebraico de SE IRIM quando se falam de divindades estrangeiras, o que corresponde também a «demónios», que são criaturas de trevas ou fantasmas que assombram ruínas e lugares desolados, como Lilith. (Vide Isaías 13:21 e 34: 11;14), e que podem influenciar a vida das pessoas, como Asmodeu (Vd. Tobias 3:8, 17)

Da mesma forma, a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – declara que a «magia» é o apelo aos demónios, isto é, declara que a «feitiçaria» ou a «bruxaria» são as práticas religiosas e espirituais pagãs que são dedicadas a esses Deusas e Deusas das religiões estrangeiras e politeístas, ou seja, aos demónios, e por isso são «magia negra», já que a magia negra consiste precisamente no culto a demónios.

Assim, o culto a esses Deuses e Deusas das antigas religiões pagãs, é aquilo que no Antigo Testamento se chama vulgarmente de «magia» , ou «bruxaria», ou «feitiçaria» , e essas praticas pagãs foram proibidas e banidas pela Lei da Palavra de Deus,(vide Êxodo 22,17 e Deuteronómio 18:10-12), pois que na crença hebraica, se trata de culto a demónios, e por isso de magia negra.

Ora:

temendo o poder dos demónios e das bruxarias de Magia Negra, a Bíblia faz vários avisos sobre tais práticas.

A mesma Palavra de Deus do Antigo Testamento, revela sobre a bruxaria feita pelas bruxas , dizendo que a bruxaria serve para através dos demónios prender e amarrar as almas dos homens e mulheres com laços e armadilhas feitos pelos demónios, e que amarram e prendem as almas àquilo que os demónios querem, que é o mesmo que dizer, através de amarrações ( Vide Salmo 91,3 ;  Jeremias 5,26 ; Ezequiel 13,17-21)

Na Bíblia, os demónios são tidos como espíritosassombrações e aparições que habitam em desertos, ruínas e locais desolados ( Vd. Levítico 16:10), e que podem manipular e influenciar a vida das pessoas (Vd. Tobias 3:8, 17)

Os demónios tem o poder demoníaco de incorporar em homens ou animais, (Vide Marcos 5: 5-13),  por vezes podendo-se mais que um demónio incorporar num corpo, (Vide Lucas 8:2), de infligir padecimentos ao homem (Vide Salmo 91:5-6), de afectar, alterar e influenciar a vida dos homens, (Vide Tobias 3:7-17 e Livro de Job), de incitar os homens a praticarem certos actos, (Vide 1 Cronicas 21,1), de lançar a tentação ao homem,(Vide Mateus 4: 1-11), e de iludir os homens (Vide I Reis 22:22) Os demónios conforme a Bíblia, são por isso espíritos de trevas que influenciam invisivelmente este mundo, (Vide Èfesios 6:12), são espíritos que lançam armadilhas ao homem, ( 2 Samuel 22:5), armadilhas como a tentação e o pecado (Vide Genesis 3), e a desinquietação, lançadas a fim de levar o homem para aquilo eles pretenderem (2 Coríntios 4:4 ; 6: 14-16).

Seja como for, a Bíblia é o maior testemunho e reconhecimento do poder dos demónios, pois uma das suas principais funções e objectivo, é anunciar sobre a existência de espíritos e demónios, e revelar como espíritos e os demónios agem neste mundo, e revelar quais os temíveis poderes dos demónios e das bruxarias, e ao faze-lo, assim reconhecendo que a força e presença dos demónios e da magia negra na humanidade é intemporal, assombrosa, inegável e indiscutível.

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Leia mais sobre bruxos e bruxaria:

Você quer «ver» o futuro?, Ou você quer «construir» o seu futuro?

O futuro está nas suas mãos, depende de si e das suas decisões, depende de si e das suas obras. Deus responde a cada um conforme as suas obras, e ao que ficar sentado olhando para as nuvens a resposta será uma, ao passo que para aquele que procura semear activamente um diálogo com o mundo espiritual a resposta será outra.

Assim esta escrito na Bíblia, e assim é.

Se você procurar pelas respostas dos espíritos, eles responderão. Poderão umas vezes retorquir com a resposta que você deseja, e outras não. Contudo, eles jamais deixam de responder e de abrir caminhos na vida de quem por eles procura.

Os espíritos podem ajudar a sua vida, podem desbloquear caminhos, podem abrir portas, podem criar oportunidades. Se aos espíritos recorrermos e ouvirmos as suas respostas, tais caminhos poderão ser certamente abertos conforme os seus desígnios, pois que os espíritos respondem com a sua acção nas nossas vidas.

Um bruxo exerce a sua missão através de uma aliança com forças espirituais, beneficiando assim de condições para, endereçando os seus pedidos a essas mesmas forças espirituais, poder favorecer a ocorrência de sinais e prodígios neste mundo, bem como lançar bênçãos ou maldições na vida das pessoas.

Cada bruxo ou bruxa, após a sua iniciação, é agraciado com um dos 6 dons das trevas, que usará em missão espiritual neste mundo.

bruxos - o que sao bruxos3

A bruxaria é uma religião de natureza essencialmente espírita

Aquilo a que se chama «bruxo», não passa por isso e na verdade de um sacerdote dessa milenar religião, ( a chamada «a Velha tradição», ou a «Velha religião» ), da mesma forma como um padre é o sacerdote do catolicismo e um rabino é um sacerdote no judaísmo.

O objectivo da missão do sacerdote, não é deitar-se em adivinhações, mas sim comunicar com o mundo dos espíritos e das divindades.

A missão do sacerdote, consiste em:

– divulgar a palavra da sua crença, assim como servir de «ponte» entre este mundo e o mundo dos espíritos.

O sacerdote cumpre essa missão da seguinte forma:

1-Venerando os espíritos da sua fé

2-Dirigindo aos espíritos da sua fé,  oferendas que lhes são agradáveis

3-Conservando, respeitando e observando os ensinamentos dos espíritos da sua fé

4-Realizando, em homenagem aos espíritos da sua fé, rituais e liturgias

5-Endereçando aos espíritos da sua fé os pedidos daqueles que procuram auxilio espiritual para os seus problemas, assim levando a acção dos espíritos da sua fé a todos aqueles que procuram ajuda

BRUXOS - O QUE SÃO BRUXOS2Desfaça-se por isso um equívoco:

Um bruxo pode até praticar algumas técnicas de comunicação com os espíritos, mas um bruxo não é um adivinho, um bruxo é um sacerdote.
Um adivinho faz adivinhação, vê o que está oculto e pode mesmo ver alguns vislumbres de coisas que poderão suceder no futuro.

Mas embora o adivinho veja muita coisa, porem isso não muda coisa alguma.

Olhai:

De que serve ver, quando não se pode mudar? De que serve ver comida, para quem esta morrendo de fome? Para quem esta morrendo de fome, o bom mesmo é ter quem lhe dê comida para comer.

Pois então:

Um bruxo não «advinha» nem trabalha para «ver», mas sim o bruxo trabalha para actuar e «resolver»!, querendo isto dizer: um bruxo possui um forte vínculo com o mundo espiritual, e através desse seu diálogo com os espíritos, ele convoca forças espirituais para que elas possam responder aos assuntos que lhe são colocados nas mãos.
Pois por isso: quando voce vai ao bruxo, não lhe pergunte qual vai ser o seu futuro. O seu futuro, se você ficar de braços cruzados, é perder tudo aquilo que você mais deseja e que está em risco. Você deve confessar o que esta atormentando a sua vida, e o bruxo analisará, recorrendo aos livros, ensinamentos e compêndios de feitiçaria, conforme um medico recorre dos livros, ensinamentos e compêndios de medicina para tentar curar o seu paciente. E feito o estudo, ( para encontrar o remédio certo para a sua moléstia), ele lhe dirá o que fazer para obter uma resposta dos espíritos aos seus tormentos, conforme aquilo que os espíritos podem fazer por si, e que Deus permite que seja feito.

Quanta gente foi vitima de bruxaria e que, mesmo não acreditando, viu a sua vida sofrer perda após perda, contratempo após contratempo, problema após problema?

Quanta gente, mesmo não acreditando, recorreu á bruxaria, e logo depois viu todas as portas que estavam fechadas na sua vida, surpreendentemente começarem a abrir-se?

São milhares os casos de eventos ocorridos após uma bruxaria!, e isso é um facto!

Não tem nada que ver com sugestão, não tem nada que ver com crendices. Os factos, são factos, e esses não mentem.

Os espíritos são uma realidade, e os espíritos quando entram na sua vida, eles mudam a sua vida.

Um bruxo de verdade, invocará a intervenção de poderosas forças espirituais e fará os espíritos actuarem na sua vida a fim de o ajudar em todos os males do espírito.

E você porem pergunta: e isso resulta mesmo?

Assim se responde:

as pessoas, ( ao contrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a bruxaria  não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.

Por isso:

Sim, a bruxaria funciona!, e porem quem a procura deve procura-la com o mesmo respeito e fé com que procura respostas em qualquer outro tipo sacerdote, noutro qualquer tipo de opção religiosa.

Por isso mesmo,  quando se procura a bruxaria, deve-se observar o mesmo principio espiritual que quando se procura qualquer outra religião, ou seja,  isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:

Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:

No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.

Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.

Isto é:

Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer.

Ou seja:

Se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entao você vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.

Então:

Observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja:

Se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho.

E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo, ( nem antes, nem depois), então você terá bom vinho.

Pois então:

Se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:

A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto, pois que a obra do espírito apenas dá fruto em quem trilha o caminho de uma fé, e não o caminho das descrenças, nem das impaciências, nem das dúvidas.

E assim:

Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.

Por isso:

Procure o bruxo da forma certa, ou seja, com respeito pela religião desse sacerdote, com fé no seu coração, e actuando como quem vai procurar uma solução espiritual no mundo dos espíritos, e não com a leviandade de quem vai apenas «encomendar pizza» para ver como é e quanto tempo demora para o moço estar na sua porta entregando sua fatia.

Observe:

Bruxa é apenas uma sacerdotisa de uma religião, uma religião muito mais antiga que o cristianismo, e ate mesmo mais ancestral que o judaísmo, pois quando ainda nem o judaísmo se tinha formado, e já as bruxas e sacerdotisas do espírito caminhavam neste mundo.

Procurai por isso o bruxo, e porem procurai-os da forma certa, se quereis receber a coisa certa.

quer um poderoso trabalho de magia negra?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

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Bruxas e Demónios

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Bruxas e Demónios

Bruxas e demónios, bruxaria, trabalhos de bruxaria, rituais de bruxaria
Bruxaria, que efeitos causa bruxaria

+ BRUXAS E DEMÓNIOS +

Sobre bruxas e demónios

A religião judaico-hebraica afirma que demónios são todos os deuses e deusas das religiões pagãs, estrangeiras e politeístas, afirmando que eles não se tratam de Deuses, mas sim de espíritos demoníacos que desde os tempos primordiais procuram angariar a veneração dos humanos, fazendo-se passar por Deus ou Deuses.

Pois assim sendo:

Considerando esta noção, então a Bíblia no Antigo Testamento acaba por considerar que os sacerdotes e sacerdotisas das religiões pagãs, ao praticarem os seus actos de liturgia e culto a essa mesmas divindades pagãs, eles são bruxos e bruxas praticando bruxaria e magia-negra, ou seja: considera o Antigo Testamento que isso é o mesmo que estar a prestar culto a demónios e espíritos demoníacos.

Pois por isso, á veneração desses Deuses e Deusas das religiões politeístas e estrangeiras, chama a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – de «idolatria», que consiste em prestar culto diante das imagens desses Deuses e Deusas, pois que – para o Antigo testamento – isso é venerar aquilo que são esses «falsos Deuses», pois não são Deuses, mas sim demónios ( vide 1 Coríntios 10: 19-21) procurando a veneração humana, (Vide Deuteronómio 32;17).

Esses Deuses e Deusas estrangeiros das religiões pagãs, eram – em hebraico – chamados em hebraico de SHEDIM , o equivalente a «diabos» ou «demónios».(Vide Deuteronómio 32;17 e Salmo 106: 37), Também se lhes chama em hebraico de SE IRIM quando se falam de divindades estrangeiras, o que corresponde também a «demónios», que são criaturas de trevas ou fantasmas que assombram ruínas e lugares desolados, como Lilith. (Vide Isaías 13:21 e 34: 11;14), e que podem influenciar a vida das pessoas, como Asmodeu (Vd. Tobias 3:8, 17)

Da mesma forma, a religião hebraica – e mais tarde a Cristã – declara que a «magia» é o apelo aos demónios, isto é, declara que a «feitiçaria» ou a «bruxaria» são as práticas religiosas e espirituais pagãs que são dedicadas a esses Deusas e Deusas das religiões estrangeiras e politeístas, ou seja, aos demónios, e por isso são «magia negra», já que a magia negra consiste precisamente no culto a demónios.

Assim, o culto a esses Deuses e Deusas das antigas religiões pagãs, é aquilo que no Antigo Testamento se chama vulgarmente de «magia» , ou «bruxaria», ou «feitiçaria» , e essas praticas pagãs foram proibidas e banidas pela Lei da Palavra de Deus,(vide Êxodo 22,17 e Deuteronómio 18:10-12), pois que na crença hebraica, se trata de culto a demónios, e por isso de magia negra.

Ora:

temendo o poder dos demónios e das bruxarias de Magia Negra, a Bíblia faz vários avisos sobre tais práticas.

A mesma Palavra de Deus do Antigo Testamento, revela sobre a bruxaria feita pelas bruxas , dizendo que a bruxaria serve para através dos demónios prender e amarrar as almas dos homens e mulheres com laços e armadilhas feitos pelos demónios, e que amarram e prendem as almas àquilo que os demónios querem, que é o mesmo que dizer, através de amarrações ( Vide Salmo 91,3 ;  Jeremias 5,26 ; Ezequiel 13,17-21)

Na Bíblia, os demónios são tidos como espíritosassombrações e aparições que habitam em desertos, ruínas e locais desolados ( Vd. Levítico 16:10), e que podem manipular e influenciar a vida das pessoas (Vd. Tobias 3:8, 17)

Os demónios tem o poder demoníaco de incorporar em homens ou animais, (Vide Marcos 5: 5-13),  por vezes podendo-se mais que um demónio incorporar num corpo, (Vide Lucas 8:2), de infligir padecimentos ao homem (Vide Salmo 91:5-6), de afectar, alterar e influenciar a vida dos homens, (Vide Tobias 3:7-17 e Livro de Job), de incitar os homens a praticarem certos actos, (Vide 1 Cronicas 21,1), de lançar a tentação ao homem,(Vide Mateus 4: 1-11), e de iludir os homens (Vide I Reis 22:22) Os demónios conforme a Bíblia, são por isso espíritos de trevas que influenciam invisivelmente este mundo, (Vide Èfesios 6:12), são espíritos que lançam armadilhas ao homem, ( 2 Samuel 22:5), armadilhas como a tentação e o pecado (Vide Genesis 3), e a desinquietação, lançadas a fim de levar o homem para aquilo eles pretenderem (2 Coríntios 4:4 ; 6: 14-16).

Seja como for, a Bíblia é o maior testemunho e reconhecimento do poder dos demónios, pois uma das suas principais funções e objectivo, é anunciar sobre a existência de espíritos e demónios, e revelar como espíritos e os demónios agem neste mundo, e revelar quais os temíveis poderes dos demónios e das bruxarias, e ao faze-lo, assim reconhecendo que a força e presença dos demónios e da magia negra na humanidade é intemporal, assombrosa, inegável e indiscutível.

Quer uma bruxaria ?

Quer bruxos de verdade?

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Certos estudos Antropológicos defendem que a bruxa foi em tempos encarada como um ser sobrenatural, uma espécie de vampiro ou mais concretamente um «succubus» que á noite invadia o lar das pessoas, fosse na forma de um gato negro, ou de uma traça, ou de neblina, para ter relações sexuais com um ou mais dos humanos daquela casa, extraindo assim as forças vitais desses humanos para seu próprio alimento.

