O caminho da mão esquerda e da mão direita

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Sobre o «Caminho da mão direita»
O caminho da mão direita diz: «Aceita mansamente a tua dor, pois que não devereis procurar pela felicidade nesta vida, mas apenas na próxima vida.»IIO caminho da mão direita alega:

O caminho da mão direita professa: «O mundo espiritual está separado do mundo físico. O contacto com o mundo espiritual é por isso um pecado»

III

O caminho da mão direita diz-nos por tudo o que foi exposto, que devemos negar a carnalidade e reprimir os nossos desejos, para atingir a espiritualidade. A espiritualidade é por isso atingida pela abnegação, abstinência, sofrimento e contemplação. Diz assim o caminho da mão direito, que devemos aceitar pacifica e mansamente o destino que nos é imposto, se desejamos a espiritualidade.

Sobre o «Caminho da mão esquerda»
caminho-mao-esquerda2O «caminho da esquerda» , ( um caminho fundamentalmente protestante relativamente ás doutrinas religiosas e espirituais do caminho da direita), afirma que nem a dor, nem o tormento, nem a pobreza, nem a solidão, nem a perda, são instrumentos para se ser feliz numa próxima vida, nem são percursos de salvação.Assim questiona o «caminho da esquerda»: «Como pode alguém ser feliz no «Além», se nunca conheceu a felicidade nesta vida ? Como pode um cego saber o que é ver, se nunca viu? Como pode aquele que viveu e morreu de fome, saber o que é estar saciado? O caminho da esquerda nega por isso que mal que nos atinge possa constituir o objectivo da nossa vinda a este mundo, uma vez considera que a felicidade, a realização e a sabedoria são   o objectivo da existência de uma alma, e o mundo espiritual deve de servir para construir esse percurso.IIO «caminho da esquerda» alega que não devemos aceitar mansamente a resignação. Resignação é a melhor forma de um pastor guiar ovelhas a caminho de um matadouro, e nós não somos ovelhas e muito menos nos devemos sentir felizes por estar a caminho do matadouro.

III

O «caminho da esquerda» professa que o objectivo da evolução espiritual não é a dor,  mas sim da sabedoria.

O «caminho da mão esquerda» acredita por isso , que o infortúnio não é uma bênção de Deus, mas antes que um infortúnio é apenas isso: um infortúnio que vos pode suceder neste mundo repleto de corações maldosos, e neste mundo em que maioria prefere cair pelos caminhos da maldade que do bem. O infortúnio pode até ser usado por Deus para certos fins nas nossas vidas, contudo a bênção está em possuir sabedoria que nos permita aprender com o infortúnio, e descobrindo os seus motivos, passar a trilhar rumos certos e bons. E os espíritos podem auxiliar nesse percurso.

IV

O «caminho da esquerda» revela que o mundo espiritual actua em parceria com o mundo físico.

O «caminho da esquerda» professa assim que o mundo espiritual influencia o mundo terreno, assim como o mundo terreno influencia o mundo espiritual. As relações entre estes dois mundos, ( o mundo terreno e o mundo espiritual),  não são por isso de oposição, mas antes são relações de interacção.

Tal como na natureza o elemento positivo se relaciona com o elemento negativo e da dinâmica que dai advêm nasce movimento e vida, também o mundo espiritual e o mundo físico se relacionam vão «beber» um ao outro, e nesta relação reside o próprio «motor» da criação e da existência.

O caminho da esquerda advoga por isso que alguém relacionar-se com o mundo espiritual não é por isso um pecado.

O caminho da esquerda crê também que a espiritualidade não é atingida apenas e exclusivamente pela abnegação, abstinência, sofrimento, dor, infortúnio e mera contemplação,mas antes pela sabedoria e pelo próprio exercício da espiritualidade.

 

Significa o caminho da esquerda que não existe Deus, ou que a sua vontade deve ser desprezada?

Não, jamais significa uma tal coisa, ate porque os caminhos deste tipo de doutrina são Cristãos. E porem, eis que eles defendem uma perspectiva inteiramente mais liberal e viva do que é Deus e o mundo do Espírito.

Assim:

Não significa esse caminho que a vontade e o projecto de Deus não existam, e que não sejam bons.

Significa apenas uma certa postura mediante a vida e mediante a espiritualidade, ou seja:

Significa ao invés de uma postura passiva, frouxa, triste, resignada e inactiva, adoptar-se antes uma postura espiritual activa e lutadora.

Significa apenas que ao invés de nos sentarmos a um canto chorando e julgando que estamos de alguma forma impedidos de falar com o mundo espiritual, que antes nos ergamos e comuniquemos com os espíritos procurando respostas aos nossos problemas e anseios.

Significa isto que devemos meter mãos á obra e contactar com o mundo espiritual, lutar, obter respostas, pedir intercedências.

Se no final o resultado esta nas mãos de Deus, contudo a verdade é que Deus é sensível aos que por ele procuram, assim como os espíritos são sensíveis a quem com eles dialoga de forma seria e com fé.

Não significa isso que ao actuar, sejamos sempre beneficiados com a concessão dos nossos desejos, pois que algumas vezes o seremos e outras não. O mundo não foi criado por Deus á medida no nosso umbigo, e se bem que há reivindicações que são atendidas, outras porem colidem com os projectos de Deus e não são atendidas.

Contudo significa isso que ao invés de ficarmos de braços cruzados, frouxa e tristemente esperando que a felicidade brote das nuvens, (das nuvens nada vai cair para os seus braços), devemos ao invés lutar para procurar respostas claras no mundo espiritual e em Deus, pois que uma vezes venceremos e outras perderemos, contudo estaremos sempre e muito mais perto dos espíritos e de… Deus.

Significa portanto:

O caminho da esquerda não acredita que Deus queira o seu sofrimento nem a sua desgraça. A desgraça não provem de Deus, mas sim de um mundo que está repleto de corações que usaram a liberdade que Deus lhes deu para escolher andar destilando mal na vida dos corações bons, ao invés de percorrer o caminho do bem. Ao contrário o caminho da esquerda professa que Deus quer que O procureis e que procureis o Espírito e que o façais com fé, e alegria, e devoção. Ao contrário o caminho da esquerda professa que Deus quer que O procureis e que procureis através do mundo do Espírito batalhar para vos livrar dos maldosos, lutar para vos limpardes da opressão do mal, para assim alcançar a vossa felicidade, e não que vos fiqueis resignados e em padecimentos fatalistas.

E pois assim, eis que então está escrito:

Eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim

João 6,37

Pois Deus é Espírito, (João 4,24), e Deus é Senhor de todos os ESPIRITOS, (Números 16,22),  e este á um claro convite para entrar em contacto com o Espírito e com o mundo dos espíritos, e a nele procurar solução, e a nele encontrar salvação, e a nele encontrar resposta,  pois que o espírito interage com a este mundo e é sensível a ele e por isso se o procurardes com fé em Deus, ele não vos rejeitará.

Mais assim se afirma:

Deus é um deus vivo de crenças vivas e praticas vivas, e não um Deus de crenças mortas que apenas fez milagres no passado, mas que no presente está impotente de prodígios. Por isso mesmo assim está escrito:

«Deus não é Deus de mortos, mas sim dos vivos, pois que para Deus todos vivem»

Lucas 20,38

Pois para Deus não há morte, e tanto está vivo aquele que está neste mundo, como está vivo o espírito que está no outro mundo, e todos estão vivos, e por isso todos participam neste banquete celestial que é a vida em Deus pois que n’Ele não á morte, e eis que por isso uns e outros devem dialogar, comunicar, partilhar e procurar-se no seio da fé em Deus e da sua Lei.

Por isso se diz:

Deus é um deus tão vivo hoje como antigamente, e por isso, o caminho da esquerda professa que Deus tanto pode fazer o milagre hoje, como fez no passado.

E mais professa esse caminho, que Deus e o mundo do Espírito devem interagir e comunicar-se, pois o que num é feito no outro é ligado, e o que no outro é desfeito neste é desligado, e tudo aquilo que for feito conforme esta Lei será alcançado seja neste mundo ou no outro, e é através deste saber que o milagre se torna possível,  e é possível pois que assim está escrito:

Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. (…)

Mateus 18,18-20

Mais se diz:

O contacto e a procura de espíritos que auxiliem na vossa vida, se feita conforme os mandamentos de Deus, não é um pecado mas uma porta aberta á felicidade, pois que assim está escrito:

Se a pessoa encontra um anjo favorável, um intercessor (…) que tenha compaixão dele e diga a Deus: «Livra-o (…)» então [ o intercessor] suplicará a Deus que o atenderá

Job 33,23-26

Pois eis que o caminho da esquerda assim professa conforme assim está revelado, e assim diz que deveis procurar o mundo do Espírito, e que o deveis fazer com fé e com esperança, e que isso não é um pecado, e que deveis procurar em espírito um intercessor que vos ajude e que vos mude a sorte, ( como um santo de Deus), que vos eleve da miséria, do tormento, da pobreza, da solidão e que assim em vós se cumpra uma vida boa neste mundo, pois que vida não tem que ser boa apenas no próximo mundo mas neste também.

Mais:

O caminho da direita professa o sofrimento, a abstinência, a privação, a ausência  e o padecimento como porta de entrada para Deus e para a salvação, ao passo que no caminho da esquerda se professa que a abundância, o prazer e a prosperidade não são pecados mas sim uma bênção de Deus ao abençoado, pois que assim está escrito:

Deus acrescentou: Eu sou Deus todo poderoso: sê fecundo e multiplica-te

Génesis 35,11

Não há por isso pecado em que o homem procure a bênção de Deus para ir ser feliz com uma mulher, nem há pecado em que a mulher abençoada vá e encontre prazer no homem, nem há pecado em ver a vida prosperar, nem á pecado em ser feliz com todo o tipo de abundância, e todas essas coisas são boas e foram por Deus criadas.

Mais se diz:

Nada do que Deus criou e deu ao homem é mau ou pecaminoso, senão se o homem dessas coisas decidir fazer mau uso. Pois se o homem souber fazer bom uso de todas as coisas, então todas elas são boas pois que assim está escrito:

Tudo o que Deus criou é bom, e nada é desprezível se tomado com acção de graças, porque é santificado pela Palavra de Deus e pela oração

1 Timóteo 4,4

Por isso assim diz o caminho da esquerda:

Que mal existe em ter prazer?, em prosperar?, em ser feliz?, em ter abundância?, e concretizar um sonho?

Desde que tal coisa não implique o mal alheio…..qual o mal em ter o bom?, qual o mal de procurar o bom em Deus?

Não são essas coisas boas?, e não são essas as bênçãos que Deus dá ao que O procura?, e ao que com fé se Lhe entrega?

Como pretendeis fazer dos agrados e bênçãos que Deus dá, um pecado?, como se Deus existisse para vos oprimir?, ou como se Deus fosse um «carrasco» sádico que apenas tivesse prazer com a vossa dor?

Ao contrário se diz:

Procurai activamente por Deus e procurai activamente pelo espírito e procurai ser abençoado não apenas na próxima vida, mas também nesta mesma vida.

E aos do caminho da direita que gritam que tudo isto é uma mau, pois então assim lhes relembra o caminho da esquerda, conforme assim está escrito:

Serão seduzidos por homens hipócritas e mentirosos.  (…) eles proibirão o casamento, exigirão a abstinência (…), embora Deus tenha criado essas coisas (…) De facto, tudo o que Deus criou é bom, e nada é desprezível se tomado com acção de graças, porque é santificado pela Palavra de Deus e pela oração

1 Timóteo 4,1;4

Pois assim se sabe que a Palavra de Deus manda ter cuidado com os hipócritas que vem proibir tudo e mais tudo!, e de tudo fazer um pecado! , pois nessa mesma Palavra está escrito que tudo aquilo que Deus criou é bom!, e basta que usemos da criação de Deus com sabedoria, com bom-senso, e com fé!, que assim será!

E porem o caminho da direita responde:

«Não, não é assim! Apenas pela privação, pela ausência, pela abstinência e pelo sofrimento se atinge Deus, e por isso eis que nem sacerdotes devem ter mulher nem coisas carnais, nem os fiéis devem procurar pela salvação nesta vida mas sim e apenas na próxima.»

Pois a esses observa o caminho da esquerda isto que assim está escrito:

Se alguém não sabe dirigir bem a sua própria casa, como poderá dirigir bem a Igreja de Deus? (…) que os diáconos sejam esposos de uma só mulher, dirigindo bem os filhos e a própria casa

1 Timóteo 3,5-12

Isto que é dito na Palavra de Deus sobre os diáconos, assim também professa o caminho da esquerda para todos os sacerdotes e homens de Deus, pois o que é bom e verdadeiro para um dos filhos de Deus, então é bom e verdadeiro para todos os filhos de Deus, pois que Deus é só um e a sua verdade é só uma.

E por isso se diz:

Como pode um sacerdote que nunca conheceu o amor, saber o que é amar? Como pode aquele que não sabe o que é ser pai, ser um bom guia para os filhos de Deus? Como pode aquele que nunca fundou família, ser um bom pastor para a família de Deus? Como pode aquele que não fundou uma casa, ser obreiro na casa de Deus? A virtude da sabedoria é elevada, e porem a sabedoria que não viveu a vida e é apenas teórica…. é uma sabedoria despida e desprovida de vida.

Por isso então:

Seja o sacerdote um homem de sabedoria de Deus, mas também um homem que sabe amar e que sabendo amar saiba o que é o amor, e que é homem de «carne e osso», e que sendo pai sabe o que é ter filhos, e que sendo marido sabe o que é ser esposo, e que dirigindo o seu lar sabe o que é dirigir uma casa, pois que apenas aquele que sabe o que é a vida pode viver para servir a vida de outrem.

E o mesmo se diz de todos:

Que não seja aquele que procura a felicidade um infeliz resignado, que não seja aquele que procura o amor um sofredor por desamor conformado, que não seja a aquele que procura a prosperidade um pobre sem esperança, que não seja aquele que procura a abundância um desafortunado passivamente entregue ao sofrimento….mas antes que todas as coisas boas nesta vida se procurem activamente, convictamente, batalhadoramente, com fé, com esperança, e com a firme crença da vitoria na conquista, pois que assim sendo elas serão escutadas por Deus, e Ele responderá.

E assim, que aqueles que todas as coisas boas procuram em Deus com fé…..entao procuram bem, e não são vis pecadores procurando por coisas más, pois que eles procuram com fé pelas coisas que Deus criou, e porque com fé as procuram em Deus…. pois então procurar em Deus é bom.

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O que são Profecias e Oráculos?

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O que são Profecias e Oráculos? 

profecias e oraculos

Uma profecia, é uma previsão resultante de inspiração divina, ou seja, revelada a um profeta por espíritos, por um deus ou por uma divindade.

Um Oráculo é a resposta dada por uma divindade a quem a consulta.

No caso da cultura judaica, os Hebreus acreditam que o espírito do deus Javé fala através da boca dos seus profetas,

tal como se acreditava noutras culturas,( nas sociedades helénicas, nas religiões da antiguidade Egípcia, Fenícia, Cananita, Suméria, Babilónica, etc), que os espíritos dos deuses falavam através dos seus videntes, sacerdotes e profetas.

Um profeta, é por isso aquele que faz revelações através da inspiração de uma divindade, ou seja, que produz Oráculos.

Na Bíblia, tanto no livro de Números, como no II livro de Crónicas, como na epistola dos Actos dos Apóstolos, é visível , ( desde o antigo testamento ao novo), que as escrituras revelam que um acto de profetização ocorre quando um espírito entra no corpo de um pessoa e fala através dessa pessoa.

Senão vejamos o que esta escrito:

“Dois homens tinham ficado no acampamento: um deles chamava-se Eldad e o outro Medad.
Embora estivessem na lista, não tinham ido á tenda.
Mas o espírito pousou sobre eles e começaram a profetizar”
Num. 11,26

“Então o espírito de Deus apoderou-se de Zacarias
(…) ele dirigiu-se ao povo e disse:
«Assim diz Deus (….)»
2 Cron. 24, 19-20

“Havia uma jovem escrava que estava possuída por um espírito de adivinhação,
fazia oráculos e dava muito lucro aos seus patrões”
Act Ap. 16,16-17

Nestas passagens podemos observar como a profecia é realizada quando um espírito, (nalguns casos o espírito de Deus,

noutros casos outro tipo de espírito), «pousa» sobre uma pessoa escolhida e fala através dela, fazendo revelações a

quem as procura, ou seja, profetizando e realizado oráculos.

Para os hebreus, um verdadeiro profeta era aquele que recebia mensagens do espírito de Deus, assim como para os povos

pré-hebraicos e pré-cristaos, profeta era aquele que recebia mensagens dos espíritos dos deuses.

 

Quais os métodos de contacto com espíritos e de profetização?

 

Eis que assim o entendendo, nos debruçamos sobre 5 métodos

de realização de profecias e de contacto com os espíritos:

 

I

VisõesPara os hebreus, o espírito de Deus habitava no Templo de Jerusalém, assim como para os Greco-Romanos o espírito de Zeus habitava nos templos que lhe eram erguidos. Como podemos observar através do Livro de Daniel, o espírito de Deus muitas das vezes faz revelações,(Dn 7,1; 13), através de visões nocturnas, ( chamadas «sonhos», contudo inspirados

por um espírito ou divindade), assim como na cultura helénica

também os espíritos dos deuses transmitiam mensagens oníricas a quem pernoitava

no templo de um deus ou deusa. Como podemos observar através das escrituras, Moisés falou com o espírito de Deus que se manifestou na forma de um fogo,

ao mesmo tempo que quem procurava oráculos nos templos de Zeus, também podia encontrar respostas divinamente inspiradas pelo deus através das labaredas do fogo, que causavam visões ou revelações em quem as observava.II

Contacto com os espíritos – necromanciaNo livro de Oseias é revelado que os profetas usam varas para receber mensagens do espírito de Deus, ( 4, 11-12), ao passo que essas mesmas varas foram também usadas por Moisés para fins sobrenaturais ( Ex 4,1-5); sabemos igualmente, que essas mesmas varas e pêndulos eram também usadas por sacerdotes de templos egípcios para obter revelações dos espíritos,

assim como ainda o são em templos orientais nos dias de hoje. As Tábuas de Ouijá, são também um dos actuaismeios de contacto com os espíritos, que seguem a tradição das mais ancestrais técnicas de necromancia.III

Tarot – o lançamento de sortesEm vários livros do Antigo Testamento é declarado que os videntes usavam o

«lançamento de sortes» (Pv 16,33; Jn 1,7; Is 34,17; Jz 20, 9-21) para obter respostas

do espírito de Deus, e também essa era uma pratica espiritual comum na antiguidade como ainda hoje é através do uso de instrumentos como o lançamento das cartas do «Tarot».IV

Numerologia – kabalahA tradição mística hebraica acredita que os textos bíblicos contem mensagens divinas ocultamente inscritas nas escrituras e que, essas mensagens revelam a verdade sobre as leis de Deus que regulam tanto o mundo físico como o mundo espiritual. Trata-se nesse caso da Ciência de Deus, a Kabalah, uma forma de aceder a verdades transcendentais (Ec 42,18-19; 39, 1-3; 50,27-28)

Para decifrar e perceber essas mensagens, os místicos hebraicos possuem um instrumento denominado «gematria», um processo análogo á numerologia. A numerologia deriva precisamente dessa técnica mistic hebraica, e é um processo atraves do qual se usam os números como forma de aceder ao mundo espiritiual. Da mesma forma como as ciências da natureza usam os números para entender as regras e fenómenos do mundo físico, a numerologia usa os números para simbolizar forças, entidades e mecanismos do mundo sobrenatural, e assim perceber os leis e fenómenos do mundo espiritual e a forma como essa realidade transcendental afecta as nossas vidas. Assim, por via desse instrumento, acredita-se ser possível aceder a verdades celestiais,

assim como a revelações proféticas.V

Astrologia

Também outras religiões da antiguidade acreditavam que os deuses se manifestavam não num livro,

( como era a crença dos hebreus), mas antes através da natureza. Certas culturas da antiguidade, ( Persa, Babilónica, Fenícia, Egípcia, etc), acreditavam que o criador, ( ou criadores), falava com as suas criaturas através da sua criação, ou seja: a natureza. Assim as culturas da antiguidadacreditavam que através da criação dos deuses, ( anatureza), esses mesmos enviavammensagens ás suas criaturas, ( os humanos), usando o universo como meio para o fazer.

Os deuses são seres espirituais transcendentais e poderosos, que podem fazer espelhar as suas mensagens, avisos, pedidos e exortações através dos corpos celestes. E assim, entendiam essasculturas, que o estudo e contemplação dos corpos celestes podia revelar verdades proféticas sobre a vontade divina, e dessa crença nasceu a astrologia.

 

 

Em resumo:

 

Estes são 5 meios clássicos de contacto com os espíritos e realização de profecias:

Astrologia, Numerologia, Necromancia, Visões, Tarot.

 

Quais e quantos são os dons espirituais?
Seja porque meios for, (possessão, lançamento de sortes, visões, numerologia, astrologia, etc), tanto as escrituras, como as tradições espirituais da antiguidade, são unânimes em atestar aquilo que é uma profecia ou um Oráculo:

trata-se de uma forma por via da qual os espíritos, ( seja o de Deus, ou o de Deuses), falam connosco através de pessoas que conseguem ser a «ponte» entre o mundo dos espíritos e o nosso mundo terreno.

 

Prova disso possuímos tanto nas sagradas escrituras, como nas tradições religiosas da antiguidade.

A profecia e o Oráculo, são como sempre foram, a forma através da qual os espíritos falam connosco, e actuam nas nossas vidas.

O espírito traz mensagens sobre o que vai acontecer, pois muitas das vezes o espírito fará tais eventos suceder.

Um oráculo é uma resposta que um espírito ou uma divindade faculta aos humanos que procuram o auxílio ou a orientação dessa mesma entidade espiritual.

 

O oráculo, ou a resposta desse espírito, é facultada através de um mensageiro humano que mantêm um

diálogo com o espírito consultado e serve de meio de comunicação entre a divindade e os humanos.

 

Na teologia hebraica, os oráculos eram realizados através de profetas, sendo esses pessoas com a capacidade de comunicar com os espíritos.

Assim, quando lemos os textos bíblicos acima inscritos, facilmente entendemos que o acto de profetizar sucede quando um espírito «desce» sobre uma pessoa, e essa pessoa acaba sendo possuída pelo mesmo. Assim, a pessoa que contactou ou foi contactada por espíritos, acaba falando ou operando em nome desses espíritos. No fundo, a pessoa que é capaz de estabelecer esse contacto e esse dialogo com os espíritos, acaba convertendo-se numa «ponte» entre o nosso mundo terreno e o «outro lado», ou o mundo espiritual. Esta realidade não é sequer um conceito original dos povos hebraicos. Esta realidade existia muito antes, e os sacerdotes e sacerdotisas dos templos dos Deuses da antiguidade pré-hebraica, eram precisamente isso:

uma «ponte» entre o nosso mundo e os espíritos ou a divindade que representavam ou com a qual comunicavam. Os oráculos praticados nos templos das divindades Egípcias, Gregas, Babilónicas, Fenícias, Cananitas, Amonitas, etc… eram realizados segundo essa premissa:

o sacerdote que profetizava o oráculo era alguém que possuía a capacidade de contactar e dialogar com a entidade espiritual ou com o Deus que representava.

 

Nas sagradas escrituras, podemos observar que existem 9 tipos de dons espirituais.

Assim está escrito:

 

Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para utilidade de todos.

A um, o espírito dá a (….) sabedoria;

a outro a (…) ciência segundo o mesmo espírito(…);

a outro (…) a fé;

a outro (….) o poder das curas (…);

a outro, o poder de fazer milagres ;

(…) a outro, a profecia (…);

a outro, o discernimento dos espíritos (…);

o outro o dom de falar línguas (…) ;

a outro ainda o dom de as interpretar (…)

 

1 Co 12, 7-10

 

Estes são por isso os 9 dons espirituais:

 

I

A sabedoria

( conforme Jb 29,12-13; Sl 119, 89-99; Es 7,9-10)II

O conhecimento sobre as ciências espirituaisIII

A fé ( conforme Hb 11,1 ; 8-9)IV

O poder das curasV

O poder dos milagresVI

O dom da profeciaVII

O poder de sentir, ver e dialogar com os espíritos e o mundo espiritualVIII

O dom de falar línguas espirituais ( conforme 1 Co 2,13; 14,2)IX

O dom de interpretar as linguagens do espírito ( conforme 1 Co 2,13; 2 Co 12,4)

 

A profecia, é na verdade o mais precioso dom do espírito.

Sobre a profecia, dizem as escrituras:

 

Aspirai aos dons do espírito, principalmente o da profecia

 1 Co 14,1

 

A profecia é por isso o mais elevado dos dons espirituais, e dele se diz:

 

Aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola.

 1 Co 14,3

 

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Profetas Magos e Milagres

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Profetas Magos e Milagres

profetas

 

Os milagres de mestres e profetas.

 

Jesus fez milagres e profecias, pois tinha com ele o poder do espírito de deus.

 

Sabe-se contudo que outros homens o longo da história também fizeram milagres,

porque igualmente possuíam consigo o poder de outros espíritos:

 

I

 

O deus grego Asclépio era venerado com um espírito que favorecia grandes cura e realizava grandes milagres.

Os sacerdotes do seu culto, (principalmente estabelecidos em Epidauros),

deixaram provas documentais de incontáveis milagres e curas que sucederam a quem procurava a ajuda deste espírito.

As curas eram normalmente realizadas naqueles que pernoitavam no templo e

a quem o espírito comunicava mensagens na forma de sonhos. O facto é que depois de abandonarem o templo,

essas pessoas viam-se curadas.

 

II

 

Também na Grécia, Apolónio de Tiana, um filosofo e curandeiro itenerante, era conhecido pelo

seu milagroso poder de cura, assim como pelos exorcismos que realizava.

 

III

Hanina Bem Dosa, foi também um famoso curandeiro Galileu. Também ele curou imensas pessoas,

entre as quais o filho do fariseu Gamaliel.

 

IV

 

O palestiniano Honi, mais que uma vez serviu os hebreus convocando chuva quando as secas ameaçavam

as vidas dos hebreus. Certa vez ele terá convocado o fenómeno com tanta força, que os habitantes de Jerusalém foram

para o monte do templo devido á força das águas invocadas.

 

V

Jamnés e Jambrés, dois dos mais celebres magos ao serviço do faraó,

( os mesmos que defrontaram Moisés),

fizeram inúmeros prodígios que todos observaram a olhos vistos, facto que ficou registado para a historia.

 

 

VI

 

Outros profetas que viveram no tempo de Jesus realizaram milagres e curas,

tal como os evangelhos o mostram ( Mt 12, 27-29)

 

VII

Por volta de 30-33 d.C., entrando em Jerusalém por altura das festividades da Páscoa,

Jesus fez profecias relativas á destruição do Templo de Jerusalém,

e de facto, elas vieram a ser cumpridas.

Dizem os factos históricos que na verdade, em 70 d.C., o templo foi arrasado pelas forças militares Romanas,

tal como Jesus havia profetizado.

 

 

Estes são apenas alguns exemplos que a historia nos faculta de como os milagres,

profetas e mestres sempre existiram e realizaram tremendos feitos a favor de quem procurou a sua ajuda espiritual.

 

Todos estes exemplos históricos atestam que foram inúmeros os homens ao longo da historia,

usaram o poder dos espíritos para realizar milagres e profecias

com um tal sucesso, que os seus feitos são conhecidos ainda hoje.

 

 

 

 

As curas e os milagres do mestres e profetas da antiguidade.

 

Como podemos verificar nos evangelhos, as curas de doenças e outros problemas sucede porque

essas doenças e problemas variados advêm de males espirituais que afectaram uma pessoa.

 

Um mal atinge espiritualmente uma pessoa, e colateralmente afecta outros aspectos da sua vida, como a saúde ,

o seu comportamento, etc.

 

Nas escrituras podemos verificar que Maria Madalena teve sete demónios dentro dela e que por isso,

teve comportamentos pessoais problemáticos; o possesso de Gerasa tinha fortes espasmos, condutas violentas

e ia habitar em cemitérios ( Mc 5; 1-20); uma criança mandava-se ao fogo ( Mc 9,22), etc

 

Diz-se que as pessoas acreditavam em milagres porque nesses tempos eram ignorantes; contudo na verdade

verificamos que não era assim, pois na bíblia vem expressamente descrito que uma das pessoas que Jesus curou

era um epiléptico. Isso bem demonstra que as pessoas não eram ignorantes, e sabiam perfeitamente distinguir

entre um epiléptico, ( uma pessoa que sofria de uma doença, hoje em dia tida como psiquiátrica), e uma

pessoa possuída por demónios. No entanto, em ambos os casos Jesus curou.

 

Se os milagres que existiram na antiguidade fossem apenas uma questão de mera ignorância, nem as pessoas

saberiam distinguir entre ambos os estados,( uma doença clinicamente visível, ou um mal espiritual), e muito

menos os autores dos evangelhos o poderiam ter relato com um tal rigor.

 

Mais: Os evangelhos descrevem a história de uma mulher que «sofrera muito nas mãos de médicos e gastara

todos os seus bens, continuando a piorar cada vez mais» ( Mc 5,26), mas que procurando Jesus, se curou.

 

Os evangelhos mais uma vez revelam que as pessoas na antiguidade não procuravam a ajuda dos espíritos quando

padeciam de doenças por mera ignorância, pensado que deviam ir a um profeta ao invés de procurar a

sábia ajuda de um médico.

 

As pessoas de então agiam como as de hoje, e quando estavam doentes procuravam os médicos como fazemos

hoje em dia, ou seja, não actuavam com superstição ignorante. O facto é que em certos casos, o medico não

consegue resolver aquilo que é do domínio dos espíritos, e disso são prova os milagres.

 

Por tudo isso, as desculpas que alegam que os milagres apenas sucederam por ignorância de quem viveu na antiguidade,

estão por isso afastadas quando analisamos as escrituras e verificamos, tanto que os seus próprios autores sabiam bem

o que eram estados clínicos e não os confundiam com possessões, como que as pessoas na antiguidade não confundiam

os problemas de saúde com os problemas espirituais e actuavam tal como nos o fazemos na actualidade.

 

Se os milagres não são apenas o produto de crendices, muito menos de processos psicológicos

nem fruto da ignorância, como sucedem estas curas?

 

A verdade é que, por muito que se queira negar, de facto existe um mundo físico e um mundo espiritual.

 

As forças espirituais podem entrar no nosso mundo e afectar negativamente as nossas vidas, assim como se

pode fazer uso dessas mesmas forças espirituais para obter auxilio e curar problemas.

 

Uma das provas mais fortes que podemos encontrar sobre a existência desse mundo espiritual e da sua

influência no nosso mundo, são os milagres. Por eles encontramos prova da manifestação de forças neste mundo que

ultrapassam completamente a nossa compreensão, e que a ciência não pode entender. Podemos não ver o ar, mas

quando o vento derruba arvores e destrói casas, como negar a evidencia que o ar existe e que flúi em

correntes termodinâmicas? Neste caso, ( como no caso do mundo espiritual), somos forçados a concluir que pelo efeito que vemos,

conhecemos a causa, apesar de não podermos ver a causa.

 

Jesus falou desse mundo espiritual referindo a palavra «ru’ah», uma palavra hebraica

que significa simultaneamente «espírito» e «vento».

 

A correspondência grega da palavra «ru’ah» é «pneuma». E no evangelho de João, o termo grego é usado

para descrever aquilo que Jesus disse sobre o mundo espiritual:

«O vento sopra por onde quer, assim acontece com que nasceu dos espírito».

Jesus esta declarando que os espíritos são realidades invisíveis como o vento, mas que contudo são tão reais como

o vento e que, essas mesmas entidades interagem com o nosso mundo da mesma forma como o faz o vento:

constantemente a ao sabor dos seus desejos.

 

Pois na verdade o vento é como o mundo espiritual: não o podemos ver, mas podemos senti-lo

nas nossas vidas todos os dias. Não podemos vê-lo, mas nega-lo é impossível.

 

 

 

 

Jesus, o Mago

 

Na suas curas, ( por muito que desagrade aos teólogos mais ortodoxos), a verdade é que Jesus usou processos mágicos.

 

Nalgumas das curas que Jesus realizou, Jesus diz palavras com poder e peso mágico, que curam.

 

Ora, isso é uma das características do processo mágico:

 

o poder da palavra que invocada com e com sabedoria do divino,

faz realizar fins milagrosos.

 

Disso é prova o evangelho de Marcos .

O evangelho de Marcos , apesar de ser um texto escrito em grego,

nele constam as palavras que Jesus usou originalmente quando fez os milagres.

Essas palavras, ao contrario do

restante texto que se encontra escrito em Grego, estão escritas em Aramaico,

de forma a conservar a noção do poder

das palavras misticas que Jesus usou para realizar as suas curas através de processos espirituais.

 

Quando realizou ressurreição da filha de Jairo, Jesus tomou a rapariga pela mão e disse:

«Talitha qûm».