A bruxa, enquanto ser espiritualmente infernal e vampiresco, muita das vezes poderia actuar para beber o sangue ou extrair o esperma das suas vitimas, ou noutros casos, apenas alimentar-se da sua energia vital, o que causava um estado de grande debilidade, falta de forças e fraqueza generalizada das suas vitimas.

È desse tipo de lenda que nasceram diversas superstições que ainda hoje perduram, como superstições relativamente a gatos negros ou a traças.

Julgava-se na Idade Media, que o gato negro era na verdade uma bruxa que tinha assumido a forma daquele animal, e julgava-se que ao aparecer a uma pessoa, a bruxa na forma de gato negro estava anunciando que essa pessoa havia sido embruxada. Dai que nos dias de hoje, se julgue que á má sorte ver ou cruzar com um gato negro.

Com as traças passa-se o mesmo. Em muitos locais, ainda se diz que ver uma traça dentro de casa é sinónimo de bruxaria. Tal superstição advêm das crenças medievais, nas quais se dizia que a bruxa entrava nas casas das suas vitimas sob a forma dessa insecto, para depois atacar as pessoas dessa casa enquanto elas dormiam.

Colocar uma vassoura ao contrário atrás de uma porta, ainda em certos locais é uma superstição que supostamente afasta pessoas indesejáveis de entrar naquela casa. Tambem essa superstição tem raízes na bruxa, pois acreditava-se que as bruxas tinham a capacidade de usar vassouras para se deslocarem até á casa da pessoa que iam atacar. Ao inverter uma vassoura junto da porta, estava-se no fundo querer influenciar o voo do ser nocturno, ( a bruxa), invertendo-o a afastando o voo daquela residência.

De qualquer das formas, na antiguidade o bruxo era tido não como apenas um mero ser humano, mas sim um ser humano possuído por um espírito demoníaco, o que conferia a essa pessoa poderes sobre – naturais.

O Papa Eugénio IV, em 1437, escreveu uma missiva na qual descrevia a bruxaria.

Na carta são referidos  os 6 pilares fundamentais e descritivos da bruxaria:

1

O conceito de «pacto demoníaco»,  por via do qual são concedidos grandes poderes para praticar malefícios1

2

Sacrifícios e/ou adoração aos demónios

3

O conceito de «pacto demoníaco»,  por via do qual são concedidos grandes poderes para praticar malefícios

4

O uso de imagens de cera para praticar feitiçarias

5

A inversão ou reversão de símbolos cristãos, assim como a perversão da liturgia cristã – a missa negra

6

O contacto carnal com demónios, ( «incubi» ou «sucubi»), por via do qual a luxúria com os demónios é porta aberta á celebração de pactos infernais com entidades das trevas que possuem aquela que se ofereceu como consorte de um demónio, o que consequente configura um meio de obtenção de poderes maléficos

Uns acreditavam assim que a bruxa era invadida pelo demónio através de um pacto infernal, que era geralmente consumado através de união sexual entre a bruxa e o diabo.

Segundo tais versões, as bruxas na Mitologia Crista e segundo a visão dos manuais de Inquisição na Idade Media, eram conhecidas por manter relações sexuais com o demónio, e por essa via obterem os poderes do diabo para poderem praticar todo o tipo de acções sobrenaturais ou acções magicas.

Estas noções são na verdade herdadas das mais ancestrais tradições místicas hebraicas. Já no I Livro de Henoc é possível observar que a Bruxaria é praticada pela primeira vez quando Satã, Azazel e outros 198 anjos descem á terra.

Na verdade, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo  Enochiano:

Eles, tal como os seus chefes, tomaram as mulheres para si. Escolhiam quem queriam.

Penetram-nas e desonraram-nas. Ensinaram-lhes bruxaria, fórmulas magicas e como cortar raízes e ervas

para usarem nos seus conjuros (….)

começaram [ os anjos caídos] a revelar segredos mágicos ás suas mulheres

I Livro Enoch

Segundo o I Livro de Enoch, no inicio da humanidade, ( após a expulsão de Adão e Eva do paraíso), alguns anjos

estavam encarregues de vigiar o ser humano na terra , chamando-se esses os «vigilantes».

Entre eles, encontrava-se  Satã, Azâzêl, Samîazâz, Arâkîba, Râmêêl, Kôkabîêl, Tâmîêl, Râmîêl, Dânêl, Êzêqêêl, Barâqîjâl, Armârôs, Batârêl, Anânêl, Zaqîêl, Samsâpêêl,Satarêl, Tûrêl, Jômjâêl e  Sariêl.

Os anjos vigilantes, desejaram as filhas dos homens, as mulheres.

Em conjunto, decidiram abandonar o céu para se unirem carnalmente ás mulheres.

Assim o fizeram, e 200 anjos abandonaram o céu e uniram-se carnalmente ás mulheres, escolhendo dentre elas todas as que quiseram. Os anjos penetraram-nas e amaram-nas e com elas casaram.

Foi nesse momento que os anjos rebeldes ensinaram ás suas mulheres os segredos das artes da magia negra em troca do sexo que com elas tinham, e assim nasceu a magia negra.

Não só nasceu a magia negra,  como da união sexual entre os anjos caídos e as mulheres,  nasceram filhos: os neffilins.

Deus desaprovou tanto a fuga dos anjos, como a união entre esses e as mulheres, e gerou o dilúvio que tudo destruiu á face da terra.

Ao faze-lo, lançou uma maldição:

I

as mulheres dos anjos seriam mortas, bem como os seus filhos;

II

não só perderiam para sempre as suas mulheres e filhos, como próprios anjos caídos seriam para sempre espíritos sem descanso nem paz aprisionados num dos cantos do reino dos mortos;

III

os espíritos dos filhos que nasceram do amor entre os anjos e as mulheres, ( entretanto mortos no dilúvio), passariam a ser espíritos terrenais, espíritos impuros, espíritos maus.

Assim sendo:

Segundo Enoch, é neste momento que nascem os demónios, ou seja:

eles são tanto os 200 anjos caídos que amaram as mulheres, como os seus filhos, ( ou os espíritos dos seus filhos), condenados a vaguear eternamente na terra.

Rezam as crenças Enochianas, que os anjos caídos e os seus filhos continuam vagueando neste mundo, amando as mulheres, desejando a carnalidade com elas,  e concedendo-lhes o seu poder e sabedoria. A essas mulheres, chamam-se bruxas, e aos homens que por causa dessas mulheres possuem uma aliança com esses espíritos chamam-se bruxos.

Os demónios facultam ás bruxas:

 

I

Conhecimento sobre o passado, o presente e o futuro

II

Saber sobre as propriedades secretas tanto de ervas como de pedras que servem de base ao fabrico de pós ou essências místicas.

III

A alteração de certos eventos, ( tanto a nível de fenómenos naturais, como na vida das pessoas), através da sua acção ou influencia sobrenatural sobre esses mesmos, a pedido da bruxa e com a finalidade de causar a concretização de certa finalidade.

Os espíritos terrenais, manifestam-se nas bruxas através de incorporação, ( incorporação sucede quando um espírito desencarnado habita momentaneamente no corpo de um humano, ao mesmo tempo que a alma desse mesmo humano),  que é permitida através do processo de possessão voluntária, sendo que essa é angariada através da carnalidade.

Sobre tal tipo de processos místicos entre bruxas e demónios, recomenda-se leitura do Malleus Maleficarum e sobre o Sabbath.

Ora, verifica-se assim que a mais ancestral teologia hebraica revela que a bruxaria foi oferecida ás mulheres em troca do acto sexual com os anjos caídos, e assim nasce a arte da bruxaria tal como ela é conhecida.

Tanto as visões teológicas medievais,  como as revelações místicas e apócrifas, são unânimes  em encarar as bruxas como «consortes» do Diabo, muitas das vezes apelidando as bruxas de «prostitutas do Diabo», ou «amantes do Demonio», etc….

Mais que uma vez a bruxaria é nas escrituras relacionada com a sexualidade impura, com a relação e os pactos que se estabelecem entre bruxas e demónios através da carnalidade. Senão vejamos:

Celebram ritos onde (…) realizam mistérios ocultos, ou fazem banquetes orgiásticos com rituais estranhos
Sabedoria 14,23


Como pode estar tudo bem, se continuam as prostituições de tua mãeJezebel e as suas inúmeras magias?

II Reis 9,22

quem recorrer aos necromantes e adivinhos para se prostituir com eles (….)
Levítico  20,6


Filhos de feitiçaria (….) não sois vos que procurais a ardência do sexo? (…) que tiravas partidos dos teus amantes, com os quais gostavas de ter relações; e (….) multiplicavas as tuas prostituições

Isaías  57,3-5


Este tipo de sabedoria [ a bruxaria] não vem do alto, é sabedoria (…) animal, demoníaca

Tg 3,15

As obras dos instintos (…) são bem conhecidas: fornicação, (….) libertinagem, idolatria, feitiçaria
Gl 5,19-21

 

Bruxas e Demónios4A bruxaria é tida como uma «prostituição com os seres do oculto», sendo que se trata de uma «prostituição aos demónios», um meio esotérico por via da qual se obtêm poderes ou favores dos «filhos das trevas» (Tl 5,5).

Pois devido á forma essencialmente sexual por via da qual alegadamente as bruxas compactuariam com o Diabo para obter os seus poderes, as perseguições da Santa Inquisição Católica incidiram fundamentalmente numa violenta perseguição ás mulheres, ( especialmente as mais atraentes, pois essas eram consideradas uma verdadeira tentação do demonio), e seriam alegadamente espiritualmente mais passivas de serem mais fácil e fortemente seduzidas pelo demónio através da grande tentação dos prazeres carnais.

A sedução satânica era considerada uma sedução realizada pelo Diabo ou pelos dos seus demónios, numa tentativa desses se infiltrarem nos corpos dos que se lhe oferecessem, assim possuindo-os. O que essas pessoas ganhariam em troca de serem possuídas através do sexo com os demónios, seriam poderes sobrenaturais, poderes ocultos cuja a fonte reside no poder satânico do próprio Diabo.
Satã é um anjo caído, e sendo anjo é um espírito. Pois sendo um espírito, Satã não tem corpo nem sexo. No entanto, Satã foi considerado ou convencionado pela teologia religiosa como sendo um ser de essência masculina que ora procurava seduzir lindas mulheres a entregarem-se-lhe em troca da concessão de poderes sobrenaturais, ( as bruxas), ora procurava por homens que auxiliando-o na sua missão de corrupção e tentação, pudessem servir a Satã, ou seja, que trabalhassem para corromper belas mulheres a fim de as entregar á luxúria do demónio, sendo que por essa via também esses adquiririam poderes místicos infernais ( o bruxo).

Bruxas e Demónios5

Por isso mesmo, consideravam os manuais inquisitórios que o Diabo ou Satã:

I
procurava ter relações sexuais essencialmente com mulheres bonitas e com maior apetite sexual,  tal como Eva teve relações com Lúcifer, ou outras mulheres tiveram relações com Satã eAzazel, em troca das quais receberam sabedoria e poder. Tal como aconteceu no passado histórico descrito na Bíblia e nos escritos deEnoch,  essas lindas, desejáveis e lascivas mulheres  eram o «alvo» preferido do demónio, ao passo que as mais permeáveis á tentação da carne, sendo essas as bruxas;

II

ou então que o diabo procurava também homens que aceitassem servi-lo. E os homens poderia faze-lo submetendo-se ao poder do Diabo. Por via dessa submissão, renunciavam a Deus e oferendavam as suas belas mulheres o demónio, tal como Adão aceitou mansamente que Eva fosse amante de Lúcifer ,( dessa relação nasceu Caim), ou da mesma forma como os descendentes da tribo de Caim aceitaram que Satã, Azazel e os restantes 198 anjos caídos fossem amantes das suas esposas em troca de grande poder, saber e prosperidade; assim, acreditava-se que o homem que em troca de poder sobrenatural,  compactuasse e participasse como o demónio na sua luxúria, tornar-se-ia seu servo e sacerdote, sendo esses os bruxos.

Para mais informação histórica, consulte: Malleus Maleficarum

São Agostinho, o mais elevado dos filósofos e teólogos do catolicismo, escreveu diversos tratados retratando a magia, a bruxaria e o fenómeno mágico. Sobre tais noções, por favor consulte São Agostinho e a Magia.

Dizia-se que dessas relações carnais,( a génese do pecado original que desgraçou Adão e Eva, assim como gerou a causa do dilúvio ),  nascia o pacto satânico que facultava os poderes sobrenaturais que as bruxas e bruxos possuíam, que eram na verdade os poderes das trevas, ou o «dom das trevas». Acreditava-se também que eram nas missas negras e nos Sabbath, que o pacto demoníaco era não só selado, como ciclicamente celebrado e repetido para agrado dos prazeres demoníacos.
Segundo tais versões mitológicas, uma bruxa seria sempre o resultado de um fenómeno de possessão consentida, ou seja, um espírito de bruxaria possuía a bruxa ou o bruxo, não contra a sua vontade, mas sim através de um acto de entrega voluntária por parte desses

Na verdade, havia mesmo quem defendesse que essas bruxas e bruxos não possuíam poderes «em si» e «por si», mas antes eram consortes ou amantes do Diabo e que por isso, podiam invocar os favores de Satã ou da sua corte de anjos caídos, para realizarem as suas obras magicas neste mundo.

As teses que professavam que a Bruxa nascia de um Pacto com o Diabo assinado em sangue ,( sangue da própria bruxa), e celebrado através de sexo, ( com o próprio corpo da bruxa que assim se prostituía ao demónio), alegavam igualmente que uma das características identificativas das bruxas, ( de acordo com os manuais inquisitórios), é a «marca da bruxa».

Essa marca corporal confirmava que a bruxa era na verdade uma bruxa. A marca não pode ser um sinal de nascença, mas sim algo adquirido no momento em que o Diabo assume poder sobre essa pessoa, ou que o demónio escolheu essa pessoa para ser seu servo, aliado e sacerdote.

A «marca do Diabo» é um sinal deixado pelo demónio no corpo da bruxa como forma de assinalar a obediência dessa pessoa para com o Diabo.

Tradicionalmente, acreditava-se que a «Marca do Diabo» era criada de diversas formas:

ou pelas garras do Diabo ao passar pela carne do seu servo, ou pela língua do Diabo que tocando o individuo, lhe deixa a marca demoníaca.

Professava-se por isso que a «marca» podia-se manifestar em diversas formas:

Uma verruga, uma cicatriz, um sinal, e especialmente um pedaço de pele totalmente insensível.

Nas teses ocultistas de magia negra, a «marca da bruxa», ou o «sinal do Diabo», possui o nome de: a «marca de Caim».

Hoje em dia muitos ocultistas acreditam que a «marca do diabo» não é na realidade uma marca física que é impressa pelo demónio no corpo da bruxa, ( tal como um selo é marcado com ferro em brasa na carne de um animal), mas antes trata-se de uma marca espiritual que fica impressa na alma da bruxa, ou seja: o seu «nome espiritual», ou o seu «nome demoníaco», por oposição ao seu nome de baptismo cristão .

Alegam essas teses ocultistas, que quando um pacto é realizado, o demónio que apadrinhou uma bruxa concede-lhe um «nome espiritual», que é um «sinal» que ficará marcado para sempre no espírito de quem vendeu a alma ao Diabo.

È com esse nome que a bruxa passará a viver, a trabalhar nas artes da bruxaria, e mesmo será recebida no mundo dos espíritos depois da sua morte neste mundo.

Por esse motivo, todos os grandes bruxos adoptaram nomes esotéricos diferentes dos seus nomes de baptismo cristão:

Papus, cujo o nome de baptismo era Gerard Encausse;
Eliphas Levi, cujo o nome de baptismo era AlphonseConstant;
Aleister Crowley, cujo o nome de baptismo era EdwardAlexander
etc

Se os «nomes de baptismo» cristão identificam uma alma perante Deus, o «nome espiritual» que provem de um Pacto é o «sinal» que identifica um bruxo diante do demónio.

Sendo a bruxa o resultado de um Pacto por via do qual lhe é concedida uma nova e eterna vida ao serviço do Diabo, então no momento do Pacto a bruxa é «baptizada» com o sinal, ( «nome»), que para sempre a identificará perante o Demónio.