E a rapariga levantou-se, apesar de estar morta.

 

Quando realizou a cura do homem surdo-mudo, ( Mc 7, 31-37), Jesus disse no momento da sua realização:

«Effathá»,

e o homem ficou curado.

 

Em todos estes exemplos de curas milagrosas,

a palavra original de Jesus em Aramaico é transcrita no

Evangelho de Marcos, apesar do mesmo estar totalmente escrito em Grego.

 

Aqueles que possuem conhecimentos sobre as ciência ocultas, sabem que o uso de poderosas palavras ou

fórmulas místicas, são a chave de um trabalho espiritual.

 

A manipulação do mundo físico através da palavra mística que convoca o forças espirituais para as fazer actuar

nesta realidade, é o processo mais comum da magia.

 

No evangelho de Marcos, a palavra usada por Jesus e que funciona como processo magico ou espiritual

foi fielmente transcrita e respeitada pelo autor do sinóptico sobre a vida de Jesus.

 

A noção da palavra magica associada aos processos místicos, é profundamente respeitada por Marcos na sua

versão da obra e vida de Jesus.

 

 

 

 

Jesus, o exorcista

 

Jesus era um mestre e professor da lei de Moisés, que nas sinagogas falava sobre a sua

visão das escrituras e do reino de Deus.

 

Contudo, Jesus era também um exorcista.

As suas curas foram obtidas não só através da palavra magica

que invocava as mais poderosas forças espirituais, (magia),

como os evangelhos revelam claramente

Ele andava de terra em terra realizando exorcismos, e foram esses exorcismos, ( Mc 1,39)

( e das curas que resultaram), que muita fama Lhe deram.

 

Nos evangelhos podemos ler que Jesus expulsou muitos demónios e assim realizou muitas curas e que por isso,

multidões o procuravam de tal forma

que ele não conseguia entrar nas cidades (Mc 1, 45)

 

 

No entanto os exorcismos não era vistos sempre com bons olhos:

se bem que as pessoas gostavam de ficar

curadas por via dos exorcismos que Jesus praticava,

contudo o exorcismo é tido como um processo por via da

qual uma pessoa entra em comunicação com demónios para lhe pedir ou impor algo, ou seja:

é o mesmo que magia negra.

 

A Magia negra acontece quando se entra em contacto com demónios para se pedir algo, ou para se lhes ordenar algo;

A Magia branca sucede quando se entra em contacto com entidades espirituais celestiais para lhe pedir algo.

Ora, se Jesus entrou em contacto com entidades celestiais, ( Deus), também entrou em contacto directo com demónios,

e fê-lo para vários para vários fins:

 

*      desde expulsa-los (Mc 1,23-26; 32-34)

*      a falar com eles e pedir-lhes silêncio sobre a sua identidade divina (Mc 3,12)

*      a autoriza-los que entrassem em animais, como porcos (Mc 5, 12-13)

*      etc.

 

O exorcismo neste aspecto é um processo de magia negra,

e a verdade é que Jesus praticou-o diversas vezes.

 

Mais que isso:

Na época de Jesus, os exorcistas costumavam fazer uso de complexos processos e rituais místicos

para proceder á expulsão de um demónio;

Jesus, ao contrario, entrava em contacto directo com os demónios e falava com eles directamente, (Mc 1,25)

ordenando-lhe aquilo que bem quisesse.

E em consequência desse diálogo directo, os demónios obedeciam-lhe.

Ora, segundo as crenças e saberes teosóficas hebraicas,

este acto de contacto directo e dialogo com demónios é uma pratica de «magia negra».

 

Por isso mesmo, depois de Jesus fazer um exorcismo,

as escrituras revelam que as pessoas pedem a Jesus que ele abandone a sua aldeia.(Mt 8,28-34)

Fazem-no, porque Jesus praticava uma forma de trabalho espiritual que era considerado perigoso e impuro,

tão perigoso e impuro como o conceito que hoje temos da «magia negra».

 

Jesus não expulsava demónios através de fórmulas e processos mais ou menos inatingíveis e incompreensíveis;

Jesus expulsava demónios comunicando directamente com eles e falando-lhes.

 

Ora, o próprio acto de comunicar com demónios e falar-lhes, (seja para que efeito for),

é um acto de magia negra.

E isso preocupava profundamente quem assistia á sua obra, e tanto assim foi que acusaram Jesus de expulsar demónios

por estar possuído e em pacto com o próprio demónio (Mt 12, 27-29).

A própria mãe de Jesus,( bem como seus irmãos),

também disseram que Jesus estava «fora de si», ( Mc 3,21) e tentaram apanha-lo de forma a faze-lo parar com as suas

actividades exorcistas.

 

Em Actos de Pilatos, ( também conhecido por Evagelho de Nicodemo), afirmam sobre Jesus:

«É um mago», ( I,1), «um feiticeiro»( I,12) .

Não o faziam por maldade, mas sim porque entendiam que as suas praticas espirituais eram controversas,

pois Jesus usava de processos, impuros, ( «magia negra», ou o contacto directo com demónios para os fazer obedecer),

para fazer o bem.

E fazer o bem usando as entidades do mal,

Era, ( e é), considerado como «feitiçaria».

Disso mesmo atestam diversas fontes rabínicas,

revelando que Jesus no seu tempo foi visto como alguém que realizava

prodígios que eram tidos como «fruto de magia» (b. Sanh 43ª; b. Sanh 107b; sanh. 107b)

 

Tudo isso porque os hebreus entendiam, ( com razão), uma coisa simples:

 

Jesus estava entrando em contacto directo com os demónios e falando com eles,

( para os expulsar das pessoas espiritualmente enfermas, para os fazer obedecer á sua vontade, etc),

ou seja, Jesus estava invocando e comunicando com demónios para atingir um certo fim , como por exemplo:

exorcismos ou curas.

E isso, (usar demónios para conseguir um certo fim), constituía, ( como ainda constitui),

um perigoso acto místico, algo considerado impuro e que hoje em dia é descrito como:

«magia negra».

 

Foi por ela, ( a magia negra,

ou a capacidade de entrar em contacto com demónios para os obrigar a realizar certos fins),

que, com autoridade, Jesus contactou com espíritos malignos,

Jesus fez os demónios obedecerem-lhe e assim, curou muitas pessoas,

realizando alguns dos mais históricos milagres e prodígios da humanidade.

 

Salomão não só foi o maior dos reis Hebreus, como também foi um Mago.

Salomão foi um mago de enorme sabedoria, que tinha poder sobre as forças demoníacas,

e as usava ora para edificar a sua obra neste mundo, ora para curar e fazer o bem.

Também Jesus usou as forças demoníacas para realizar o bem, assim como Salomão. E assim disse Jesus:

 

«E aqui está, quem é maior que Salomão»

Lc 11,31

 

È o próprio Jesus que alude a Salomão,

comparando-se e afirmando-se superior a este,

pois também Jesus, ( tal como Salomão), exerceu poder sobre os espíritos da trevas, para assim obter resultados neste mundo.

E ao processo espiritual que consta em usar as forças das trevas, (obrigando-as a obedecer),

para realizar actos neste mundo, chama-se:

«Magia Negra».

 

 

Destino dos profetas:

 

Jesus curou 10 leprosos,( Lc 17, 11-14), e apenas 1 voltou para lhe agradecer.

 

Este facto bíblico revela que lamentavelmente, muitas pessoas tendem a procurar avidamente o profeta

quando estão padecendo de um tormento, para logo depois de curadas desdenharem dele,

ou ate mesmo mancharem o seu nome com calunias e difamações;

 

Jesus curou inúmeras pessoas, expulsou demónios e fez milagres de ressurreição.

No entanto, muitas das pessoas que viveram nesse dias, disseram:

 

« È um homem que engana um povo» (Jo 7,12).

 

O profeta, por mais milagres que faça, está sempre sujeito à calúnia e à difamação.

 

Mais ainda pode esperar o profeta:

 

apenas 1 dos leprosos curados por Jesus voltou a Jesus para lhe agradecer,

enquanto que os outros 9 nada fizeram para o defender

quando ele foi acusado se ser uma fraude, um impostor, um homem que «engana o povo» (Jo 7,12).

 

Por isso, a missão do profeta é sempre ingrata.

 

Quem abraça essa missão, não pode apenas ter um dom espiritual,

( como Apolónio, Hanina ou Honi) ou um profundo conhecimento das ciências ocultas,

( como Nostradamus possuía da Astrologia e da Cabalah),

pois apenas o dom ou a sabedoria não chegam. È preciso um profundo sentimento de missão

e desejo de cumprir a sua tarefa, pois a historia já ensinou que o profeta raramente é pago com gratidão.

 

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Altar de São Cipriano

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O Sibilismo

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O Sibilismo

A Religião Sibilina

sibilismo, sibilas

Em religião, um profeta é uma pessoa quem tem contacto directo com um espírito ou uma divindade.

O profeta consulta uma divindade, fazendo-lhe perguntas ou pedidos. As respostas doa divindade, são dadas atraves dessa mesma pessoa, pela sua boca. Por isso mesmo, o termo «profeta» etimologicamente advem do Grego: προφήτης – ou: aquele que fala em lugar (do deus)

Embora nas religiões Abraamicas o profeta seja uma pessoa que fala com Deus e através de qual deus fala á sua criação, a noção de «profeta» não é um exclusivo das culturas hebraicas, e é alias bem mais antiga e vasta que a acepção das teologias monoteístas.

Os profetas já existiam nas religiões Helénico -Românicas, nos Oráculos Délficos, nos templos da Grécia Antiga, na religião Persa, as Sibilas, etc.

As sibilas existiram em diversas culturas: persa, libanesa, hebraica, délfica, etrusca, etc.

As sibilas era mulheres que na antiguidades prediziam o futuro por meio de oráculos.

Um oráculo é uma resposta dada por uma divindade a quem a consulta.

sibilas

As sibilas consultavam divindades (espíritos), recebendo deles mensagens sobre o passado, presente e futuro, e eram por isso profetisas.

Na Pérsia existiu uma profetisa chamada Sibilina Babilónica, e ela profetizou os feitos de Alexandre O Grande.

Na Líbia, havia uma Sibila de Amon, que num templo de Amon (Zeus), que aconselhou Alexandre O Grande aquando da sua conquista do Egipto.

No templo de Apolo, em Delfos, também existia uma Sibila de grande poder, procurada por pessoas de todo o mundo.

Em Roma, existiu também uma Sibila Etrusca, que foi consultada por César. Existiu também um Livro Sibilino, um conjunto de oráculos provindos da Sibila de Cumas, compilado pelo Rei Tarquinio 534 a.C. – 509 a.C..

sibiladecumas

A sibila de Cumas era natural da jónia, ( Turquia), e o seu dom profético revelou-se desde o seu nascimento. A sibila de Cumas profetizava as suas revelações em versos.

A ela estão ligadas profecias de inestimável valor e surpreendente veracidade, sobre a grande mudança que sofreu o império romano, assim como sobre o nascimento de Jesus e o Cristianismo.

As sibilas praticavam as artes da adivinhação através do contacto com espíritos, fazendo-a através de diversos métodos. Alguns deles ainda hoje são conhecidos: piromancia, necromancia, leituras de pêndulos e varas, incorporação, etc.

As sibilas na cultura greco-romana eram consideradas como profetisas inspiradas por Apolo.

Na antiguidade, o dom da «adivinhação» era visto como uma capacidade divina, que alguns possuíam. Essas pessoas que tinham o «dom» de contactar com os espíritos, usavam diversos rituais como forma de invocar as divindades e também de receber delas as respostas ás suas questões. A «mancia», é o termo Grego que exprime a capacidade de prever o futuro com recurso á comunicação com o mundo espiritual. A objectivo da «mancia», é por isso obter conhecimento sobre a vontade do mundo espiritual relativamente ao ser humano, de forma a poder auxilia-lo e ajuda-lo.

As Sibilas , ( também conhecidas por Pitias ou Pitonisas), consultavam Apolo usando métodos de incorporação, e o seu templo principal situava-se em Delfos,; Afrodite era consultada pelas suas profetizas na ilha de Chipre, onde se situava o templo de Pafos, através de meios necromânticos, usando as entranhas e os fígados de vitimas sacrificiais; A Deusa Atena era consultada atraves de um oráculo de ossos e conchas; O deus Asclépio, ( responsável por lendárias curas inexplicáveis milagres no campo da saúde), possuía o seu Templo em Tebas, e era consultado por incubação, ou seja, atraves dos sonhos;

Na Idade media, a Sibila de Cuma foi considerada a profeta da vinda de Cristo ao mundo. Na capela Sistina, Miguel Ângelo pintou a Sibila de Cuma entre os profetas do Antigo Testamento.

Diz-se que os livros Sibilinos, (9 livros proféticos escritos pela Sibila de Cuma), contem revelações espantosas, (inclusive sobre o nascimento de Jesus quase 5 séculos antes deste ocorrer), e que, estando religiosamente guardados no Templo de júpiter, eram consultados pelos monarcas em ocasiões especiais que assim o exigissem.

Pitonisa-en-Delfos

Diz a Historia que os 9 livros foram destruídos, ( 6 deles pela própria Sibila de Cuma, e os restantes 3 no Sec V d.C.), e contudo alguns místicos alegam possuir o saber profético inscrito nesses livros. A esse movimento religioso chama-se «Sibilismo», ou seja: a crença nas Sibilas que produzem oráculos ou profecias através do contacto com divindades; o termo «sibilismo» também se aplica á doutrina religiosa dos cristãos que vêem nos livros sibilinos as profecias relativas á vida de Jesus.

No entanto, o Sibilismo é na verdade um termo cuja a amplitude transcende o cristianismo na sua etiologia e ontologia tanto histórica como teológica. O Sibilismo no seu sentido mais profundo, é uma crença religiosa que professa a sua fé nas profetisas que, contactando com divindades ou espíritos, profetizam oráculos reveladores e infalíveis, abençoando ou condenando em nome da entidade espiritual com que comunicaram.

 

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Profecias e feitiçarias na História

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PROFECIAS E FEITIÇARIAS NA HISTORIA
profecias1

AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPIRITO E DO OCULTO:
O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos  enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus.  Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:
 
«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»
 
Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36
 
Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:

De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.
Sabedoria 7,28
 
Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

 

PROFECIAS E FEITIÇARIAS NA HISTORIA

O poder das profecias e dos feitiços andam de mão dada ao longo da Historia da humanidade, e há provas irrefutáveis do seu poder e da sua verdade.

Um Oráculo é uma forma de comunicação com espíritos superiores, ( chamemos-lhes Deus, Anjos ou Deuses, conforme se acredite), de forma a que tais seres celestiais revelem auxilio a quem os procura, através dos sacerdotes que os servem. O espírito usa assim o corpo do sacerdote como forma de comunicação com os seres humanos, e vice-versa. Dos oráculos, nasceram algumas das mais importantes profecias que se conhecem. Os oráculos de Zeus eram dos mais reputados e famosos na época greco-romana. Os oráculos de Zeus eram praticados em diversos santuários, e eram transmitidos pelo espírito do deus aos seus sacerdotes que assim os revelavam a quem visitava tais templos, da mesma forma que o espírito do Deus Javé falou através dos seus profetas aos hebreus.
Os sacerdotes obtinham contacto com o espírito desse deus através de «incubação», ou seja: dormindo uma noite no chão do templo e andando sempre descalços nesse mesmo santuário. Acreditava-se que o espírito do Deus habitava nos santuários que lhe eram dedicados, e que ali pernoitando, o deus entraria no sacerdote e lhe falaria por meio de visões nocturnas, tal como o Deus Javé falou aos seus profetas por sonhos, sendo que Daniel é o mais famoso interprete bíblico de tais mensagens divinas.
Acreditava-se igualmente que o espírito do deus podia também manifestar-se no fogo, e disso também falam as escrituras, quando Moisés contacta com Deus vendo-o na forma de um fogo. Verificamos por isso que as praticas oraculares,( de contacto com deus), das culturas hebraicas acabam obedecendo ás mesmas regras espirituais que aquelas praticadas pelas culturas helénicas.
Alexandre O Grande consultou o oráculo de Amon, (a divindade Egípcia homónima de Zeus na cultura helénica), para saber sobre a sua filiação, assim como sobre o destino das suas conquistas. A ele foi-lhe revelado que era o filho de um deus, e que seria o maior conquistador de todos os tempos na humanidade. Tal revelou-se verdade, pois ate a César e ao grandioso império romano, os feitos de Alexandre O Grande ecoavam como lendas e feitos impossíveis de igualar.

O oráculo de Delfos, era outro dos mais famosos meios de contacto espiritual com os deuses na antiguidade. O deus Apolo falava com quem procurava a sua ajuda através das suas sacerdotisas, possuindo-as e fazendo sair pela boca dela as verdades que muitos procuravam.
Conta-se que certa vez o rei Creso consultou o Oráculo de Delfos de forma a saber se deveria atacar a Pérsia. Foi-lhe respondido que se atacasse a Pérsia, destruiria um grande reino. O rei pensou que a resposta era favorável e fez guerra contra a pérsia. No final, foi o seu próprio reino que acabou destruído, e a profecia não mentiu.
Na verdade os espíritos falam como falam, e ao faze-lo ditam as suas sentenças .Há que aceitar as suas palavras, tendo a prudência de não querer fazer das mensagens espirituais aquilo que queremos, mas sim aquilo que é verdade.

 

Um hebreu que viveu entre 70-100 d.C., de nome Hanina ben Dosa,  foi um famoso curandeiro que viveu na Galileia.

Nesses dias, o filho de um notável fariseu de nome Gamaliel estava doente, com uma grave febre.

Gamaliel enviou dois seguidores a Hanina, pedindo-lhe que viesse e curasse a criança. Contudo, ao invés de partir com os empregados de Gamaliel, Hanina subiu ao andar superior da sua casa e rezou.

Perante tal gesto, os jovens perguntar-lhe com alguma desconfiança e ironia:

« Ès algum profeta?».

A isto Hanina respondeu:

« Não , não sou profeta. Contudo tenho este dom: se uma oração me sai da boca com fluência, sei que haverá cura;

mas se não sai, sei que não há cura».

Os dois homens partiram para junto do seu mestre fariseu, e logo verificaram que na altura em que Hanina fez a sua oração,

o rapaz se tinha realmente curado.

 

Na Grécia da antiguidade, imensas pessoas recorriam ao templo de Asclépio,

um espírito divino que oferecia grandes milagres de cura a quem procurava o seu auxílio.

Contam  factos historicos, que certa vez uma mulher estéril pernoitou do seu templo, com o desejo de alguma vez poder vir a ter um filho.

Durante a noite em que dormiu no santuário, a mulher sonhou que uma das sagradas serpentes de Asclépio penetrou nela.

A mulher regressou a casa no dia seguinte e engravidou, contrariando todos os factos e todas as probabilidades, naquilo que constituiu um dos imensos milagres deste espírito.
Não procuremos contudo tão longe na historia, para encontrarmos exemplos de profecias que resultam em todo o seu poder.

Muito recentemente, ainda em pleno Sec XXI; o mundo viu o caso do Rabino Yitzhak Kadouri .

Kadouri foi um rabino que acredita-se que tenha vivido 106 anos.

Conhecido por estar à frente da Cabala, Kadouri morreu em Janeiro de 2006 após lutar contra uma pneumonia.

Polémico e influente, Kadouri ficou marcado por amaldiçoar o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.

E tal como a sua maldição condenou o ditador, o mesmo acabou o seu longo reinado de glorias e poder,

escondido num buraco debaixo da terra, sem poder ver a luz do dia, acabando preso e morrendo.

Inquestionavelmente a maldição produziu efeitos e a historia assim o prova. .

Mas podemos facilmente referenciar outros exemplos sobre esta realidade que são os trabalhos de feitiçaria e os trabalhos proféticos. .

Nos Estados Unidos, os índios foram barbaramente massacrados e votados ao ostracismo, desprovidos das suas terras, encarcerados em humilhantes reservas federais. Não se pense contudo que tudo isso ficou sem resposta. O troco foi dado por um feiticeiro índio de nome Tengstunatowa, que fazendo um poderoso trabalho de feitiçaria, acabou lançando 20 pedras a uma fogueira. As 20 pedras místicas do bruxedo, significavam que de 20 em 20 anos morreria tragicamente um presidente dos estados unidos da América. O feiticeiro índio escreveu ao presidente William H. Harison , informando-o da maldição que havia sido lançada sobre os presidentes dos homens brancos. Não sabemos se o presidente levou a sério esta carta, mas o facto é que ele morreu pouco depois. E o facto é que, de 20 em 20 anos, morreu um presidente norte-americano, sempre em estranhas circunstancias, seja de acidentes, seja de envenenamentos, seja de tiros, etc. A maldição durou 140 anos, nos quais 7 presidentes morreram conforme a bruxaria do velho feiticeiro. A feitiçaria só foi quebrada por Ronald Reagen, ou melhor, pela sua esposa Nancy Reagan, que consultando uma famosa astróloga, médium e mestre de artes esotéricas, conseguiu afastar do presidente o destino que fatalmente o aguardava. Assim , de facto o presidente foi baleado, mas não morreu. .

Ronald e Nacy Reagan, devem assim a vida a uma profetiza, que os acompanhou em todos os passos da sua presidência. Mesmo em certos eventos, como o grande tratado sobre armamento nuclear com a União Sovietica, e a queda do muro de Berlim, Reagan foi auxiliado pela vidente que lhe deu expressas indicações sobre o que fazer para ter sucesso, e o facto é que as iniciativas politicas do presidente correram conforme profetizado e tiveram sucesso. .

Já na Europa, no Sec XIV, um exemplo de profetização e feitiçaria ficou escrito na historia.Com a autorização do Papa Clemente V, o rei da França ordenou a morte dos cavaleiros Templários.

Em 1307, Jacques De Molay, (Grande Mestre da Ordem dos Templários, foi assassinado. Outros 50 cavaleiros templários foram aprisionados em masmorras até á morte e todo o vasto e riquíssimo património da Ordem foi ou saqueado, ou confiscado pelo estado francês, que dividiu alguma parte desse grande tesouro com o Papado.Nas insalubres e horrendas paredes das masmorras, os Monges da Ordem dos Templários desenharam símbolos místicos e rezaram ferozmente contra o papa Clemente V, amaldiçoando-o com violência.Nessas paredes foram desenhados símbolos místicos que ainda hoje se podem ver, e que atestam que naquele local de perdição e morte, fortes feitiçarias foram praticadas. Pois no dia em que foi executado, ( foi queimado vivo), Molay lançou a sua maldição, declarando que o Papa Clamente V e o Rei Filipe IV de França iriam morrer, o primeiro passado um mês e o segundo passado um ano. Escusado será dizer que o feitiço e a maldição resultaram e que, 40 dias depois o papa Clemente V morreu misteriosamente, após ter padecido de atrozes sofrimentos. Tão mais estranha foi esta morte subita, porquanto o papa possuia uma saude de ferro e morreu fulminantemente sem qualquer explicação. O rei Filipe IV também se seguiu, morrendo em grande tormento passados 8 meses sobre a morte do papa e em consequencia de uma queda de cavalo. Tambem esta morte foi tao mais estranha, porquanto o rei de França era reconhecidamente um dos melhores e mais hábeis cavaleiros da Europa. Ambos os homens mais poderosos da Europa , ( e entre os mais poderosos do mundo), não foram mortos nem por guerras, nem por golpes palacianos ou de estado, nem pelos inimigos de outras nações inimigas. Ambos este homens, ( poderosos e bem guardados sob uma inultrapassável protecção militar), morreram ás mãos da feitiçaria, abatidos por visões terríveis e atingidos por atrozes dores. .

Um dos outros casos mais conhecidos da bruxaria da historia ocidental ocorreu em 1680. Nessa época, em França reinava Luís XIV. Athenais Charente, Marquesa de Montspan encomendou ao Abade Guibourg diversos trabalhos da magia negra com o objectivo de se tornar a única mulher a partilhar a cama do rei Luís XIV. As Missas Negras foram executadas, e em resultado a Marquesa acabando conseguindo os seus desejos, tornando-se a mulher mais poderosa do reino, a unica a partilhar o leito com o monarca e mesmo dando á luz 7 filhos ao Rei.A condensa conseguiu os seus desejos e a fama deste feito espalhou-se por todo o mundo. Assim, a missa negra popularizou-se no sec XVII, com as famosas missas satânicas do abade Guibourg, e com elas o abade concedeu favores pagos a peso de ouro a quem o procurou. Diz-se que maioritariamente, os seus trabalhos eram bem sucedidos. .

Voltando aos Estados Unidos da America, podemos ver o caso do presidente Lincoln. Esse era um homem a quem os espíritos falavam através de sonhos ou visões nocturnas, profetizando-lhe eventos que mais tarde se concretizavam. Por isso mesmo este foi um homem marcado por visões e que estudava atentamente as mensagens espirituais que recebia, pois via que elas revelavam, sem falhar, verdades por vir. E tão mais eram verdade as profecias reveladas nos sonhos, quão o presidente veio a tragicamente descobrir. Certa noite, este presidente sonhou que dormindo nos seus aposentos na casa branca, quando foi acordado por choros. Desceu a escadaria e dirigiu-se á ala este da casa branca, onde encontrou imensa gente vestida de negro, chorando, abraçando-se. As pessoas estavam em volta de um cadáver exibido em cerimonia fúnebre. Estando longe do corpo do finado, o presidente perguntou a um guarda:«Quem é aquele homem?», ao que o guarda respondeu:«È o presidente. O presidente morreu.» Escusado será dizer que o presidente acordou encharcado e suor e em grande angustia. Foi nesse mesmo dia seguinte, que o presidente foi assassinado sangue frio, com um tiro «á queima roupa», quando participava num evento social. Estes factos constam na biografia de pelo menos 2 pessoas diferentes a quem o presidente houvera confessado o seu perturbador sonho, no mesmo dia em que logo depois foi assassinado. .

Também o presidente Roosvelt consultou uma medium, que lhe profetizou imensas coisas que, na altura, lhe pareceram improváveis. Ela contou-lhe com detalhes, que no futuro, depois da sua presidência, a Rússia tornar-se-ia numa super potencia inimiga dos EUA , a China transitaria para um regime comunista, o racismo seria fonte de grandes problemas no mundo, etc. O presidente não queria querer nas profecias de Jeane Dickson, mas ficou congelado quando lhe perguntou sobre o seu estado de saúde, e a profetiza lhe revelou que dentro de poucos dias ou semanas ele morreria. Também nisto não acreditou, mas apenas porque os seus médicos lhe ocultavam o verdadeiro estado avançado da sua doença. O presidente veio a falecer 1 semana depois, e tudo que foi profetizado sucedeu depois do seu mandato. .

Também Nixon, um dos mais controversos presidentes dos EUA, soube de uma vidente que a sua nação seria vitima de ataque terrorista de proporções jamais vistas, mas que isso apenas sucederia depois da morte de Issac Rabin, que seria assassinado. O presidente ficou obcecado com as catastróficas revelações, havendo convocado Kissinger e os serviços secretos para discutir sobre estes assuntos e saber se haviam informações que o poderiam esclarecer, ou mesmo ajudar a evitar tais terríveis eventos. Obviamente os serviços secretos não sabiam de nada, e a fama de instabilidade psicológica do presidente aumentou. Foram precisas mais de 3 décadas, para que a visão da médium se tornasse realidade. Na verdade, Issac Rabin morreu mesmo assassinado, e depois disso, a 11 de Setembro, os EUA foram vitimas de um enorme golpe terrorista. .

Ainda sobre o 11 de Setembro, Nostradamus profetizou sobre uma catástrofe na forma de uma «bola de fogo» a suceder no paralelo 45, naquilo a que ele chamou a «Nova Cidade». E de facto, Nova York fica no meridiano 45 , e é a «Nova» cidade de «York», cujo o nome vem obviamente da cidade de «York» no Reino Unido, sendo esta como é, uma área geografica Norte Americana pertencente á antiga pontencia colonial Inglesa .Assim, Nostradamus profetizou sobre um evento que apenas se concretizou e ocorreu 500 anos depois da sua morte, num pais que á data da vida do profeta, nem sequer existia ou havia sido fundado. .

Nostradamus nasceu a 14 de Dezembro de 1503 em França. Sendo de descendência judaica por parte do seu bisavô, tornou-se contudo num profeta profundamente ligado ao cristianismo. Dizia-se que sofria de epilepsia e insuficiência cardíaca. Faleceu em 1566, vítima de uma fatalidade cardio-pulmunar. Nostradamus frequentou o curso de medicina, que entretanto abandonou, tendo trabalhado como ervanário e farmacêutico. As suas praticas de higiene e aplicação de certos produtos naturais permitiram alguns bons resultados contra a peste negra que na altura devassava a Europa, o que em certa medida contribuiu para a obtenção de uma certa fama. No entanto, essa mesma peste acabou vitimando a sua primeira mulher e filhos, o que lhe causou grande desgosto. Alguns dizem que foi após esta tragedia pessoal, que Nostradamus começou verdadeiramente a sua produção profética, tendo-se então debruçado sobre o estudo das praticas místicas que viriam a ser responsáveis pela sua obra. Nostradamus veio a casar novamente e teve seis filhos. Nostradamus dedicou a sua vida ao estudo da astrologia e outras ciências ocultas. Nas suas profecias, Nostradamus previu entre outros eventos históricos: a morte do rei Henrique II, o destino dos filhos de Catarina de Médecis, a fundação dos Estados Unidos da América, a queda da União Soviética, a existência de Hitler e Napoleão, etc. Nostradamus previu mesmo, (num final acto profético), a sua própria morte. As profecias de Nostradamus encontram-se inscritas em versos cujo o textos se encontra encerrado em sentidos e codificações que tornam a sua leitura nem sempre de fácil acesso. No entanto, nos tempos em que o profeta viveu, ele sentiu a necessidade de codificar o seu trabalho, ( conforme também «Da Vinci» o fez com muitas das suas obras), de forma a evitar a sua tortura e morte ás mãos da Santa Inquisição,(dessa ameaça tambem Galileu teve o seu gosto, por abertamente publicar os resultados do seu pensamento), que não hesitava em condenar como «heretico» o resultado de toda a obra literaria que não fosse concordante com a «verdade» do Vaticano. Sabe-se que se Nostradamus, apesar da sua prudencia, nao acabou na fogueira, tal deveu-se á intervenção sistemática da rainha Catarina de Medicis, ( esposa de um rei de frança, e mae dos outros dois que se seguiram), e que foi salvando Nostradamus das acusações da pratica de astrologia e outras ciencias ocultas proibidas pela Inquisição. Alguns consideram Nostradamus o último dos grandes profetas.

Outro grande profeta foi São Malaquias, que fez das mais formidáveis profecias de sempre, comparáveis apenas ás de Nostradamus. São Malaquias, cujas as previsões se encontram num corpo de textos manuscritos conservados no Vaticano, foi um bispo Irlandês do Sec XII que alguns alegam ter sido filiado no movimento ocultista gnóstico, tendo sido iniciado nos segredos místicos dos Templários. Seja como for, foi certamente um vidente, cujas as visões se tem cumprido até á data de hoje com surpreendente e arrepiante acerto. São Malaquias foi um monge que fez profecias apocalípticas, tal como são João. Mas ao contrário do segundo, Malaquias não fez profecias catastróficas nem profundamente enigmáticas. Malaquias foi ordenado padre em 1119, e começou a ter visões sobre o futuro em 1139. Malaquias ficou atormentado com as suas visões, que lhe revelavam verdades sobre o fim da Igreja. Malaquias surpreende pela clareza das suas profecias, pois ele mediu o final dos tempos pelo número de papas que existirão até a nossa civilização terminar, ou pelo menos alterar-se profundamente. Malaquias previu que existiriam 112 papas, desde o tempo em que ele próprio viveu, (ou seja, desde o papa desde Celestino II, em 1143), até ao final dos tempos, altura em que o último pontífice, Pedro II, ocupará o trono do Vaticano num ambiente de terríveis sofrimentos da humanidade. Mas as profecias não se ficam por aqui: Malaquias não só designou quais os papas que iam existir, como também proferiu uma sentença por cada um dos papas que previu que ia existir, de forma a que cada um deles pudesse ser objectivamente identificado. Até á data de hoje, todos os papas que existiram correspondem ás descrições de Malaquias.

Quem duvida das profecias ou da feitiçaria, é porque nunca olhou para a historia da humanidade. Elas estão lá, vivas em todos os séculos, provadas sem hipótese de refutação. Apenas por cegueira intelectual ou má vontade, é que se podem negar os factos.

As profecias e bruxarias podem tardar, mas jamais falham.