  • § § §

Bruxas e Demónios3Outras crenças porem, apontavam para a natureza demoníaca da bruxa, defendendo que a bruxa já nascia bruxa tal como uma cabra já nasce cabra, ou seja, a bruxa já nascia com um com um espírito de bruxaria dentro de si, pois tinha sido fruto de uma união sexual impura entre um humano e o demónio.

Segundo essas teses defendidas em alguns manuais inquisitórios, a bruxa era um ser condenado, pois a alma humana da bruxa, ao conviver intimamente ,(desde a nascença), com o espírito demoníaco que habita no corpo dela, era uma alma impura, uma alma contaminada pelo espírito de feitiçaria, uma alma contagiada pelo espírito das trevas que habita no corpo da bruxa, uma alma condenada a não ingressar no céu e a permanecer eternamente aprisionada nesta terra.

Dizia-se por isso que alma da bruxa nunca descansaria em paz após a morte, vagueando neste mundo, procurando prazeres carnais, procurando instigar a actos de bruxaria, apadrinhando outros bruxos, atacando vitimas inocentes, etc.

Prova dessa mesma noção, encontramos no antigo Livro de São Cipriano, (Cap. V – Poderes ocultos – Secção 11,  p. 183), onde o santo depois de ter renegado a bruxaria e se ter convertido á fé em Deus, ainda foi atormentado por fantasmas que eram os espiritos de bruxas mortas, vagueando sem descanso por este mundo.

Por isso mesmo a bruxa era queimada, pois julgava-se que pelo fogo era possível expulsar o espírito demoníaco daquele corpo, ao mesmo tempo que enviando a alma condenada da bruxa aos infernos de forma a que ela não pudesse regressar a este mundo para atormentar os fieis de Deus. Outra forma de evitar que o espírito da bruxa regressasse a esta mundo e vagueasse pela terra atacando vitimas inocentes, era amarrar o corpo da bruxa a uma pesada pedra e atirar a bruxa a um rio, ou a um poço, ou a um lago, acreditando-se que assim a alma da bruxa permaneceria enclausurada no corpo, não podendo abandona-lo para regressar a esta mundo e «vampirizar» os filhos de Deus.

Tais versões teológicas existentes na idade media, defendiam por isso um certo tipo de praticas medievais de combate á bruxa,  um certo tipo de forma de eliminação do espírito demoníaco da bruxa, da mesma forma que se defendia que um vampiro apenas poderia ser morto trespassando o seu coração com uma estaca e cortando a sua cabeça, ou que um lobisomem apenas poderia ser eliminado através do uso de prata e da sua degolação, ou que um demónio apenas poderia ser expulso deste mundo através do ritual de exorcismo e água benta, ou que o Diabo apenas respeitava o poder da cruz de Cristo.

Bruxas, vampiros, lobisomens, demónios e o próprio diabo, eram rotuladas criaturas da noite, todas elas vistas por uns como seres condenados e a eliminar , e por outros como forma de produzir algum tipo de resultado na sua vida.

Seja como for que fosse encarada a origem da bruxa, acreditava-se que ao encomendar um trabalho a uma bruxa, estava-se encomendando o trabalho ao demónio que habitava na bruxa, e em ultima instância, ao próprio diabo, pois a bruxa era um representante do diabo na terra, tal como os padres eram representantes de Deus na terra.

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Bruxaria- Essências, filtros e poções

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Bruxaria- Essências, filtros e poções

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AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPÍRITO E DO OCULTO:

O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos  enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus.  Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:

 

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

 

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

 

Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:

 

De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.

Sabedoria 7,28

 

Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

Bruxaria- Essências, filtros e poções3

(Tratado de magia de 1656)

Bruxas e bruxos , são historicamente conhecidos por realizarem pactos com entidades espirituais através de actos de carnalidade, por via dos quais obtêm o seu poder espiritual.

Também são conhecidos pela celebração de Missas carnais, nas quais realizam a consagração dos seus trabalhos de bruxaria -, bem como pela celebração do Sabbath  – nos quais perpetuam o seu pacto com as entidades espirituais ás quais estão ligadas.

Mas como são realizados os trabalhos de bruxaria?

Que métodos são empregues para lançar bênçãos ou maldições ?

Eis que se lança alguma luz sobre o assunto:

Atribui-se ás bruxas a arte de realizar trabalhos de magia e bruxarias através de velas ou bonecos de cera.

Bruxaria- Essências, filtros e poções

Pois na verdade, os bonecos são usados em conjunção com elementos que identificam a pessoa visada pela bruxaria, seja pelo seu nome e data de nascimento, seja por um objecto pessoal dessa pessoa, seja por algo mais intimo dela como cabelos, ou unhas dessa pessoa.

Nalguns casos, ate mesmo o sémen, secreções vaginais ou o período menstrual pode ser usado.

O objectivo é simples: «marcar» essa pessoa de forma tão indelével, que os espíritos posteriormente invocados se dirijam a ela sem erro possível, e causam nela os efeitos desejados.

Os bonecos de cera a que foram adicionados os elementos identificadores da pessoa a quem se dirige a bruxaria, actuam posteriormente como elementos de um processo de ritual místico de chamamento de espíritos a quem um determinado serviço é entregue.

Uma vez entregue o serviço, os espíritos actuarão pelos meios que acharem necessários, de forma a produzir o efeito desejado e encomendado.

Outros metodos rituais ainda mais poderosos, são usados em bruxaria para obter os fins desejaods:  as essências e formulas secretas, que tanto geram poderosos efeitos físicos, como fortes efeitos invocatórios de forças espirituais.

Na religião Vodu e Kimbanda, os segredos de fórmulas místicas detêm um poder temível.

Um pó produzido através da combinação de ervas secretas, tanto pode curar uma doença incurável, como devolver o fogo da paixão a casal desavindo, como condenar alguém ao mais triste dos destinos.

Qual o segredo dessas essências?

Na maior parte dos casos, elas são produzidas com recurso a uma base de compostos perfeitamente identificáveis e inofensivos.

A esse composto relativamente simples, é adicionada uma substância secreta, altamente indetectável, porque produzida através da combinação ou destilação de ervas ou elementos raros.

A imperceptibilidade dos elementos essenciais da fórmula, assim como a base declaradamente inócua onde se firma uma substancia mística, visa um único fim:

*      obter os resultados desejados, salvaguardando ao mesmo tempo o segredo dos meios que foram usados nesse produto.

As essências místicas não são produtos farmacêuticos, ou seja: não se pretende colocar a sua composição no rotulo, nem vende-las em hipermercados. Ao contrário, as essências místicas são segredos rigidamente conservados ao longo de séculos e séculos.

Por isso, uma essência mística é como um perfume: possui um corpo e uma essência.

E tudo isso se chama: um filtro.

Explica-se:

o «corpo» é o composto que serve de base á essência mística. A essência assentará sempre num sólido, num pó ou num líquido.

Esse pó ou líquido, são sempre compostos que permitem a diluição apropriada da essência que se lhe quiser adicionar.

Contudo, serão sempre «corpos» compostos por uma simples  associação de elementos facilmente reconhecíveis e inofensivos.

O truque, não está naquilo que se vê com os olhos abertos , mas antes naquilo que não se consegue ver nem com um microscópio.

Depois do «corpo», vem a «essência».

Nessa «essência», reside o espírito e o segredo do produto.

São aí empregues fórmulas ancestrais compostas por elementos raros, com diverso tipo de propriedades.

O objectivo é um: atrair forças espirituais poderosas, indicando-lhes a tarefa que elas devem cumprir junto de quem se encontra imbuído numa certa formula.

E os espíritos ouvirão esse poderoso chamamento, e realizarão sem margem para apelo o fim destinado e encomendado.

Exemplos deste tipo de magia, e do seu poder, podemos facilmente encontrar na Bíblia.

Nos livros de Levítico, Êxodo, Deuteronómio e Números, são incontáveis os exemplos de fórmulas que são ensinadas por Deus aos profetas, a fim de produzir determinados fins espirituais que tem reflexos práticos na vida das pessoas.

Todas as fórmulas são aparentemente inofensivas, e no entanto, geram efeitos de enorme poder, pois atraem a si o poder de Deus.

As fórmulas de produção de incensos, as fórmulas de produção de oferendas a entregar em holocausto, os meios de uso do sangue, as formas e composição de produção de alimentos, etc…. Tudo isso são fórmulas de produção de essências agradáveis a Deus e que por isso atraem para quem as gerou, os efeitos desejados conforme a sua fórmula.

Da mesma forma, actuam as essências místicas usadas na bruxaria:

feitas aparentemente de elementos inócuos, as fórmulas pelas quais são produzidas, atraem a si poderosas forças espirituais, que vão gerar efeitos em consonância com as finalidades inscritas do filtro produzido.

Alguns exemplos Bíblicos, de forma de atracção de poderes espirituais dirigidas a um certo fim:

Aprendemos que azeite e incenso não devem se usados em trabalhos relacionados com pecado:

Não colocará nele nem azeite, nem incenso, pois é um sacrifício pelo pecadoLevítico 5, 11

Logo, sabemos que sacrifícios dedicados ao pecado, usam tais elementos.

Eis algumas fórmulas de invocação dos poderes de Deus, realizadas com elementos aparentemente inofensivos,

conforme esta descrito na Bíblia:

Deus disse a Moisés: «providencia bálsamo de primeira qualidade: 5 quilos de mirra em grão, 2 quilos e ½ de cinamomo, 2 quilos e ½ de cana aromática, 5 quilos de cássia, (…) 7 quilos e ½ de azeite de oliveira. Com estes ingredientes, faz óleo para a unção sagradaÊxodo 30, 22-25

Deus disse a Moisés:« providencia essências aromáticas: resina, âmbar, bálsamo, aromas e incenso puro em quantidades iguais. Com elas faz um incenso perfumado. (…) será puro e santo

Êxodo 30,34-35

Quando oferecerdes uma oblação cozinhada no forno, será feita sem fermento, feitas de flor de farinha amassada com azeite (…) parti-las-ás em pedaços, e deitar-lhes-ás azeite por cima. È uma oblação

Levítico 2,4

Todas as oblações serão oferecidas com sal

Levítico 2, 13

Sobre ela derramarás azeite e colocarás incenso

Levítico 2,15

O sacerdote queimará uma parte do pão com azeite e todo o incenso

Levítico 2, 16

O sacerdote tomará um punhado de flor de farinha, com azeite e como todo o incenso colocado sobre o altar

Levítico 6, 8

Em seguida, Moisés tomou um pouco do óleo da unção e do sangue que estava sobre o altar, e com isso aspergiu Aaarão e as suas vestes

Levítico 8,30

Uma oblação amassada com azeite

Levítico 9,4

Toma flor de farinha, e coze com ela 12 pães de 8 litros cada um. Coloca-os depois em 2 filas de 6 sobre a mesa de ouor puro, que esta diante de Deus. Coloca incensi puro sobre cada fila. Isso será como alimento oferecido (…) para Deus

Levítico 24, 5-7

Aquele que fizer a sua oferta a Deus, apresentará o seguinte: uma oferta de 4 litros e meio de flor de farinha amassada com 2 litros de azeite

Números 15,4

Seja na bruxaria, seja nos saberes espirituais Abraamicos, o segredo de uma essência, ou de uma poção

reside em 2 pontos fundamentais, que são :

  1. Os elementos que compõem a essência ou poção
  1. A consagração da essência ou poção

Os elementos que compõem uma essência, ( ou seja: a formula de uma poção),  são substancias consideradas sagradas.

São sagradas, pois são substâncias, (ou combinações de substancias), que atraem ,(ou repelem), forças espirituais de luz o de trevas.

O poderoso efeito que certo tipo de fórmulas exercem sobre os espíritos é reconhecido nos textos bíblicos.

Assim está escrito:

Ele [anjo Rafael] respondeu: « O coração e o fígado servem para serem queimados na presença de homem ou mulher atacados por algum demónio ou espírito mau.O fumo espanta o mal, e faz com que o demónio desapareça para sempre – Tobias 6,8

Tobia lembrou-se do que Rafael tinha dito: pegou no fígado e no coração do peixe, que estavam na sua sacola, o colocou-os no queimador de incenso. O cheiro do peixe expulsou o demónio, que fugiu para as regiões do alto Egipto. Rafael perseguiu-o, agarrou-o e acorrentou-o.

Tobias 8, 2-3

Aqui se vê como algumas substancias combinadas e trabalhadas de certa forma, podem rapidamente expulsar uma força espiritual, ao mesmo tempo que invocando a ajuda de outra.

Mas o verdadeiro segredo da essência reside não apenas na fórmula de substâncias que compõem uma poção , mas sim na sua «consagração».

«Consagrar», significa:

tornar sagrado; dedicar a uma divindade ou aos espíritos; destinar a certo fim.

A «consagração», é por isso um conjunto de rituais esotéricos por via do qual uma certa fórmula é «oferendada» e «entregue» aos espíritos, que assim a aceitam e agem em conformidade com os fins a que a coisa consagrada se destina.

No caso que vimos descrito no Livro de Tobias, as substancias indicadas pelo anjo Rafael, deviam ser queimadas num incensório, pois essa era a forma de encaminhar as essências para os espíritos, ao mesmo tempo que indicando o fim a que se destinavam, e que naquele caso era expulsar um demónio, ao mesmo tempo que invocando o auxilio de um anjo.

Mas mais exemplos encontramos do processo de consagração de substâncias espirituais.

Por exemplo:

Na cerimónia crista da eucaristia, o pão simboliza o corpo de Cristo, ao passo que o vinho representa o sangue de Cristo. Em conjunto com os rituais litúrgicos que são celebrados pelo sacerdote, esses 2 elementos , ( pão e vinho), simbolizam o poder espiritual de Cristo que tomamos em nós ao partilhar daquelas substancias. No entanto, todos sabemos que pão é apenas pão, e vinho é apenas vinho, ou seja: apenas por si são meros alimentos, que não trazem qualquer salvação espiritual.

Sem o ritual da liturgia, um pão é apenas um pão, e uma taça de vinho é apenas uma taça de vinho.

O que transforma aqueles elementos em substancias sagradas com uma carga espiritual (neste caso com uma finalidade redentora), são os rituais celebrados e que consagram aquelas substancias a um fim espiritual.  E essas substancias, uma vez oferendadas ao espírito (neste caso, ao espírito de Jesus), passam a ser sagradas, pois por elas o espírito (neste exemplo, o espírito de Cristo),  actua em quem partilha a eucaristia, oferecendo expiação e redenção.

Pois uma essência ao ser consagrada, é entregue aos espíritos através de determinado processo ritual, e passa a representar determinados fins, tal como o pão e o vinho no contexto de uma liturgia, passam a significar a salvação em Cristo e através de Cristo.

agua-benta

O mesmo sucede com a água benta. Água benta é apenas água, e no entanto a forma como é consagrada torna-se santa, atraindo a si forças espirituais de Deus para uma finalidade purificadora.

Senão vejamos:

Dizendo isto, Jesus cuspiu no chão, fez barro com a saliva, e com o barro ungiu os olhos do cego. E disse: «Vai e lava-te na piscina de Siloé. (…) O cego lavou-se e voltou vendoJoão 9, 6-7

No evangelho de João, observamos com a água purificada pela força espiritual de Cristo, se transformou num remédio milagroso. Ou seja: transformou-se de mera agua, em substância santa e curadora.

O mesmo exemplo encontramos no II Livro de Reis, quando o profeta Eliseu mandou que Naamã se lavasse 7 vezes no rio Jordão.

«Lava-te e ficarás curado.» Então Naamã desceu e mergulhou 7 vezes no rio Jordão, como o homem de Deus havia dito.  Sua carne tornou-se como carne de uma criança, e ficou curadoII Reis 5,13-15

Mais uma vez se assiste á forma como uma substância, (a água), consagrada de forma poderosa, se transforma em poderoso filtro espiritual com propriedades espantosas.

Tal como o pão, o vinho e a agua benta quando usados em processos rituais adequados, se transformam em substâncias com certos fins, também outro tipo de essências são usados em processos místicos.

Nesse processos místicos, essas essências são consagradas (entregues e dedicadas a espíritos), de forma a que as forças espirituais a quem foram dirigidas, realizem um certo fim na vida daqueles que procuram auxilio nas suas aflições e metas.

Em resumo:

A forma como uma essência é consagrada, por um lado oferece a essência a um certo tipo de espírito, ao passo que indica que tipo de finalidade é que se deseja que as forças espirituais invocadas pela fórmula devem realizar junto de uma pessoa: protege-la, salva-la, amaldiçoa-la, conceder-lhe bênçãos, etc.

Assim se atesta através dos textos bíblicos, que determinados elementos, combinados de determinada forma e devidamente consagrados, são altamente apelativos de espíritos poderosos, bem como são indicativos dos fins que se procuram obter desse mesmo tipo de força espiritual.

Eis que assim actuam as essências místicas, se bem que não de forma tão simplista.

De resto, os segredos são segredos, e nem a Bíblia os revela abertamente.

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Bruxaria – sobre os resultados da bruxaria

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Bruxaria – sobre os resultados da bruxaria

Sobre os Resultados da Bruxaria

pentagrama

 

BRUXARIA E SEUS RESULTADOS CONFORME A OBRA DE SÃO CIPRIANO
Sobre os resultados da bruxaria segundo são Cipriano, e a forma de os alcançar através dos ensinamentos de são Cipriano.

AS 6 REGRAS DOS TRABALHOS ESPIRITUAIS

Eis os 6 ensinamentos basilares que provem directamente da obra de são Cipriano, e ei-los para que todos os que a são Cipriano recorrem, e os seus prodígios procurem, assim os saibam:

1º Ensinamento: sobre a fé.

Sobre a fé, na obra de são Cipriano podemos ler:

«O espírito mau segredou-lhe ao ouvido: tens ainda pouca fé no meu poder, e é por isso que não achas as pedras de que te falei.»

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 4º, pagina 251

Assim se fica sabendo que apenas tendo fé no espírito, é possível do espírito retirar a sua obra.

 

2º Ensinamento: sobre a paciência

Sobre a paciência, na obra de são Cipriano podemos ler:

«[Implorou Siderol]: perdão, perdão, Lúcifer (…)

[Respondeu Lúcifer]: não te disse já, (…), que na minha lei também é preciso ter paciência? »

Obra de são Cipriano, «Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo», capitulo 8º, pagina 260

Assim se fica sabendo que se desejamos entregar os destinos de um assunto ás mãos de um espírito, então assim o façamos para que o espírito dele se encarregue e por ele providencie. Porem, se não temos fé e paciência para entregar o destino desse assunto ás mãos de um espírito, e tendo-lhe entregue o assunto ainda assim persistimos em tomar o assunto em nossas mãos, então de que serviu entregar o problema ás mãos do espírito se persistimos ainda assim em tratar dele pelas nossas mãos? Uma vez entregue um assunto ao espírito, deixai então que ele trate do problema pelas suas mãos e não pelas nossas, porque das nossas mãos mortais nada colheremos, e sabendo deixar operar as mãos de um espírito ele assim vos dará a chave que abre a porta que não se vos abre.

3º Ensinamento: sobre o sacrifico

Sobre sacrifico, na obra de são Cipriano podemos ler:

«Para que gozes da minha protecção, é necessário que faças algum sacrifício»

Enguerimanços de são Cipriano ou prodígios do Diabo, capitulo 7º, pagina 260

Pois assim sabemos que nenhum milagre, nem nenhum prodígio, nem nenhuma protecção do espírito cairá do céu sem algum sacrifício. E porem, esse sacrifício aliado á fé, será então o grão de areia que fará a montanha mover-se a vosso favor.

4º Ensinamento: sobre Deus

Sobre Deus, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«(…) Disse o demónio –  Infelizmente nada possa fazer contra o Deus todo poderoso (…) que se quiser poderá nos impedir de qualquer movimento»

Obra de S. Cipriano – Pag 22, Capitulo «Nascimento, vida e Morte de S. Cipriano; Cipriano e Clotilde»

Por isso assim se sabe que aquilo que Deus aceitar firmar Ele firmará, porem aquilo que Deus não aceitar decretar Ele não decretará, e esta é a lei. Assim ensina são Cipriano que quando desejais a mais forte das magias, lembrai-vos de Balaão e de são Cipriano, e assim não caia o vosso apelo em orações fúteis e fé mal guiada, mas antes dirigi-vos a um altar onde os santos de Deus são venerados, pois que apenas através de um santo de Deus podereis obter permissão para que tanto anjos, ( magia branca), como demónios, (magia negra), actuem em vosso favor, pois que apenas através da autoridade de Deus se podem tais prodígios firmar, e todo o santo de Deus apenas a Deus clama para abrir caminhos, seja na magia branca, ou na magia negra.

 

5º Ensinamento: sobre a oração

Sobre a oração, assim está escrito na obra de são Cipriano:

«A oração é o meio que o homem tem para comunicar-se com Deus e com os espíritos»

Obra de S. Cipriano Pag 391

Pois assim se sabe que é na oração, proferida com fé numa casa de oração e num altar dedicado a um santo de Deus como é são Cipriano, em que muitas orações se juntam clamando em todo o seu poder, que todos os prodígios são possíveis, e fora da oração e da fé expressas numa casa de oração e num altar de um santo de Deus, pouco será alcançado pois que assim são Cipriano ensinou.

6º Ensinamento: sobre as instruções

Sobre o cumprimento das instruções de um trabalho espiritual, assim diz a obra de são Cipriano:

«Cumpridas as instruções de Lúcifer, Cipriano pode então apossar-se de Elvira, como pretendera»

Obra de S. Cipriano, Pag 20, Capitulo «Cipriano e Elvira»

Pois assim se sabe que apenas cumprindo com rigor as instruções de um espírito, então será possível colher o fruto da acção desse espírito. Respeitai a instrução e podereis ter o benefício do espírito, porem desrespeitai a instruções do espírito e nada vos será dado, mas apenas tirado.

Em resumo:

Ensinamento geral sobre os saberes de são Cipriano

Sobre os saberes de são Cipriano, assim diz a obra de são Cipriano:

«(…) os manuscritos que ele escrevera e os apontamentos da bruxa Èvora, botou-os no fundo da sua grande arca, pois, apesar de não terem sido fortes o suficiente contra Deus(…), os reconhecia de portentoso valor»

Obra e vida de S. Cipriano, extraída do Flos Sanctorum

Eis por isso que são portentosos e valorosos os saberes de são Cipriano, e se os usais conforme estas 6 regras, eis que eles vos responderão sem falhas, e sempre conforme estes 6 ensinamentos aqui revelados por são Cipriano.

 

Eis igualmente 4 breves sabedorias espirituais adicionais da obra de são Cipriano, e ei-los também para que todos os que a são Cipriano vem, e os seus prodígios procuram, assim os saibam:

1- Sobre a magia negra ou magia branca, sobre o mundo do espírito e sobre Deus, assim está escrito na obra de são Cipriano:

[respondeu são Cipriano] Amanha, á nona hora, vai ter comigo ao templo dos cristãos, que te apresentarei ao presbítero Eugénio, para que te dê as aguas lustrais, e logo te direi o segredo que torna essa magia infalível (…)

De manha estando [ são Cipriano]  na igreja com o presbitério, viu entrar a bruxa que correu a beijar os pés do sacerdote. Em seguida foi baptizada, e no fim da cerimónia chamou-a Cipriano e deu-lhe um pergaminho quadrado onde estava escrita a seguinte oração: «faz 3 vezes o sinal da cruz (…)» (…) Logo que a feiticeira acabou de rezar a oração (…) o duque vestiu o fato defumado pela bruxa, prostrou-se aos pés da duquesa a pedir perdão pelas suas leviandades. No dia seguinte, tirou um olho á amante e desprezou-a

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º; Pag. 311

Ensina são Cipriano na sua obra que a oração, e o sinal da cruz, ( ou seja: o poder de Deus), é a chave que faz a magia operar os seus prodígios, e que se alguma magia for infalível ela apenas o é se o poder de Deus a firmar e sustentar;

E assim, eis que são Cipriano ensina que essa, ( a fé na oração e Deus),  é a chave para Deus poder aceitar firmar aquilo que é clamado, rogado e pedido numa magia, feitiço, conjuro ou encantamento, ensinando também que é em Deus que reside o poder de qualquer prodígio de magia branca ou negra, ou seja, de bênçãos ou maldições.

2- Em assuntos de amor ou de família, assim está revelado na obra de são Cipriano:

Pelas chagas de Cristo, juro que (…) se faço isto é pelo muito amor que lhe consagro e para que não tome afeição a outra mulher

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 1º

Pois assim se fica sabendo que quem procura magia branca ou negra em assunto de amor, se o fizer por bem e por amor, então não está ofendendo a Deus e está apelando ao seu imparável poder.

 

3- Em assuntos de males malignos que afectam as vidas do sofredor e lhe trazem apenas contratempos, padecimentos e tribulações, assim está revelado na obra de são Cipriano:

Os verdadeiros e eficazes remédios são os de que usa a igreja, e estes são: o sinal da cruz; a invocação dos santíssimos nomes de Jesus e Maria; os exorcismos; os jejuns; as orações; as esconjurações; as relíquias de santos; a bênção das casas; aspersões de água benta

Obra de são Cipriano; Remédios contra os espíritos; Pag 272

Pois assim se conhecem os verdadeiros remédios que no altar de são Cipriano são usados para ajudar todo aquele que vê a sua vida destruída pelo mal e o maligno que brota dos maus corações

4- Sobre como são Cipriano actua em Cristo e na cristandade, assim está escrito na obra de são Cipriano:

Socorro-te porque a minha religião que é a cristã, diz que todos são filhos do mesmo Deus Omnipotente, e que não se deve perguntar as crenças ao irmão que sofre (…) Sou Cipriano, o antigo feiticeiro, mas logo que senti a água do baptismo, não posso mais usar da magia; mas já que é para o bem e alcanço uma alma para a cristandade, dir-te-ei o modo como se faz essa coisa que em vão tens preparado

Obra de são Cipriano; forças e poderes ocultos do ódio e do amor; capitulo 16º;pag311

Pois assim se sabe que mesmo já convertido ao cristianismo, pela cristandade são Cipriano acorreu aos que procuravam solução na magia e no mundo dos espíritos, ensinando-lhes os mais poderosos saberes, e porem evangelizando e afirmando sem equívocos que nenhum prodígio pode ocorrer sem que Deus o permita, e sem que Deus o aceite, pois apenas Deus tem poder sobre todas as coisas, ate mesmo sobre a magia branca e a magia negra.

Eis por isso que são Cipriano é fonte de portentosos saberes, e porem eis que o santo assim o ensinou que sem Deus, fora de Deus, sem a anuência de Deus, e sem a lei de Deus…. nenhum prodígio ocorre nem sucederá.

Por isso ensina são Cipriano:

Se procurais auxílio nas magias brancas ou magias negras, procurai-o num santo de Deus, na intercedência do santo junto de Deus, e através da anuência de Deus, pois apenas no Senhor e na sua palavra revelada nas escrituras poderá um encantamento, feitiço, magia ou intercedência operar os seus fins.

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Bruxaria – Religião da bruxaria

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Bruxaria – Religião da bruxaria

Religião da Bruxaria

Amarração amorosa definitiva

A RELIGIÃO da BRUXARIA

Espíritos não tem forma, são isso mesmo….  Espíritos. E como esta escrito nas sagradas escrituras, Deus é espírito, Deus é um espírito. Também esta escrito que os anjos são espíritos e que os demónios são espíritos. Mesmo os Deuses a Deusas das religiões politeístas não passam disso mesmo, ou seja, poderosos espíritos.

Pois a bruxaria lida precisamente com espíritos, é isso mesmo que a bruxaria é.

O que é a bruxaria?

A bruxaria é uma forma de comunicar com poderosos e ancestrais espíritos, encomendando-lhe certos actos que alterarão a realidade das coisas e que,caso nada tivesse sido feito, seguiriam inalteradas o seu rumo natural.

Bruxaria no cristianismo: os ocultistas cristãos, na tradição das ordens Templárias e Carolíngias.

Aqueles ocultistas e místicos que professam a doutrina crista de são Cipriano, esses crêem que na verdade uma «bruxaria» não passa de uma poderosa forma de «intercessão» junto de «Deus» a fim de Lhe invocar as suas «bênçãos», ou as suas «maldições», pois que é Deus que tem poder sobre todas as coisas, e por isso seja junto de anjos ou demónios eis que Deus é de todos Senhor e a todos Deus comanda. E por isso: o ocultista que abraça o Cristianismo, eis que ele crê que com a autoridade de Deus então toda a bruxaria resultará, e sem Deus nenhuma bruxaria dará fruto, e por isso eis que ele busca o conhecimento do oculto porem norteando a sua fé em Deus, e jamais fora de Deus.

A bruxaria é por isso uma religião?

Uma religião é:

«um conjunto de preceitos ou práticas por via das quais se comunica com um deus, seres celestes ou divindades».

Pois então:

A bruxaria consiste precisamente num conjunto de doutrinas, numa teosofia, num corpo de crenças e praticas que se professam, acreditando que por elas é possível comunicar com entidades espirituais e assim encontrar respostas no transcendente, e abrir caminhos através do espírito e do mundo do divino.

Por tudo isso, a resposta é:

Sim, a bruxaria é uma religião de fundamento espírita, ( tal como Kimbanda, Vodu, e outras religiões de origem Africana),  onde se exerce a comunicação e invocação de poderosos espíritos ancestrais para actuar na esfera do mundo material.

Na doutrina espiritista, acredita-se que existem pessoas com uma capacidade natural e inata de contactar com espíritos. No espiritismo, essas pessoas chamam-semédium, na bruxaria essas pessoas chamam-se bruxas e bruxos.

Para o Cristianismo, essas pessoas tem «corpo aberto», ou «cofre aberto». Seja como for, dê-se-lhe o nome que quiser, são essas pessoas com uma capacidade inata de entrar em contacto com o mundo espiritual, que possuem a capacidade de ser bruxos e bruxas.

È claro que ter essa capacidade não significa que se exerça a arte da bruxaria, pois para exerce-la são necessários aprofundados estudos sobre os assuntos do espírito e da magia. È por isso necessário estudar diversas matérias, inclusive feitiçaria,  para poder praticar devidamente a bruxaria.

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O que é a feitiçaria?

«A feitiçaria consiste num conjunto de conhecimentos práticos e teóricos sobre magia, ou seja, sobre a invocação de espíritos com a finalidade de criar certos efeitos no mundo terreno.»

Para usar correcta e seguramente a capacidade de ser bruxo, é necessário estudar feitiçaria, ou o bruxo pode cair em erros fatais para si ou terceiros.

Por isso se diz que ninguém se faz bruxo, um bruxo nasce bruxo. Mas um bruxo precisa ser feiticeiro, ou seja, de estudar feitiçaria, para que possa exercer a sua missão espiritual com eficiência, segurança e resultados.

Só que se na religião espírita se acredita em certos princípios doutrinários formais e se defende que apenas se deve de comunicar com os espíritos, na bruxaria vai-se muito mais longe e acredita-se que não se pode apenas comunicar com os espíritos, mas também encomendar certo tipo de missões aos espíritos e que, os espíritos podem cumprir com esses pedidos, causando assim certos efeitos desejados nesta nossa realidade física.

A diferença entre estas duas visões espíritas acaba por ser bem visível na diferença entre o vidente e o bruxo.

vidente vê, o vidente comunica e faz a «ponte» entre este mundo e os espíritos.

bruxo actua, o bruxo contacta com os espíritos para procurar mudar este mundo.

bruxo, tal como o vidente, também comunica com os espíritos. Mas ao contrário do vidente, o bruxo não se fica apenas pelo acto de comunicação com o mundo espiritual.

O bruxo não comunica com os espíritos apenas para comunicar, mas antes se o faz, é para encomendar certos serviços aos espíritos que invocou, com a finalidade de alterar a realidade de acordo com determinado objectivo.

Trata-se por isso da grande diferença entre «ver» e «mudar».