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Magia segundo são Agostinho

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+ A Magia segundo são Agostinho +

são Agostinho

AVISO PRELIMINAR AOS QUE ESTUDAM AS COISAS DO ESPÍRITO E DO OCULTO:

O santo Salomão afirmou que é de Deus que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos», (sabedoria 7,20). Revela também o santo Salomão que o desejo de conhecer os mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito, esse desejo de sabedoria conduz a Deus e ao reino de Deus (sabedoria 6,20). Por isso, estudai, e procurai a sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito elevar-vos-á espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos  enriquecer-vos-á ao vosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo que conduz a Deus.  Por isso: estudai todas as sabedorias do espírito, e porem: usai bem toda a sabedoria do espírito, usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos mistérios dos espíritos e nos «segredos de Deus».(sabedoria 2,22) Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de Deus. E por isso, eis que na obra do santo são Cipriano se pode ler:

 

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

 

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

 

Assim sendo: enriquecei o vosso espírito com o conhecimento dos espíritos, pois que a sabedoria é coisa boa, pois que assim está revelado:

 

De facto, Deus ama somente aqueles que convivem com a sabedoria.

Sabedoria 7,28

 

Usai por isso deste mandamento do santo são Cipriano, e em todos os estudos que empreenderdes nas artes do espírito, procurai a sabedoria dos espíritos e do oculto, e porem fazei-o sempre com Deus, por Deus, e jamais fora de Deus.

Segundo o Codigo Teodosiano, existem 9 tipo de actividades na magia, e elas são:

  • 1- a adivinhação
  • 2- a astrologia
  • 3- a execução de trabalhos em Templos Pagãos e a Deuses Pagãos
  • 4- a posse de livros mágicos secretos
  • 5- a produção e uso de amuletos
  • 6- a Necromancia
  • 7- a arte dos encantamentos
  • 8- o uso magico de palavras e símbolos ocultos
  • 9- a criação de poções de amor

Pois em todos os casos, a magia segundo Sao Agostinho, é uma pratica espiritual intimamente ligada aos espíritos dos mortos , a espiritos das trevas, ou a espíritos de divindades

Poder-se-ia assim concluir que segundo o pensamento deste Teólogo e Filosofo, que a magia, seja executada na forma de feitiçaria, ou realizada na forma de bruxaria, são na verdade exercícios espirituais e sobrenaturais intimamente ligados á demonologia e á necromancia.

Dizia-se na antiguidade, que os magos precisavam de um período até 10 anos para conseguirem realizar um percurso espiritual evolutivo, que lhes permitisse alcançar sabedoria suficiente para conseguirem dominar as artes da magia.

Defendia a teologia mediaval, que tanto o bruxo, como o feiticeiro, obtinham o seu poder atraves de uma aliança com um espírito, ou seja,atraves de um processo necromatico ou espírito, ou seja: o bruxo aliava-se um espírito, com o qual passaria a possuir uma aliança, sendo que era dessa relação que nascia o poder do mago.
era também relativamente reconhecido que as artes magicas constituíam uma uma tarefa altamente perigosa e que, executada sem os devidos conhecimentos misticos, pode levar rapidamente á morte de quem a tenta praticar sem preparação.

Por isso mesmo, e pelos espantosos resultados que os magos conseguem produzir, eles eram bem pagos tanto na Antiguidade Clássica como na Idade Media.

Outra distinção apontada entre os sacerdotes da Igreja e os Magos ou Bruxos, residia na esfera dos caminhos espirituais que, conforme são Agostinho, separavam o mago do padre, ou seja:

– enquanto que o padre procurava levar uma vida regrada e ascética,(ausente das coisas deste mundo, e da carnalidade mundana, procurando afastar-se de tudo o que fosse, seja carnal, seja pratica oculta),  já o mago usava de toda  extensão seja da própria carnalidade , seja dos limites do conhecimento oculto, para produzir a sua obra mística, sendo que nesses assuntos o mago não encontraria motivos para restrições, e assim eis que ele pratica a sabedoria do oculto em todas as suas mais profundas dimensões, o que na idade media era tido como um pecado.

Diz-se por isso dos bruxos, nos textos eclesiásticos da idade media, ( e assim o sublinha Sao Agostinho), que eles trabalham com coisas profanas, pois eles trabalham com tudo o que é o universo do oculto, desde  almas dos mortos , a espíritos ancestrais, ás mais variadas espécies de seres celestiais, não se inibindo de abordar o mundo do espírito e do místico sem qualquer restrição, procurando sempre mais no conhecimento do mundo espiritual e da sua obra.

Quanto ás ciências da demonologia, Santo Agostinho defendia que o demonios eram espiritos que foram expulsos da esfera celeste e que por isso, habitavam no nosso mundo, vagueando pela nossa realidade terrena.

E porque sao espiritos que foram expulsos da esfera celeste e habitam no nosso mundo, sao espiritos que passaram a gostar das coisas terrenas são espiritos que foram corrompidos pelas coisas carnais.

Gostam por isso das coisas terrenas, amam por isso as coisas carnais, e renegam por isso as coisas de Deus.

São espíritos libidinosos, que veneram os prazeres da carne e de tudo o que é carnal.

E é nesse mundo, ( o nosso), em que eles habitam em constante festim.

Eles são espíritos que podem influenciar o ser humano, ( vivo ou morto, encarnado ou desencarnado), e que o fazem sem pudor, de forma a obter as suas próprias satisfações deste mundo carnal, feito que é de prazeres carnais.

São Agostinho defende a tese que Apuleio também defendia em «De Deo Socratis», afirmando que os demónios são capazes de realizar praticamente todo o tipo de actividades sobrenaturais.

Ele vai mesmo mais longe, afirmando que toda a actividade de magia é na verdade uma actividade sustentada e ligada ou a espíritos ou a demonios.

No entanto, sobre os demonios Sao Agostinho afirma que esses, embora sendo espiritos poderosos, estao tao sujeitos, ( tal como o homem), ás paixoes do mundo terreno, sendo que delas nao se conseguem livrar e que por isso mesmo, nunca mais poderão ascender novamente ao mundo espiritual.

Os demonios, conclui-se, sao por isso espíritos totalmente ligados ás paixões do mundo terreno, e apesar de serem anjos, ( caidos, no entanto anjos), apenas neste mundo conseguem encontrar satisfação.

Segundo Santo Agostinho, os demonios parecem possuir uma preferência especial por bruxos e bruxas.

Pois nas versões teológicas da idade media, dizia-se que os demonios se aliam aos bruxos e bruxas pela lei do pazer e com eles se relacionam no feito de artes magicas.

Assim sucede, (e assim estava escrito nos Codex da Santa Inquisição), e o demonio infiltra-se nas bruxas pela união carnal, e do prazer.
O demonio assim faculta poderes místicos ás bruxas e magos, que por sua vez o usam seja para operar na obra magica, seja para alimentarem os espíritos na sua sede de prazeres e interesses mundanos, numa aliança agradavel a ambos.

Segundo o mesmo Santo Agostinho, a feitiçaria e a magia são as actividades preferidas dos demonios, que assim encontram grande prazer ao conseguir manifestar-se e concretiza-las atraves dos bruxos e bruxas.

Obviamente que estas são as visões restritivas da teologia de são Agostinho, sendo que outras expressas na obra de são Cipriano manifestam uma visão bem mais liberal da espiritualidade, pois conforme assim está escrito na obra de são Cipriano:

«Não vos digo que não façais pactos, [ ou seja: que não pratiqueis o oculto e o místico] porem logo que tenhais conseguido os vossos intentos, então armai-vos de água benta e lançai-vos aos pés da cruz de Cristo, para entrardes no reino da glória e de Deus»

Obra de são Cipriano – Enguerimanços de são Cipriano, capitulo XIV

Por isso: ao contrário de são Agostinho, a obra de são Cipriano sendo igualmente uma obra de completa, fiel e dedicada veneração a Deus, ela porem professa uma visão bem mais humana e liberal da espiritualidade e da prática do oculto.

Enfim: eis que todo aquele que estuda as artes do oculto e que porem professa. o cristianismo e crê na doutrina de são Cipriano, esse assim sabe e sublinha sempre que as praticas espirituais do misticismos devem sempre e em todo o momento ser usadas em função de Deus, com fé em Deus, por fé em Deus, com temor a Deus, e sempre com respeito a Deus, pois que assim diz a obra do santo são Cipriano:

«Como diz são Cipriano na sua obra secular: Rogo pois, de todo o meu coração, aos praticantes que estudem com atenção estas instruções, (…) isso, porque (…) tudo quanto fazemos é em nome de Jesus Cristo»

 

Obra de são Cipriano; Instruções a todos os religiosos, Pag. 36

 

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Deuses e Religião do Antigo Egipto

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Deuses e Religião do Antigo Egipto

 

 

Amon, Rá , Atom:

 

Atom é o deus da origem do universo, associado com a serpente e também com o sol negro.

 

Amon, era o deus cornudo porque associado ao carneiro, cuja a simbologia esta relacionada com o signo astrológico de capricórnio. Amon, (Aamon, Ammon, etc), era também representado por um ganso.

Ré era o deus que originou todas as coisas, deus da vida, associado ao Sol.

Amon significa «o oculto», ou «aquele que é ,(ou está), oculto».

No Egipto estas 3 divindades acabaram constituindo uma santa trindade divina, (análoga à que os cristãos muito mais tarde defenderam na sua religião monoteísta), e constituiram apenas 1 única deidade : aquele que originou todos os deuses e que era pai de todos os deuses.

Amon é Zeus para os Gregos e Júpiter para os Romanos, o Deus dos deuses, o rei de todos os deuses.

Segundo a mitologia do Antigo Egipto, no inicio haviam apenas aguas primordiais, e delas nasceu Atum. Atum masturbou-se e o seu sémen ao ser derramado pelas aguas, deu origem aos deuses e homens, assim como toda a restante criação.

 

Amonet:

 

Por uns encarada como o principio feminino de Amon, por outros como a primeira mulher de Amon.

 

Mut:

 

A segunda esposa da Amon e mãe adoptiva de Konshu.

 

Konshu:

 

Deus da lua, do tempo e do conhecimento

 

Maat:

 

Filha de Amon, esposa do seu irmão Tot, era aquela que participava nos julgamentos dos que faleciam. No Amenti (tribunal das almas situado nas esferas celestes), Maat era aquela que colocava uma pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quem se apresentava a julgamento apos a morte. No outro prato da balança, Osíris colocava o coração do falecido. Se os pratos permanecessem em equilíbrio, a alma do falecido estava salva e ele festejaria com os espíritos de morte, para depois partir para a morada dos deuses, ou reencarnar. Se o seu coração pesasse mais que a pena de Maat, esta levaria a alma do morto para os infernos onde Ammut a devoraria em agonia eterna, ate que essa alma deixasse de existir para sempre. Maat era a deusa do equilíbrio e da justiça.

 

Ammut:

 

Deusa do inferno, que devorava as almas que foram condenadas em «Amenti», ate que elas deixassem de existir para sempre.

 

Tot:

 

Filho de Amon, marido de Maat. Era o escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria relacionada com o oculto, a magia, o sobrenatural.

 

Sechtat:

 

Filha de Tot e Maat, era a deusa da sabedoria na forma da ciência: astronomia, matemática, medicina, arquitectura, etc.

 

Madset:

 

Filha de Tot e Maat, era tal como a sua mãe, uma deusa associada á Justiça

 

Hator:

 

Deusa do feminino, da fertilidade, da sexualidade, do amor, da embriaguez, da prostituição, da felicidade, da prosperidade material e boas bênçãos aos humanos . Era uma das deusas mais reverenciadas na antiguidade e o seu templo um dos mais belos do antigo Egipto. O seu culto era realizado não só através de devoção espiritual, mas também através de rituais sexuais, nomeadamente através da prostituição sagrada. Hator era a consorte dos faraós e acreditava-se que era ela que escolhia quem ocupava esse cargo divino, pois apenas um seu escolhido e amante seria elevado á condição de faraó. Por isso, embora todo o faraó possuísse esposas humanas, ele teria igualmente de ser amante desta deusa. Os sacerdotes de Hator, ao contrário do que sucedia com outros os deuses, mantiveram os conhecimentos sobre esta deusa em grande segredo, transmitindo apenas iniciáticamente de mestres para discípulos, pelo que mais saber sobre esta deusa se perdeu nos tempos.

 

Geb:

 

Filho de Chu e Tefnut, ( estes por sua vez emanados de Atum quando o rei dos deuses gerou a criação), ele casado com Nuit e é o deus da terra e da morte. Era ele que impedia os espíritos maus de partir deste mundo e as conduzia ás entranhas da terra, aprisionando-os. Este deus era também responsável pelo estímulo ao lado material da vida.

Nuit:

Também como Geb (do qual é irmã), esta divindade é filha de Chu e Tefnut (estes por sua vez emanados de Atum quando o rei dos deuses gerou a criação), e é esposa de Geb. Ela é a deusa dos céus, aquela que fica com os espíritos (exceptuando os espíritos maus que o seu marido Gab automaticamente aprisiona na terra), e os conduz ás esferas celestes. Ali, eles serão julgados em Amenti.

Isis:

Deusa mãe e do amor, filha de Geb e Nuit, irmã e esposa de Osíris. Quando Seth matou e esquartejou Osíris, Isis procurou pelos pedaços do corpo do seu marido e usando magia, (com a ajuda da sua irmã Neftis), ela resuscitou o corpo desse e logo fez amor com ele, assim concebendo Horus, aquele que se vingaria da atrocidade cometida contra o seu pai.

Osíris:

Filho de Geb e Nuit, irmão e marido de Isis, era o deus que procedia ao julgamento das almas dos que morreram, juntamente com Maat. A Osíris foi concedido o poder de governar sobre o mundo terreno. Seth, seu irmão, ficou ciumento e invejoso porque apenas lhe tinha sido concedido poder sobre os desertos, enquanto que o seu irmão governava sobre toda a restante terra. Osíris é por isso vítima de Seth que lhe dirige um golpe para o destronar; durante um banquete oferecido pelo seu irmão Seth, Osíris é atacado por 72 demónios ao serviço de Seth e acaba esquartejado em 16 pedaços. A sua esposa Isis (com a ajuda da sua irmã Neftis), procurou e reuniu todos os pedaços, reconstituindo-lhe o corpo através da magia e fazendo amor com ele, gerando assim Horus, o seu filho que o haveria de vingar contra Seth. Conjuntamente com Isis, é igualmente um deus de fertilidade e prosperidade.

 

Seth:

 

Filho de Geb e Nuit, irmão e esposo de Neftis. Seth era o espírito do mal, sendo que apenas lhe foi concedido o poder de governar os desertos. Seth era o deus das tempestades, da violência, do ciúme, da inveja, da sodomia, da impureza, etc. Seth habitava no deserto e era rei de demónios. Seth invejou o reino do seu irmão Osíris e jurou usurpar-lhe o trono. Assim, Seth matou o seu irmão, esquartejando-lhe o corpo e fazendo para sempre escravo da morte. Seth ocupou o trono do seu irmão, ate que Horus realizou a sua vingança, expulsando Seth deste mundo, exilando-o novamente nos desertos e nas tempestades.

Neftis:

Filha de Geb e Nuit, era irmã e esposa de Seth. Era a rainha dos desertos e deusa da morte. Não gostava verdadeiramente do seu marido Seth, e chegou mesma a metamorfosear-se na figura de Isis, ( sua irmã), assim enganando Osíris e copulando com ele, sendo que dessa relação nasceu Anubis, deus dos embalsamamentos e dos funerais. Neftis significa «senhora da casa» ou «senhora do castelo», ou «senhora do palácio», e ela era na verdade a rainha dos desertos, ou seja, da casa onde habitava o espírito do mal: Seth.Neftis era por isso deusa dos desertos e de todas as suas criaturas, assim como da noite, das trevas e da morte, ao mesmo tempo que era representada como uma belíssima mulher, uma sedutora irresistível e por vezes lasciva, que podia assumir a forma que bem quisesse para copular com quem bem desejasse, tal como fez com Osíris.

 

Anubis:

 

Filho de Neftis e Osíris, é o deus dos funerais. È também o deus guardião dos cemitérios, e a entidade que conduz as almas dos mortos ao tribunal denominado «Amenti», onde as almas dos falecidos serão julgadas por Osíris e Maat.

Horus:

Filho de Isis e Osíris, é um deus da vida e da morte, pois foi gerado pela sua mãe que é deusa da vida, e pelo seu pai um deus da fertilidade aprisionado pela morte. Horus foi ocultado de Seth ate estar preparado para vingar a traição de que o seu pai Osíris foi vitimaás mãos de Seth, que o esquartejou durante um banquete que lhe havia oferecido através de 72 demónios e assim o tornou escravo da morte para lhe usurpar o torno. Osíris combateu Seth, lutando pelo trono do seu pai. Terá perdido a luta, sendo que foi sodomizado por Seth que assim pretendeu selar e provar a sua superioridade e a sua vitória sobre Horus. Seth depositou o seu sémen dentro de Horus, para depois o apresentar em tribunal aos outros deuses e confirmar diante dos olhos de todos eles a sua indisputável vitória, confirmando que Horus se tinha transformado num seu servo por via da submissão. Contudo, Isis usou magia para fazer o sémen desaparecer do corpo de Horus e aparecer no corpo de Seth. Seth sofreu assim um rude golpe e grande humilhação, sendo que o tribunal deliberou a sua derrota e o condenou ao exílio nos desertos de onde ele tinha vindo. Horus recuperou o trono do seu pai Osíris, e vingou-se de Seth, castrando-o para depois o expulsar deste mundo. A religião da antiguidade Egípcia acreditava por isso que foi através de Horus que Seth, ( o mal), foi expulso deste mundo e habita apenas nos seus domínios do maligno.