O vidente limita-se a ver, e tudo que ele vê sobre o passado, presente e futuro, você rapidamente vai confirmar que é tudo verdade. Mas mudar, o vidente não muda nada, pois ele apenas vê.

O objectivo do bruxo não é ver, é interceder junto dos espíritos para tentar mudar o rumo de uma certa realidade ou situação.

O que faz o bruxo?

O bruxo possui uma íntima relação com certas forças espirituais, com as quais ele convive por via da celebração seu culto religioso e da sua pratica mística. Um bruxo, é essencialmente um sacerdote da religião da bruxaria.

O que é um sacerdote?

Nas escrituras assim podemos ler:

«Os sacerdotes (…) são eles que apresentam a Deus as ofertas (…) o alimento do seu Deus»

Levítico 21,5-6

Um sacerdote, conforme ditam as escrituras, é alguém que providencia alimento ou veneração ao Deus ou ao espírito em que professa a sua fé.

E na bruxaria, é isso que um bruxo faz, providenciando «alimento» para os espíritos ou Deuses em que acredita, venerando-os e pedindo-lhes em favor daqueles que procuram a religião da bruxaria para aliviar os seus tormentos, ou alcançar os seus fins.

O bruxo comunica com os espíritos, e comunica pedindo-lhe coisas, coisas essas que acontecem pois os espíritos assim o farão acontecer.

E com o bruxo, você vê que as coisas mudam e se alteram na sua vida, tal como os espíritos prometem fazer.

È claro que a bruxaria não é uma religião institucionalizada no sentido formal do termo, ou seja,  não possui igrejas, não possui um Vaticano, nem uma Meca, nem mesquitas, nem sinagogas, nem padres, nem ou bispos ou Papas. Não possui enfim, uma estrutura hierarquizada, nem existe na forma de uma organização formalmente constituída. Na bruxaria,  o templo de cada bruxo é cada igreja que existe, cada bruxo é o seu próprio padre, e cada bruxo trabalha para si próprio em razão dos seus interesses, embora todos estejam unificados pela mesma crença e pela mesma razão de existir: o mundo sobrenatural, as leis do oculto, e a sua intima relação com essas realidades.

A bruxaria não esta por isso unida e uniformizada por nenhuma liturgia única, nem por uma organização hierárquica, por nenhuma instituição formal, como esta por exemplo a igreja católica, ou os Evangelistas, ou os Batistas, ou os Judeus, etc…. A bruxaria é uma religião unida apenas pelas suas milenares crenças e saberes que são comuns a todos os bruxos e que passam de geração em geração desde há milhares de anos.

Foi esse o motivo pela qual a igreja católica durante quase 5 séculos de perseguições aos bruxos, não conseguiu eliminar a bruxaria como eliminou outras ordens religiosas institucionalizadas, assim como sucedeu com a sangrenta extinção da ordem dos templários. Nem tão pouco consegui a igreja calar ou destruir os cultos religiosos Africanos deKimbanda ou Vodu praticados pelos escravos negros, apesar da violenta repressão que lhes moveu.

È que não se pode eliminar algo que não tem forma física, não tem domiciliação institucional. Apenas se pode matar um a um os sacerdotes dessa religião, mas não se pode destruir um Vaticano se o Vaticano não existisse. E na bruxaria, não há um Vaticano, não há sequer uma ordem formal estabelecida. E enquanto houver um bruxo vivo, ele vai transmitir a sua sabedoria a um iniciado que há-se sempre fazer sobreviver a religião da bruxaria. Foi isto que a igreja não percebeu, e foi isto que ironicamente salvou a bruxaria. A bruxaria ao longo dos tempos sempre sobreviveu, pois não existe como corpo físico, não existe como organização formal que se possa decapitar, trata-se apenas de uma religião em que os seus membros se encontram unidos unicamente pela sabedoria e pelas suas crenças, e cada um é igual ao seu colega de saber e de arte. Não há por isso forma de matar a bruxaria, e os bruxos continuaram ao longo da história, até aos nossos dias, a ser tão ou ainda mais procurados pelo povo que os padres.

Uma coisa é certa:

as pessoas (ao contrario do que defendem certos intelectuais puritanos), não são estúpidas, e a bruxaria  não é apenas um corpo de superstições e crendices inconsequentes, pois que se assim fosse então ao fim de milhares de anos então já ninguém estaria recorrendo de algo que não funciona, da mesma forma que ninguém compraria carros se eles não funcionassem.

Por isso:

Sim, a bruxaria funciona!, e porem quem a procura deve procura-la com o mesmo respeito e fé com que procura respostas em qualquer outro tipo de opção religiosa.

Por isso mesmo,  quando se procura a bruxaria, deve-se observar o mesmo principio espiritual que quando se procura qualquer outra religião, ou seja,  isto deve ser observado:

Um assunto são as coisas deste mundo, e outro assunto são as coisas do mundo do espírito.

Pois as coisas deste mundo tem as suas leis e operam da sua forma, assim como as coisas do mundo do espírito tem as suas próprias leis e operam da sua própria forma, e as leis deste mundo não são as leis do mundo do espírito.

Ou seja:

Não se deve procurar nas coisas do espírito conforme se procura nas coisas deste mundo.

Ou seja:

No mundo do espírito, a fé é fundamental, assim como é fundamental saber que os espíritos operam por vezes de formas misteriosas, e eles operam por vezes por caminhos, meios e desígnios que não nos são compreensíveis, e que não nos cabe nem questionar, nem saber que caminhos são esses.

Também se deve saber: o tempo dos espíritos não é o tempo do homem, e o tempo do espírito não é regulado pelo tempo das impaciências humanas, nem das pressas humanas.

Isto é:

Observe a obra do espírito como um pão que você prepara, e coloca num forno para cozer.

Ou seja:

Se você estiver impacientemente abrindo o forno a todo o minuto para ver se o pão já está acabado, você acabará apenas estragando o pão e arruinando sua refeição.  E porem, se você deixar esse mesmo pão no forno, fechado e descansado, cozendo pelo tempo que tiver de cozer, entaovocê vai ter um belo pão para saciar toda a sua fome.  E

Então:

Observe a obra do espírito como videira com a qual você quer preparar um bom vinho, ou seja:

Se você na pressa impaciente de ter o seu vinho, for e colher as uvas antes do seu tempo, pois você terá mau vinho.

E porem, se você usar da sabedoria paciente do bom agricultor, e colher as suas uvas apenas no momento certo (nem antes, nem depois), então você terá bom vinho.

Pois então:

Se você quer bom pão e bom vinho, você tem de seguir esta regra, da mesma forma que se você quer bom fruto do mundo dos espíritos, então tem de seguir as suas regras.

Por isso:

A obra do espírito ocorre, e ela é poderosa!

Porem, ela opera conforme estas leis, e é apenas com estas leis que a obra do espírito dá bom fruto, pois que a obra do espírito apenas dá fruto em quem trilha o caminho de uma fé, e não o caminho das descrenças, nem das impaciências, nem das dúvidas.

E assim:

Quem procura na obra do espírito com esta compreensão e desta forma, então verá bom resultado; porem quem procura da forma errada e desobservando estas normas, pois não verá bom fruto, da mesma forma que se um condutor conduzir um carro da forma errada e contra todas as regras de transito, então é certo que ele acabará tendo um acidente, e a culpa não é do carro mas sim da forma como esse condutor usou o veiculo da forma certa, ou da forma errada, ou seja, observando as boas regras de condução, ou não observando.

 

A ESSÊNCIA RELIGIOSA DA BRUXARIA:

A bruxaria é no fundo um caminho religioso e espiritual, no qual se professa o contacto com o «outro lado», ou seja, como «mundo do espírito», crendo que desse contacto com o mundo espiritual podem florescer respostas, amparos e soluções de esperança para as vidas do sofredor.

E porem:

A bruxaria não é um caminho religioso virado «contra» outras religiões, mas muito ao contrário ela normalmente constitui uma resposta espiritual que respeita todas as religiões, sendo que você poderá encontrar bruxas que professam o cristianismo, como poderá encontrar bruxos que se identificam com umbanda, ou poderá encontrar bruxos e bruxas que ao mesmo tempo que crêem e praticam a bruxaria, porem também professam um qualquer outro credo religioso:

cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo, hinduísmo,  etc.

A bruxaria professa por isso um caminho espiritual de intimo contacto com o mundo do espírito, e há quem sendo bruxa ou bruxo porem coadune essa sua crença com outras crenças religiosas, sem nisso encontrar qualquer problema, nem motivo de escândalo, nem motivo de perseguições, pois que a bruxaria é normalmente um caminho espiritual de tolerância, amor e paz.

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Bruxaria – feitiçaria – magia

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Bruxaria – feitiçaria – magia

BRUXARIA, FEITIÇARIA, MAGIA

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O termo  Bruxaria respeita ás faculdades espirituais de uma pessoa, que geralmente se auxilia da pratica de rituais mágicos  produzir determinados efeitos na realidade deste mundo em que habitamos, procurando assim alterar essa mesma realidade.

O objectivo destes rituais mágicos é por isso interferir, ou no mundo físico , ou nas pessoas que nele existem.

Quando realizados os rituais para interferir no mundo físico em que habitamos,  causam-se nele certos efeitos que segundo as leis da natureza não seria normal sucederem, e que são por isso «sobre-naturais».

Quando realizados os rituais para interferir com pessoas, então causam-se efeitos sobre o estado mental, ou físico dessa pessoa, ou mesmo altera-se a percepção que essa pessoa tem da realidade.

Um Feiticeiro não é um Bruxo, embora essa confusão seja comum.

O que é um Bruxo?

Um bruxo é alguém que nasce com certa capacidade espiritual de dialogo com o mundo dos espíritos , e que depois usa essa faculdade em rituais de magia.

O que é um Feiticeiro?

Um feiticeiro é uma pessoa comum, sem qualquer capacidade espiritual em particular, mas que pratica feitiços. Isso qualquer pessoa pode fazer sem que para isso possua alguma capacidade espiritual , ou um profundo vinculo com forças ou entidades do «outro lado».

Melhor explicando:

Uma bruxa é alguém cujo o espírito está aliado a poderosas forças espirituais, o que lhe confere a capacidade de dialogar directamente com a esfera espiritual.

Uma feiticeira é uma pessoa comum com um espírito comum,  que estudou assuntos esotéricos, que adquiriu conhecimentos de magia e que os pratica através da execução de feitiços.

Uma bruxa pratica rituais de bruxaria.

Uma feiticeira pratica feitiçarias.

Se bem que os fins de ambas as praticas magicas sejam comuns, ( leia-se: alterar a realidade ou influenciar pessoas), a origem destes dois tipos de trabalhos é totalmente diferente, sendo que duas coisas se destacam:

1-    uma bruxa é sempre mais poderosa que uma feiticeira

2-    um ritual de bruxaria é sempre mais devastador que uma feitiçaria.

Por isso se diz que os feiticeiros praticam feitiçaria, ao passo que os bruxos praticam bruxaria.
No entanto, ambas a bruxaria e feitiçaria são aspecto daquilo a que se chama… «magia».

magia, consiste no uso de forças ou entidades que não são deste mundo físico, ( são do mundo espiritual),  para interferir neste mundo físico.

Todo aquele que pratica as artes da magia, é um Mago ou uma Maga.

Há 5 tipos de praticantes de magia, e eles são:

1-As bruxas
2-As feiticeiras
3-Os magos
4-Os sacerdotes
5- Os Profetas ou Videntes

Há  magas que são bruxas, e magas que são feiticeiras, pois ambas trabalham com a magia, no entanto ambas, possuem, (como já aqui foi descrito), naturezas e essências substancialmente diferentes e distintas.
Mas tanto bruxas como feiticeiras, uma vez que trabalham com magia, são magas.

Há também os magos que são pessoas que se dedicam a profundos estudos sobre o esoterismo, com a finalidade de alcançar elevada sabedoria sobre as esferas celestes e a forma como esse saber pode também afectar o nosso mundo físico. Esses são um outro tipo de magos, são sábios na velha tradição dos alquimistasastrólogos, teólogos efilósofos místicos. A esses, vulgarmente chama-se simplesmente…magos.

Há também  os sacerdotes, que ligados a cultos religiosos, se dedicam á invocação de Deuses ou de Deus através de orações e de processos litúrgicos. Os processos litúrgicos, ( por exemplo: as missas celebradas pelos padres), são uma forma de magia executada com a finalidade de invocar espíritos ou forças celestiais ,( no caso dos padres, eles invocam o espírito de Deus e as Suas forças celestiais de luz), para que essas auxiliem os fieis de determinado culto. Os sacerdotes também se dedicam ao estudo de ensinamentos sagrados ou das escrituras da religião que perfilham, assim como geralmente trabalham no sentido do aperfeiçoamento espiritual ou salvação, seja da sua própria alma, seja das almas dos devotos que os sacerdotes conduzem com a sua função sacerdotal. Na religião da bruxaria, um «bruxo» é igualmente um sacerdote dessa pratica religiosa, tal como o padre é sacerdote na prática do catolicismo.

Por ultimo há os Profetas ou os Videntes, sendo que esses são pessoas com um vínculo especial com o mundo espiritual; São geralmente pessoas que possuindo a capacidade de comunicar com espíritos, recebem deles visões e mensagens, ( que podem ser recebidas das mais diversas formas: visões, sonhos, aparições, etc), que são revelações e por isso, de extrema importância para o futuro. Tratam-se geralmente de indicações sobre o futuro que se foram seguidas, podem levar a bons caminhos, ou que se foram ignoradas, pode levar a maus caminhos; tratam-se por vezes também de informação sobre assuntos desconhecidos e que vem trazer á luz verdades que estavam ocultas. Há bruxos e sacerdotes com capacidade de vidência, assim como existem profetas que nem por isso são sacerdotes e muito menos bruxos.

Estes são as 5 formas de pratica e vivência do universo daMagia.

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Voltando ao que é a magia:

– Como já foi descrito, a magia consiste no uso de forças espirituais para afectar o mundo físico.
Essa afectação do mundo físico pelo mundo espiritual, pode ser conseguida através de magia branca, ou de magia negra.
Normalmente diz-se que a magia é branca se for realizada para fins positivos, ou negra se for realizada para fins negativos.
Essa é mais uma ideia errada.
A magia, ou a forma de afectar o mundo físico através de forças ou entidades do mundo espiritual, é na verdade :
1- branca de apelar á interferência de forças espirituais de luz
2- ou negra se apelar a forças espirituais das trevas.
No entanto, o apelo a forças espirituais das trevas pode ser usado para coisas positivas, como por exemplo, nos exorcismos para expulsar o mal do corpo de uma pessoa.
Ao contrário, o apelo a forças espirituais de luz pode ser usado para coisas negativas, como por exemplo, levar uma vingança ou maldição a uma pessoa.

De acordo com algumas teses do misticismo de naturezakabalista,

a mais poderosa magia negra é realizada com recurso aos saberes de Deus,

pois como está claramente revelado nas sagradas escrituras sobre Balaão,

(Números 24,10-13)

um mago nada pode fazer sem a autorização de Deus, ou sem recorrer ao Seu Poder..

A mais poderosa magia negra, é na verdade o uso de certas forças e atributos do mundo espiritual de Deus.

As «Sephirot» da «arvore da vida» estudada pela ciência Cabalista, representam as varias forças e energias espirituais que existem,

e que actuam tanto sobre toda a existência, ( seja a nivel do mundo espiritual, como do universo fisico),

como tambem sobre as nossas vidas.

São forças espirituais invisíveis, e são leis do mundo espiritual, leis intangíveis e no entanto,

a sua existência é atestável através dos processos matemático – numerológicos

das ciências místicas hebraicas.

Algumas das forças espirituais que emanam de Deus são geradoras de Luz,

ao passo que outras são geradoras de trevas.

E é fazendo uso dessas emanações, que é possível realizar magia negra, ou magia branca.

No grande esquema da «Arvore da Vida», o pilar esquerdoda árvore, formado por Hod (Mercúrio), Gevurah (Marte), eBinah (Saturno), é gerador de trevas, ao passo que o pilar direito da árvore da vida constituído por Netzach (Vénus),Hesed ( Júpiter) e Chokmah (Urano), configura a fonte de luz.

Os processos mágicos de magia negra devem por isso ser canalizados á esfera espiritual de Yesod, com a finalidade de captar as influencias espirituais do pilar esquerdo da arvora da vida, ao passo que os processos mágicos de magia branca devem ser canalizados a Yesod, com o objectivo de captar as energias espirituais do pilar direito da arvore da vida.

pilar central da árvore da vida, constituído por Malkut (Terra), Yesod (Lua), Tiphareth (Sol), Daath (Plutão) e Kether ( Neptuno),  tanto pode ser usado como meio de canalização de processos de  comunicação com as esferas celestiais, ( e logo com Deus), assim como veiculo de realização de tarefas magicas cuja a natureza seja complexa e importe por isso tanto influencias do pilar esquerdo como direito.

Por isso, eis que se desfaçam todos os equívocos e se leia aquilo que na verdade, são as realidades de todos aqueles que lidam com o mundo espiritual.

 

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Bruxaria – como funciona a bruxaria

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Bruxaria – como funciona a bruxaria

Como funciona a Bruxaria?

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Bruxaria - como funciona a bruxaria

1 – Bruxaria e Maldições

Se queremos entender como funciona a bruxaria, temos de mergulhar nos conhecimentos mais ancestrais sobre essa pratica espiritual.

Quando falamos de magia ou de bruxaria, mais concretamente na antiguidade, ( nas civilizações Egípcia, Grega e Romana), estas revestem-se de processos esotéricos que foram beber aos conhecimentos místicos mais ancestrais e que ainda hoje perduram nas actuais praticas magicas.

Sendo que os mais ancestrais saberes se perderam ao longo dos tempos, podemos encontrar nessas civilizações da Antiguidade, ( civilizações Greco-Romanas e Egípcia), fontes de conhecimento bastante esclarecedoras.

Antes demais, é curioso é verificar que nas praticas magicas da Antiguidade Clássica, toda a bruxaria era operada através de maldições.

Nos tempos Greco-Romanos e Egípcios, existiam vários tipos de maldições para vários fins.

 

Havia 5 tipos de finalidades de maldições na bruxaria da antiguidade:

  • 1-litigio- realizadas para vencer litígios, seja em tribunais, na vida pessoal, ou social, ou na politica
  • 2-competição – realizadas para vencer competições desportivas ou na arte
  • 3-oficio – realizadas para vencer nos negócios, nos assuntos profissionais e financeiros, etc.
  • 4-erotica – realizadas para unir ou desunir pessoas, seja sentimentalmente seja sexualmente
  • 5-justiça – realizadas para obter vingança

Como podemos concluir, ontem como hoje os objectivos da bruxaria permanecem inalterados.

 

As maldições que a bruxaria produzia nesses tempos, eram realizadas com as 5 finalidades acima descritas e no fundo, e como vamos compreender mais adiante, toda a bruxaria era, (e ainda é e sempe será), feita com recurso a maldições que são materializadas com recurso á necromancia.

No entanto, veja-se que a maldição de que se falava na Antiguidade Clássica, na verdade correspondia a uma forma de bruxaria e nao exactamente ao conceito de maldição como hoje em dia é comummente entendido.

Hoje em dia quando falamos de «maldição», entendemos imediatamente tratar-se de uma espécie de praga destinada a matar ou eliminar alguém.

No entanto, as maldições produzidas pela bruxaria, não tinham propriamente objectivo de matar, ( pelo menos, nem sempre…), mas antes elas podiam e eram direccionadas a causar um certo efeito na vida da pessoa visada.

Podiam e eram maldições temporárias, condenando alguém a fins como:

– ter um desejo sexual louco por uma certa pessoa; ou condenando alguém a perder uma causa na justiça; ou condenando alguém a perder um grande negocio em detrimento de outrem; ou condenando alguém a perder uma prova desportiva em detrimento de segunda pessoa; ou condenando alguém a casar com certa pessoa; etc.

As maldições eram inscritas em Placas de Maldições, ( que eram placas maleáveis como papiro, mas feitas de chumbo, ou então mesmo em papiro tratado para esse especial fim), assim como em bonecas do tipo Vodu.

2- As Bonecas Vodu

Na verdade, as bonecas tipo vodu são muito mais antigas do que comummente se julga.

Essas bonecas de maldições, onde eram trespassados alfinetes e inscritas tanto orações como os pedidos da bruxaria realizada, remontam ao antigo Egipto.

Exemplos delas podemos encontrar no museu do Louvre em Paris, onde ali estão exibidas bonecas usadas para fins mágicos que remontam a II-III d.C. e mesmo períodos anteriores da antiguidade Egípcia.

As bonecas de vodu, como hoje sao conhecidas, eram denominadas «Kolossoi» entre os magos Gregos.

As maldições eram executadas atraves da boneca, torcendo das formas mais violentas os membros dessa, assim como horríveis mutilações. Não se pretendia com isso mutilar a vitima, nem causar a destruição física do visado pela bruxaria, mas antes confundir os seus desejos, a sua vontade e os seus esforços, de forma a que se conseguisse obter um certo fim. Por exemplo:

– se se deseja uma mulher ou homem, pretende-se causar-lhe tal nível de desnorte, que essa pessoa venha a cair nos braços de alguém sem saber como, tal a forma como fica fragilizado; Se se deseja ganhar um negocio a um competidor, o objectivo é torna-lo de tal forma confuso e sem forças, que ele perca controle da situação e seja vencido; etc….

3- As Placas de Maldição e a origem do termo «Amarração»

Na Grecia e em Roma, era contudo mais frequente executar bruxaria através das Placas de Maldições, que eram folhas de chumbo preparadas para a realização de actos mágicos e espirituais.

Os trabalhos de magia podiam igualmente ser executados em papiros preparados para esse efeito.

É curioso que todo o tipo de maldição inscrita nas placas ou bonecas, era denominada de «amarração».

O termo «amarração» advem do Grego «Katadesmos», «Katadesmoi», «Katadein».

O termo deriva de um verbo encontrado nas próprias placas de maldição e que significa «prender», «amarrar»,«restringir».

O termo é usado por Platão na sua obra «Republica», e refere-se tanto á formafisica das placas de maldição, ( que são «enroladas», como que «amarradas» sobre si mesmas quando o feitiço nelas inscritas esta redigido e concluído), como á própria função das mesmas placas, que é «restringir» a vida de alguém.

No latim, o termo provem de «defixio» que significa igualmente amarrar e que igualmente pode ser encontrado nas placas de maldição romanas.

Por isso, o trabalho a que actualmente chamamos «amarração», nao é na verdade um trabalho exclusivamente amoroso ou com fins eróticos, tal e qual hoje comummente é entendido.

Na verdade, todo o trabalho de bruxaria era feito por via de uma maldição, e todo esse trabalho por sua vez era denominado uma «amarração».

Explica-se:

– a amarração visava «amarrar» a pessoa visada pela bruxaria a um certo fim, a um certo destino.

Por isso se dizia que uma pessoa embruxada tinha sido «amarrada», pois a vida dessa pessoa tinha sido restringida de forma a que certo efeitos lhe sucedessem.

Daí o termo «amarração», que era igual a dizer que a pessoa fora «amarrada», ou «constrangida», ou «condicionada» de forma a que certos efeitos lhe sucedam na vida.

Na antiguidade, dizer que alguém tinha sido amarrado, era equivalente a dizer que alguem tinha sido embruxado, fosse para que finalidade fosse.

Mas o termo esotérico de «amarração» tem outra origem e explicação, esta talvez mais técnica do ponto de vista da metodologia mística.

Nesses tempos ancestrais, atraves do processo magico, entendia-se que a alma da pessoa visada pela bruxaria era amarrada a um espírito de um morto, sendo que o espírito desse morto iria ficar na vida da pessoa amaldiçoada, até que esse espírito do falecido fizesse cumprir o objectivo da bruxaria na vida dessa pessoa enfeitiçada.

Para melhor entender:

os cemitérios ou as suas imediações, eram por isso tidos como locais férteis para a pratica de bruxarias, porquanto neles abundavam espíritos de mortos.

placa de maldição, onde estavam inscritas orações de conjuro, a maldição e o nome da vitima, era amarrada á mão do morto, ou amarrada ao corpo do morto.

Desta forma, procurava-se que o espírito do defunto a quem a bruxaria foi amarrada, se encarregasse de ir para a vida da pessoa embruxada e cumprisse a missão que lhe foi encomendada.

No fundo, o contacto da placa de maldição com o morto, deveria levar a vitima e ser restringida pela acção do espírito desse mesmo morto.

A vitima era quase sempre assinalada na Placa de Maldição pelo seu nome e pelo nome da sua mãe, pois a mãe era uma fonte segura de identificação certa da vitima, ao passo que a identificação do pai poderia levar a equívocos.

Dessa situação, falava o provérbio latim, ao declarar: «Pater incertus, Mater certa».

4-
Locais de Despacho das Placas de Maldição

As sepulturas eram os locais fundamentais para se proceder aodeposito das Placas de Maldição, e assim a completar execução de um trabalho de bruxaria por meios de uma maldição.

As sepulturas ou covas preferidas pelos bruxos, eram as de pessoa que tinham falecido tragicamente e vitimas de morte violenta.

Assim era praticado, pois diziam os velhos conhecimentos espirituais que as almas daqueles que morreram prematuramente vagueiam perto das suas covas em tormento e sem descanso, até que chegue a altura em que deveriam ter partido para o mundo espiritual. Até chegar essa hora, todos esses espíritos que vagueiam se descanso na terra, são passíveis de serem facilmente invocados.

Também os campos de batalha, assim como os locais de execução de pessoas, ou mesmo os locais em que as pessoas tinham falecido sem oportunidade de se lhes oferecer os ultimos ritos de funeral, eram tambem outros dos mais poderosos locais para a execução de bruxarias na forma de maldições.

Como já foi explicado, sabia-se que a alma de pessoas que faleceram de morte violenta, ou que o espírito de pessoas que morreram prematuramente, iriam permanecer vagueando por este mundo até que chegasse a hora em que deveriam na verdade ter falecido, e apenas nessa hora as ditas almas amarguradas abandonariam este mundo.

Como essas almas vítimas de morte violenta ou prematuras, faleceram antes dessa hora, dizia-se que esses espíritos estavam condenados a percorrer este mundo como fantasmas em tormentos. Ora, os campos de batalha e os locais de execução de criminosos eram locais ferteis em pessoas que tinham sido mortas de forma violenta e certamente abreviando a sua vida, ou seja, provavelmente em alguns casos seriam pessoas que faleceram antes da sua hora.

Sabia-se igualmente que mesma sorte sofrem aqueles que morreram sem oportunidade de se lhes prestar um funeral condigno e os últimos ritos de enterro.

A esses, os Gregos denominavam «Atelestoi».

Ora, juntar ao cadáver dessas pessoas a Placa de Maldição com uma bruxaria ( sempre que possível, a Placa de Maldição era amarrada ao defunto), era influenciar o espirito atormentado desse defunto a atormentar a vida da pessoa visada pela bruxaria, causando-lhe assim restrições. Essas restrições que a vitima iria sofrer, iriam a seu tempo conduzir á produção dos objectivos ditados pela magia que fora feita.

Se por exemplo uma maldição tinha sido lançada para que um desportista perdesse uma competição, o espírito do morto ao qual essa pessoa foi «amarrada» iria actuar na vida dessa mesma pessoa de forma a afectar-lhe e restringir-lhe a saúde tanto psicológica como física. A seu tempo, a vítima acabava por ficar desconcentrada, descontrolada e mesmo fragilizada tanto mentalmente como fisicamente, o que facilmente podia conduzir ao aparecimento de lesões e subsequentemente á perda de uma competição. Por este breve exemplo, é fácil entender como um espírito que foi «amarrado» á vida de uma pessoa, pode «restringir» essa mesma de forma produzir os efeitos desejados por uma maldição.

Ao espírito do atormentado era endereçado um pedido, e o atormentado iria fazer com que esse pedido fosse realizado na vida da vitima dessa bruxaria.

5-
Como funciona a Bruxaria: as Maldições na forma das Amarrações

Tal como se pode verificar por todo o exposto, o termo«amarração» descrevia nao apenas uma bruxaria com fins sentimentais ou eroticos, mas antes tudo aquilo que era umabruxaria.

Podemos mesmo concluir que o termo «amarração», nasce desta pratica magica de natureza necromante, ou seja, a bruxaria por via da qual uma maldição era «amarrada» a um morto, de forma a que o espírito desse morto fosse também «amarrado» á alma da pessoa atingida pela feitiçaria, de forma a que o espírito do morto «restringisse» a sua vitima e assim, fizesse cumprir na vida da mesma os fins a que o trabalho se propunha cumprir.

Como tambem podemos facilmente concluir, toda a bruxaria esta fortemente ligada á produção de maldições com fins específicos, e a execução dessas maldições é conseguida através de processos de invocação de espíritos de mortos.

E logo assim, entendemos que os espíritos dos mortos, uma vez «amarrados» á pessoa atingida pela bruxaria, causam nas suas vitimas uma acção de «amarração», ou seja, «restringe» a vida dessa pessoa de tal forma até que nela vão suceder os eventos enunciados pela maldição.

Estes esclarecimentos históricos são importantes, para que se possa compreender como, na verdade, funciona a bruxaria que pode afectar a vida de uma pessoa, de uma família, de um lar ou ate mesmo de uma instituição.

Bruxaria - como funciona a bruxaria2

Que sintomas revela uma pessoa amaldiçoada, ( ou enfeitiçada) ?

Toda a feitiçaria, funciona através de maldições que visam insinuar-se e influenciar alguém no sentido de se produzir um certo efeito.

Existem maldições de feitiçaria que podem ser lançadas para todos os fins:

Eróticos, de vingança, de aproximação, de domínio, de afastamento, de submissão, de impotência, de exaltação, etc…

Um dos exemplos bíblicos de uma pessoa sob maldição, podemos encontra no Faraó que avisado por Moisés para libertar o povo Judeu, viu a sua vida «enguiçada» com praga sobre praga a um ponto que tanto a sua vida pessoal, como a a existência do seu estado, se viu ameaçada.

Outro dos exemplos bíblicos de uma pessoa sob maldição,podemos encontrar no rei Saul, que atormentado por demónios vindos de Deus, ficou de tal forma fragilizado que acabou por ceder o seu trono a David.

Por tudo isso, crê-se que uma pessoa que se encontre sobre efeito de uma maldição oriunda de um malefício, ( feitiçaria), normalmente exibe o seguinte quadro de sintomas, ( nem sempre exibe todos estes sintomas, pode exibir apenas um ou alguns deles, ou pode não ser visivel o tormento se ele ocorrer apenas a nível espiritual):

1-ocorrência de problemas sistemáticos na vida da vitima, sejam revezes, contratempos, imprevistos, tribulações, etc

2-ocorrencia de estados de acentuada irritabilidade, e por isso estados reveladores de desequilíbrio e perturbação espiritual

3-ocorrencia de distúrbios no sono ou sonolências anormais, e que costuma ser um sinal da infestação de espíritos

4-ocorrencia de estados espirituais perturbados, inclusive pesadelos e sonhos intensos, ( alguns recorrentes), ou completa amnésia quanto ás suas actividades oníricas tal é o grau de intensidade das mesmas

5-um certo alheamento relativamente á vida, ou a súbita tomada de decisões quase inexplicáveis ate pela própria pessoa

6-ocorrencia de falta anormal de interesse sexual , ou um implausível mas tremendo e ávido interesse carnal

7-Ocorrencia de climas de desarmonia, intranquilidade e falta de paz na família, no trabalho ou em geral na vida da vitima

8- Ocorrência de estados psicológicos fragilizados, ou de isolamento, ou de indecisão e que teimam em fazer a pessoa cair em atitudes erráticas ou contraditórias

9- Por vezes mesmo, a persistência de dores de cabeça que se verifiquem não possuir qualquer explicação médica, mas que teimam em perseguir a pessoa

10-. Um estado geral de má sorte, bloqueios e impedimentos  queparece perseguir de tempos a tempos a vida de uma pessoa

11-A pessoa amaldiçoada pode mesmo revelar comportamentos rebeldes, ou que evidenciam uma revolta mais ou menos inexplicável, ou que manifestam uma tendência para vícios que não tem causa lógica, ou ate mesmo um sentimento de frustração e desconforto que persiste em acompanhar a pessoa, pois que ela esta sendo infestada por espíritos e mesmo não tendo disso consciência, ( pois que os seus olhos não os vêem), a pessoa contudo pressente no seu intimo que algo não esta certo e acaba por manifestar condutas algo desorientadas, contraditórias, impacientes, revoltosas, indecisas, atípicas, como se a pessoa parecesse não estar totalmente «em si mesma», ou não soubesse bem o que quer, ou tanto hoje actuasse num sentido e amanha noutro, ou pareça evidenciar um estado de  irritabilidade e intolerância.