 

 

Genealogia dos Deuses Egípcios fundamentais:

Genealogia dos Deuses Egípcios fundamentais

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Panteões de Deuses

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Panteões de Deuses

Alguns Deuses do Panteão Greco-Romano

HECATE

Deusa filha dos titãs Perses e Astéria. Acreditava-se que nas noites de lua nova, ela aparecia com sua horrível matilha de ferozes cães fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam. Ela enviava aos humanos os terrores nocturnos e aparições de fantasmas ou espectros. Também era considerada a deusa da magia e da noite, mas em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Era também associada à deusa Perséfone , a rainha dos infernos, lugar onde Hécate vivia.

Dada a relação entre os feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da Antiga Grécia prestavam-lhe oferendas de cordeiros e cães negros no final de cada lua nova. Era representada com três corpos e três cabeças ou um corpo e três cabeças.

Hécate era senhora dos ritos e da magia negra. As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, onde morava, ajudando à deusa Persefone.

CIRCE

Circe, filha de Hécate, era uma deusa que tinha como característica principal a sua capacidade para a ciência da feitiçaria. Era capaz então de criar filtros e venenos que transformavam homens em animais. Por esse motivo habitava num palácio encantado, cercado por lobos e leões que na verdade era seres humanos enfeitiçados.

ZEUS

Zeus era deus grego supremo e senhor do céu. Zeus era filho mais novo de Cronos e Réia. Zeus foi também conhecido entre os romanos pelo nome de Júpiter. Segundo a mitologia Greco-Romana,, durante muito tempo quem Urano governou a Terra de forma tirânica.Urano foi deposto por Cronos, seu filho. Então Urano, em vingança, profetizou que Cronos também seria destronado por seu próprio filho.Cronos, temendo a maldição, passou a devorar vivos os próprios filhos, logo que estes nasciam. Vários bébés tiveram esse destino ás mãos desse pai receoso e atormentado com a maldição do seu antecessor Urano. Réia, contudo, não conseguiu deixar que todos os seus filhos fossem brutalmente assassinados pelo pai, pois amava os seus filhos. Assim, após dar a luz um menino, Réiaenganou o marido, dando um pequeno cavalo a Cronos. Este, ansioso por se proteger da profecia, devorou o animal sem perceber o ardil. Réia levou o filho salvo para um local seguro, dando-lhe o nome de Zeus , que significa, «o tesouro que reluz»

Com Hera, sua esposa, Zeus foi pai de Hefesto, deus do fogo; de Hebe, deusa da juventude, de Ares, deus da guerra ; de Ilítia, deusa dos partos. Antes de desposar Hera, foi pai de Atena, com sua primeira esposa Métis. Entretanto, com a sua irmã Deméter, foi pai de Perséfone.

Apesar de casado com Hera, Zeus tinha inúmeras amantes, denominadas as paixões de Zeus. O maior de todos os deuses usava dos mais diferentes artifícios de sedução, como a metamorfose em qualquer objecto ou criatura viva, sendo alguns dos mais famosos um cisne, ( de Lena), e um touro ,(de Europa.) Assim sendo, teve inúmeros filhos ilegítimos, fosse com deusas, fosse mesmo com muitas mulheres mortais. Os filhos de Zeus com mulheres nortais tornaram-se proeminentes figuras na mitologia grega, nomeadamente Hércules e Helena.

DIONISIO – BACO

Dionísio é filho de Zeus e da princesa Semele, sendo o único deus que é filho de uma mortal.Dionisio é o deus grego equivalente a Baco, no panteão romano, deus das festas, do vinho e do lazer.

Hera, esposa de Zeus, possessa de ciumes devido ás inúmeras traições de Zeus, tomou conhecimento da gravidez de Semele. Hera dirigiu-se-lhe e discutiu com Seleme sobre a paternidade do filho por nascer. Num acto de crueldade e lançando-lhe uma armadilha, Hera desafiou Semele a pedir ao seu amante que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, tal como anda no Olimpo, . Semele assim pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem este saber qual seria. Zeus concordou, apenas para se arrepender logo depois. No entanto, não podia voltar com a sua palavra atrás. Zeus então apareceu a Semele vestido com as suas vestes celestiais, e o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor. Semele foi fulminada e o seu corpo transformou-se em cinzas. No entanto Zeus queria salvar o seu filho, e Dioniso passou parte de sua gestação na coxa de seu pai. Quando completou o tempo da gestação, Zeus o entregou-o em segredo a Ino (sua tia) que passou a cuidar da criança com ajuda das híades, Deusa das horas e das ninfas.

Depois de adulto, descobrindo que o filho de Selema e Zeus estava vivo, a fúria vingativa de Hera caiu sobre Dioniso, levando-o á loucura. Assim, meio enlouquecido, meio amnésico, Dionísio vagueou pela terra. Quando passa pela Frígia, a deusa Réia o cura-o da sua loucura e amnésia, e Sileno ensina-lhe a cultura da vinha e o fabrico do vinho.

Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva, e assim o povo passou a adora-lo como deus do vinho.

Dioniso puniu quem quis se opor a ele e triunfou sobre seus inimigos, além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre colocando no seu caminho.

Eram-lhe consagrados: a pega, o bode a lebre.

Às sua sacerdotizas, chamavam-se e bacantes, nome derivado de «Baco».

É considerado também o deus protector do teatro. Em sua honra faziam-se as festas dionisíacas

HADES

Hades era o Deus que reinava sobre os mortos. Nessa tarefa, o rei do reino dos mortos era ajudado por outras divindades, leia-se: Hécate, as Fúrias, as Parcas, as Harpias, a Morte, o Sono, as Górgonas.

Hades era também o presidente do Tribunal que julgava as almas que lá chegavam, auxiliado por Minos, Eaco e Radamanto. Se as almas fossem condenadas eram atiradas ao Tártaro, se absolvidas eram encaminhadas aos Campos Elíseos ou Ilha dos Bem Aventurados.

Hades era um deus de poucas palavras, e o seu nome inspirava tanto receio que poucos usavam pronuncia-lo. Era descrito como frio, austero, impiedoso e insensível a quaisquer preces ou sacrifícios que lhes fossem oferendados. Com Hades não havia dialogo, nem sequer adoração que o demovesse de cumprir as suas intenções. Hades era distante e intimidava todos que se lhe cruzavam. As invocações Hades acabavem por ser feitas com recurso a cognomes eufemistas , nomeadamente «O Ilustre» ou «O bom conselheiro». Júpiter, Netuno e Plutão partilharam entre si o império do universo. Júpiter era senhora do céu e da terra. Netuno era senhor do reino dos mares e Plutão ( ou Hades), era senhor das profundezas, dos subterrâneos, dos infernos.

Plutão na mitologia Romana estava associado e Hades, e era o Deus das riquezas, pois nas profundidades das terras residem as grandes riquezas. Pois entre os Gregos, este Deus estava também associado aos subsolos pois era Hades quem propiciava o desenvolvimento das sementes e favorecia a produtividade dos campos. Em qualquer casos, era sempre um Deus relacionado com as riquezas e prosperidade, o que era irónico, atendendo a que era igualmente o Deus da morte e da condenação. Por isso, possuía títulos igualmente irónicos. Senão, veja-se que ele era igualmente conhecido como «Hospitaleiro» , pois havia sempre lugar para mais uma alma no seu reino dos mortos, que nunca fechava para férias nem rejeitava «hospedes».

Ao contrários do que comummente se pensa, Hades não é o deus da morte, mas sim da «vida após a morte». Marte é na verdade o Deus relacionado com as guerras e com a morte. Hades raptou Perséfone, filha de Demeter, a quem tomou como esposa

FURIAS

As Erínias dos Gregos ou as Fúrias dos Romanos eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. As Furias castigavam os mortais, ao passo que Nemesis punia os deuses.

As fúrias residiam nas profundezas do reino de Hades, onde torturavam as almas pecadoras que eram julgadas por Hades e Perséfone. Nasceram de gotas do sangue, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente.

As Fúrias eram deusas cuja a missão era castigar os crimes cometidos pelos humanos, especialmente os crimes de sangue. Quem derramava sangue, era punido e condenado a ser torturado por aquelas que nasceram do sangue, que viviam do sangue, que bebiam o sangue.

Das fúrias, diz-se também que eram filhas de Nyx, a Deusa da noite.

NYX

Nix era uma divinidade feminina que personificava a noite. Em certas tradições, todo universo e todos os Deuses nasceram do Ovo Cósmico de Nyx.

Nix tanto é vista como uma divindade boa e que se manifesta na beleza da noite, como é vista como terrível fonte de maldições, fonte dos terrores nocturnos, Deusa da Morte e rainha do mundo das trevas. Era comummente aceite que Nyx possuía um dom profético, mas mais importante, ela possuía o segredo da imortalidade dos Deuses. Por isso, ela era temida até mesmo pelos Deuses, pois possuía a capacidade de retirar a imortalidade a um Deus e transforma-lo num mero humano.

APOLO

Apolo era um Deus relacionado com o culto do Sol , assim como Selene, ( sua irmã), era identificada com o culto da Lua. Apolo é também o deus da cura das doenças, sendo

que se verenada esta divindade com a finalidade de obter a cura de diversas doenças. Dizia-se que Apolo curava pessoas , ou melhor, comunicava com pessoas revelando a cura da doença, através do sono e dos sonhos.

Por esta forma de comunicação altamente poderosa, Apolo foi também considerado o Deus da profecia, sendo-lhe atribuídos inúmeros oráculos, sendo o mais famoso deles e Oráculo de Delfos, o mais importante de toda a antiguidade.

Mas se Apolo era o Deus da cura, era igualmente o Deus da doença, podendo espalhar de forma devastadora todo o tipo de enfermidade e praga pelos humanos. Nesse seu lado obscuro, Apolo é tido como o Deus das pragas, dos ratos e dos lobos.

Apolo estava associado ao loureiro, sendo que se dizia que os sacerdotes do seu culto sacerdotes mastigavam loureiro para dizerem as profecias. As coroas de louro eram muitas vezes oferecidas a alguém que tinha conseguido algo extraordinário, superando-se a si mesmo, o que correspondia ao ideal grego simbolizado por este jovem deus. As coroas de louro continuaram ao longo da historia a simbolizar a vitoria, mas alguns ignoram que advem de Apolo.

AFRODITE

Afrodite era a deusa grega do amor, do sexo, da regeneração e da beleza corporal

Afrodite, também vista como Vénus pelos Romanos e a adorada Astarte dos tempos de Salomão, possuía uma beleza irresistível. Isso causava imensas disputas entre os Deuses, o que irritou Zeus. Por esse motivo, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, que a oferendou com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Contudo, talvez não fosse o gesto mais inteligente vindo da parte do marido de Vénus, pois quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos. Afrodite recusava-se ao seu papel de esposa domestica, e as suas aventuras amorosas forma ardentes e muitas, apesar do casamento ordenado por Zeus.Afrodite teve diversos filhos de diversos Deuses, nomeadamente com Dionísio, Hermes, Ares, etc.

Afrodite amou e foi amada por muitos deuses, mas também por muitos mortais. Dos seus amantes mortais, o mais famoso foi Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que era igualmente sua rival neste trio amoroso.

PERSEFONE

Perséfone é normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, dona de estonteante beleza Por ela muitos homens se apaixonaram, entre eles, Adônis. Foi por causa de Adónis, que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem.

Na mitologia grega, Perséfone ou Coré corresponde à deusa romana Proserpina ou Cora. Era filha de Zeus e de Deméter e deusa da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com a deusa Hera.

Quando a sua irresistível beleza se fez ver logo na adolescência, o deus Hades apaixonou-se por ela e pediu-a em casamento. Zeus, o irmão de Hades e pai de Persófone, não auferiu de imediato o pedido e Hades, cheio de paixão e não desejando esperar mais tempo, emergiu da terra e raptou-a levando-a para o seu reino no mundo subterrâneo, desposando-a e fazendo dela sua rainha.

Mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja de sua beleza. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com excepção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos.

Entre muitos rituais atribuídos à entidade espiritual, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. Era ela que presidia aos funerias. Era ela também que podia fazer perder objectos, ou ajudar a encontra-los.

Tal era a beleza de Persefone, que Zeus, (seu pai), fez amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente.

ADONIS

Adônis, nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras manteve com sua filha Mirra. Era um jovem de grande beleza e por isso, Afrodite, a deusa do amor, da beleza e da sensualidade, apaixonou-se por ele; no entanto, Ares, o deus da guerra e amante de Afrodite, ao saber da traição da deusa , decide atacar Adônis, enviando um javali para matá-o; O jovem morto desceu então ao mundo subterrâneo, onde governava, ao lado de Hades. No entanto, Perséfone, esposa de Hades e rainha do inferno, também se apaixonou por Adónis. Aqui começou uma rivalidade e uma disputa sem igual entre 2 deusas: Afrodite e Perséfone. Ambas as Deusas chegaram a um acordo, segundo o qual Adônis passaria seis meses no inferno com ela e outros seis meses na Terra com Afrodite. No entanto o acordo foi desrespeitado, e novos conflitos surgiram, obrigando Zeus a intervir e a decretar que Adónis seria livre quatro meses do ano, passaria outros quatro com Afrodite e os restantes quatro com Perséfone. Há quem defenda que o nome Adónis esta associado ao nome Adonai, expressão hebraica referente a Deus e que significa «senhor», ou «meu senhor», ou «Soberano Senhor»

ARES – MARTE

Filho de Zeus e de Hera, Ares era o deus grego da guerra. Correspondia ao Deus Romano Marte. Ares era amante de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza.

Ades era retratado pelos Gregos como alto e bonito, no entanto igualmente vaidoso e cruel. Ares era muito temperamental, entrava em guerra pelo mais inconsequente motivo e o derramamento de sangue estava-lhe associado.

SELENE

Selene é a deusa grega da lua, era filha de Hipérion e Tea, tendo como irmãos, a deusa Eos , e o deus Hélios.

Selene apaixonou-se por um mortal, um pastor, cujo nome era Endymion. A deusa da lua viveu um grande e ardente amor com este mortal. Desses amor e relacionamento sexual, nasceram cinqüenta filhas. No entanto, Endymion era mortal, e Selene confrontada com essa realidade, perecebeu que mais cedo ou mais arde o seu amado iria envelhecer e morrer. Não conseguindo lidar com esse facto, Selena assegurou que Endymion permanecesse eternamente jovem, mergulhando-o num sono eterno. Assim, o belo humano viveria sempre, dormindo com a mesma aparente idade.

HERA

Hera era irmã e esposa de Zeus. Era ciumenta e agressiva, perseguindo implacavelmente tanto as amantes de Zeus , como os filhos que resultavam de tais relacionamentos. Hércules destruiu os seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceite como deus do Olimpo

ALEXANDRE O GRANDE

Alexandre o Grande ficou ma historia do oculto como um dos semi-deuses que habitaram este mundo terreno.

Alexandre o Grande era, legitimamente filho de Filipe II da Macedónia e de Olímpia de Épiro. No entanto , acreditava-se que na verdade Alexandre era filho de Olímpia e Zeus.

Olímpia era uma mística, tanto ardente adoradora do deus Dionísio e dos seus cultos de teor sexual como praticava as mais obscuras e poderosas artes da magia negra. Olímpia era temida, e fez saber desde cedo que o verdadeiro pai do seu filho Alexandre era Zeus, conferindo ao jovem uma condição divina de semi-deus.

Até mesmo Filipe II também temia a sua própria consorte, sendo que certa vez ao entrar nos aposentos da rainha, a encontrou fazendo sexo com uma serpente branca. Filipe II ficou cheio de pavor, pois naqueles tempos era sabido que Zeus podia manifestar-se em varias formas físicas, e uma delas era uma serpente. O monarca começou a interrogar-se sobre a veracidade dos boatos que diziam que Alexandre era filho de Zeus e consultou o Oráculo de Apolo para saber a verdade. A resposta foi que Filipe deveria respeitar o filho, pois grandes conquistas estavam-lhe destinadas e era Zeus que as garantia. Não foi uma resposta directa, mas serviu para que Filipe II entendesse a mensagem.