12-Ocorrencia de ruídos estranhos, barulhos e sons e inexplicáveis no seu lar, especialmente em períodos nocturnos, e mais concretamente nas horas antes e após as 3 da madrugada.

13- Ocorrência de desaparecimentos inexplicáveis de objectos que por vezes tendem a mais tarde reaparecer sem qualquer explicação lógica

14- A pessoa andará com a vida aos tombos, caída por maus caminhos e sempre pisando em maus trilhos – acompanhada de más companhias e entregando-se a quem jamais lhe dará felicidade de verdade – pois que ela jamais encontrará felicidade que sempre dure nem paz duradoura, e por isso ela andará de mão em mão, perdida sem rumo certo nem bom destino, e assim ela andará como o povo de Deus andou 40 anos vagueando no deserto ate ceder á maldição de Deus. Ela será por isso uma pessoa que vai viver chafurdando nas suas próprias teimosias ate se farte de chafurdar, e ela será uma pessoa com a vida á deriva pelas derivas que a levarão hoje para aqui e amanha para ali, pois que sendo banida da luz de Deus então ela jamais terá um bom destino senão deixando de chafurdar nas suas teimosia e largando das suas obstinações. E porem: enquanto assim não suceder, então em desviados trilhos ela trilhará para jamais encontrar um bom destino.

15- Ocorrência de visões de espíritos em visões nocturnas, ou a nítida sensação da presença deles, ou a avistamento inexplicado de vultos

16- Ocorrência de experiencias estranhas com animais que tendem a ou a infestar uma casa, ou a teimar em aparecer ou a comportar-se de forma estranha diante da sua presença, (animais como: cães, gatos, cavalos, serpentes, pombas, mochos, aranhas, moscas, corujas, lagartos, abelhas, vermes, insetos, etc)

17-Uma sistemática e inexplicável ocorrência de fenómenos estranhos á sua volta com equipamentos eléctricos ou electrónicos que tendem a parar de funcionar, ou funcionam de forma estranha, ou a avariar-se sem explicação e de forma anormalmente persistente

18-Ocorrência sistemática e sem explicação médica de uma sensação de angústia que teima em perseguir a sua vida, e que normalmente decorre da sua alma poder encontrar-se sob influência de uma maldição ou malefício

Alguns dos efeitos de uma maldição operam-se de forma visível aos olhos, ( nomeadamente aqueles que correspondem a eventos negativos que sucedem na vida de uma pessoa, ou a comportamentos exteriores que ela evidencia), ao passo que outros efeitos operam-se de forma invisível pois que se manifestam em tormentos espirituais internos na pessoa amaldiçoada.

Uma maldição não é algo visível, pois que é um fenómeno que opera a nível espiritual, infestando a alma de uma pessoa.

Assim, embora não sendo maioritariamente visível, a maldição é um fenómeno terrível e devastador.

As sagradas escrituras atestam que o criador das bênçãos e das maldições foi Deus, pois que Ele assim o anunciou em Deuteronómio 11,26 ao revelar:

«Vede! Hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição».

Porque alguns crêem por isso que a maldição é uma poderosíssima obra de Deus, e é um dos instrumentos pelos quais opera a magia, ( a magia opera fundamentalmente através de processos de conjuração espiritual  – como intercedências ou consagrações – que visam apelar a forças espirituais para que se gerem bênçãos ou maldições sobre alguém ou sobre algo),  uma pessoa, instituição ou local que seja amaldiçoados por um processo místico como os de são Cipriano, ( a isso se chama comummente um «feitiço»), permanecerá amaldiçoada ate que ceda aos fins da maldição, e amaldiçoada fique enquanto não ceder, e que assim sucede ate que ceda ou amaldiçoada permaneça.

 

Depois de lançada uma maldição sobre uma criatura, que sucede á sua vitima?

Depois de uma maldição, ( seja qual for o seu fim), estar lançada com sucesso sobre a criatura amaldiçoada, será a sua força, ( ou fraqueza espiritual), que irá ditar em quanto tempo ela sucumbirá aos fins que ela maldição pretende impor. Ela será infestada de forma gradual mas firme, a fim de ser lentamente torturada ate ser forçada a cair no objectivo da maldição.

Ensina-nos a bíblia que perante a maldição de Deus, ( que Moisés lhe transmitiu), o Faraó foi forçado a libertar o povo hebraico, ao passo que o rei Saul atacado por uma maldição, (por um espírito mau ao serviço de Deus),  foi induzido a uma série de circunstâncias que o levaram a perder o seu trono. Cada um deles, demorou o seu tempo a cair na maldição. O Faraó avisado por Moisés, necessitou de 10 pragas e mesmo assim insistiu em perseguir o povo de Deus, não se vergando perante a maldição e levando o seu exército a uma enorme perda. Por assim ser, sabe-se que se a pessoa for espiritualmente mais forte poderá resistir, e se for espiritualmente mais fraca irá mais facilmente cair aos fins do malefício.

Saul foi amaldiçoado e atormentado por um espírito mau vindo de Deus

( I Samuel 16, 14-15)

O Faraó foi atormentado por uma maldição constante de 10 pragas, anunciadas por Moisés

Job foi amaldiçoado e infestado por Satã, que actuando ao serviço de Deus assim o infernizou a fim de testar a sua fé

( Livro de Job, capitulo II).

Por isso, uma coisa se sabe:

As maldições conforme foram criadas por Deus , se promulgadas pelo Seu poder e conforme actuaram tanto no Rei Saul , como no faraó que Moisés afrontou, como em Job … são imparáveis.

Assim sendo:

Toda a feitiçaria, funciona através de maldições que visam insinuar-se e influenciar alguém no sentido de se produzir um certo efeito. Toda a maldição apenas produz o seu fruto apenas se Deus permitir, sendo que as maldições segundo se crê em certos círculos ocultistas, tendem a começar a produzir os seus efeitos 7 a 21 dias após um trabalho ter sido feito, ou seja:

normalmente os efeitos de um trabalho de magia começam ocorrendo após 7 a 21 dias depois do feitiço de amor estar lançado.

Assim sendo:

Dai em diante – vencido esse prazo de 7 a 21 dias – tudo pode começar a ocorrer, umas vezes com efeitos e sintomas quase imediatos, outras vezes gerando misteriosa e paulatinamente consequências espirituais invisíveis e imperceptíveis que podem demorar tempos e tempos indo trabalhando e moldando os destinos da pessoa amarrada até que se comecem registando alterações visíveis, pois que uns assuntos são mais fáceis de alterar que outros que são mais complexos, e por isso certos caminhos de vida são mais fáceis de modificar que outros.

Veja também: trabalhos de amarração - perguntas frequentes

Porem, se assim sucedendo a maldição não atingir os seus fins, é comum que a mesma continue persistindo na vida da pessoa, atormentando-a ate que ela ceda. Algumas maldições contudo podem atingir famílias, e nesse caso poderão operar ao longo de gerações, sendo que se crê que nesses casos elas podem atingir entre 3 a 7 gerações.

Olhai que assim se pode ler na obra de são Cipriano:

este trabalho de alta magia, deve trazer os resultados esperados dentro de 7, 14 ou 21 dias, a contar do dia do trabalho

obra de são Cipriano, versando sobre «A cruz de são Bartolomeu e são Cipriano – autentico tesouro de magia branca e da magia negra ou segredo da feitiçaria», capitulo 15º, «outro trabalho de magia negra» ,Pag 246

Pois assim sendo:

O resultado do trabalho de magia ocorre e renova-se em múltiplos de 7, ou seja, ele sucede dentro 7 dias, ou então dentro 14 dias, ou então dentro 21 dias.

Se porem assim não florescer, então o trabalho persistirá em espírito insistindo e persistindo sem jamais parar, nem desistir, nem dar descanso, e assim será em aos 28 dias , aos 35 dias, aos 42 dias , aos 49 dias , aos 56 dias , aos 63 dias, aos 70 dias , e por ai em diante, sempre persistindo 7 dias após 7 dias ate que neste mundo floresça aquilo que ao espírito foi clamado, e que por isso no espírito foi firmado, fincado e destinado.

Porque é que isto sucede assim?

Porque toda a maldição pedida a um santo de Deus e estabelecida com a anuência de Deus, constitui um malefício irrevogável, pois que Deus é o Senhor de todas as bênçãos e de todas as maldições, uma vez que assim foi revelado:

Quando Deus te tiver introduzido na terra para onde te diriges, deverás colocar a bênção sobre o monte Garizim e maldição sobre o monte Ebal

Deuteronómio 11,29

Pois que assim se sabe que Deus é o senhor tanto de bênçãos como de maldições, sendo que Deus sobre ambas tem poder, e pelo Seu poder elas se estabelecem.

Sabemos também porquanto tempos elas se estabelecem numa alma, pois que assim está revelado:

Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe:«Senhor, quantas vezes devo perdoar, se o meu irmao pecar comtra mim? Até sete vezes?»

Jesus respondeu:«Não te digo sete vezes, mas até setenta vezes sete, porque o Reino do céu é como um rei que resolveu acertar contas com os seus empregados (…)»

Mateus 18, 21-12

Pois no perdao de Deus perdoa-se não 7 mas 70 x 7 vezes vezes, e por isso igualmente na maldiçao de Deus a perseguiçao do Senhor ocorre não 7 mas 70 x7  vezes.

O 7 é por isso o numero de Deus, o numero pelo qual Deus gerou toda a sua criação, e o numero pelo qual ocorrem tanto as Suas bênçãos como as suas maldiçoes, o numero pelo qual de edifica tanto o seu perdão como a sua condenação, pois que está escrito que «o reino do céu é como um rei que resolveu acertar contas com os seus empregados», e por isso quando Deus impõem a sua vontade e resolver «acertar contas», Ele o fará conforme a sua lei de 70×7. Por assim ser, por períodos de 7 anos será essa pessoa atingida pela maldição que se renovará 70 vezes mais a cada 7 anos, ate que ceda, e se não ceder ao fim de um período de amaldiçoamento, então outro período sobre ela recairá, e assim será perpetuamente e até há hora da sua morte.

Leia também: o que são bruxos e bruxas ? Veja a verdade -» AQUI

quer um poderoso trabalho de magia negra?

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Astrologia babilónica

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Astrologia babilónica

Astrologia babilónica

Sobre o que é a astrologia, eis que – antes demais – vamos esclarecer de uma vez por todas uma confusão que normalmente reina na cabeça de muita gente!!, ou seja:

a tradicional confusão entre astrologia e a adivinhação!

Diga-se por isso, e de uma vez por todas:

a astrologia não serve para adivinhar nada!, ok?

Então:

A astrologia serve – isso sim – para compreender as energias astrais, as forças espirituais, as vibrações metafísicas e as influências astrológicas que estão atuando sobre uma certa pessoa!, e a partir dai entender que tendências estão governando e influenciando a vida dessa pessoa!, e dai em diante isso permite dar aconselhamentos e orientações para a vida dessa pessoa.

Porem:

a pessoa é sempre livre de escolher que caminhos vai seguir!!, e ela não esta condenada a coisa alguma!!

Olhai:

é o mesmo que você ir conduzindo numa estrada, e o seu GPS dizer: «cuidado que daqui a 500 metros você vai encontrar uma curva perigosa»!!

Então:

o GPS esta apenas avisando que você vai encontrar uma curva perigosa, porem ele não esta dizendo – nem adivinhando – que você vai ter um acidente!

Então:

o GPS apenas avisa sobre o obstáculo que você está encontrando!

Porem:

depois está nas suas mãos conduzir da forma certa, de forma a passar ileso pelo obstáculo assinalado!

Então:

ninguém está adivinhando que você vai ter um acidente!, nem ninguém está adivinhando se nessa curva perigosa você vai fazer uma boa ou má condução!, mas simplesmente está-se avisando que existe adiante uma curva perigosa!, e que por isso você deve ter cuidado!

Porem: dai em diante é você que está conduzindo o seu próprio carro!, e o futuro fica nas mãos da sua própria decisão!

O GPS apenas avisou, não é mesmo?

Da mesma forma:

Através de processos espirituais, a astrologia babilónica pretende – através da leitura de sinais e augúrios espirituais – avisa-lo dos eventuais obstáculos que você vai encontrar na sua vida!

Porem:

Jamais a astrologia se poderá arrogar poder adivinhar aquilo que vai acontecer diante desse obstáculo!, pois isso fica nas suas mãos!, pois usando acertadamente dos avisos que a astrologia dá, então ultrapassareis os obstáculos!, e porem lidando erradamente com o obstáculo, é evidente que algo de errado poderá suceder!

Por isso:

o astrólogo – diante do espectro astral que está a estudar! – pode até aconselhar, e porem:

nada está pré-determinado!, e você é que escolhe aquilo que vai fazer!!, pois o destino está nas mãos das suas próprias decisões, diante dos obstáculos que ocorrem na sua vida!!

Muita gente escreve perguntando:

«será que vou ficar com aquela pessoa»?
«será que essa pessoa está no meu destino»?

A isso sempre respondemos:

o destino somos nós que o edificamos com as nossas escolhas e acções, diante dos obstáculos e desafios que o universo nos coloca!

Por isso:

é evidente que se você está sofrendo de um problema amoroso, então é porque os seus caminhos de vida levaram um uma encruzilhada!, ou a um impasse amoroso!, pois isso até você consegue ver com os seus próprios olhos!, e você não precisa de um adivinho para saber isso !!

Então:

dai em diante, se você ficará com essa pessoa – ou não! – isso está nas suas mãos!, pois é evidente que se você ficar aí de braços cruzados, chorando pelo leite derramado, e olhando as nuvens sem fazer nada…. então é lógico que esse assunto vai ficar ao sabor das marés do acaso dos caprichos do homem!, e nesse caso sabe-se- lá que caminhos se vão seguir dai em diante!, e nesse caso ninguém pode garantir nada!, pois olhai:
não há ninguém neste mundo que possa colher sem antes ter semeado!, e por isso se você ficar de braços cruzados sem semear algo, então é lógico que jamais poderá esperar colher coisa alguma!!

Porem:

Tomando a decisão determinada de usar de um remedio adequado para a sua moléstia, ( como uma amarração amorosa de são Cipriano!), então é logico que você vai garantir esse amor!, e vai vencer nesse amor!

Então:

o futuro desse amor , ( e se você ficará com essa pessoa, ou não!), está apenas nas suas próprias mãos!, pois ficando de braços cruzados então nada lhe estará garantido!, e porem agindo e semeando boa semente, então é certo que colhereis bom fruto!

Por isso, explica-se:

a astrologia babilónica propõem-se ouvir os espíritos, propõem-se auscultar as vibrações, energias e forças astrais que regem o mundo espiritual, da mesma forma que a medicina tradicional chinesa procura manusear as energias do universo em favor de quem está padecendo de uma moléstia!

Então:

os espíritos não adivinham nada!, mas sim – isso sim!  – eles avisam!, e dai em diante aquilo que vai acontecer depende de voce!, e das suas próprias decisões!, ao acolher os avisos dos espíritos!, ou ao ignora-los!

Então:

os espíritos não adivinham coisa alguma, mas sim eles apenas deixam augúrios, presságios e sinais, que avisam sobre aspectos da nossa existência!, e por isso os espíritos avisam!, e os espíritos ajudam!

Porem:

está nas suas mãos acolher esses sinais, augúrios e presságios! –  ou não! – , assim como está nas suas mãos decidir aquilo que fazer!, e que rumo tomar dai em diante.

Assim sendo:

um astrólogo é como alguém que viajando consigo no seu barco, sabe ler um mapa que lhe diz como contornar os mares mais adversos, como evitar as tempestades, e como navegar por mares serenos de forma a chegar ao seu destino de forma tranquila!, e de forma a chegar ao destino que você deseja chegar!

Porem:

Apenas você é o capitão do seu próprio navio! , e por isso apenas você manda na sua vida!, e por isso ninguém vai estar adivinhando nada!, nem ninguém estará decretando nada na sua vida!, mas sim o astrólogo estará lendo esse mapa de influencias e marés!, para lhe aconselhar na forma como você deve navegar pelos rumos da sua vida!, de forma a você chegar onde quer chegar!, e ter aquilo que você deseja ter!

Então:

dai em diante a decisão fica nas suas mãos!, e você vai navegar pelos mares que entender!, e não existem dai em diante destinados marcados!, pois o destino faz cada um com as determinações das suas próprias decisões!

Por isso:

se você seguir os conselhos, orientações e instruções dos espíritos, então logicamente você chegará onde deseja chegar!

E  porem:

se você optar por ignorar ou fazer o contrario daquilo que a instrução do espírito lhe está dizendo para fazer, então é evidente que você vai acabar chegando onde não quer!, da mesma forma que se um mapa lhe diz para virar a norte e você escolher virar a sul, então você vai acabar chegando ao oposto daquilo que você queria !!, e isso não será culpa nem do astrólogo, nem da instrução do espírito, nem do trabalho do santo!, da mesma forma que não é culpa de um mapa se você decidiu trilhar pelo caminho oposto que esse mapa lhe dizia para trilhar !!

Então:

a  astrologia apenas lhe dará um instrumento para você decidir bem!, e para decidir ou agir da forma certa no momento certo!, e isso faz toda a diferença!!

Fantasmas – o que são fantasmas3

Porem, tenha sempre isto em conta:

os espiritos não «adivinham» nada!,  os espíritos apenas «aconselham»!

Veja este exemplo:

você esta tomando o seu caminho para ir para o seu trabalho, e nesse momento há um seu amigo que lhe telefona e lhe diz: «não vá por essa estrada, porque eu estive lá, e sei que mais adiante houve ali um acidente, e se você for por essa estrada então chegará atrasado ao seu trabalho

Então:

isso não é adivinhar nada!, isso é apenas um amigo dando um conselho a outro.

Pois então:

os espíritos não adivinham nada!, eles apenas dão conselhos!, ( aquilo que se chama de augúrios!) pois eles numa posição em que podem ver e saber coisas que nós não estamos vendo nem sabendo !

Então:

é isso que os espíritos fazem!, e a astrologia babilónica dedica-se a tentar escutar esses conselhos – ou augúrios – que espíritos e forças espirituais dão através das energias espirituais do universo.

E porem, também é verdade:

os espíritos falam quando querem!, e falam como querem!, e eles aconselham de um jeito misterioso!, e os espíritos movem-se sempre por caminhos misteriosos e insondáveis!, e o tempo do espírito não é o tempo do homem !, e por isso:

não cabe ao homem ficar questionando os espiritos!, mas sim cabe ao homem, ( quando procura aos espiritos), ficar trilhando no caminho que eles aconselham a trilhar, se você quer chegar onde deseja chegar!

Isto explicado:

A astrologia Babilónica não é como a astrologia ocidental praticada comummente no ocidente, e nos dias de hoje!

Assim sendo:

A astrologia babilónica é um ramo da astrologia que não tem nada que ver com a astrologia ocidental.

simpatiasTal como a astrologia chinesa – embora sendo um dos ramos da ciência esotérica da astrologia – não tem nada que ver com a astrologia ocidental, ( pois rege-se por leis e princípios científicos tradicionais chineses, e não ocidentais), também a astrologia babilónica não opera da mesma forma que as astrologia ocidental.

Cuidai:

Conforme existe a medicina convencional ocidental, e depois existem as medicinas tradicionais chinesas e japonesas, também a astrologia babilónica é um ramo ancestral – milenar! – que se rege por princípios e conceitos diferentes daqueles que regem a astrologia ocidental.

A astrologia babilónica rege-se mais pela interpretação de augúrios espirituais, ou seja:

Acredita-se que as nossas vidas são influenciadas por certas energias e forças astrais – assim como por certas entidades espirituais – que existem na natureza e no universo, e que num certo momento das nossas vidas podem estar causando marés de sincronismo de convergência ou divergência!, ou seja:

Tratam-se de influencias espirituais e energias astrais misteriosas!, que operam por caminhos e motivos misteriosos!, e  que podem estar – num certo momento – abrindo ou fechando caminhos de vida num certo sentido!

Então:

Por isso mesmo é que você acaba sentindo que em certos momentos da sua vida parece estar beneficiando de uma boa sorte!, como noutros momentos você terá a sensação de – por muito que lute! – estar sempre sendo atrapalhado por bloqueios e má-sorte!, seja na sua vida amorosa, seja na sua vida profissional, seja na sua vida familiar, seja na sua vida financeira, etc.

Por isso:

a astrológica babilónica procura compreender e interpretar os sinais que essas forças, energias e entidades manifestam nas nossas vidas, por forma procurar procedimentos místicos para destrancar os caminhos que se podem estar trancando quanto a coisas positivas e desejáveis que nos podem beneficiar!, como também  fechar as portas que estão abertas a coisas negativas, mórbidas e indesejáveis que nos ficam prejudicando!

Assim sendo:

a astrologia babilónica pretende – através da leitura de augúrios astrais e espirituais que a astrologia babilónica interpreta com as suas técnicas místicas – alcançar um constante equilíbrio com o universo e com as forças espirituais e astrais que regem as nossas vidas.

Mais se explica:

A astrologia Babilónica – na antiga Babilónia! –  era parte do culto religioso oficial, e praticada por sacerdotes conforme hoje em dia a Eucaristia é praticada pelos padres!

Então:

Os astrólogos babilónicos eram também sacerdotes religiosos, querendo isto dizer:

tinham a seu cargo por isso não só a função litúrgica e de devoção, como também a missão de interpretar a vontade, as intenções e as mensagens dos espíritos celestes, ( ou os deuses)

Pois então:

Pitonisa-en-Delfosuma das formas de realização dessa tarefa de comunicação com os espíritos, era feita através da astrologia.

A astrologia babilónica foi sistematizada há cerca de 2.000 anos A.C.

Os mais importantes escritos sobre astrologia na babilónia datam do Sec XVI A.C.;

Uma das mais importantes obras astrológicas encontra-se registada em 70 placas, sendo que a obra de astrologia e horóscopos se chama « Enuma Anu Enlil».

A astrologia babilónica funcionava tanto através de um sistema de sinais e presságios que indicavam a futura realização de um certo tipo de eventos, assim como também consistia num estudo dos corpos celestes e da influência que a sua disposição exercia sobre certos eventos tantos pessoais como sociais.

A astrologia e religião babilónica professava a sua crença esotérica na concretização de duas praticas espirituais:

  1. Um processo ritual
  2. Um processo astrológico – espiritual

Assim sendo:

O processo astrológico-ritual babilónico

Necromância4Através do processo ritual, os sacerdotes encontravam em contacto com o mundo dos espíritos através da oferenda ritual de alimentos animais ou vegetais, ou seja: através de oblações, ( oferenda de alimentos), e libações, ( oferenda de bebidas).
Acreditavam os babilónicos, (bem como a maioria das civilizações da antiguidade), que se o espírito aceitasse uma oferenda que lhe era agradável, então ele manifestar-se-ia anunciando sinais e augúrios reveladores!!

Então:

isso não é tão diferente da oferenda de pão e vinho que é feita na Eucaristia Cristã , ( para através dessa oblação de pão, e dessa libação de vinho, se procurar o contacto com Deus) , nem é tão diferente das praticas espirituais de religiões como a religião Vodu – e outras religiões afro-brasileiras, como Umbanda e Candomblé  – na qual através de oferendas alimentícias , se procuram alcançar contacto com divindades, assim como revelações e augúrios dos espíritos.

Assim se chega ao processo puramente astrológico:

O processo astrológico babilónico

Na astrologia babilónica, professava-se que os corpos celestes podiam permitir conhecer não só a dinâmica do mundo visível e físico, (auxiliando na previsão da mudança das estações, e logo nas colheitas, nos fenómenos atmosféricos, etc), como também podiam permitir conhecer a dinâmica do mundo invisível ou espiritual, assim como a influencia desse sobre o nosso mundo e as nossas vidas.

A astrologia babilónica reconhecia 5 planetas:

Júpiter,

Vénus,

Saturno,

Mercúrio,

Marte

Cada um destes planetas eram considerados como representações de 5 espíritos celestiais ou deuses, pelo que seria possível pela sua observação, calcular as dinâmicas, mensagens e influencia desses mesmos espíritos ou forças espirituais nas nossas vidas ou no nosso mundo.

Sublinhe-se que os corpos celestes não eram vistos nem entendidos como «deuses», ao contrário do que comummente se diz.

Os corpos celestes eram antes entendidos como representações simbólicas de forças espirituais celestiais, que se podiam manifestar através da natureza, nomeadamente dos planetas.

Os astrólogos e magos da antiguidade não eram por isso um grupo de ignorantes supersticiosos, ( ao contrario: eram reconhecidamente brilhantes astrónomos e matemáticos), e não confundiam o que é um espírito, como o que é um corpo celeste, ao contrario do que normalmente se afirma.

Na astrologia babilónica, os 5 planetas de reconhecida influencia sobre o nosso mundo, correspondiam aos seguintes espíritos celestes, ou deuses:

*      Júpiter/Nibiru – Maduk; deus dos deuses, dominador da magia branca

*      Vénus – Ishtar; deusa da fertilidade, amor, das conquistas e das vitorias

*      Saturno – Ninib; deus da agricultura e das curas mas também o «vento do sul»: o ciúme e a ira

*      Mercúrio – Nabu; deus da sabedoria e da escrita

*      Marte – Nergal; deus da guerra, destruição, pestilência, senhor do fogo e dos desertos

Também o Sol e a Lua correspondiam a 2 divindades:

*      Sol- Shamash, o deus Sol e da justiça

*      Lua- Sin, a deusa lunar, senhora da astrologia e da magia

A «santa trindade» na religião babilónica era representada por Shamash, Sin e Ishtar, representando este o sol, a lua e a terra.

Era a actividades destes 7 corpos celestes e as suas relações entre si, que permitam entender a influência que as 7 entidades espirituais e celestes exerceriam sobre o nosso mundo físico.

Mais:

Os babilónicos foram os primeiros a criar um calendário semanal, ( fundamentado no Sol), e a dar nomes aos dias da semana, o que veio a indelevelmente influenciar a cultura da humanidade ate aos nossos dias.

Domingo- dia do Sol

Segunda feira- dia da Lua

Terça feira- dia de Marte

Quarta feira – dia de Mercúrio

Quinta feira – dia de Júpiter

Sexta feira – dia de Vénus

Sábado – dia de Saturno

Ainda hoje em dia a definição dos dias das semanas criada pela astrologia e astrólogos babilónicos perdura nos nossos dias.

Ainda hoje, a astrologia e esoterismo encontram nestas fontes os meios de contacto com entidades espirituais.

A astrologia babilónica era uma astrologia de profundo sentido religioso, espiritual e necromântico, ( ou espírita!), ao contrário do conceito da astrologia ocidental tal como hoje é entendida.

Tratava-se de uma pratica astrológica relacionada com as forças espirituais que influenciam a nossa existência, ao contrário da astrologia ocidental, mais fundamentada que é nas escolas astronómicas racionalistas.

Provas Bíblicas da astrologia Babilónica

A astrologia babilónica é ancestral, e ela acabou por ter influências na própria religião hebraica, pois que o próprio profeta Daniel , ( fazendo-se chamar pelo nome de Baltazar), trabalhou como mago na corte do rei Nabucodonosor, o mítico rei da Babilónia!, e ele ali não apenas influenciou a Babilónia com a sua religião e crença em Deus, como também foi beber ás fontes de sabedoria espiritual da Babilónia.

dados-videnciaA astrologia babilónica operava através da leitura de presságios e augúrios provindos do «lançamento de sortes», uma técnica astrológica na qual se acredita que as forças espirituais e energias astrais falam e manifestam-se no acto do lançamento de instrumentos místicos, sejam dados, sejam ossos, sejam cartas, etc.

Essa noção – ou tradição mística – provem da astrologia babilónica, e a religião hebraica foi beber nessa tradição religiosa, e ainda hoje essa tradição persiste em religiões afro-brasileiras, onde ocorre um processo de contacto com os espíritos através do lançamento de ossos, de conchas, etc. – e que não são mais que o lançamento de sorte, que é muitas vezes mencionado na Bíblia!

Mais:

No próprio livro de são Cipriano essa técnica é mencionada, pois ali se lê:

Toma-se uma peneira de arame bem fino. Deitam-se nelasete conchinhas, dessas que aparecem na pia de agua benta, e dois caroços de feijão , um branco, outro negro

OBRA DE SÃO CIPRIANO, CAPITULO « A MAGIA», MAGIA DAS CINCO CONCHINHAS E DOS FEIJOES, PAG 227

Pois então:

o próprio ensinamento de são Cipriano ensina como obter revelações dos espíritos através do lançamento de conchinhas, e outros objetos previamente consagrados aos espirito,  e sendo isso feito conforme são Cipriano ensinou, então são Cipriano desta prática sempre retirou bom proveito.

Esta tradição do lançamento de sortes da astrologia Babilónica, acabou por ser absorvida e reinterpretada pela religião hebraica, que passou a ver nesta prática mística uma forma não de contacto politeísta, mas sim de contacto com Deus.

Provas disso podem-se ler ao longo de muitos textos Bíblicos, como por exemplo:

E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim. 

1 Samuel 28:6

Então:

Urim e Turim eram justamente duas pedras, contendo numa face um sinal de resposta afirmativa, e na outra face inscrito um sinal com resposta negativa. Assim sendo: era feita uma pergunta, e depois eram lançadas essas pedras, e dessa forma – vendo o resultado de jogar essas pedras – procurava-se obter uma resposta de Deus!, pois que se acreditava que Deus responderia influenciando o desfecho desse lançamento dessas pedras!

Olhai:

Isso está na Bíblia!, da mesma forma como hoje se acredita que os espíritos podem influenciar o lançamento de cartas, ou de Tarot, ou de dados, ou de conchas, ou de ossos, conforme a religião que se professa!, e tudo isso provem da religião e astrologia da Babilonia!

Sobre o lançar sortes, mais se pode ler na Biblia:

 “E diziam uns aos outros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.”

Jn , 7

Então:

Lançar sortes era um processo religioso hebraico através do qual se procurava obter uma resposta de Deus, da mesma forma que muito antes disso, já os babilónicos usavam dessa mesma técnica para obter respostas dos espíritos, dos astros, e das forças e energias espirituais que regem este mundo.

Mais exemplos de lançar sortes encontramos na Bíblia, onde ali se pode ler:;

 “a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão.”

Nm 26, 55

Assim sendo:

através do lançamento de sortes, eis que a Bíblia diz que Deus indicaria a sua vontade na repartição de terras ao povo de Deus!

Mais:

o lançamento de sortes foi usado pelos apóstolos de Jesus no momento de escolher aquele que iria substituir Judas, ( o traidor), e por isso mesmo assim está escrito:

 “E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.”

At 1. 26

Assim sendo:

esta técnica espiritual que remonta á astrologia babilónica, foi usada por imensas vezes ao longo dos textos da Bíblia!,  e ela é uma pratica espiritual astrológica ancestral!, e não se pode ficar invocando a Bíblia para condenar algo quando a Bíblia o condena!, e porem ficar ignorando a Bíblia quando a própria Bíblia está declarando que algo é bom!, conforme  a Bíblia declara que esta técnica espiritual da astrologia, ( dos tempos da Babilónia), é pela Bíblia professada!

Em resumo:

esta é a astrologia Babilónica!

 

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