A relação de Alexandre com a sua mãe era de tal forma intima e poderosa, que se diz que ambos tinham relações sexuais, o que de resto se enquadra nas praticas religiosas bacantes que Olímpia praticava e nas quais educou o seu filho. Aliás, Olímpia não se inibia de praticar as mais fortes magias negras para defender o seu filho e garantir a sua ascensão ao trono, eliminando todos os rivais. As magias negras funcionaram, e Alexandre ascendeu ao trono vencendo todos os seus rivais.

Alexandre, também para esclarecer a duvida sobre a sua origem divina, consultou o Oráculo de Amon, ( Deus Egípcio associado a Zeus), e por esse meio Zeus confirmou a paternidade, garantindo que ele estava destinado a grandes conquistas. Pois a garantia de Zeus cumpriu-se, pois Alexandre o Grande conquistou o maior de todos os impérios, tão vasto e poderosos que nem César, nem Napoleão, conseguiram repetir feito igual. Alexandre o Grande ficou inscrito na historia na humanidade como o maior de todos os conquistadores, e na historia do oculto como um dos semi-deuses que habitaram este mundo.

PAN

Pan também conhecido como Lupercus na mitologia romana, era o deus da pastorícia na mitologia grega. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode e era associado com os bodes e os cães, trazia sempre consigo uma flauta. Tornou-se símbolo do mundo pagão. Acreditava-se que Pan se divertia assustando as pessoas no campo, e que daí resulta etimologicamente a palavra “pânico”.Os romanos costumavam invocar o Deus Lupercus para manter os lobos afastados das suas casas e propriedades.
alguns Deuses do Panteão Egipcio
HATOR

Hathor é uma das deusas mais veneradas do Egito Antigo, a deusa, do amor, das mulheres da alegria, do vinho, da dança, da fertilidade. Ela também era venerada pois trazia a felicidade e era chamada de “dama da embriaguez” e muito celebrada em festas. Ela é representada como uma mulher com chifres na cabeça portando o disco solar, ou como uma mulher com orelhas de vaca;

ISIS

Ísis era a Deusa Egípcia do Amor e da Magia. Era igualmente mãe de Hórus e cunhada de Seth. Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Seth. Ísis, era a deusa-mãe do Egipto.

Quando Osíris, o seu irmão e marido, herdou o poder no Egipto, ela trabalhou junto com ele para difundir a civilização.

Porem, Seth, irmão de Osíris, espírito do mal que rasgou as entranhas da própria mãe para nascer e que tinha um odioso sentimento de inveja do seu irmão, palaneou uma terrível cilada. Seth o convidou Osíris para um banquete. Nesse banquete, Osiris assassinou o seu próprio irmão com a ambição de lhe ocupar o trono.

Quando Ísis descobriu o ocorrido, e tudo fez para restituir a vida ao seu marido.

A deusa invocou todos os templos de todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além. Os seus esforços revelavam-se vãos, e Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao seu amado, ressuscitando-o.

Ísis mateve o seu marido vivo através de magia e fez amor com ele, engravidando.

Ísis assim engravidou concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte. Caberia a Horus, filho de Isis, quando chegasse á idade certa, enfrentar Seth, recuperando o trono que era sua legitima herança.

OSIRIS

Era Osíris que julgava as almas dos mortos. Osíris era por isso um Deus relacionado com a vida apos a morte.

Osíris era Marido de Ísis e pai de Hórus, e era também a encarnação das forças da terra e das plantas.

SETH

Seth é a encarnação do mal, é o espírito do mal. Seth rasgou as entrahas da própria mãe para nascer, e era o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do deserto, da guerra, dos animais. Seth era irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização ao homem, e tinha uma incomensurável inveja do seu irmão, que matou para usurpar o seu trono.

Seth esta associado a vários animais, tais comoo cão, o crocodilo, o porco, o burro e o escorpião. Seth possui uma aparência orelhuda e nariguda , algo demoníaca.

BASTET

Bastet era uma deusa da fertilidade, protectora das mulheres grávidas. Era uma deusa solar e era intimamente associada com o gato. Ela era representada como uma mulher com cabeça de gato, ou então simplesmente como um gato.

Nos seus templos de Bastet, foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

TOTH

Toth, é o deus da sabedoria do oculto, mestre das palavras magicas de grande poder que usadas em orações e encantamentos, invocavam as forças dos Deuses ou dos espiritos. È um Deus sábio e que nas esferas celestes, ocupa o cargo de secretário-arquivista dos deuses. Toth é também um Deus da Lua, que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, o fluir do tempo. Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis , a ave que lhe estava consagrada, ou por um babuíno. A sua companheira íntima, Astennu, era por vezes identificada com o próprio Toth . Tinha uma filha:. Seshat. Toth é associado com o conhecimento oculto e esotérico.

SESHAT

Sechat ou Seshat era uma deusa associada à escrita, à astronomia, à arquitectura e à matemática. O seu nome significa “a que escreve”. Recebia também os títulos de “Senhora dos Livros” ou “Senhora dos Construtores”. Esta Seshat era representada como uma mulher vestida com uma pele de leopardo. Seshat era filha e companheira de Toth, divindade também associada à escrita e ao conhecimento. No entanto, enquanto que Toth representava o conhecimento oculto, Sechat representava o conhecimento visível, que se concretizava. Por assim dizer, Toth era um Deus associado ao conhecimento magico, enquanto que Seshat era associada ao conhecimento cientifico.

ANUBIS

Anúbis, é o deus egípcio dos embalsamadores e do embalsamamento, presidia às mumificações.Anúbis era tambem o mestre dos cemitérios.

Era Anubis que guiava a alma dos mortos no Além, levando-as ao seu julgamento.

Anubis é filho de Néftis, que após uma discussão com o marido Seth fez-se passar por Isis e teve relações com Osíris.

BES

Bés Era o bobo dos deuses, senhor do prazer e da alegria. Bes era representado pela figura de um anão gordo e barbudo, feio ao ponto de se tornar cômico. Ele é muitas vezes representado com a língua de fora e segurando um chocalho. Quando esculpido ou pintado na parede, ele nunca aparece de perfil, mas sempre de frente, o que é único na arte egípcia. Bes é um deus incomum, que não parece ser egípcio, mas a sua origem é desconhecida. No entanto, é visível que ele se assemelha imenso com deuses encontrados na África. Bes era também o protector do parto.

Durante o nascimento, Bes dançava à volta do quarto, abanando o seu chocalho e gritando para assustar demónios que de outro modo poderiam amaldiçoar a criança.

Depois da criança nascer, Bes ficava ao lado do berço entretendo o bebé. Quando a criança ria ou sorria sem motivo aparente, acreditava-se que Bes estava algures no quarto a fazer caretas.

NEFTIS

Néftis é esposa de Seth. È a Deusa dos desertos e da morte.

Neftis é irmã de Osíris, Ísis e Seth,. Após uma grande discussão com o marido, metamorfoseou-se de Ísis e foi ter com Osíris, enganando-o e tendo relações sexuais com ele, que também era seu irmão. Dessa união, nasceu Anúbis, deus dos embalsamadores.

Neftis ajudou Ísis a recolher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu, de forma a que ele pudesse ser ressuscitado, como foi.

AMON

Amon era o rei dos deuses, tal como o era Zeus na mitologia Grego e Júpiter na mitologia Romana. Amon encontrava-se ao deus Rá (ou Ré), que é o Deus do Sol, formando assim o deus Amon-Rá considerado o deus que traz o sol e a vida.

Amon e Amunet, a sua contraparte feminina, são o Deus do ar e do composto primordial que gerou o universo. Amon foi também associado com o «sopro de vida», ou aquele do qual vem o «sopro de vida», aquele que dá vida a todas as coisas. Assim, Amon era o criador, o pai dos Deuses. Amon possuía um lado feminino, chamado Amunet, e de si nasceu todo o cosmo. Amon era representado em forma de um homem de pele escura, com barba.Numa forma híbrida podia surgir como uma homem com cabeça de carneiro.Diz-seque Alexandre O Grande teria consultado o oráculo de Amon, pois este estava associado a Júpiter, tal como o foi a Zeus, e Alexandre era considerado como filho de Júpiter ou de Zeus. Diz-se que ali, Amon ( ou Júpiter, ou Zeus), declarou-o como seu filho e garantiu-lhe grandes conquistas territoriais. E é um facto histórico que se assim foi profetizado, assim aconteceu.

Amon, é na verdade o «Deus» de falavam as várias tribos hebraicas que entretando se formavam e tomavam contacto com as realidades religiosas circundantes. O deus do «sopro de vida», o deus criador do cosmos, o Deus fonte de toda a vida. Os conceitos hebraicos do seu Deus uno, ( mais tarde o Deus dos Judeus e dos Cristãos), foram bebidos em Amon.

HORUS

Hórus era o deus egípcio do céu, filho de Osíris e Ísis. Os seus olhos representavam o sol e a lua, da mesma forma como ele tinha a seu cargo o poder sobre a vida e a morte. O culto solar de Isis , ( deusa mãe), e seu filho, foram na verdade o fundamento para a formação da crença de Maria mãe de deus e de Jesus, aquele que tem poder sobre morte e que veio para vencer o diabo.Horus venceu Seth, o espírito do mal, que foi visto pelos Judeus como Satanás, e tornou-se o rei dos vivos. Horus perdeu um olho lutando contra Seth, sendo esse o famoso olho de Horus. O Olho de Hórus simbolizava poder real e acreditava-se que este símbolo estava associado ao renascimento ou ás ressurreição.

ISHTAR

Ishtar é a deusa da fertelidade dos acádios.

Ishtar foi conhecida como Asterote pelos Filisteus, como Isis pelos Egípcios, como Astarte pelos Sumérios e como Easter nos povos nórdicos da Europa. Esta deusa esta associada ao pleneta Vénus. Os Portões de Ishtar, na Babilónia, são uma das maravilhas do mundo, sendo que presentemente se encontram num Museu de Berlim, havendo uma réplica dos mesmos no Iraque.

O culto a Ishtar envolvia rituais de carácter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.

Um importante ritual de Ishtar ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (simbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milénio depois de cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de pascoa mantem-se um pouco por todo o mundo nesta festa, na altura do equinocio da primavera.

ANUKET

Anuket era uma deusa egípcia associada á água, que é fonte de vida na terra, assim como á sexualidade, que é também fonte de vida na terra.

Era representada por uma gazela, ou por uma mulher adornada de plumas. Os gregos associaram-na à sua deusa Héstia.

 

Alguns Deuses na religião de Umbanda

OXALÁ

deus de todos os deuses; Oxalá, na Umbanda é representado por uma imagem de Jesus Cristo.

IEMANJÁ

deusa dos mares;

OXUM

deusa dos rios;

UANSÃ

deusa dos ventos e das tempestades;

OGUM

deus da guerra;

XANGÔ

deus da justiça;

alguns Deuses na religião Hinduísta:

SHIVA

deus da criação e da destruição;

VARUNA

deus guardião da ordem cósmica;

VISSHNU

deus da justiça e da disciplina;

LAKSHIMI

deusa da prosperidade e da generosidade;

AGNI

divindade do fogo; ´

alguns Deuses, ( Loas), na ReligiãoVodu

BOM DIEU

O deus principal, na religião Vodu

VODU (ou Zumbi)

Deus que domina noite e protege os seus fieis

. DAMBALLAH

Deus serpente; Deus fonte da virilidade e do poder

ERZULIE

Deusa serpente; deusa do amor, do ciúme e da vingança

GUEDÉ

Deus que preside aos mistérios da morte

BARÃO SAMEDI

Deus que preside aos trabalhos relacionados com feitiçaria maligna

 

quer um poderoso trabalho de magia?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

Escreva-nos!

Altar de São Cipriano

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Espíritos ou divindades do mundo dos Mortos

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Espíritos ou divindades do mundo dos Mortos

 

Eis alguns espíritos ancestrais ou deuses relacionados com a morte, ou seja, com a passagem entre este mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ou o mundo dos espíritos.

Estes espíritos ancestrais, em muitas culturas vistos como Deuses, assumem particular importância na Magia Negra, pois são espíritos guardiões da passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos espíritos.

E sendo a Magia Negra, ( e branca), fundamentada na pratica da invocação deespiritos, ( espíritos dos mortos ou outros tipos de espiritos), estas entidades ou deidades assumem um papel fundamental nos procedimentos mágicos da feitiçaria e bruxaria.

Divindades do reino dos mortos, ou do mundo dos espiritos

Anubis – deus egipcio do submundo, dos mortos, dos embalsamentos e doscemiterios. Ele guarda as sepulturas e conduz as almas ao julgamento.

Ament – deusa da morte egipcia, que recebe os mortos nos portões do submundo. Oferece aos mortos pão e vinho, antes que eles entrem pelos portões que conduzem ao outro mundo.

Andjey – deus egípcio da morte, responsável pelo renascimento das almas no mundo pós-vida

Azrael – de acordo com o Corão, é o anjo da morte que recolhe as almas no momento do falecimento. Ele é um dos 4 mais elevados anjos de Alá.

Barão Cimitiere – o Loa Vodu dos cemitérios, um espírito ancestral ou Deus relacionado com as sepultura e os cemitérios

Barão Samedi – o Lua Vodu da morte. È este Deus que controla a passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.

Cizin– Deus Maia da morte.

Ereshkigal – Deusa Sumeria e Acadiana dos mortos.

Dis Pater – deus Romano que governa o submundo ou o mundo dos mortos. A sua correspondência Grega era Hades.

Hades – deus grego que governa o submundo ou o mundo dos mortos. È também o Deus das riquezas.

Itonde – Deus Africano da morte, que também protege os caçadores

Kala – Deus Hindu da morte e da destruição

Mania – deusa romana dos mortos, que é mãe dos fantasmas

Morta– deusa romana dos mortos que cortava o fio da vida aos mortais, levando-os a partir para o submundo

Mors – deus romano da morte, visto , ( segundo os textos de Ovídio), como uma figura de um cadaver vestido num sudário e segurando uma ampulheta nua mao, e uma foice na outra.

Naemia – deusa romana que atende e cuida dos funerais

Nideninna – deusa Babilonica que tem o poder sobre o livro dos mortos

Persefone – deusa Grega da morte, que se tornou consorte de Hades e rainha dos infernos

Proserpina – deusa Romana da morte, equivalente a Persefone na mitologia Grega. Tambem como Persefone foi raptada por Plutão (o correspondente a Hades na Grecia), e assim coroada pelo casamento enquanto «rainha dos infernos».

Tuchulcha – deusa etrusca demoníaca que aguarda o submundo.

Plutao – deus dos infernos ou do submundo, equivalente da Hades na Grecia.

Yama – deus Hindu da morte, que julga os mortos

 

 

quer um poderoso trabalho de magia?

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Vidência Mediunidade e Oráculos

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Vidência Mediunidade e Oráculos

«se durante o surgimento de uma aparição (espírito), houver uma vela acesa num recinto, ela ficará com uma chama azul»
In: A Provencial Glossary; Francis Grose; Sec XVIII

A necromancia define-se enquanto um processo metafisico ou sobrenatural, atraves do qual se consegue contacto com os mortos. Trata-se por isso do contacto, ou com os espiritos dos mortos, ou com os espiritos ancestrais.

A necromancia acaba abordando sempre 2 tipos de espíritos que se encontram no mundo dos mortos, ou seja, no mundo daqueles que não estão vivos na carne, o dito «mundo do Alem», ou o mundo que esta para alem desta realidade fisica.

Os espiritos abordados são:

  • 1- ou espirtos de mortos; leia-se: espiritos de pessoas que ja habitaram neste mundo e que já morreram, que ja abandonaram o seu corpo fisico e partiram para o «outro lado».
  • 2- ou espirito ancestrais; leia-se: espiritos existentes desde a aurora dos tempos, desde o inicio da criaçao. Espiritos tao antigos como o proprio universo, espiritos nascidos da propria criação, consciencias que existem há uma infinitude de tempo e que tem a amplitude do próprio infinito. Alguns dizem que se tentassemos equacionar toda a profundidade do infinito, e depois multiplicar isso por toda a eternidade, ainda assim nao seriamos capazes de entender toda a extensao da existencia dessas conscienciascelestes ou espiritos ancestrais. A estes espiritos certas culturas chamaram Deuses, outras culturas chamaram anjos, outras chamaram de Loas, outras chamaram de Jiins, outras chamaram «daemons», etc…. No fundo, ( fundamentalismos religiosos á parte….), tantos nomes para as mesmas entidades, pois ao longo da historia da humanidade, cada cultura os viu com os seus próprios olhos e assim, a cada cultura estes seres espirituais se fizeram ver de forma a serem entendidos.No fundo, é como uma pedra. Uma pedra é uma pedra, e no entanto em 200 culturas diferentes a mesma pedre tem 200 nomes diferentes e talvez mesmo 200 fins diferentes. O objecto é o mesmo, somos nós que lhe damos nomes diferentes e os vemos conforme a nossacompreensao permite alcançar.

A morte, ou seja, a passagem para esse outro mundo, é a porta que a necromancia abre todos os dias e que permite para quem a pratica, comunicar com os espiritos.

A necromancia continua sendo praticada nos dias de hoje, sendo atraves de tábuas de Ouijá, sendo pelo uso de instrumentos como pêndulos ou varas, seja atraves daquilo a que se denomina «espiritismo».

Se bem que as doutrinas espiritas possam advogar imensas teses que justificam as suas praticas, o facto é que a sua acção é um exercicio de comunicação com os espiritos de pessoas falecidas e nesse aspecto, nao é nem mais nem menos que a pratica de necromancia.

No entanto, nao se escandalizem os defensores do espiritismo quando sao comparados á arte necormantica, pois a questao da necromancia é altamente ambigua nos textos sagrados.

Exemplo disso:

  • a mesma pratica que no antigo testamento é condenada, ( por exemplo, no celebre episodio da bruxa que ajuda Saul a comunicar com o espirito do Rei Samuel depois desse estar morto), no novo testamento podemos encontra-la a ser praticada pelo Messias Jesus Cristo, que na presença de fieis apostolos, entra em contacto com espiritos de mortos para com eles comunicar.

Por isso, podemos facilmente entender que, no que respeita á necromancia, os autores Biblicos consideram-na um pecado mortal quando praticada por bruxos, e um poder divino de Deus quando realizada por profetas de Deus. Ou seja: quando é feito pelos outros é mau, quando é feito por mim é bom.

Os oraculos

Um oraculo é uma resposta dada por um Deus a uma questao especifica que é colocada a essa deidade.

A questao é colocada por quem consulta esse Deus, e a resposta é facultada por uma pessoa que se encontra em contacto e dialogo com o mesmo Deus. Essa pessoa é um intermediário entre os humanos que procuram ajuda divina e o Deus.

Na antiguidade esse papel era desempenhado pelos sacerdotes dos Templos dedicados aos Deuses. Esses sacerdotes e sacerdotizas tinham essencialmente 2 funções:

  • 1- adorar o Deus ao qual dedicaram a vida;
  • 2- facultar Oraculos a quem procurava a ajuda e orientação do Deus.

Esses sacerdotes e sacerdotizas eram pessoas diferentes,pois eram pessoas cujo o corpo se encontrava aberto ao espirito do Deus que adoravam. Por assim ser, os sacerdotes e sacerdotizas eram instrumentos por via dos quais o Deus podia comunicar com os mortais. A deidade podia por isso, uma vez invocada, entrar no corpo do sacerdote ou sacerdotiza, possuindo-os, e habitando nesse corpo o tempo que desejasse. E habitando no corpo, possuindo-o, a deidade podia comunicar com o mundo fisico, com o mundo dos vivos. Esta forma de comunicação com os espiritos existe desde sempre, e é profundamente necromantica.

Nesta pratica espiritual, há um objectivo de contactar o mundo dos mortos ou o mundo dos espiritos para fins oraculares, e isso, é nem mais nem menos que necromancia.

Nesta pratica espiritual, há assim um intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ( quando falamos de «mundo dos mortos», leia-se: o mundo dos espiritos, onde estão os espiritos dos que ja morreram, assim como os espiritos ancestrais aos quais chamamos Deuses), sendo que essa pessoa abre-se á entrada de um espirito no seu próprio corpo, permitindo assim a ocorrencia de uma possessão voluntária, ou seja, uma possessão que foi consentida pela própria pessoa possuida. Essa pessoa é escolhida nao por nenhum humano vivo, mas sim pelo próprio espirito ou pela própria deidade. O espirito ou a deidade escolhem fazer daquela pessoa uma das suas «casas», ou seja, um dos locais onde optam por habitar temporariamente cada vez que desejam aceder a esta mundo. Deuses sao espiritos e espiritos nao tem corpo. Para aceder a este mundo, eles precisam entrar num corpo, e eles mesmos escolhem os corpos nos quais fixam residencia para esses fins. Esta tese é tao antiga quanto as proprias praticas espirituais, e japodemos encontrar exemplos disso na antiguidades religiosa do Egipto.

A palavra «Faraó» significa «a grande casa», ou o «templo». Isso porque acreditava-se que o faraó era a «casa» onde habitava o espirito de um Deus. Tal como se acreditava que um Deus podia habitar num Templo que lhe tivesse sifo erguido e dedicado, e que assim um Templo era na verdade uma das casas do Deus ao qual era dedicado ou seja, um templo era uma casa em que um espirito divino podia habitar, tambem o corpo do Faraó era um templo ou uma casa na qual o espirito de um Deus podia entrar e habitar durante o tempo que desejasse. Na verdade, o Faraó tinha, ( segundo as noções religiosas da antiguidade Egipcia), o corpo aberto e era passivel de ser possuido pelo espirito de um Deus. Por isso, quando se dizia que o Faraó era um um Deus, nao se estava dizendo, ( comoalguns julgam hoje em dia), que o Faraó se fazia passar por um Deus de verdade. O Faraó , ( bem como os seus subditos), tinha a perfeita noção que era feito de carne e osso, que era mortal e que era humano tal como os demais. Por isso , nao se tratava, ( como alegam alguns hoje em dia), de um truque para enganar ignorantes.O que se estava dizendo, é que o Faraó era uma pessoa passivel de ser possuida por um espirito e que esse espirito encontrou naquele corpo uma habitação que lhe era agradavel e na qual o espirito é livre de ingressar.

A noção do corpo de um humano como habitação de uma entidade espiritual tem reflexo até mesmo nos textos biblicos. Repare-se que Jesus, certa vez visitando o Templo de Javé, declarou: «Este é o Templo de Deus. Pois irei destruir pedra por pedra estetemplo, e em 3 dias o reconstruirei». Os sacerdotes do templo ao ouvir tais palavras, ridicularizaram Jesus, rindo-se e dizendo que aquele solido templo feito de grandes pedras demorou umas centenas de anos a ser construida, e que aquele lunatico se propunha a destrui-lo num dia e reconstrui-lo em 3 dias, o que apenas confirmava a insanidade do profeta.Pois a verdade é que Jesus estava na verdade a referir-se nao ao Templo em si, mas ao seu próprio corpo. O que ele estava a dizer,eram 2 coisas importantissimas:

  • primeira- Jesus estava anunciando, sem que ninguem entendesse, que o seu proprio corpo seria destruido em apenas 1 dia, sendo que ele o iria reconstruir, (resuscitar), em 3 dias.
  • segunda – Mais importante: Jesus estava afirmando que o corpo dele era o templo de Deus, ou seja, que o corpo dele era a casa onde o Deus Javé habitava.

Esta noção nao é inovadora nem foi inventada por Jesus. Na verdade, aquilo que Jesus afirma ao dizer que dentro do seu corpo habita o espirito de um Deus, ou seja, que o seu corpo é uma casa onde reside o Deus Javé, era exactamente o mesmo que afirmavam os Faraós Egipcios.

Tanto no caso de Jesus que afirmou que o seu corpo era a casa de um espirito,( neste caso um espirito divino, o espirito de javé), e que comunicou com mortos, ( com Moises e Elias), assim como no caso dos Faraós, torna-se evidente que nalguns casos e para certas pessoas, o corpo é uma habitação onde entram e residem entidades espirituais. A possessao de corpos por parte de espiritos, bem como a comunicação com os mortos, e mesmo o contacto com entidades espirituais, sao por isso fenomenos comprovadamente ancestrais e sao, tanto quanto se sabe, a forma por via da qual os espiritos falam com os vivos e os vivos se relacionam com o mundo dos espiritos.

Pois todo este universo de comunicação com o Alem ou com a esfera celeste, seja por comunicação com mortos, seja por comunicaçao com espiritos divinos, é a propria esfera da actividade da necromancia. Quer certas religioes queiram ou nao, é isso que esta escrito nas sagradas escrituras.

Mediunidade e Possessão

A mediunidade é a capacidade de comunicaçao com entidades «nao-fisicas» ou espirituais.

Os chamados «mediuns» sao pessoas que tem a capacidade de mediunidade, ou seja, a capacidade de ser uma «ponte» entre este mundo, ( o mundo dos vivos, o mundo fisico), e o mundo do Alem, ( o mundo dos mortos, o mundo dos espiritos). Hoje em dia chamados «mediuns» pelas doutrinas espiritas, foram noutros chamados videntes, Xaman, ou serviram de sacerdotes em templos dedicados a Deuses, etc.

Existem 3 tipos de mediunidade ou de mediuns:

  • 1- mediuns fisicos
  • 2- mediuns mentais
  • 3- mediuns oniricos

O medium fisico, tem a capacidade de deixar uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenomeno alguns chamam«encorporaçao», mas na verdade trata-se de uma forma de possessão. O fenomeno por vezes pode ser acompanhado pela perda de consciencia do medium, que perde o auto-controlo, ou seja, deixa de conseguir ter dominio sobre o seu proprio corpo e a sua propria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar a possessao, esse tipo de medium raramente se lembra do que se passou enquanto esteve possuido pelo espirito. A todo este estado chama-se «transe», ou seja, é dito que o medium ao ser possuido por um espirito que toma conta do seu corpo, entra em «transe».

O medium mental, tem a capacidade de comunicar com os espiritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos a possessao do medium pelo espirito é menos intensa. O espirito fala igualmente atraves do corpo do medium, contudo o medium mantem perfeita lucidez e consciencia durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espiritos, o medium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissao das mensagens que o espirito deseja transmitir: desde pedulos, a varas, a tabuas deOuijá, á psicogragia, etc.

Há por ultimo o medium onirico, pois tambem a mediunidade pode ser exercida atraves de mensagens facultadas atraves de sonhos ou visoes nocturnas. A todo este tipo de praticas mediunicas, denomina-se mediunidade onirica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo nao se encontra em total controlo de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciencia. Por assim ser, este tipo de mediunidade é em parte fisica e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta .

No entanto, seja qual for o tipo de mediunidade que se analise, toda esta pratica espiritual assenta no pressuposto do fenomeno de «possessao», pois de forma consciente ou insconsciente, de forma mais forte ou mais ligeira, a pessoa detentora desta capacidade é sempre possuida momentaneamente pelo espirito que fala atraves dela.

Os medius e os Videntes

quando falamos de videncia, há quem afirme que se trata de um falso titulo. Há quem afirme que na verdade não exitem «videntes» com a capacidade própria de ver coisas no passado, no presente ou no futuro, mas antes há pessoas com a capacidade de comunicar com o mundo espiritual e dele receber mensagens.

A diferença é enorme, pois assim se considera que ninguém tem «por si» e «em si» uma capacidade de «ver», mas antes que as pessoas podem ter na verdade a capacidade de serem , de uma forma ou de outra, «possuídos» por espiritos que transmitem mensagens aos vivos.

E quem o afirma, defende que na verdade, essas pessoas a quem se chamam «videntes», na realidades elas sao pessoas que tem a capacidade de receber, (consciente ou inconscientemente), comunicações vindas do mundo espirtual, mensagens de espiritos, que avisam sobre eventos passados , presentes ou futuros.

Se essa tese é verdadeira, então verdadeiro fundamento daquilo a que chamamos de videncia é na verdade uma capacidade necromantica, ou seja, a capacidade de comunicar com os mortos e com o mundo dos espiritos.

Mais uma vez, encontramos na Biblia provas deste facto.

Nos textos biblicos podemos entender que na verdade quando falamos de Videntes e Profetas, estamos falando no mesmo.

E também nos textos bíblicos do Antigo Testamento, são inúmeras as referencias a pessoas que, havendo nelas sido derramado o espírito de Deus, ou seja, sendo elas possuindas por um espírito de Deus, começaram a profetizar. Assim sucedeu nos tempos de Elias e Moises.

Também no Novo Testamento se lêem mais referencias a esta fenómeno, quando se observa que após a morte e ressureição de Jesus, os apostolos foram possuidos pelo Espirito Santo e começam assim a falar linguas e a transmitir grandes mensagens de sabedoria. Segundo os textos sagrados, nao eram os profetas que falavam por si, mas sim o espirito que os possuiu que falava pela boca deles.

Ora, torna-se claro que vidente, (ou profeta), é aquele é possuído por um espírito, sendo que esse espírito passa a actuar neste mundo através daquela pessoa. Torna-se assim evidente que os textos bíblicos nos referem claramente que as mensagens da vidência advém dos espíritos que possuem uma pessoa, ( o vidente, ou o profeta), e começam a falar pela sua boca.

A mediunidade, a possessão voluntária e necromancia, ( enquanto processo de contacto com os mortos ou com o mundo dos espíritos), são fenómenos que se encontram detalhadamente descritos nos Textos Bíblicos.

Houve ao longo dos tempos, um grande esforço que as autoridades eclesiasticas desenvolveram para manter o máximo silencio sobre tais praticas, e mesmo para impedir, ( pelo medo), que a espiritualidade fosse livremente exercida. E todo esse esforço resultou num infeliz filão de contradições incoerentes. Senão vejamos os seguintes exemplos dessas contradições:

Por exemplo:

  • 1- Os teólogos consideram um sinal de possessão demoníaca alguém que, após uma possessão espiritual, comece a falar línguas que desconhece, quando no entanto, o mesmo fenómeno aconteceu aos apóstolos quando esses foram possuídos pelo espírito santo. Como ficamos?
  • 2- As autoridades religiosas consideram a possessão um fenómeno demoníaco, e no entanto o próprio filho de Deus disse ser um corpo onde habitava o espírito santo e assim, alegou estar possuído pelo espírito de Deus.Ficamos em que pé?
  • 3- As autoridades teológicas condenam a pratica da comunicação com mortos, e no entanto o próprio filho de Deus comunicou com espíritos de profetas que ja tinham morrido.Como explicar?
  • 4- Os teólogos consideram um pecado praticar magia negra, ( leia-se: magia negra é a pratica espiritual que consiste em contactar e comunicar com demonios), contudo o próprio fundador da sua fé praticou-a, porquanto por mais de uma vez entrou em contacto, ( ou foi contactado), por demónios, sendo que o fez para diversos fins: desde expulsa-los de um corpo, a falar-lhes para lhe pedir que mantivessem a sua identidade divina em segredo, etc….Que concluir?
  • A autoridade eclesiastica defende que é um pecado invocar e falar com os mortos, pois dessa forma esta-se a pertubar o seu sagrado descanço. No entano, não parece ter sido pecado que Elias e Moises tenham sido chamados a este mundo para comunicar com um profeta. Ficamos em quê?
  • Os teólogos consideram pecaminoso o contacto com espiritos, no entanto os textos biblicos abundam de referencias relativas ao contacto directo entre anjos e pessoas. Sendo os anjos espiritos, como ficamos?

As contradições entre as verdades espirituais descritas na bíblia, e os discursos dos teólogos, são abismais, mas facilmente entendíveis.

Tais conotações negativas entre as praticas espirituais de contacto com os espíritos e assuntos demoníacos, foram lançadas especialmente impedir que as pessoas exercessem as artes místicas e praticassem livremente, fora do controlo da eclesiástico, as vias da espiritualidade. A dado momento, a instituição religiosa quis deter o monopólio sobre toda a actividade espiritual, alegando que apenas nela residia a capacidade de comungar e comunicar com a realidade espiritual.Segundo a instituição, o exclusivo do mundo espiritual parecia ser sua exclusiva propriedade, e tudo mais fora desse feudo teológico era pecaminoso e levava á condenação eterna.Estes foram os argumentos, e esta foi a inútil tentativa de tentar apoderar-se de algo que é tão eterno com a criação do universo, e que é a realidade espiritual.

Há quem seja mais ousado, e afirme que tais confusões foram lançadas para que as pessoas nao comunicassem com os espíritos e assim, nunca obtivessem conhecimento de certas verdades ocultas que as autoridades eclesiásticas desejam manter em segredo, pois podem tais conhecimentos podem fazer ruir os pilares das crenças que suportam a sua instituição.

No entanto, apesar dos esforços de certas autoridades religiosas, os espíritos não pararam de escolher os seus emissários neste mundo e a ligação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos mantém-se hoje tão firme e poderosa como sempre foi ao longo de toda a existência.

quer um poderoso trabalho de magia?

quer um poderoso trabalho de bruxaria?

Escreva-nos!

Altar de São Cipriano

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